DRAMIONE || Compreendendo o inimigo escrita por Corujinha


Capítulo 12
Discussões e acertando as coisas.


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Voltei!
Gente eu to sem Word! QUE MORTE HORRÍVEL! É muito difícil escrever sem word no pc, mas não vou deixar de postar.
Quero dar um explicaçãozinha rápida antes da leitura de vocês. Antes eu postava uma imagem antes do texto com o título do capítulo e tals, mas eu não tenho como fazer isso porque eu quero escrever o máximo possível nessa fic enquanto estou de férias, então eu realmente espero que me desculpem.
Vi que chegaram pessoas novas! É TODO MUNDO BEM VINDO!!
Boa leitura e até as notas finais!



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POV HERMIONE


– Gina, eu queria ter morrido, que vergonha. - eu disse me jogando na minha cama enquanto Gina ria da minha cara.

– Mione, para de fazer tempestade em copo d'água. Você só não prestou atenção em nada do que o professor falou e ele acabou batendo palmas na sua frente pra chamar sua atenção. - ela disse e caiu na gargalhada.

– Cala a boca, Gina. Não foi engraçado. - falei jogando um travesseiro nela do qual ela desviou-se facilmente e em seguida sentou-se em sua cama afastando as lágrimas do seus rosto provocadas pelo riso.

– Você é tão certinha que não se permite nem viajar um pouquinho durante as aulas? - perguntou minha amiga com uma expressão de incredulidade.

– Se eu viajar nas aulas perco minhas anotações, por Merlin, Gina, como vou fazer minhas provas? - disse à ela como se fosse algo completamente óbvio.

– Tava pensando no Malfoy?

– O-O QUE? - eu perguntei surpresa. - C-CLARO QUE NÃO.

– Okay, você gaguejou, o que significa que está mentindo pra mim. Tava pensando nele sim. Tava pensando no que aconteceu ontem? - Gina disse com aquele tom de praticidade.

Suspirei fundo. Talvez eu realmente tivesse sido rapidamente distraída por pensamentos sobre ontem.

– Sabe, eu ficaria feliz se me contasse. Porque você realmente está me deixando preocupada. - disse Gina.

– Ah okay... Eu só preciso tirar esse uniforme. - eu disse conformada.

– Tudo bem, também vou me trocar. Nada melhor do que saber que amanhã começa o final de semana, heim. Queria que pudéssemos passear.

– Por falar nisso - comecei - Quando vamos à Hogsmeade?


– Bom, em comparação com os outros anos, acho que ainda está cedo para pensar nisso, mas como as coisas estão meio diferentes em Hogwarts talvez possamos ir mais cedo. - ela concluiu.

– Ou mais tarde. - completei.

– Eu gosto de pensar positivo. - ela disse com um sorriso.

– Pode ser uma boa prática. - respondi dando de ombros.

– Vou te esperar lá em baixo no Salão Principal, já estão servindo o jantar. Estou morrendo de fome.

– Tudo bem, já estou indo.

Gina saiu do quarto e me deixou sozinha. Troquei de roupa e pus um casaco vermelho que achei. Estava meio frio e a noite estava caindo. Prendi o cabelo em um coque pra ser mais prática, mas alguns fios cacheados se desprenderam e ficaram em meu rosto.
Desci as escadas até chegar ao Salão Comunal. Estava vazia excerto por...

– Oi, Mione. - Rony me cumprimentou.

– Olá, Rony. - respondi - Vai jantar agora? Estou descendo pro Salão.

– Eu já comi alguma coisa. - ela disse meio travado. Achei Rony entranho.

– Ah... Tudo bem, então. - eu comecei a fazer o caminho para a saída mas Rony me chamou.

– Mione!

– Sim? - virei-me pra ele.

– Será que poderíamos conversar? - ele perguntou. Bom, aí estava o motivo para ele parecer no mínimo nervoso. E isso me deixou nervosa também, eu imaginava o que Rony queria conversar comigo. Oh, Merlin, não.

– Agora? - perguntei e em seguida me senti idiota. Obviamente era agora, Hermione.

– Sim...

