TWO FACE´s escrita por Cyn


Capítulo 47
An old "friend"


Notas iniciais do capítulo

Tará! Mais um capitulo para vocês!!
E desde já quero agradecer as 3 lindas meninas que comentaram, adorei vossos comentários e se postei um pouco mais rápido foi por vossa causa
BEIJOS!!!!!



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An old "friend"

–Como é?- Ele pergunta como se não tivesse ouvido bem e eu apenas ri-o me deitando na cama.- Tens a certeza disso?

–Ele é o meu melhor amigo, claro que tenho.- Disse ainda rindo.

–Não gozes comigo, Holt!

–Não estou!- Mas continuei rindo.

Eu e o Parker? Ó santo deus esta é boa.

–Ele não parece…- Ele cala-se sem saber o que dizer e eu ri-o um pouco mais antes de me sentar.

–Parker não é muito “gay” queres tu dizer.- Ele assentiu em transe e eu sorri.- Bom, eu sempre achei Parker mais homem que muitos homens por aí. Mas acontece que é apenas uma escolha dele, Castiel. Ele não tem de ser todo pipi como muitos que andam por ai. Ele gosta das mesma coisa que tu. Se lhe puseres uma mota á frente ele fica louco e é capaz de não a largar por muito tempo. É apenas um gosto dele nada demais. Ele nunca fez nada para esconder o que é, ele é mesmo assim mas todos sabem que ele é gay em Boston. Por isso é que é tão estranho tu me dizeres que ele… que nós… O deus!- Ri de novo sentindo as lágrimas nos meus olhos.

–Estás a achar isto divertido, Holt?- Pergunta e eu assinto antes de ele me pegar nas pernas e me puxar para baixo dele.- Vamos ver se também gostas disto.

Ele começa a deixar uma trilha pelo meu pescoço e eu logo tremo com o carinho gostoso. Puxo seu rosto para o meu o beijando.

–Eu e o Parker.- Digo e caiu a rir de novo.

Ó santo deus acho que nunca ri tanto na vida. Minha barriga doía e ao ver a cara de Castiel ainda mais. Mas mesmo casmurro um sorriso teimava seus lábios.

–Eu e o Parker.

Dia seguinte…

–Estava-se tão bem de férias.- Kim bocejou levantando os braços.

–Eu não me queixaria se fossem mais 2 dias.- Armin murmuro deitando a cabeça nos braços estendidos na mesa do refeitório.

–Ainda tu falas de mim.- Digo a Castiel que ri me beijando na bochecha.

All Thrill Hit, reunião. Agora.- Alexis diz aparecendo de algum lado qualquer.

–Eu também tenho de ir?- Armim murmura sem levantar a cabeça.

–Claro que sim seu idiota! És o nosso produtor.

Armin resmunga qualquer coisa ilegível mas nos segue para o anfiteatro. Me sento no palco encostada a Castiel que me segura nos braços e vejo Dajan sentar-se á nossa frente com Alexis enquanto Armin se deita no palco.

–E aí? O que se passa?- Pergunto.

–A primeira é que Alec vai mudar-se para esta escola.- Mal Dajan diz Alec aparece sorrindo e se senta no palco ao lado deles.

–E aí?

–Porreiro.- Digo assentindo com a cabeça.

–A segunda é que fomos convidados para tocar no baile de final de ano. Aceitamos ou não?

–Claro!- Digo como se ele fosse idiota.

–Claro que sim.- Castiel concorda comigo.

–É uma boa oportunidade.- Alec diz dando de ombros.

–Eu sabia que íeis dizer isso, por isso já concordei com o director.- Alex diz e nos pisca o olho.

–Idiota.- Armin murmura e nós rimos tirando Alex que o mata com os olhos.

–Óptimo, vamos começar a ensaiar.- Dajan diz batendo as palmas e levantando-se.

–O quê? Agora?- Castiel pergunta sem me largar.

–Yap. Quanto mais depressa melhor. Bora, galera.- Ele vai até á bateria e toca algumas vezes.

Eu suspiro e me levanto junto com meu namorado.

–Cá vai disto.- Digo e agarro o micro.

–“Just a moment”.- Alexis me diz e assinto.

Tell me why you cry.

You will not let me tell.

He tells me all I feel is true.

Just a moment,

Just a reality.

