Recomeço escrita por Lana


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem *---*



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Minha mãe abre a porta com um sorriso enorme no rosto.

–Meri que saudades.

Ela abraça-me e beija-me no rosto logo ela vira se para Maxon e faz o mesmo.

–Bom te ver Maxon.

É meio estranho ver minha família tão chegada a Maxon, mas ao mesmo tempo reconfortante saber que minha família apoia meu casamento e acolhe meu marido.

–Também fico feliz.

May surge correndo da porta abaixo me para lhe dar um beijo e um beijo.

–Trouxe a sobra da torta de quinta?

Todos rimos. Cumprimentamos todos e vamos para a sala que é muito ampla, dá quase três da nossa antiga sala. Falamos de coisas aleatórias, sobre o dia-a-dia, rotina depois de todos falarem dos novos empregos, escola, vizinha sei que tenho que falar. Sei que todos iram vibrar com a noticia, mas mesmo assim ainda sinto um pouco de nervosismo.

–Bom...eu e Maxon temos uma novidade.

Aperto a mão de Maxon e encaro minha mãe, quero ver sua expressão.

–Estou grávida.

Resolvo soltar logo, minha mãe parece surpresa, mas posso ver o brilho por trás da surpresa.

–Aí Meri.

Minha mãe tem lágrimas nos olhos, Mari salteia e Jared solta.

–Quero um menino para jogar bola comigo.

Kenna sorri, com aquele olhar “eu já sabia”. Tudo saiu melhor que imaginava.

Está na hora de voltar para o palácio, já está escurecendo foi um ótimo dia muitas risadas, um dia calmo como não tinha há um tempo, a comida estava ótima. Mamãe parecia mais feliz, menos triste pela morte do papai quando estava saindo ela disse me.

–Ele teria amado a notícia.

Deixei uma lágrima rolar pelo meu rosto, meu filho jamais conheceria o meu pai seu avô. Quando entrei no carro algumas lágrimas mais tinham caído dos meus olhos.

–O que foi meu amor?

Maxon puxa me mais para seu lado.

–Nosso filho nunca conhecerá meu pai.

Maxon enxuga uma lágrima que caiu.

–Ele conhecerá, através de nos, falaremos de todos aqueles que já se foram. Ele irá admira-los através de nos, contaremos sobre as pessoas maravilhosas que se foram antes dele nascer.

Não tenho mais controle das minhas lágrimas posso ver a camisa de Maxon toda encharcada com as minhas lágrimas. Adormeço.

Vejo meu pai em frente a um berço tento ver o ambiente que nos encontramos não tem nada só o berço e papai, não há nem mesmo paredes, fico a encarar meu pai que está encurvado sobre o berço ele diz alguma coisa, mas não posso ouvir me aproximo.

–Ah pequeno, se parece muito com ela.

Tinha um bebê no berço.

–Pai?

Ele não respondeu, sequer olhou para ela, ele não a tinha ouvido.

–Como sinto saudades.

Ele deu sua mão para o bebê brincar.

–Papai?

Eu grito e pelo eco posso ver que minha voz sai desesperada.

–Eu a amo muito, sabe?

O bebê solta um som, parece uma risada. Tento me aproximar mais do berço, mas não consigo. Tudo começa a se dissipar.

–América, acorde chegamos.

Maxon está me chamando, parece que apenas adormeci por poucos minutos, mas foi a viagem toda.

–Desculpe, estava sonhando.

–Não se preocupe meu amor, que estava sonhando?

–Sonhei com o meu pai.

Maxon deposita um beijo delicado na minha testa e me ajuda a descer do carro. Quando estávamos subindo os degraus da entrada do palácio Marlee apareceu na porta com uma cara de quem diz “culpada”. Quando chegamos ao patamar da porta Marlee se afastou para nos deixar passar fez uma reverência.

–Achei que as vossas majestades ficariam fora essa noite, na casa da família da rainha.

Essa formalidade toda da Marlee me dava vontade de rir.

–Marlee não precisa desse negócio de vossas, já conversamos sobre isso.

Marlee lança um olhar a Maxon, como se dissesse você sim, mas não chamarei o rei de qualquer coisa, não consigo me conter e rio.

–Maxon vai adorar você chamar ele apenas de Maxon, formalidade só na frente de gente chata Marlee a partir de agora.

Marlee da um sorriso, Maxon também está sorrindo.

–Agora vamos subir meu amor, quero descer logo para comer estou morrendo de fome e creio que seu filho também.

–Você que manda rainha.

–Arg.

–Que foi Marlee?

Marlee estava mordendo o lábio inferior.

–Como achei que não viriam hoje, dispensei os empregados. Silvia não estava....Meri desculpa.

Eu realmente estava com fome, mas nada que eu não pudesse resolver eu mesma.

–Sem problemas Marlee, eu me viro e pode ir embora também e se estiver mais algum empregado pode dispensar também. Tem algum problema Maxon?

–Nenhum meu amor.

Subimos ao nosso quarto, tomo um banho rápido enquanto Maxon vai telefonar para August. Ainda não sei o que farei para comer não é como se pudesse ligar e pedir uma pizza. Estou terminando de vestir meu vestido simples, da época de Meri a artista e decido por pé descalço sem ninguém no palácio posso ficar assim, se não tivesse os guardas ficaria só com uma camisa de Maxon. Desço para a cozinha, decido por um macarrão não sei fazer muitas coisas além de macarrão ser super rápido, estou cortando os tomates quando Maxon entra pela porta Maxon está de Jeans e camisa azul nunca o vi assim, ele fica lindo de azul.

–UAU...sempre achei que ficava bem de terno azul, mas de camisa nossa, ainda bem que não saí de camisa de casa.

Maxon se aproxima fico apoiada na mesa e entre seus braços.

–Ciúmes, querida rainha?

–Claro meu rei.

Maxon beija-me , seus beijos descem pelo meu pescoço.

–Tem alguma coisa no fogo?

–Não.

Ele continua fazendo sua trilha de beijos, ergue me de modo que fico sentada na mesa, tiro sua camisa, Maxon volta a beijar meu pescoço olho para porta.

–Não se preocupe fechei a porta, não há guardas no lado de dentro do palácio somos só nós. O beijo sinto suas mãos nas minhas coxas, ele tira o meu vestido.

–Como eu te amo, América.

–Também te amo, meu amor, muito.

Ele volta a beijar-me.

–Te amo mais minha rainha.


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Notas finais do capítulo

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