Winter Moon escrita por Midnight


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais uma one-shot minha, e a todos os que acompanhavam a minha antiga fanfiction: Emotional Prison, peço muita desculpa por tê-la excluído, eu já a comecei a reescrever e irei repostá-la em breve :)

Espero que gostem :)
Música: Winter Moon - Erutan
http://erutan.bandcamp.com/track/winter-moon (não encontrei a música no youtube =/ )
Boa leitura



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Por vezes, o vento traz de volta histórias passadas nunca contadas para nos lembrar que ainda sonhamos... — Mira-chan

Tudo começou com um passeio nas margens do rio, onde nasciam as mais belas flores que Sakura alguma vez conhecera. Os seus longos cabelos róseos voavam ao ritmo daquela fraca e acolhedora brisa de outono, os seus olhos jade brilhavam admirando as lindas flores, admirando as mil cores de cada árvore que calmamente permitiam que partes de si experimentassem o vento, levando as folhas para longe, deixando-as experimentar um pouco da liberdade que o céu tinha a oferecer.

Transportava consigo um lindo talismã, muito se falava dele sem saber realmente da sua existência. É uma história confusa. Dizem que o pentagrama contido nele simbolizava um feitiço que afastava os espíritos obscuros, mas ninguém sabia ao certo a verdade. Muito valioso no mercado negro, vários salteadores o desejavam. Sakura era uma mulher frágil, mas bonita, especial... Todos os espíritos maldosos desejavam possuí-la, manipulá-la... Devido à aura negra que cercava Sakura ao nascer, a sua avó oferecera-lhe esse talismã, lembrando sempre que ela jamais o deveria retirar.

E foi naquela colorida tarde de outono que tudo aconteceu...

Alguns salteadores descansavam perto do rio, admirando a singela beleza de Sakura, mas logo as suas atenções foram desviadas para o pescoço da mulher, onde se encontrava o brilhante talismã...

Ficaram admirados, nem pensaram nas consequências, apenas sacaram das suas cinturas armas para o roubar. Precisavam de dinheiro, o talismã tirar-los-ia da miséria em que se encontravam.

Sakura sentira o seu corpo bater fortemente no chão, mas permanecera indiferente, algo tomava a sua alma, algo obscuro, triste...

Imobilizaram-na. Sorriram vitoriosos, já imaginando a vida luxuosa que teriam graças àquele simples fio de ouro. O talismã foi retirado e ela logo sente uma forte dor no seu peito. Sakura não aguentara, no segundo seguinte os homens voavam para longe até baterem nas árvores da floresta, ensanguentados como se aquela forte rachada de vento estivesse a atirar-lhes mil lâminas.

Ela gritava de dor, levando as mãos ao peito, tentando aliviar, em vão, aquela sensação horrível. Não conseguia respirar, as lágrimas formavam-se nos seus olhos. Deitou-se lentamente no chão, e cerrou os seus olhos fortemente, odiava aquilo que sentia e agora toda aquela dor a consumia. Estava sozinha...

Viu os homens correrem para longe, com a única coisa que a salvaria, que abafaria aquela dor intensa... Sentiu o seu corpo pesar ainda mais, sentiu os passos apressados dos ladrões cada vez mais longe, logo adormeceria e nunca mais acordaria, mas viu uma última imagem: uma espada perfurada no peito do líder e um guerreiro de armadura branca, com cabelos rebeldes e com olhos negros. Era como um tigre branco: frio, arrogante, mas destemido, confiante, seguro...

Agora tudo estava escuro, não existia céu, nem estrelas, nem jardins floridos, nem árvores de outono, não havia mais... nada.

❀❁❀

A sua visão estava turva, vira um local escuro, com pouca luz, mas mesmo assim os olhos ardiam muito. Ao fim de piscar muitas vezes, finalmente conseguiu encarar um teto de madeira... Não era a sua casa, foi o primeiro pensamento que a assombrou. Respirou fundo três vezes, finalmente ganhando coragem para olhar ao seu redor. Era uma casa pequena de madeira, tinha pouca mobília, era um lugar vazio. Finalmente parou, ao encarar aqueles olhos mais uma vez, sentiu medo, levou a mão ao peito, sentindo o talismã lá, lembrando-se do que acontecera...