Just a moment,

Full of truth.

Just a moment,

Just you and me.

Just a moment

With heat.

Just a moment ...

Of love.

Depois de um pequeníssimo ensaio cada um foi para a sua aula. As semanas se foram passando e tudo estava perfeito. Tudo mesmo. Minha mãe, Castiel, minha família, meus amigos, a banda. Tudo estava indo bem de mais na verdade.

Mas quando a esmola é demais o santo desconfia.

Without borders and barriers

Give me light, give me a sign

In my world you live forever!

Give me light, give me a sign

You're an immortal love.

You look at the magic

You're my star, my love.

–Ei, baby.- Olho para Cast que entra no anfiteatro e se senta ao meu lado me beijando.

–Ei.

–O que estás a fazer?

–A experimentar uma coisa.- Digo escrevendo no caderno.- Roubei-te a tua guitarra, tudo bem?

–Claro. Podes usá-la sempre que quiseres.- Me diz beijando-me no pescoço e sorrio parando de escrever e o beijando.

–Obrigado.

–Canta para mim.

–Ok.

I see in your eyes, The fear of loving me

All I can think about is why,

Because me love is complicated?

Because love me scare you?

I know its not perfect but I know that is not everything.

Please explanation

Please just a word!

I beg you, beg you, you cry, do I stop myself!

Loves me ... because I'm gonna love.

I'm No better company, I know baby, but try to love me.

I'm not a child involved, I am a being who wants only to love!

So your say,

So I cry,

No need to hide yourself because I know that there is nothing truer than the love that I give thee,

When you open yourself to me.

I'm not your only nightmare, but baby I'll do everything better

Everything in my power.

I will take all the pain, you just have to open yourself to me!

Thou art the good it does me wrong.

But i'll always be here waiting for you.

You are the only one that fills me with love!

My great love

Without borders and barriers

Give me light, give me a sign

In my world you live forever!

Give me light, give me a sign

You're an immortal love.

You look at the magic

You're my star, my love.

I know it's hard but just hearken ...

My great love.

I'll be here,

always wait for you.

This is new for both but I know if you have made me

We can fight, win without losing!

Não parei de o olhar em toda a canção mas no último verso sorri ainda mais quando utilizei a sua mania de me chamar de princesa.

I'll be your princess if you are my king.

For more falls that we will just be us.

Without borders and barriers

Always be you!

–Sério?- Pergunta e eu assinto rindo.- Então eu serei teu rei para sempre.- Me diz me puxando pela cintura para ele.

O beijo na bochecha e deito minha cabeça no seu peito ficando a ouvir seu coração.

–Cantas comigo agora?

–Claro. Deixa ver.- Lhe dou o caderno e componho a guitarra.

–Pronto? 1, 2, 3.

Ficamos cantando um bom bocado sem despegar o olhar um do outro. Era-mos apenas nós dois com as palavras. Apenas nós dois e os sentimentos.

–Eba!- Olhamos para a entrada do anfiteatro onde nossa banda e nossos amigos nos olham sorrindo.

–Está incrível.- Rose me diz em abraçando.

–Obrigado.

–Consegues por isso em dueto?- Dajan nos pergunta e olho a letra.

–Sim. Acho que isso pode se arranjar.

–Perfeito. Vocês os dois ireis cantar essa no baile.- Ele diz animado e o olho com as sobrancelhas erguidas.

–Mas desde quando tu mandas?- Castiel lhe pergunta bufando.

–Não quereis cantar? Tudo bem, Amy pode sempre cantar com o Alec não…

–Eu não disse isso! Eu canto.

Reviro os olhos pondo a guitarra de lado sorrindo.

–Já viste quem está de volta?- Roger pergunta.

–Não.- Castiel diz sem interesse olhando a letra.

–Então é assim que me tratas?- Uma voz desconhecida, para mim porque vejo Castiel paralisar, e olho para cima vendo uma rapariga morena o olhando sorrindo.- Depois destes anos todos a aturar-te?

–Debrah!- Castiel sorri e vai até ela a abraçando com força.

–Quem é ela?- Murmuro para Rose sem esconder meu ciúme.

Quem aquela vadia pensa que é para se agarrar no MEU homem?!

–Uma vadia.- Ela me murmura de volta e Li e Kim riem.

