Uma outra história - 2ª temporada escrita por Sorvete de Limão
Notas iniciais do capítulo
Oi oi tortinhas de limão *----*
Fiquei muito feliz com o tanto de comentários que a nossa fic querida recebeu, podia ser assim sempre né? Kkkkk, sem pressão.
Capítulo especial wiiiiii escrito com a Risurn *----*. Ficou muito legal *-----*, vamos ler?
Boa Leitura!!!
Sometimes I start to wonder / Was it just a lie? / If what we had was real
How could you be fine?
P.O.V. Annabeth
Devo deixar claro que estou surpresa. Eu não tinha a menor noção de como aqui em casa tinha tanto sorvete, também não sabia como minha barriga não estava congelada ou algo do tipo porque eu estava no meu terceiro pote e logo partiria para o quarto. Quem liga se eu vou ficar uma baleia com diabetes e colesterol alto depois disso?
Estava sentada no sofá assistindo algum filme que eu esqueci o nome em que um doutor vira uma mosca gigante e toda essa história de amor. Uma coberta me envolvia e apesar do filme não ser tão triste estava chorando que nem uma condenada.
Kat tinha ido comprar mais sorvete para mim (eu não ia me contentar com o quarto pote), e minha mãe também estava enrolada em um cobertor. Agora, dividíamos o sorvete.
– Filha... Não fica assim. – Ela disse chegando mais perto e me abraçando. Ginger estava do outro lado do sofá com outro pote de sorvete e chorando mais do que eu.
– Porque ele virou uma mosca gigante?! É tão injusto! – ela gritou. E se pôs a chorar mais.
– Porque a Ginger está chorando tanto? – minha mãe perguntou. Suspirei e contei-a a história de Ginger. Acontece que esse cara de Vegas com quem ela estava do nada terminou com ela e depois Ginger o viu com outra garota e aí estava ela, chorando por ele. Por incrível que pareça todo esse drama durou dois dias.
– Ah o amor adolescente.
– Sério mãe?
– Tá bom eu não tenho ninguém ainda, porém estou pensando seriamente em criar um perfil na internet. – Dei uma risada. O que fez Ginger rir também e depois continuar a chorar. Ela tinha o estranho hábito de rir quando as pessoas riam também, para ela a felicidade dos outros era extremamente gratificante. – Ok, que tal continuarmos nossa maratona do Harry Potter? – a garota murmurou alguma coisa e eu acenei a cabeça. – Ok! Eu faço a pipoca. – Me arrastei para o lado dela. – Ginger! – a cutuquei. Ela murmurou outra coisa de novo. – Ginger! Levanta mulher. – Ela se levantou, olhou para mim seus olhos estavam inchados, mas não podia falar nada os meus deviam estar do mesmo jeito, e me abraçou.
– Annie! É tão triste ele virou uma mosca gigante e eles se amavam, e agora ela não pode namorar uma mosca gigante! Por que é tão difícil?!
– Hey! Calma! – tentei consolá-la. – Vamos assistir Harry Potter onde as coisas são mais fáceis.
– Ah, claro. – ela rolou os olhos – Porque ter todo um mundo bruxo te classificando como “o indesejável número 1” e ter o Lorde das Trevas querendo te matar por sete livros e oito filmes é coisa fácil!
– Para de reclamar mulher e vai fazer brigadeiro!
Então, ela pareceu esquecer que estava chorando e discutindo comigo a um segundo atrás. A menção de qualquer coisa que envolvesse chocolate era demais para que ela aguentasse. Só pude vê-la pulando em direção à cozinha com o cabelo saltitando de um lado para o outro. Rolei os olhos rindo.
Depois de assistirmos os filmes de Harry Potter de onde tínhamos parado Ginger e minha mãe adormeceram, desliguei a TV e decidi parar com todo esse drama. Já fazia um mês que eu estava aqui e minha mãe já havia melhorado. Ginger iria voltar para São Francisco em uma semana e eu iria com ela. Já havia decidido.
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POV Piper
Olhei ao redor encantada, era a primeira vez que ia ao Tavern on the Green, Jason me olhava sorridente, com um braço pousado na minha cintura me deixando estranhamente confortável. O recepcionista confere a reserva e nos encaminha para nossos lugares. Sentamo-nos a mesa.
– O restaurante é bem bonito né? – pergunta Jason.
