TWO FACE´s escrita por Cyn


Capítulo 38
Painfully frightening fears


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo desculpem não ter postado ontem
Obrigado a Milly Poke Chan e a Tia Lia por recomendarem minha fic, Beijos ás duas



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Painfully frightening fears

Amanhã seria o concurso de talentos e nada de Castiel me contar o que ele escondia. Eu estava começando a ficar pelos cabelos com ele. Ele começava a notar isso mas eu queria que ele me contasse a verdade, porra. Era pedir demais?

–Parker.

–Ei, Ruiva minha. O que aconteceu?

–Precisava de um conselho e ouvir a tua voz.

–Opa. Me diz o que se passou, princesa.

–Bom. O que farias quando alguém de quem tu confias muito te está a esconder algo e mente em relação a isso? E por mais que tentes, ele teima em não te contar.

–Eri, já pensaste que ele não quer que tu saibas disso?

–Obrigado, génio. Acontece que ele me está a mentir, Park. Eu sei que ele me esconde algo mas ele teima em me dizer que não. E eu tenho provas que ele me está a esconder.- Digo olhando Castiel sentado no banco do Parque Aquático com Rosy e Noah comendo algodão doce.

Então ele não confia mesmo em ti ou ele não quer, por alguma razão, que tu saibas. Deve ser algo mesmo mau.

–Provavelmente.

–Ruivinha, se confias tanto nele é por alguma razão. Ele irá contar quando se sentir preparado, certo?

–Talvez.

–Estás a pensar demais, Eri.

–É eu sei. Mas não consigo tirar isso da cabeça. Algo não bate certo.

–Bem, tu sempre foste muito intuitiva.

–Vamos esquecer isso por um pouco.- Suspiro cansada.- Como vai tudo por ai?

Da mesma maneira desde que saíste daqui. Mal. Sei lá. Parece tudo virado do avesso.

–O que nossas vidas se tornaram?

–Uma treta. Preciso e tu aqui, Erika!

–E eu de ti aqui, loiro.

–Não dá para nos dividirmos? Assim metade ia para ai e a outra metade para aqui. Era um bom negócio.

– O melhor.- Ri-o.

–Quando me vens visitar? Não te escapas no meu aniversário.

–Acho que posso ir ai no teu aniversário.

–Combinado e ai de ti que faltes ou vou até ai e te puxo pelas orelhas, entendido, ruiva?

–Perfeitamente loiro.

–Nunca perdemos o aniversário um do outro e não iremos começar agora.

Sorri-o mordendo o lábio inferior e toco o colar que Castiel me deu.

–Acho que não poderei me esquecer de ti mesmo que tente, loirinho.

–Acho que por mais experimente ninguém vai conseguir ocupar o teu lugar ao meu lado, ruivinha.

–Ficámos muito dependentes um do outro?

–Talvez.

Rimos juntos e quase parece como se ele estivesse aqui.

–Porque é tão difícil dizer adeus de ti?

–Porque nunca foi preciso durante 16 anos.

–Bem visto.- Sussurro sentindo as lágrimas.

–Sempre e sempre.

–Nunca e para sempre.

–Te amo, ruiva.

–Te amo, loiro.

Desligamos e suspiro olhando o celular. Era tão mais fácil com ele aqui.

Olho para cima e encaro os olhos de Castiel. Ele me olha não sei se era tristeza ou raiva, apenas sei que ele tinha percebido o mesmo que eu. Eu precisava de uma dose de Parker de vez em quando.

O que eu podia fazer? Ele era o meu melhor amigo.

–E aí? Isso está doce pelo menos?- Pergunto me sentando ao lado deles.

–Está óptimo.- Noah vem até mim com a cara lambuzada e ri-o a limpado.

–Queres um pouco, Amy?- Rosy me pergunta e eu faço uma careta.

–Não obrigado. Eu nunca percebi qual o prazer nisso. Vamos embora?

Eles assentem e nos levantamos. Noah e Rosy vão á frente saltando com o algodão doce enquanto eu e Cast ficamos para trás.

–Estavas a falar com quem?

–Parker.

–Porquê?- Pergunta grosso.

–Porque eu quis.

–Isso não é resposta.