–Deb, o que fazes por aqui?- Castil lhe pergunta mais animado que nunca.

–Voltei!- Diz a vadia como se acabasse de dizer que ganhou o euro milhões.

Vadia!

–Não acredito.- Cast a abraça de novo e sinto uma sensação tão má no meu ventre que não gosto nada.

Me levanto deixando a guitarra de volta e saiu dali sem ninguém me ver.

O que se passa comigo?

Me sento debaixo da árvore longe da vista de todos e sinto as lágrimas cair. Aperto meu estomago com força odiando aquela porra.

Quem é aquela piranha estilo puta? E porque Castiel parecia tão feliz por a ver?

–Amy. Ei!

Jass se senta ao meu lado e me abraça apertado vendo minhas lágrimas.

–O que se passa comigo, Jass? Tenho uma sensação ruim.

–Isso chama-se, ciúmes.

–Eu nunca tive isto! Como isto passa?- Pergunto o olhando desesperada.

Ele me dá um sorriso triste.

–Não passa. É assim mesmo. Temos de aguentar.

–Não gosto!

Choro e ele me acaricia o cabelo.

–Quem é ela, Jass?

–Debrah Neville. Ela saiu um pouco depois de tu entrares. É uma vadia com fama de engatar todos.

–Então porque Cast estava tão feliz por a ver?

–Eles foram amigos desde sempre. Grandes amigos. De todos, acho que Castiel é o que mais a aguenta e a defende.

–A mim não me pareceram apenas amigos.- Resmungo.

–Eles… - Olho-o e o vejo olhando para o lado.

–Eles o quê, Jass? Me diz!

–Eles dormiam juntos. Várias vezes. Nunca foi nada sério mas… todos sabiam disso. De todas, Debrah era a única que mais ficava na cama de Castiel.

O que ele me diz apenas faz minhas lágrimas caírem mas de força e o peso no meu coração aumentar.

Me levanto sentindo que o ar era pouco.

–O que se passa, Amy?

–Eu vou… eu vou… eu preciso de ir.- Ia a chegar ao portão mas ele me segura no braço.

–Onde vais, Amy?

–Fazer com que isto pare! Odeio isto!- Digo e saiu correndo sem caminho certo.

Fico andando de um lado para o outro pensando. Pensando em Castiel e Debrah juntos. Aquela imagem era tão ruim como me arrancar o coração com um pé de cabra.

–Amy!

Me viro para trás e vejo L-Jay correndo até mim. Ele olha meu rosto e logo a preocupação marca seu rosto.

–O que se passa, Amy? Porque estiveste a chorar?

–Eu não faço ideia. Queres fazer uma coisa louca comigo?

–O quê?- Pergunta cauteloso.

–Paintball.

–Paintball?- Diz divertido.

–Sim. Paintball. Há algum por aqui?

–Ya. Anda. Eu conheço o sítio ideal.

Ele conduziu durante alguns minutos antes de pararmos num sítio longe de tudo. Saímos do carro e andámos até a uma casa de madeira. Um homem saiu de lá de dentro e L-Jay o cumprimentou.

–L-Jay. Rapaz, á quanto tempo.

–Verdade, Pete. Ouve, esta é minha irmã, Amy.- Aceno para o homem que me sorri simpaticamente.- Nós queríamos jogar Paintball se não houver problema.

–Claro. Venham.

O seguimos até á parte detrás da casa onde uma mesa com os uniformes e as armas mortíferas que vão matar L-Jay.

–Ora aqui está. Azul para L-Jay e vermelho para a linda menina.

–Obrigado.- Agradecemos juntos e vesti-mo-nos e pegamos nas armas nos atestando com as tintas.

–Pronta, Amy?

–Vais perder.- Digo e me dirijo para o circuito.

Me escondo atrás de uma das árvores me abaixando e espreito o vendo esconder-se atrás de uma placa de alumínio.

–Isso não te vai ajudar.- Lhe digo sorrindo.

–Vamos ver.- Me diz de volta.

Corro para o outro lado sem fazer barulho e disparo mas acerto no chão. Eu o teria acertado mas qual seria a graça disso?

Ele foge e continuamos assim por um bom tempo. Quando ambos já estávamos cansados me sento no chão suspirando.

–Vais perder, Amy!