– Sim, é muito bonito. – Fica evidente o nosso desconforto, sem saber o que falar.
Era estranho estar ali com ele. Minhas mãos soavam e ele parecia pouco a vontade. Não que eu me sentisse pouco a vontade com Jason, mas as circunstâncias eram outras. Um encontro, finalmente! Ou algo próximo disso. A história era mais comprida e complicada do que eu gostaria.
– Pips? - ele murmurou me acordando dos devaneios. Pisquei para me adaptar a realidade.
– Hum?
– Nada, é só que você parece estar distraída.
– Não, não é nada disso. É só que eu não sei bem o que fazer.
– Por quê? - Bufei, revirando os olhos. Ele não percebe mesmo ou se faz de sonso?
Talvez eu possa entrar no jogo dele.
– Por nada. Bobeira a minha. E então, o que te levou a me convidar para sair?
Ele pareceu engasgar com o que estava bebendo e então seu sorriso vacilou.
– Convidar para sair? Tipo um encontro? Quem disse que eu convidei para sair? - O garçom então nos entrega o menu e se posta ao lado da mesa, não dando espaço para continuar a conversa. E anotando o pedido logo em seguida.
– Jason. Nós estamos aqui. Fora de casa. Até me pedir para ir até o corredor ou no hall do meu apartamento é me convidar para sair.
Ele pareceu envergonhado.
– Ah. Você falava desse sair.
Pisquei novamente, me fazendo de desentendida.
– De qual outro sair eu falaria?
– Daquele que...
Ele foi interrompido pelo garçom que surgiu subitamente.
– Aqui está o pedido. - E então depositou nossos pratos na frente de cada um. Sorri. O cheiro era ótimo.
– Então qual era o outro sair? – Jason corou e continuou comendo sem me olhar.
– Humm, nada, nada. Uma coisa boba. Então, como está o jantar? – Olhei para o prato e o analisei. Uma bolinha de comida bem ao centro do prato. Aquilo ali não alimentava nem passarinho. Não entendia como tão pouca coisa custava tão caro. Dou uma risada.
– Bom, espero que do mesmo jeito que o seu. Pouca coisa. – Ele ri também. Rir de piadas sem graça fazia parte de um encontro. Olhei para ele, enquanto dava uma garfada. Ambos sorríamos e eu sentia o ar ficando mais leve a cada piadinha sem graça contada, e, pelo jeito, ele também.
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POV Ginger
Acordei com o sol batendo na minha cara, porque ninguém teve a decência de fechar a cortina da sala. Pelo menos me jogaram um cobertor. Como o sol estava forte, presumi que já estava tarde.
– Ginger, você está acordada? – pergunta Annabeth.
– Não! – Gemo.
– Olha é sério.
– Nada é mais sério do que dormir agora, vai ser feliz e volta pra sua cama.
– Ginger quando você for para São Francisco eu vou com você. – Tentei levar na brincadeira.
– Ah não vai não, só comprei uma passagem.
– Eu sei. Por isso eu comprei a minha.
Abri os olhos prestando mais atenção às palavras dela. Ela estava falando mesmo sério? Ah. Não está não.
– Annie. Para de zoeira e vai dormir porque não se acorda ninguém a essa hora da madrugada!
De repente tudo ficou em silêncio e achei que ela tivesse me ouvido. Sorri. Cinco segundos depois eu estava jogada no chão com o sol vindo em direção ao meu rosto.
– Não! Meus olhos! O sol! – gritei.
– Mulher, eu só te tirei do sofá. Você não é um vampiro nem nada do tipo. Sentai ai e me ouve.
– Não. – murmurei – Agora estou magoada.
– Ginger! Deixa de drama que a dramática aqui sou eu.
Ponderei. Ela tinha razão.
– Tá. O que foi?
– Eu já falei o que foi.
– Espera. Você está falando mesmo sério? E como fica todo o plano maluco de reconquistar o Percy e o escambau?
Ela suspirou.
– Ele não quer saber de mim. Você não entende isso?
– E dai? Não é por isso que o plano existe? Você sabe. Ele não quer saber de você, você quer que ele saiba... Essas coisas.
– Ginger, não viaja. Eu já decidi. Vou ir embora semana que vem, com ou sem você.
E então ela levantou saindo da sala, me deixando sozinha. Se ela achava que eu ia deixar isso ficar assim, estava muito enganada.
