Uma outra história - 2ª temporada escrita por Sorvete de Limão


Capítulo 19
Pais e Filhos


Notas iniciais do capítulo

Oi oi tortinhas de limão *---*
Último capítulo da fic!!! Ahhhhhhhh!
Boa Leitura!
Nos vemos lá embaixo ;)



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É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se for parar pra pensar não verdade não há.

– Eu estou cansada disso.

– Da gravidez?

– Não. – Annabeth respirou fundo. Ela havia pensado nisso tudo; fez muitas reflexões, e isso era muito difícil quando se tinha uma barriga enorme, e fez sua decisão. Na verdade não era exatamente uma decisão, mas ela resolveu chamar assim; era tudo muito complicado quando se tratava disso tudo. Sim, a relação entre ela e Percy; ela precisava ajeitar aquilo. Ela se preparava para falar quando sentiu uma dor muito forte na barriga. – Ai ai ai ai.

– O que?

– Ai ai ai. – E ela começou a gritar. Percy se desesperou e começou a berrar.

“Ai morro de rir de vocês. Olha lá, olha lá a cara dele!” ok consciência, não é a melhor hora para isso. O que está acontecendo?

“A bolsa estourou gênia! Pega as coisas e vai pro hospital”

– Percy! A bolsa estourou!

– Que bolsa? – Ele perguntou em desespero.

– O bebê! O bebê! – Ele acenou com a cabeça, correu e pegou a bolsa e fomos para o hospital; meio correndo, meio gritando e pedindo ajuda. Percy estava desesperado dirigindo e berrando para as pessoas saírem do meio da rua. – Se acalma! Não é você que está com um ser humano saindo de você!

– Você quer que eu me acalme? Olha pra mim! Eu estou em pânico! Eu vou ser pai!

– Eu vou ser mãe!

– Sai! – Ele apertou a buzina e o homem do outro carro reclamou. – Minha mulher está dando a luz! – Fiz uma careta de dor para ajudar. O homem acenou com a cabeça e deu passagem. Nós dois começamos a rir, e a medida que percebia o que Percy tinha acabado de falar, minha risada foi diminuindo gradativamente. Espera Percy me chamou de sua mulher?

– Percy!

– O quê? O bebê está saindo?

– Não! Quer dizer sim. – Ele me olhou desesperado. – Não, não desse jeito! Se acalma homem!

– Ah meu Deus onde fica o hospital?

– Ali! Ali! Virando a direita!

– Aonde?

– Na direita! – disse seguido de um grito de dor.

– Espera! Espera! – Ele estacionou de qualquer jeito na frente do hospital, saiu e começou a gritar ajuda. Dois paramédicos chegaram e me colocaram na cadeira de rodas.

– Leva ela para o setor de maternidade e chama a dra. Montgomery.

– Percy! – busquei sua mão que ele apertou com força. Fomos correndo até o setor de maternidade, sim eu estava na cadeira de rodas, mas tudo bem. – Liga para a Silena, a Thalia, a Piper, minha mãe, a Ginger e o Rafael. – eu disse, meio gritando de dor e meio falando.

– Eu vou. – Estávamos nos aproximando do elevador, onde uma doutora alta e ruiva nos esperava.

– E Percy! Você me chamou de sua mulher? – Ele pareceu confuso e depois deu um sorriso de lado.

– Sim. – Não pude deixar de sorrir antes de entrar no elevador.

***

– É uma menina! – a doutora Addison gritou. – Parabéns mamãe. – Ela me entregou um pequeno pacotinho rosa, com uma coisinha que esperneava e chorava; não pude conter as lágrimas quando vi seu rostinho. Era tão pequenininha. A porta se abriu e Percy entrou com uma roupa especial e uma máscara.

– É uma menina. – disse baixinho quando se aproximou, ele retirou a máscara e ficou olhando-a com ternura e carinho.

– Ela é linda como a mãe. – Ri baixo enquanto passava a mão delicadamente em seus cabelos ralos e dourados.

– Melissa então?

– Ahan. Melissa. – Não conseguia parar de sorrir, minha face já doía.

– Eu te amo muito. – Pensei que era com a bebê então continuei sorrindo, mas percebi que era comigo; me virei e fui recebida com um beijo. Não pude deixar de sorrir.

12 anos depois...

– Diana! Volte aqui! O seu lanche menina! – Annabeth gritou enquanto a filha mais nova saia e voltava carregando a mochila de joaninha precariamente equilibrada em seus ombros.

– Mamãe! O ônibus já está vindo! – Seus cabelos pretos caíam em seus olhos.

– Calma! Vem aqui! – Annabeth colocou o pacotinho em sua mochila. – Pronto pode ir. Ah arrume esse cabelo! Melissa! – A filha mais velha se virou. – Arruma o cabelo dela. Isso! Obrigada! – Viu os três filhos subirem as escadas do ônibus. – Eu busco vocês hoje! – Gritou e August fez um sinal de positivo. O filho do meio era o que mais se parecia com seu marido, que estava atrasado, de novo. – Percy! – Ela gritou enquanto subia as escadas. – Você está atrasado!