–Isso é o que tu querias!- Grito de volta rindo.

Me levanto e corro. O sinto mexer-se e antes que ele me acerte faço uma dupla pirueta o disparando ao mesmo tempo. Aterro no chão o olhando e sorri-o vitoriosa.

–Já foste!

Paintball não é nada demais mas a excitação que te percorre quando estás á espera do próximo ataque do teu adversário faz teu coração bater tão depressa que te esqueces de tudo. Podes ficar livre de teus problemas por um longo tempo.

–Ok. Vences-te.- Diz derrotado e ri-o indo até ele e o abraçando.

–Foi bom, foi bom.- Diz enquanto andamos de volta á base.

Tiramos o equipamento e nos encontramos com o Pete na frente da casa.

–E aí? Quem ganhou?

–Claro que fui eu, né?- Digo sem me gabar nada e eles riem.

–Obrigado, Pete. Foi incrível.- L-Jay agradece apertando-lhe a mão.

–Podeis vir quando quiséreis.

–Pode contar com isso e da próxima vez vamos fazer aquilo.- Aponto para o rapel que começava onde nós estávamos e ia até a uma ribeira a 300 metros de altitude. Aquilo sim iria meter pica.

–Está combinado.

Voltamos para casa e sinto meu coração saltar totalmente feliz. Era uma sensação tão boa.

–Aliviada agora, ruiva?

–Completamente. Obrigado, L-Jay. Foste incrível… mas eu fui mais.

Ele ri e despenteia-me o cabelo.

–Quando quiseres, garota. Basta me ligares e fazemos de novo.

–Combinado.- O beijo no rosto e corro para o apartamento.

Mal entro em casa vejo Castiel no sofá com os gémeos. Ele se levanta e vem até mim conferindo se está tudo bem comigo.

–Onde estiveste? Porque estás suja de tinta?

–Estive com L-Jay. Fomos jogar Paintball.- Digo animada e vou até ao sofá.

–Porque te foste assim? Liguei-me dezenas de vezes.

Tiro meu celular da mochila e vejo 21 ligações perdidas e algumas mensagens.

–Ele tava na mochila. Não vi.

–Já reparei.- Bufa sentando-se ao meu lado.

–E a tua amiga?

–Sei lá. Anda por aí com algum de certeza. Porque não ficaste? Queria apresentar-vos.

–Sério?- Pergunto sentindo meu coração saltar.

–Claro que sim.- Me diz com um sorriso torto.- És a miúda mais importante da minha vida. Eu vou querer apresentar-te para o mundo.- Me diz puxando meu rosto para o dele e o beijo sorrindo.

–Desculpa ter ido assim.

–Tudo bem, mas para a próxima me avisa. Não gosto quando desapareces assim me faz lembrar…- Ele para abanado a cabeça.- Não voltes a fazê-lo.

–Prometo.

Ele me abraça e deito minha cabeça no seu peito tão aliviada. Ficamos a brincar com os gémeos até tarde e acabarmos por adormecer agarrados um no outro.

No dia seguinte ele já não estava presente o que me chateou um pouco mas me levantei e me preparei para a escola. Fui com Íris e as crianças visto que o resmungão não dava sinais de vida e apenas o encontrei no portão a falar com nossos amigos.

–Onde te meteste?- Pergunto batendo-lhe no braço.

–Ei!- Queixa-se sorrindo esfregando o local.- Para uma princesinha tens muita força, hem?

–Responde-me Cross!

–Eu já não te disse para não me chamares isso?

–Temos pena. Responde!

–Pronta resmungona. Apenas tive que resolver uns assuntos.- Diz me cercando com os braços sem nunca deixar de sorrir.

–Que assuntos?

–Uns assuntos.- Sussurra no meu ouvido logo beijando o local abaixo me fazendo tremer de excitação.

–Eu sei o que estás a fazer Cross e não vai resultar!- Digo por mais que minha voz trema me denunciando.

–Não mesmo?

–Não.- Arfo e o puxo o beijando.

Ele tinha conseguido. Mais uma vez.

–Eu odeio-te.- Digo quando nos separamos.

–Eu também te amo, baby.

–Ora que imagem tão linda.- Nos viramos para ver a morena andar até nós sorrindo.

Não gostei daquele sorriso. Era tão falso como o cabelo falsificado dela.