– Eu... - se eu pensasse em algHERMIONE O QUE ESTÁ FAZENDO? Ele é seu amigo, não há porque fugir ou temer uma conversa, que bobagem. - Eu posso, claro. - respondi tentando aparentar tranquilidade.

Nós nos sentamos nas poltronas nas quais eu e Gina estávamos sentadas de madrugada. Rony parecia com dificuldade de falar o que tinha pra me dizer e, por um instante, um silêncio constrangedor se instalou entre nós.

– Como andam as aulas? - perguntei tentando fazê-lo começar a falar comigo.

– Difíceis. Como sempre. - ele resmungou.

– Fala sério, Rony, estamos praticamente no inicio ainda, os professores nem começaram a pegar pesado conosco.

– Não? - ele me perguntou fazendo-me rir. - E suas aulas? Vocês estuda mais matérias que eu e o Harry...

– Nem tanto, - disse modestamente - mas os meus horários não estão apertados. Consigo apreciar todas as aulas. Não é como no terceiro ano. - eu disse e dessa vez foi a vez de Rony sorrir com a lembrança.

– Você se sente melhor aqui em Hogwarts...? Do que estava antes... Na sua casa? - ele perguntou com cuidado.

Respirei fundo pensativamente.

– Sim... Eu ainda penso muito neles, - eu falava de meus pais - mas aqui eu tenho vocês e ocupo minha mente. Sabe... Muito trabalhos.

– Nós... Eu me preocupo com você. - ele disse sem olhar diretamente pra mim pra mim. - Você parece meio distante. Fico preocupado.

– E eu agradeço sua preocupação, Ron. - eu disse segurando sua mão - Você e Harry são os melhores amigos que eu poderia ter. Sei que se não fosse por mim vocês nem estariam aqui, temos consciência de que, com ou sem o último ano em Hogwarts, você e Harry teriam, e terão, um brilhante futuro no ministério. - eu disse e apertei sua mão.

Rony me olhou e sorriu concordando com a cabeça. Sorri também e me coloquei de pé pronta pra sair para o jantar, mas quando dei um passo em direção a porta senti Rony segurar meu braço. Eu virei-me novamente para ele e que aproximou-se muito de mim. Eu sentia sua respiração em meu rosto e ele levou a mão a minha bochecha.

– Mione... - ele disse enquanto soltava o ar dos pulmões.

– Ron, o que tá faz... - minha pergunta foi interrompida por sua fala.

– Você sabe que eu não quero ser só seu amigo, não sabe? - ele perguntou olhando fundo nos meus olhos.

– Rony, já conversamos sobre isso. Por favor...

– Eu sei, eu lembro. Mas eu sei que você tá frágil, esse momento e tudo o que aconteceu com a sua família mexeu com você, mas deixa eu te ajudar. Você sabe o quando eu gosto de você. - ele disse afastando os fios de cabelo no meu rosto.

– Ron, você sabe também o quanto é importante pra mim. E sabe que preciso de você nesse momento, mas como meu amigo. Eu te peço por favor que não se afaste só porque não namoramos mais. - eu comecei a falar rápido e percebi que minha voz estava ficando embargada - Por favor, eu já perdi muita gente. Sua família sempre me tratou como uma filha, e vocês são como minha família. - grossas lágrimas agora começavam a brotar em meu olhos e a escorrer por meu rosto - Vocês, Harry, nossos amigos aqui, agora são tudo o que tenho. Eu amo você. Por favor diga que não se importa de ser apenas meu amigo. Por favor, por favor. - eu pedi.

Rony me abraçou forte. Senti que ele respirava fundo.

– Tudo bem. Eu nunca vou deixar de ser seu amigo, guarde isso. Nós matamos um trasgo montanhês juntos, o que pode acabar com nossa amizade? - ele disse me fazendo rir e me tirando um grande peso da consciência.

– Obrigada, Ron. - eu agradecia enquanto ele afastava as lágrimas do meu rosto.

– Pode contar comigo sempre. - ele disse e eu assenti agradecida novamente - Agora acho melhor você ir jantar, se não não vai haver mais nada lá quando você chegar.

– Okay. Até mais tarde, Ron. - despedi-me.