***
Liguei imediatamente para a única pessoa que podia me ajudar: Silena.
– Silena? Eu preciso de ajuda! Vem aqui agora! SOS! Mayday!
– O que foi menina? – ela parecia sonolenta, como se tivesse acabado de acordar, o que devia ser verdade.
– Ajudaaaa!
– Ah não, você vai esperar porque eu acabei de acordar e...Ai meu Deus!
– O que?
– A Piper! Ai meu Deus! A Piper!
– O que tem a Piper?
– Ela não está em casa! – Bufei, Silena a Dramática.
– Ela deve ter ido comprar pão.
– Não! Não! Não! Ela saiu ontem e até agora não voltou.
– Com quem mulher? Com quem? Eu preciso de respostas!
– COM O JASON!
– Com o Jason?
– COM O JASON!
– Ai calma! Vem logo pra cá.
– Eu só vou depois que ela voltar!
– Vem logo praga! Eu vou ligar pra ela! – e desliguei. De dramática já basta eu.
Liguei para Piper mais de 10 vezes e ela não atendia. O encontro deve ter se prolongado a noite toda porque né? Piper toda puritana era só um disfarce aquela danada.
Bufei, não acredito nisso. Já que ela não me atende, vou apelar: Thalia.
Quando eu estava prestes a desligar, ela atendeu.
– Me dê um bom motivo pra me ligar a essa hora da madrugada.
Olhei o relógio. Uma e meia da tarde.
– Emergência! Estado de calamidade! Crise econômica!
– O que foi? Alguém morreu?
– Ainda não! Mas vai.
– Quem...?
– O doido do seu irmão sequestrou a Piper!
– Sequestrou? Como assim?
– É. Mais ou menos. Ela foi de livre e espontânea vontade ontem a noite, mas ainda não voltou. Então ele deve ter sequestrado ela e levado pra algum lugar onde vão traficar mulheres! Ai meu deus! A Piper é muito bonita pra ser traficada!
– Como assim ainda não voltaram? Aquele retardado acha que eu quero ser tia? A essa altura da vida?
– É. É. Resolve a crise familiar ai e traz a Piper aqui pra casa. A Si já tá vindo. Anda logo. É uma emergência. Tem a ver com a Annie.
E desliguei. Sabia que Thalia odiava receber ordens, mas se tratando de Annabeth eu sei que ela fará qualquer coisa.
POV Thalia
Dirigi a toda em direção a casa de Jason, que, na verdade é a casa dos meus pais. Vai entender.
Estacionei o carro e entrei na casa à toda velocidade, espumando. Ele me fez levantar da cama cedo. Depois eu ia dar uma surra nele que o mesmo nunca esqueceria.
Ao chegar na cozinha, tive vontade de bater com a cabeça dos dois na parede.
– Meu deus! Aqui é a casa dos meus pais! Eles são, tipo, idosos, tenham respeito. Pornografia em outro lugar, por favor.
Piper estava sentada em cima da bancada, vestindo apenas uma camisa de Jason, enquanto o mesmo a beijava. Afastaram-se, enquanto Piper ficava roxa.
– Thalia eu... eu...
– Silêncio. Sem explicações. Sem detalhes. Eu não quero saber. Vista-se, com algo que seja seu, de preferência. Anda logo. Vai, vai!
Ela pulou de cima da bancada e correu eu direção ao segundo andar. Ri internamente, eu sabia que um dia isso ia acontecer.
– Thalia eu...
– Não quero nem ouvir Jason.
– Certo. – ele olhou para baixo, se calando.
Continuei o observando, até que o vi sorrir.
– Foi bom? – perguntei.
– Foi ótimo. – ri, e ele também.
– Viu? E você com esse medo estupido o tempo todo. – revirei os olhos.
– Quem estava com o que o tempo todo? – perguntou Piper, descendo as escadas enquanto tentava calçar um sapato.
– Nada. Vamos? Anda logo. Emergência.
– Emergência de que?
– Não sei, a Ginger não falou.
Piper andou até Jason, lhe dando um beijo para correr para fora logo em seguida.
– Melhor correr mesmo! Que pouca vergonha é essa nessa casa? – gritei, saindo atrás da mesma.
– Ei, Thalia! – Jason chamou-me.
– Oi?