— Finalmente acordada? — perguntou ele, com uma voz fria e indiferente.

Ela não respondera, não entendia porque ele lhe daria o talismã de volta.

Tentou formular uma frase, apenas conseguindo perguntar, com uma voz fraca:

— Porquê?

— Se me estás a perguntar porque te ajudei, não posso responder, porque nem eu mesmo sei. Talvez tenha sido por... pena.

Sakura não gostara daquela resposta, ele falava com indiferença, magoava-a, nunca gostou que tivessem pena dela, queria ser capaz de se defender, mas era fraca, frágil, não sabia lutar, sentia-se inútil. Olhou-o mais uma vez, ele tinha um olhar que não conseguiu decifrar. Ninguém entendia aquele homem, ninguém conseguiria decifrar palavras, olhares, feições, verdades, mentiras, qualquer coisa que ele fizesse, era indecifrável, ninguém o entendia, nem mesmo ele se entendia.

— Já te sentes melhor?

— Sim — ela respondeu olhando o chão.

— Então podes sair — ele dissera frio, levantando-se.

Já não usava a armadura branca, agora usava uma camisa branca simples e calças largas pretas. Ele era lindo aos olhos dela.

— Obrigada por tudo — ela falara, tentando mostrar também indiferença, saindo daquela casa vazia e encarando o céu do belo amanhecer. Dormira ela um dia inteiro?

❀❁❀

Ele nada dissera, nada falara, não sabia o que queria, não sabia o que sentia, algo dizia-lhe para deixá-la ficar, mas outra parte de si dizia para afastá-la... Já não importava.

Ele teria naquele dia uma missão, perigosa como sempre, nada a que já não estivesse habituado. Vestiu a sua armadura, preparou a sua espada e saiu.

Algo estava diferente, a sua cabeça estava desorganizada, as suas emoções estavam a misturar-se com os seus deveres. A cada passo que dava afastando-se daquela vila, mais aqueles olhos jade o penetravam na alma, ele sentia algo nunca sentido antes, baralhava-lhe a cabeça: que olhos lindos, que cabelos sedosos de cor tão estranha, que mulher frágil, bonita e inocente, não servia para ele, ele sabia que a magoaria se estivesse com ela... Aquela indiferença fora toda ensaiada com os anos, era uma arrogância fingida, Sasuke não se aproximava das pessoas, era distante, não queria ver ninguém chorar por sua culpa, não queria fazer ninguém chorar quando ele se fosse, ele sabia, ele tinha noção do que fazia da vida, era perigoso, ele arriscava a sua vida todos os dias por um salário que mal dava para sobreviver. Aquela estranha mulher de cabelos róseos com certeza se magoaria com ele, mas algo insistia em aparecer na sua mente, algo lhe dizia para voltar, ele sentiu algo que nunca sentira antes. Que irónico, um tigre branco que não conseguia parar de pensar numa simples, bela e frágil flor.

Tentou afastar todos aqueles pensamentos, já cansado, resolveu, pela primeira vez na vida, dar uma oportunidade ao coração, deixá-lo tentar jogar também naquele jogo mortal a que os humanos chamam de vida, desta vez, algo lhe dizia que estava certo. Deu meia volta, olhou o céu acima da vila e deu um passo, e outro, e outro, caminhando naquela direção...

❀❁❀

Enquanto isso, Sakura estava irritada, confusa, triste, esperançosa e curiosa. Sentia muitas emoções, mas não sabia ao certo quais eram. Aqueles olhos eram inesquecíveis. Ela prometera a si mesma que nunca acreditaria em amor à primeira vista. Já vira muitos homens belos, mas nunca acreditou em nenhuma palavra que eles diziam, desta vez, era diferente, aquela indiferença magoava-a, aquela forma de ser tratada por ele magoava-a...