– Até mais tarde. - ele respondeu enquanto eu saía do Salão Comunal e ia em direção as escadas.

Enquanto descia as escadas e me dirigia o mais rápido que podia ao Salão Principal afastava as lágrimas que ainda tinha em meu rosto. Eu tinha sorte de ter amigos como Harry e Rony. Mesmo. Nós nos conhecemos no trem, ainda lembro e agora, depois de todos esses anos, estamos aqui em Hogwarts fazendo nosso último ano, depois de termos ajudado a destruir o bruxo mais perigoso do qual já se obteve notícias, lidando com problemas emocionais, mas juntos. Na verdade o trio de ouro sempre será um trio de amigos inseparáveis. Eu lhes devo tanto... Estão aqui por mim e...

– Ai! Olha por onde anda, garota. - disse a pessoa na qual eu acabara de esbarrar e como confundir a inigualável voz irritantemente fina de Pansy Parkinson?

– Ah claro, eu desculpo sim, Srta. Parkinson, não foi nada. - eu disse sarcástica antes de perceber que ela não estava sozinha. A voz de gralha estava acompanhada de seu companheiro de casa, Malfoy, que escondeu, ou tentou, uma risada da situação.

– Que rosto inchado é esse, Granger? - ela perguntou com uma muito mal fingida voz de preocupação, realmente não ia me deixar em paz - O namoradinho te largou foi? - porque ele não a tira daqui? Parece que se diverte...

– Pra falar a verdade acho que eu tenho alergia ao seu cheiro. Sempre tive alergia a cheio de coisas sujas, e surgem as lágrimas. - a boca da Sonserina se abriu em um "O" surpreso. Na verdade eu quase sempre ignorava suas provocações, mas eu estava feliz por ter ajeitado as coisas com Rony e ela surgiu do nada pra estragar tudo. Foi impulsivo. Malfoy riu, tentando disfarçar com uma tosse, mas não cumpriu muito bem seu objetivo. Pansy o olhou indignada.

– Vai deixar ela falar assim? - ela disse sibilante como uma cobra.

Malfoy revirou os olhos e respondeu-a:

– Pans, quando vai entender que eu realmente não me importo com suas brigas? - ele disse e se foi deixando-a com um expressão ultrajada ainda de frente pra mim.

– Parece que mais alguém além de mim não dá a mínima pra você. Sinto muito. - eu disse e entrei no Salão Principal antes que meu bom senso fizesse com que eu me arrependesse do que havia feito.


(----)


– Você disse O QUE? - disse Gina.

Tínhamos terminado de jantar e fomos pegar um ar fresco nos jardins. Sentamos embaixo de uma árvore e eu contei pra ela tudo o que havia acontecido ontem e aproveitei e falei da conversa com Rony e da pequena discussão com Pansy Parkinson na entrada do Salão.

– Eu não acredito que você disse mesmo isso à ela! - ela exclamou.

– Eu sei, foi impensado e inconsequente, mas ela é insuportável. - me defendi.

– Por Merlin, Hermione, não estou criticando você! É totalmente o contrário! Eu daria tudo pra ter visto a cara dela quando você disse isso! Deve ter sido incrível! - ela disse e começamos a rir juntas.

– E parece que alguém não a defendeu, heim. O que achou disso? - perguntou Gina, falando, obviamente, a respeito de Malfoy.

– Ele está tentando não se meter em confusão, é normal. Minerva impôs isso a todos eles. - respondi.

– Tá, okay, pode até ser, - minha amiga disse impaciente - mas eu aposto que teve um empurrãozinho do fato dele ter gostado de ver você não deixando barato pra Parkinson.

– Eles são amigos, Gi. Não sei, talvez até mais. Eles andam muito juntos.

– Umm... - fez ela pensativamente - E isso te incomoda de alguma maneira? - ela perguntou daquele jeito de quem não quer nada, mas está analisando criticamente cada resposta minha.

– Não...

– Claro. - ela respondeu somente.

– O que é, Gina? Fala logo!

– Nada.

– Nada? Eu te contei tudo isso e você não tem nenhuma concepção, um pensamento, um conselho, alguma coisa? Você sempre tem algo a dizer, Gina Weasley. - eu falei.