– Um garoto, Nico, se não me engano, disse que estava louco para ver você. Se você quisesse vê-lo também era pra ir até o Starbucks perto da casa da Annie. As... dezoito, não, dezessete horas. Hoje. Tudo bem?
Corei. A mera menção ao seu nome já me deixava nervosa. Eu não iria, é obvio.
– Tudo bem. – e então sai.
POV Annie
Eu estava sentada no sofá vendo alguma coisa na Internet quando minha campainha é bombardeada com dedos. Como minha mãe não estava em casa porque essa mulher não para mais, e Ginger estava sabe-se lá aonde dentro de casa eu fiz o imenso esforço de me levantar e abrir a porta. Para falar a verdade eu estava ali só vegetando e pensando na minha curta e infeliz vida, se eu estivesse com um cigarro aqui estaria em um clipe de Lana del Rey.
Abri a porta e minha casa é invadida por um monte de garotas, vulgo Thalia, Piper e Silena. Piper estava toda bagunçada como se tivesse acabado de acordar, suas roupas estavam amassadas e seu cabelo bagunçado. Thalia estava arrumada, mas estava com um ar indignado. E Silena estava... Silena. As duas logo trataram de me bombardear com perguntas e exclamações, estava nem conseguindo respirar direito.
– Ginger me contou que era urgente alguém morreu? – Thalia perguntou, as três pareciam que tinham corrido uma maratona, ambas ofegantes e se apoiando nos joelhos.
Estava tão atordoada que fiquei paralisada com a boca aberta.
– E aí? Não vai explicar não é? – disse Thalia. A única coisa que eu consegui pensar foi: Ginger boca grande. Com um timing perfeito Ginger chegou.
– Quem atacou a campainha?
– Ginger Huber Blainey!
– Eu!
– Porque você contou para elas que eu ia embora?
– O que? Você vai embora? – perguntou Piper.
– Ah meu Deus! Você acabou de chegar e já quer ir embora de novo? Você não para não? – perguntou Thalia.
– Viu o que você fez? – Apontei para Ginger acusadoramente.
– Tá nos excluindo agora é? – disse Silena.
– Porque eu não diria?
– Porque eu disse que não era para contar.
– Não disse nada!
– Disse sim!
– O importante é dizer que a Piper foi para um encontro com o Jason e eles passaram a noite juntos! – exclamou Silena.
– O que? – Eu e Ginger perguntamos ao mesmo tempo.
– Hummm. – disse Ginger com um sorriso malicioso. – E a gente que sempre pensou que você era toda inocentinha, danadinha!
– Olha só...
– Gente! Vocês estão desviando do assunto! – Thalia disse.
– E a Thalia teve o episódio do café com o Nico e o Luke! – gritou Silena, ignorando tudo o que Thalia havia falado. Porque ela estava gritando eu não sabia e porque ela estava contando tudo isso eu também não sabia.
– Café? – eu disse. Foram tomar café e não me chamaram, pensei. Deve ser porque você está mais gordinha né? Disse minha consciência.
– Nico e Luke? – disse Ginger, de novo com uma expressão maliciosa. – Pegando os dois;
Nem preciso dizer que a discussão se estendeu até altas horas se não fosse Silena.
– Não quero nem saber, você não vai e pronto! – disse Silena.
– Si...
– Não, não, não, não! – E Silena começou a chorar.
– Si, olha.
– Não estou te ouvindo! – Colocou as mãos nos ouvidos e fechou os olhos. – Lálálálálá. – Olhei para as outras meninas, impotente.
– Silena, ei! Calma! – disse Piper a abraçando. Thalia me puxou de encontro a ela e Ginger.
– Olhe, eu realmente não quero que você vá, mas se você achar melhor assim...
– Eu acho.
– Certo. Tudo bem. Mas não seja tão dura em relação a tudo isso. Se dê chances. Não cometa os mesmos erros.
Assenti a ela, sem realmente prestar atenção, me ajoelhei ao lado de Silena e a abracei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Amnesia - 5 Seconds Of Summer
Êêêêêêêê! Gostaram? Amaram? *----*. Queria agradecer a Risurn que me ajudou a escrever esse capítulo, a maioria das coisas foi ela *---*.
E para as outras tortinhas de limão: Se acalmem, haverá mais concursos.
E outra coisa: Dia 19 eu posto o outro ok?
Beijos e cócegas,
Sorvete de Limão.