Sakura estava agora no jardim que havia perto de sua casa, olhando o pequeno lago que lá havia. Ao fim de ter mentido sobre a razão de ter desaparecido, finalmente teve alguma paz. Não conseguia parar de pensar no que acontecera e foram esses pensamentos que a fizeram adormecer naquele fofo relvado.

Passaram-se cinco minutos, dez, vinte, uma hora, duas até que já estava o Sol a preparar-se para mergulhar na imensa escuridão do céu. Finalmente acordara. Não entendia porquê, mas sentia-se cansada em pouco tempo, mesmo dormindo muito. Olhou à sua volta, a brisa, a relva, o cheiro, tudo continuava com a mesma frescura, apesar de sentir algo mais, olhou ao seu redor, até que parou o olhar sobre uma árvore com o tronco largo, onde ele estava encostado, confundindo-se com a noite que lentamente se formava...

— Começo-me a questionar se consegues adormecer num lugar normal como um ser humano normal — ele brincara, com um pequeno sorriso, um lindo sorriso, na verdade.

Ela não queria, mas vê-lo ali com ela estava a alterá-la.

— Pensei que tivesses ido embora... — ela dissera, tímida, desviando o olhar para o chão, ouvindo-se apenas um breve silêncio...

— Voltei... — o silêncio finalmente havia sido quebrado

— Porquê?

— Não sei...

— Esqueceste algo?

— Talvez...

— Um pedido de desculpas por teres sido rude comigo? — ela inquiriu, olhando-o.

— Não sou do tipo que pede desculpas.

— Devias deixar o orgulho de lado por vezes.

— Não vou pedir desculpas, se até fui eu que te ajudei...

— Já agradeci por isso...

— Um agradecimento não é apenas uma palavra de gratidão... Palavras todos podem usar para agradecer alguém, mas nunca serão a verdadeira prova de gratidão de uma pessoa...

— Que queres que eu faça então?

— Não precisas fazer nada.

— Porque estás aqui?

— Não sei.

— Como não sabes? Foi apenas para me dar uma lição do que é a gratidão? — ela agora alterava-se, contendo as lágrimas.

— Não tivemos um bom começo, mas... a verdade é que eu queria — suspirou — eu queria te ver, te conhecer...

— Porquê?

— Acho-te linda... E também, não há garantias de que te voltarei a ver quando for, por isso queria te ver, porque sinto algo nunca sentido antes por mim...

Ela aproximou-se dele, olhou-o nos olhos e viu um brilho diferente do negro que sempre encontrava neles, um sentimento...

— O que sentes? — ela perguntou, sentido a respiração dele tão perto...

Outro silêncio de breves segundos surgiu, pareciam horas para eles os dois, mas meros segundos.

— É complicado... Mas esse sentimento diz-me... que eu te devia beijar...

— E o que te impede?

Não houvera resposta, no segundo seguinte os lábios dos dois já estavam encostados.

Aquele toque era apaixonante, era a melhor sensação do mundo, era uma felicidade inexplicável... Os segundos passavam devagar, mas o coração deles batia cada vez mais depressa, era como se apenas ao fechar os olhos e ao sentir aquele contacto especial chegassem ao paraíso, era envolvente, apaixonante, era o primeiro beijo que Sakura alguma vez sentira e ela não encontrava palavras suficientes para descrever a sensação.

Foi uma noite assim, juntos, conhecendo-se um ao outro, tocando-se, beijando-se. Aquela proximidade... era como se já se conhecessem há anos!

Um doce aroma espalhou-se no momento... Aquele doce aroma que hoje apenas é sentido durante a noite, naquelas noites frescas mas quentes, naqueles momentos românticos, únicos, inesquecíveis...

— Este cheiro... — Sasuke murmurara para si mesmo.

Sakura inspirou o ar levemente e sorriu.

— São gardénias... — ela sussurrou ao ouvido dele.

— Cheiram bem... como tu. Um aroma doce e raro, de que eu tenho a certeza que nunca me cansará...