–Ei, Deb. E a pessoa especial que te queria apresentar ontem é esta menina aqui.- Ele diz me beijando no pescoço e eu sorri-o.- Ame, é a Debrah. Deb é minha garota, Amerika.

–Então tu és a garota que conseguir o coração do feroz Castiel Cross.- Debrah me diz sorrindo.- Parabéns. Conseguiste um milagre.

–Obrigado.

–Bom, Cast. Nos vemos lá dentro ruivo.- Ela acena e sai para meu alívio.

Não gosto dela e acabou-se.

–O que achas de irmos a um lugar no sábado?

–Onde?

–Surpresa.- Diz e me beija antes de termos de nos separar, infelizmente.

2 Dias depois…

Eu já disse que não gosto de Debrah? Bom, eu vou dizer de novo. EU. NÃO. GOSTO. DELA. Porquê? Simples. É uma vadia. Uma vadia falsa e manipuladora. Fim!

É razão suficiente, certo?

Claro que sim, catano!

–Vejam só quem está aqui.

Reviro os olhos antes de olhar para trás e ver a diaba vir até mim com aquele sorriso enjoativo. Sério, se ela estivesse á frente do Monte Rushmor com aquele sorriso ele partir-se-ia todo.

–Ei.- Digo sem interesse e ela se encosta ao meu lado no cacifo.

–Ouvi dizer que fazes anos no sábado.

–Então ouviste bem.

–Porreiro. 17 anos. Eu lembro-me quando fiz os meus. Cast meu deu o melhor presente de todos. Ele.

Eu. Vou. Matar-te. Lentamente.

–Sério?

–Aham.

–Só é pena que nunca mais o possas ter.- Digo sorrindo e o dela se desfaz tão rápido que apenas vejo uma placa em cima dela dizendo Amerika -1 Diabla- 0.- Xau, xau.

Eu adoro isto.

–Que sorrisinho é esse, Amy?- Rose me pergunta e ri-o a abraçando.

–Adoro quando as cobras venenosas se enrolam com a língua delas.

Ela ri junto comigo mas temos de nos calar visto que Leigh chega na hora e como sempre, olha Rose com desejo.

Se eles continuarem olhando-se assim alguém vai reparar.

–Rose, deveis reservar-vos mais.- Lhe digo depois que saímos da sala.

–Como assim?

–Tu e o Leigh. Estais dando muito nas vistas. Sei que gostais um do outro mas assim alguém vai descobrir.

–Nota-se assim tanto?- Me pergunta receosa.

–Bastante.

–Deus. Tenho que falar com ele sobre isso. Se alguém descobre é o fim. Obrigado, Amy.

–Sempre miúda.- A abraço e vamos para casa de minha mãe visto que elas me querem dar amanhã um ataque a que deram o nome de “Remodelação Amerika Holt”.

Não sei quanto a vocês mas eu estou com medo.

No sábado acordei sorrindo. Rose devia estar dormindo como todos os outros então me levantei sem barulho, vesti-me e me encontrei com L-Jay na sala.

–Estás pronto?

–Bora, garota.

Saímos de casa em total silencio e ele conduziu devagar no inico para não acordar ninguém mais ai acelerou o máximo. Nosso plano era desaparecer e voltar sem ninguém reparar.

–Ok, o primeiro a lá chegar em baixo vence.- Pete nos diz e sorri-o olhando lá para baixo.

Aí como eu amo isto!

–Prontos?

–Sempre!- Digo extremamente animada o que faz Pete rir e meu irmão me olhar como se fosse um ET.

–Não.

Reviro os olhos e me preparo. Pete apita e pouco depois sinto a adrenalina me encher enquanto desço a falésia. Vejo L-Jay um pouco acima de mim e sorri-o aumentando a velocidade. Conforme meus pés saem da pedra me sinto a voar. É a mesma coisa que saltar de um avião mas temos em que nos apoiar de tempos em tempos.

Eu preciso de dizer que eu ganhei? Não pois não? Mas eu gosto de dizê-lo. EU GANHEI!

–Vamos, L-Jay! Estás quase.- O chamo cá de baixo rindo.- SOU A RAINHA DO MUNDO!- Grito quando vou até ao fim do riacho que acaba numa cascata.

Aquilo era lindo.

E eu, a rainha.