– Sinceramente?

– Claro. Vá em frente. - respondi.

– Você tá gostando do Malfoy.

– O QUE? - eu disse eu me engasguei com a surpresa como uma idiota provocando risinhos de Gina - Eu realmente pensei que estava com conversando com alguém num estado de sanidade maior que o meu. - disse tentando me recompor.

– Você sabe que não precisa esconder isso de mim, eu não vou dizer que você é maluca por gostar de um sonserino. E de um sonserino Malfoy. Mas... Mas pelo que você me contou está meio evidente. Você não dá mais a mínima pro meu irmão, e pelo que parece ele aceitou isso. Fico feliz por ele, eu acho que você tinha uma coisinha de infância por ele da qual precisava se desapegar. - ela dizia completamente tranquila enquanto eu ainda olhava-a de boca aberta, incrédula - Bom, se vai te fazer se sentir melhor, eu acho que é recíproco.

– Ah Gina, isso é loucura.

– Bom, você não costuma mesmo fazer escolhas fáceis, não está acostumada?

– Gina, me ouça, Malfoy não se apaixona pelas garotas com as quais se... Relaciona. Ele tem uma coisa com o sentimento "amor".

– O que? - ela ficou confusa.

– Eu te contei, a mãe dele fazia tudo o que Lúcio Malfoy mandava por amá-lo. Isso quase destruiu a família deles na guerra.

– Okay. Mas isso é o que ele sente. Ou o que você acha que ele sente, mas e você? O que você sente?

Fiquei em silêncio por um instante. Eu queria ter a resposta dessa pergunta.

– Eu não sei, Gi. - respondi com um suspiro - Sei que gostar de alguém é normal, mas não o Malfoy. Não pra mim.

– Ai, ai, Hermione. - suspirou Gina - Você é complicada. Mas se você quer saber. Acho que você deveria ficar tranquila, não se preocupar tanto com isso. Talvez deixar as coisas correrem seja a melhor solução. - ela me aconselhou.

– Você pode ter razão...

– Eu tenho. Vai, fica mais animada. Pensa que agora a idiota da Parkinson ainda deve estar morrendo de raiva. - ela nos fez rir.

– Se ela resolver aprontar uma vingança eu vou estar ferrada. Ela joga baixo, nós sabemos. - eu disse.

– Se ela fizer isso, vai estar se metendo numa encrenca. Fique tranquila. - ela me assegurou.

– Okay. - respondi. - Ei, já é tarde? - perguntei - Eu ainda tenho que ir na biblioteca.

– Não. Ainda temos duas horas antes do toque de recolher.

– É melhor eu ir logo a biblioteca, assim posso pegar o livro que preciso pra terminar a tarefa da professora Hale. Quero ter o dia livre amanhã.

– Tem planos? - Gina perguntou-me .

– Quero visitar Hagrid.



POV DRACO



"Querido Draco,
recebi seu recado há um tempo atrás. Sinto muito por não tê-lo respondido prontamente, mas estava com alguns problemas.
Filho, quero que fique tranquilo e não se preocupe comigo, eu estou bem agora. Preocupe-se com você e já estará fazendo muito por mim.
Estou com saudades de você, mas acho que só nos veremos no Natal não é mesmo? Até lá, escreva-me sempre que achar necessário.
Um beijo.
Narcisa."

