Uma Segunda Explosão da Realidade escrita por DeadMurcielago


Capítulo 1
À Caminho de Hokkaido




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Me perguntava sobre a razão da vida grande parte do tempo. Nunca tinha passado pela minha cabeça que algo importante a ponto de ganhar a atenção das pessoas iria acontecer comigo.

Tinha uma vida normal, um emprego normal e, consequentemente, uma família normal. Vivia na pequena vila de Park Street, em Hertfordshire. Posso defini-la apenas como uma vila normal. Ah, antes que eu me esqueça, meu nome é Daniel. Daniel Edwards.



Segunda-feira, 9 de junho de 2014. Faltava exatamente um mês para o meu aniversário. Fui ao Mayflower Road Park, dar uma caminhada, talvez tirar uma soneca à tarde. Segunda era meu dia de folga. Não havia nada importante a fazer. Pensei novamente em tudo que já tinha feito. Tudo que, de certo modo, pudesse contribuir com a sociedade. Lembrei por nenhuma razão aparente dos livros que acabara de ler e os outros, os que estavam na fila de espera. Tinha uma grande paixão por livros desde que tinha 5 anos. Na verdade admirava muito a arte em geral. Tudo que de certo modo expressava meus sentimentos, meu humor, minha personalidade...

Deslocara minha atenção agora para os sons da natureza. Os rouxinóis a cantarolar, alguns esquilos passando por entre os galhos, aquele barulho estranho incessantemente a tocar...

Espere um minuto. O que era aquilo? Não conseguia identificar qualquer coisa vinda daquele som! Um rangido... Sim, isso mesmo! Alguma coisa metálica definhando, sendo trazida cada vez mais para perto. Olhei para trás da árvore a qual estava encostado. O parque estava quase totalmente desértico, com exceção de umas poucas pessoas que andavam tranquilamente ao fundo. Pensei que estivesse ficando louco. Não havia nada que parecesse estar causando esse ruído. Tentei me acalmar. Tentei vasculhar a minha mente à procura de uma resposta.

Percebi que outros eventos assim haviam acontecido recentemente comigo. Como eu pude me esquecer? Aquele barulho...

– Não é possível! Ele voltou? O que será que houve?

Mas antes que pudesse falar mais alguma coisa, percebi algo se materializando próximo a mim, em um tom perfeito de azul. Uma cabine. Uma cabine telefônica policial.


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