Têm provas em escrito que não?

Não, não têm por isso…

–QUEM MANDA SOU EU!

–Tenho pena de quem se casar contigo.- L-Jay ri atrás de mim e o olho sorrindo.

–Quem se casar comigo será o homem mais feliz do mundo. Se, e eu disse se, fizer tudo o que eu mande e não me traia.

Ele ri de novo baloiçando a cabeça e volto para o lado dele.

Agora era subir.

–Aos 3. 1…3.- Digo e subo aquilo com uma perna ás costas. Não literalmente por isso seria… idiota.

–Então e o dois?- Ele me pergunta lá de baixo.

–És tu!- Digo rindo sem parar.

Me sento lá em cima o olhando divertida. Meu celular toca e o atendo.

–PARKER!- Grito rindo.

–Uau, que animação hem, ruivinha?- Diz rindo e o acompanho.- Parabéns princesa.

–Obrigado.

–Desculpa mesmo não poder estar aí. Sério que queria.- Me diz desanimado e dou de ombros mesmo que ele não veja.

–Tudo bem, P. Encontra-mo-nos da próxima vez.

–Podes ter certeza. Quando minha avó recuperar irei directamente para ai com a malta, claro, e faremos a nossa festa.

–Isso sim é que é falar!

–Nossa, não sei o que te estão a fazer mas estás muito feliz hoje.

–Faço 17! E acabei de descer e escalar uma falésia de 300 metros. Eu estou incrível.- Digo rindo.

–Fizeste o quê? Não era suposto seres outra pessoa?- Goza comigo e eu ri-o com o tom de debuxe dele.

–Pois era mas eu encontrei L-Jay á uns dias atrás e eu precisava mesmo de me distrair então viemos aqui jogar Paintball e eu precisava mesmo de fazer isto. Depois de ver esta falésia á minha espera não pude recusar. E Parker, eu estou a AMAR!

O oiço rir do outro lado e olho para L-Jay que estava quase a chegar.

–Fico feliz, princesa. Isso quer dizer que podemos marcar saltar de um avião?

–Claro. Não há nada melhor para deixar os problemas de lado.

–O que aconteceu? Castiel de novo?

–Mais ou menos. O problema agora dá pelo nome de Debrah-vadia-peçonhenta-cobra-rasteira-venenosa-falsa-desprezível Neville.

–Uau, grande nome.- Ri e eu dou uma pequena risada.- Quem é essa?

–Amiga de Castiel de longa data. Aquela piranha chegou á uns dias e eu já a odeio.- Resmungo sem conter meu ciúme.

–Isso é ciúmes de Ericka Holt?

–Yap. Eu a odeio tanto, Parker, mas tanto. Eu juro que se pudesse partiria aquele rosto nojento com aquele sorriso falso de uma cobra. Mas Castiel está feliz por a ter de volta. Eu não lhe posso fazer isso. Mesmo eu não gostando dela, ele gosta então… tenho que a aturar.

–Isso pequena. Mas ouve, se ela passar das marcas tu tens de falar com ele. Eu conheço-te e sei que quando não gostas de alguém tens motivos para isso.

–Ele está feliz, Parker. Não posso fazer nada.

–Ele está ai contigo?

–Não. Ele não faz ideia que estou aqui. Na verdade ninguém faz e se L-Jay não se despachar a subir a falésia todos saberão.

–A culpa não é minha! E se me desses uma ajuda.- Meu irmão diz e eu ri-o.

–Tenho de ir, P ou ele me mata. Se bem que não sei se ele sairá dali sozinho.

Rimos juntos e vejo L-Jay me olhar com os olhos cerrados.

–Tudo bem. Feliz aniversário para ti, bolinhas. Nos vemos em breve.

–Assim espero. Amo-te.

–E eu a ti.

Desligo e guardo o celular antes de ajudar meu irmãozinho agora resmungão a acabar o percurso.

Voltamos para casa encontrando duas loiras que me olham como se me fossem matar mas acho que não têm tempo por isso apenas me pegaram e arrastaram para o carro.

Hó deus, hora de “Remodelação Amerika Holt”.


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Notas finais do capítulo

Próximo capitulo:
—Uma nova remodelação;
—Uma festa de arromba;
—E uma vadia para acabar com a festa.
Não percam, beijos!



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