Eu estava agora jogado em uma cadeira na biblioteca, com uns livros entediantes de poções sobre a mesa e relendo o que minha mãe havia escrito para mim. Ela finalmente resolvera me responder depois de um tempo considerável. Na verdade eu estava pensando em mandar-lhe outra carta imediatamente para perguntá-la quais problemas citados em sua carta a impediram de me responder antes.
Eu não conseguia seguir seu conselho e me preocupara mais comigo do que com ela, ela é minha mãe, e agora ela está naquela casa com alguns elfos, mas nenhuma familiar. Com meu pai em Azkaban, desde de que vim pra cá, tive medo que ela fizesse alguma besteira. Ela o amava demais, quer dizer, ela o ama demais. Sinto que se ele planejasse usá-la para sair de lá, ela o ajudaria sem pestanejar.
Me debrucei sobre a mesa. Eu tenho trabalhos pra fazer, mas meu pensamento ainda está em minha família. Minha mãe ajudou a quase destruir nossas vidas, mas eu não tenho qualquer raiva dela, mesmo. Mas não posso dizer o mesmo do meu pai. Ele era um capacho de Lord Voldemort, e colocava este e suas ordens acima de tudo, inclusive do filho e da esposa. Ele nunca ligou pra nós a vida inteira. Ele foi o pior exemplo que uma criança poderia ter e às vezes eu me pergunto se o que eu me tornei não é culpa dele. Em seguida eu mesmo me respondo negativamente. Eu podia ter tomado decisões diferentes, mas não tomei.
E quem sou eu pra falar dele afinal? Eu obedecia a ele tão cegamente quando ele obedecia ao Lorde das Trevas. Talvez não fôssemos tão diferentes.


– Está bem? - ouvi ao meu lado. Eu conhecia a voz, só não era um bom momento para ela estar aqui.

Levantei o rosto e vi a Granger com um pilha de livros e uma expressão preocupada.

– Um questionário enorme de poções, como alguém pode estar melhor? - perguntei irônico.

Ela virou meu pergaminho com as perguntas para que ela pudesse ler, olhou-as rapidamente e em seguida olhou os livros em minha mesa.

– Presente usar esse livros pra responder este questionário?

– Pretendia...

– São inúteis. - ela disse convicta.

– O que?

– Completamente inúteis, não tem nada sobre esse assunto aí. - ela completou.

– Como sabe?

– Ora, eu já li os dois, é claro. - ela disse com um tom orgulhoso.

– É claro. - eu disse revirando os olhos.

– Um minuto. - ela disse e colocou sua pilha de livros em cima da minha mesa e voltou as estantes. Passados por volta de três minutos elas voltou com dois livros grossos, um de capa azul e outro de capa preta.

– Esse são infinitamente melhores. Fiz o questionário usando apenas estes dois. - ela disse e colocou-os em cima da mesa. Tenho a impressão de que ela não resiste ao impulso que mostrar que sabe o certo a fazer.

Em seguida pegou sua pilha de livros e virou-se a fim de procurar um mesa, creio eu.


– Granger! - chamei.

– Sim. - ela virou-se para mim novamente.

– Por que não se senta comigo? - convidei. Vi um expressão de surpresa passar pelo seu rosto, mas também a vi disfarçá-la rapidamente.

– Eu...

– Eu quero te dizer uma coisa. - interrompi.

– Certo. - ela disse depois de hesitar por um momento. Puxou a cadeira e sentou-se de braços cruzados. - Pode falar.

Eu ri.

– Não ia fazer algo? - perguntei.

– Trabalho para a aula de transfiguração. Você não ia me dizer algo? - ela disse objetiva.

Sinceramente ela estava quase pedindo que eu a provocasse com aquela expressão seria de aluna aplicada que não tem tempo a perder. E ela me faz esquecer os problemas nos quais estava pensando.

– Talvez que você está particularmente atraente hoje. - eu disse com um sorriso.

Instantaneamente ela ficou mais vermelha e desviou o olhar.

– O que quer? - ela perguntou ainda sem olhar em meu olhos.

– É divertido ver você corar desse jeito. Nunca disseram isso a você?

– Bom, acho que já que não era nada relevante eu posso ir embora, não é? - ela disse e tentou se levantar, mas eu segurei sua mão.

– Vamos, Granger. Sente-se o que tenho pra falar é sério.

– Não parece.

– Você que não sabe receber um elogio.

– O que quer me dizer? - ela perguntou impaciente.

– É sobre sua discussãozinha com Pansy. - eu disse por fim.


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Notas finais do capítulo

Hum... O que será que ele quer falar sobre essa discussão?
Próximo capítulo!
Eu ia escrever a conversa deles nesse capítulo também, mas como o plano é que ela não seja tão pequena eu achei que o capítulo ia ficar muito grande e eu não quero que a leitura seja cansativa pra vocês e sim divertida. Então até o próximo! Beijooos



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