❀❁❀

Era mais um dia normal, um dia que Sakura passaria com Sasuke, um dia que ela sentiria a mesma felicidade que sente sempre que está com ele, mais um dia em que sorriria, mais um dia em que não se preocuparia com as exigências da sua mãe. Estar com ele aliviava-a, mostrava-lhe o lado bom da vida...

Ele esperava-a no mesmo lugar de sempre: o lago.

Mas naquela tarde, ela não via nele o mesmo olhar que andava a ver nas últimas semanas, ele estava neutro, perdido, mais quieto do que já é, mais frio, mais... angustiado...

— Aconteceu algo? — perguntou Sakura, preocupada.

— Porque achas que aconteceu algo? — ele perguntou com aquela voz indiferente que ela tanto detestava.

— Estás diferente, o que aconteceu?

— Nada...

— Mentiroso... Sasuke, por favor! Não confias em mim? — ela perguntara, tentando olhá-lo nos olhos, em vão, pois ele desviara o olhar para o chão.

— Sakura...

— Porque nem me olhas nos olhos? — ela questionou contendo as lágrimas, preocupada. Ela sabia que ele estava a agir de uma forma estranha, ele não era assim, não com ela.

— Sakura! Esquece-me...

— Sasuke...

Ele levantou-se do relvado e olhou o céu. Estava nublado, logo choveria. “Nada mais triste que a chuva para uma despedida.” Ele pensara.

Sentiu um abraço nas suas costas, um abraço quente, cheio de sentimento e amor. Como ele sentiria falta deste sentimento!

— Eu sei que há algo, sei que isto é um adeus, sei que não me vais dizer nada, mas eu nunca cheguei a dizer-to e eu quero que o saibas... Eu amo-te, estas semanas foram as melhores da minha vida, eu não te quero perder, mas quero respeitar a tua escolha... Se achas que o melhor é o adeus, então por favor, não o faças desta forma...

Sasuke sentiu a sua roupa molhada, logo soube que ela chorava. Não se conseguiu conter, também sentiu uma lágrima escorrer-lhe pelo olho esquerdo, não queria deixá-la, mas sabia que tinha de o fazer... Virou-se de frente para ela e com o polegar limpou as lágrimas que escorriam pela cara dela. Abraçou-a, em seguida, escondendo o seu rosto nos cabelos róseos e cheirosos dela. Finalmente beijou-a, sentiu outra vez aqueles doces lábios, mas desta vez eram mais saborosos, mais necessários.

— Tenho de ir... — ele interrompeu o beijo.

— Para onde?

— Apenas... tenho de ir... embora... — ele falara com a voz fraca, sem conseguir dizer aquelas palavras dolorosas.

— E quando voltas?

— Eu vou voltar, eu prometo.

Ele virara as costas e dissera, convicto:

— Nunca te esqueças de nós.

Sakura via-o a andar para cada vez mais longe de si, até que ele desaparece cercado de árvores. Permitiu-se chorar naquele dia, e nos dias seguintes, nunca o esqueceria.

❀❁❀

Já haviam passados meses, Sakura voltara com a sua rotina, nunca esqueceu o seu amor de outono, ela tentava ignorar o assunto, embora a noite sempre a lembrasse de como o inverno é frio sem ele.

Naquela fria noite de inverno, Sakura sentira um borbulhar no estômago, sentira arrepios, um pressentimento horrível.

Fora arejar ao lago, que estava congelado, onde a relva à sua volta estava coberta pela neve branca e pura. As gardénias continuavam firmes, fortes, as suas pétalas estavam fechadas, mas algo chamava a sua atenção: uma mancha de sangue, na verdade, um trilho de sangue, que daria àquela árvore onde Sasuke esperava por ela.

Sakura tinha habilidades de medicina, e apesar de o seu pai não concordar, ela praticava em segredo. Se alguém ali estivesse ferido, ela ajudá-lo-ia.

Logo chegara ao fim do trilho e encontrara quem ela menos queria que estivesse naquele estado.