–É a única que vais ter.

Começo a andar mais rápido apenas para não ficar ao lado dele acompanhando meus irmãos. Apenas ficamos juntos de novo no elevador mas isso é apenas porque eu não tenho escolha.

–Ame, desculpa.- Começa mas não o olho.- Eu não gosto que fales com outros. Eu não sei apenas… não gosto. É estranho mas… droga eu não gosto.- Diz frustrado e um pouco da minha raiva desaparece.

Um pouco!

O elevador se abre e sai-o com meus irmãos mas ele me pega no pulso.

–Estou perdoado?

–Vais-me contar a verdade?

–Baby… eu não posso.

–Porque não? Castiel… eu não entendo.

Ele segura no meu rosto com as mãos e me olha nos olhos.

–Confia em mim. É melhor assim. Esquece isto. Por favor… por mim?

O olho o analisando e desisto. Eu estava cansada de ficar com raiva dele por algo que nem sei o que era.

–Tá. Vamos esquecer isto.

Ele suspira aliviado e me beija. Não é preciso muito para eu retribuir. Com ele tudo era tão intenso que eu não tinha forças para resistir. Droga, eu o amava afinal!

–Eu te amo. Eu te amo. Nunca te esqueças disso.- Me sussurra e eu sorrio.

–Nunca.- O beijo e me separo ainda sorrindo.- Amo-te.

–Eca!- Nos viramos para Noah e Rosy que nos olham. Noah com uma careta mas Rosy está sorrindo.- Isso é nojento.

–É, eu quero ver o que vais dizer quanto tiveres a nossa idade.- Castiel lhe diz despenteando-lhe o cabelo.

–Noah não percebe.- Rosy diz docemente.

–A sério? E tu percebes por acaso?- Pergunto levando as mãos á cintura. Ela ri e cora olhando para o lado.

–Parece que temos um problema, Ame.- Castiel me diz vendo o mesmo que eu.

–Como é possível? Ela tem 5!

–Dizem que o amor não tem idades.

–Oh, santo deus. Meninos para dentro! Nós vamos conversar.- Digo para Rosy e me viro para Castiel.- Quanto ao menino nos vemos mais logo.

–Combinado. E eu também vou querer saber dessa história toda. Ninguém rouba a minha princesinha de mim.- Ele pega em Rosy a levantando no ar e ela ri. A beija na testa antes de a colocar de volta no chão.- Muito menos meu coração.- Diz para mim e me beija.

–Até já.

–Até já, baby.

Marina e Marck conversavam animados no sofá e eu sorri para eles. Marina estava tão feliz. Estava vivendo sua vida.

–Olá pombinhos.- Digo e Marina cora enquanto que Marck ri.

–Ei. Como foi o Parque Aquático?- Marck nos pergunta e Noah se senta ao lado dele.

–Foi incrível!

–Castiel ganhou um ursinho para mim.- Rosy avisa levando o urso até Marina.

–Tão fofinho.- Diz apertando o urso.

–Vou chamá-lo de Casty. Por causa do Castiel.

–Parece-me um bom nome.

Marck jantou com a gente e antes de ir embora beijou Marina que ficou vermelha que nem um tomate. Talvez ainda mais que isso.

–Uhu, está apaixonada.- Digo cantarolando e ela cai ao meu lado no sofá.

–Eu o amo.- Admite e eu ri-o a abraçando.

–Eba! Quando é o casamento?

–Amerika!

–Prontos, prontos. Como queiras. Muito cedo ainda.- Levanto as mãos em rendição me afastando.

–Adiante.- Revira os olhos sorrindo.- Preciso falar contigo.

–Força.

–Eu terei de fazer uma viagem breve, de uma semana no máximo.

–A próxima semana?

–Sim. Algum problema?

–Nenhum. Onde vais?

–Itália. Eu e Marck temos de ir ver de um fornecedor.

–Itália. Marck. Uma semana. Sim, vai ser uma boa viagem.- Provoco rindo e ela me bate na perna sorrindo.

–É uma viagem de negócios.

–Aham.- Digo ainda rindo.

–Tu és uma melga, sabias?

–Tenho uma ideia.- A beijo no rosto.- Mas me amas mesmo assim.