– Estou indo! – Ela bufou e foi pegar um pouco de café, faltava mais de uma hora para começar seu expediente na grande empresa de Arquitetura que ela tinha construído com sua mãe. Já Percy já tinha que estar no trabalho. – Cheguei! Cheguei! – ele disse enquanto arrumava sua gravata que ficou errada. – São 07:40? Eu já tinha que estar no trabalho! – Annabeth entregou seu copo térmico e arrumou sua gravata. Depois de um selinho e viu seu marido correr estabanado até o carro.

Quando se virou, viu sua estante de fotos. É uma coisa dela, naquela estante havia todas as fotos que marcaram sua vida. Bem no meio estava a foto do dia de seu casamento, só ela e Percy e depois todas as suas amigas com seus respectivos esposos – elas se casaram juntas. Ela se lembrou de que Melissa tinha um aninho e ela que entregou as alianças, todas. Depois de um ano casada e dois anos com Melissa, veio August. A foto de quando ele nasceu estava mais em cima, e quatro anos depois Diana. Cada um tinha uma prateleira na sua estante: o primeiro dente, os primeiros passos, a primeira palavra, a primeira viagem... Ela se abaixou, abriu as portas e tirou de lá vários álbuns. Ela em sua lua de mel, em jantares e viagens. Ela com sua mãe e sua família, com suas amigas, a sua formatura. Todas elas estavam ali. Uma lágrima escorreu e com um susto, percebeu que já era hora de trabalhar.

***

– Feliz Natal! – As crianças gritaram. Annabeth, milagrosamente, conseguira reunir todo mundo. Todos estavam lá, Ginger, Thalia, Piper, Silena, Charles, Jason, Rafael, Luke e as famílias de cada um. Era uma grande festa. As crianças se encaminharam para a grande árvore de Natal, que Hera havia montado com Afrodite, e começaram a desembrulhar seus presentes.

– Mack! Vem aqui você não terminou de comer sua comida então nada de presentes!

– Mas mãe...

– Sem mas, vai logo! – Sorri discretamente, nunca imaginei Ginger mãe; mas ela estava se dando bem. Sua filha mais velha, Mackenzie, era um amorzinho. Ah sim, Ginger se casou com Rafael; não me pergunte como. O namoro dela e Daniel durou muito, mas acabaram virando bons amigos.

– Ginger! Pegue mais leve com Mack.

– Ahan. Você pensa que eu esqueci né Rafael? Aquele dia que você saiu e só voltou tarde da noite? Você pensa que me engana? Com quem você estava hein?

– Com ninguém amor, com ninguém. – Sorri de novo, Ginger era muito ciumenta.

– Mamãezinha! – disse Diana correndo em minha direção. – Obrigada por ter comprado esta boneca. Era a que eu queria.

– Eu? Mas é o Papai Noel que deu a boneca para você. – Ela revirou os olhos e se inclinou.

– Mamãe, eu sei que o Papai Noel não existe. Eu vi você e o papai colocando os presentes hoje mais cedo. – ela sussurrou. Arregalei os olhos. – Mas não se preocupe não contarei para a Alex. – Alex era a filha mais nova de Piper e Jason, o mais velho se chamava Thomas. Ri comigo mesma, enquanto ela voltava para a árvore. Georgia e Theodore brincavam com seus novos brinquedos junto com Charles, Hefesto, Melissa e August; são muito babões. Silena conversava alegremente com Afrodite e Ártemis enquanto brincavam com a pequena Olivia. Luke conversava com Zeus e Ares. E Thalia apresentava a pequena Lana para Héstia e Hera, enquanto Adam e Derek corriam com seus novos carrinhos em volta das três. Atena conversava com Patrick, seu marido, Poseidon e Sally. Ginger estava com Rafael em um cantinho mais afastado, ambos sorrindo. Annabeth observava a cena ao lado da fogueira, se sentindo contente por ver todos unidos e felizes.

– Como você está? – Percy se sentou ao seu lado, lhe dando um beijo na bochecha.

– Extremamente feliz. – Ele sorriu.

– Nem parece que já passamos por tanta coisa.

– Acho que, enquanto estivermos juntos, tudo passa. Especialmente se tiver ao meu lado. – Eles se olharam.

– Sempre?

– Sempre.


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Notas finais do capítulo

Pais e Filhos - Legião Urbana.
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E aí? Gostaram? Amaram?
Quero agradecer à todos vocês por terem me acompanhado do começo ao fim, por terem presenciado minhas doideiras na fic. Obrigada leitores, vocês são muito queridos por mim. *dando abraço em vocês*
Quero agradecer à Risurn, obrigada por tudo flor. Tenho um enorme carinho por você, você foi a minha primeira leitora e é minha amiga. Obrigada por tudo, por todas as sugestões e pela ajuda. Sem você esta história não teria começado.
Não ficarei muito tempo parada! E quero todo mundo comigo! Obrigada!
102 páginas, 3 meses e meio de fic, 96 pessoas acompanhando, 163 comentários, 15 favoritamentos e 1 recomendação kkkkkk. Esta foi a nossa fic. Obrigada por tudo.
Adeus Uma Outra História.
Beijos e cócegas,
Sorvete de Limão.