— Sasuke? — ela chamara, já sentindo lágrimas a escorrerem pelo rosto.

Ele tentara murmurar o seu nome, mas em vão, não conseguia projetar a voz.

Ele pressionava a sua mão na barriga, na zona do estômago, de onde saía bastante sangue, tanto que causaria a morte.

— O que aconteceu? — ela perguntava desesperada, mesmo sem obter resposta.

Sasuke usava a sua armadura branca, os seus lábios estavam roxos devido ao frio, mas ele sorria.

— Eu queria te ver... — ouviu a sua voz fraca.

Sakura rasgara a parte final do seu vestido e tirara a armadura e a camisa que usava do corpo dele, deitara-o na neve, e enrolara o pedaço de tecido rasgado no ferimento. Ela tentava desesperadamente estancar o sangue, mas nada!

Sentiu uma mão fria no rosto e logo admirou o lindo sorriso dele.

— Está tudo bem... Estou aqui, como prometi... — ouviu outra vez aquela voz fraca e rouca.

— Sasuke... Não fales, por favor, eu... eu não quero que morras! — ela insistia chorosa, recebendo um sorriso doce como resposta.

— Eu nunca disse que te amava... Eu amo-te Sakura... E quero que vivas, que me esqueças, que sejas feliz...

E aquelas seriam as suas últimas palavras, os seus olhos fecharam-se lentamente e o vapor do último suspiro pairou no ar, esbatendo-se na forma indefinida de um tigre branco. Sakura fechara os olhos, sentindo o aroma doce das gardénias que se espalhava naquela fria e cruel noite de inverno. Ela chorava baixinho sobre a Lua de Inverno.

A partir daquele dia, Sakura vestia-se apenas de branco, em honra ao seu amado e quando passava nos jardins de gardénias, estas abriam.

Hoje, segundo as lendas, todas as gardénias abrem nas frias noites de neblina, sinalizando que, como ficara conhecida mais tarde, a Dama do Tigre Branco estava a passear, sentindo o calor do Amor intenso que sentira antes, ouvindo ainda os últimos suspiros do Tigre Branco...


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Notas finais do capítulo

Explicações aqui!
Gardénias são umas flores lindas, lindas, lindas! Elas florescem na Primavera mas suportam o Inverno. Elas têm um significado que se aplica muito à história. As gardénias simbolizam: Romance Secreto, Sinceridade, Doçura, Pureza...
As Gardénias têm um perfume raro e doce que só se sente durante a noite, o que eu achei bem interessante. Elas são originadas do Oriente, na China, mas países como o Japão gostavam muito delas por isso existem imensas lá. Eu escrevi toda a ideia da fic primeiro e depois pesquisei flores que florescessem no inverno, apareceu lá a Gardénia que apesar de não florescer no inverno achei que tinha demasiadas coincidências e que tinha de a usar na fic.
Então... O que acharam? Gostaram? Detestaram? Lamento que eu ame tragédias e finais assim, um dia hei-de parar com isto :v
Eu sei que o capítulo foi meio corrido, e não tem muita descrição e o enredo nem está muito desenvolvido, mas é que o concurso tinha limite de palavras ._. 2'500 palavras, eu acho pouco para a ideia que eu tinha, com esta ideia eu até podia fazer uma short fic, mas pronto, espero que compreendam isso :c

"Ela chorava baixinho sobre a Lua de Inverno" Esta frase faz parte da música Winter Moon, quem quiser ver a letra (que é super linda) que vá ao site da música copie a letra e vá ao Google Tradutor, apesar da tradução de lá ser uma porcaria, dá para ver a ideia. (http://erutan.bandcamp.com/track/winter-moon)
Tive muito trabalho a escrever a one shot, estive um mês de volta dela, espero que considerem e deixem comentários, não gosto de fantasminhas, aceito elogios e críticas construtivas :)
Quero agradecer a Delirium que me ajudou na descrição do beijo e à Amaya que me fez a capa.
Vemo-nos nos reviews e na próxima Fanfic que eu postar