–De todas as maneiras.- Concorda e sorrio me levantando.

–Até amanhã, Mary.

–Até amanhã, Amy. Descansa para o concurso.

–Assim o farei.

Quando sai-o da casa de banho, Castiel aparece. Sorrimos um para o outro e vou até ele o abraçando. Ele me beija levando-me delicadamente para a cama.

–Eu te amo.- Me fala rouco e exausto ao meu lado.

Acaricio seu rosto arredando seu cabelo sorrindo. Com ele sexo era tão maravilho de todas as maneiras possíveis. Era muito mais que sexo.

–Eu também te amo.

Eu acordei nervosa, sei lá eu porquê. Não é como se eu nunca tivesse cantado em frente a muita gente. ENTÃO PORQUE EU ESTOU NERVOSA?

–Baby, calma..- Castiel me abraçou por trás enquanto andávamos para o portão.

–Eu não consigo. Meu estomago está dando muitas voltas. Não paro de tremer. E tenho uma sensação ruim. Odeio isto!- Choraminguei e ele me abraçou mais apertado.

–Baby, tu és incrível.- Ele me parou e me virou para ele sorrindo.- Tens uma voz linda, és linda, e super talentosa. Vai correr tudo muito bem.

–Eu não sei, Cast. Não me sinto bem.

–Isso é só medo do palco.

Medo do palco? Pois sim. Se não tive medo de descer o Nebrasca com apenas um bocado de madeira iria ter medo do palco? Não me parece, meu caro.

Mas por agora era a única ideia que tinha então… tenho que ficar com ela.

Mas mesmo assim não consegui que “o medo do palco” se afastasse. Onde quer que ia eu estava pensando nisso. Chega até a ser stressante.

–Odeio isto.- Resmunguei apertando minha barriga.

–Vai correr tudo bem, Amy?- Rose me disse abraçando-me de lado.

–Eu sei isso! Mas parece que meu estomago não.

–Ainda com medo, princesa?- Castiel apareceu com Jade e me abraçou beijando-me a cabeça.

–Eu não estou com medo! Apenas uma sensação ruim.

Ele prendeu minha cabeça em suas mãos e me olhou nos olhos. Olhar na tempestade que eram seus olhos me fazia um pouco melhor.

–Se eu te beijar será que isso passa?

–Não sei. Vamos tentar.- O puxo pela camisola e sinto o sorrir quando seus lábios tocam os meus.

Remédio puro, é o que vos digo.

–Passou?- Sussurrou não se afastando.

–Não. Mas podemos experimentar outra vez eu não me importo.- Dou de ombros e ele sorri antes de me beijar de novo.

–Vocês sois tão enjoativamente fofos!- Rose diz os olhando sorrindo.

–Ciúmes é tramado.- A provoco e ela me olha fuzilando antes de andar até mim. Me desvio um pouco acabando por esbarrar em alguém e vertendo minha garrafa de água em quem? Em mim.

Tinha que ser.

–Que droga.- Resmungo abanando a camisola.

–Ops. Devias ver por onde andas.

Tinha que ser ela não era?

–E tu devias manter tua boca fechada.- Contra-ataco revirando os olhos.- A sorte é que tenho a roupa do espectáculo. Obrigadinha, Victória.

–Não fazes um drama. Podes ficar com a minha água.- Diz deitando o cabelo para trás dramaticamente.- Precisas mais dela do que eu.

Ela me lança a garrafa de água para os braços antes de me lançar uma careta e sair com suas macaquinhas de estimação.

–Piranha.- Rose resmunga.

–Deixa a piranha em paz. Quem precisa de atenção hoje sou eu porque tenho a certeza absoluta que vou vomitar tudo antes de entrar no palco. Maldita hora que me fui inscrever.- Bufo e eles riem antes de eu voltar para a mesa deitando a cabeça na mesma.

–Amerika Holt com medo? Será mesmo?- Dajan me provoca e levanto a cabeça o fuzilando com o olhar.

–Eu não estou com medo!

–Apenas um pouco nervosa.- Castiel diz sentando-se ao meu lado esfregando minhas costas.

–Eu não estou nervosa! Não é a primeira vez que actuo em frente a alguém!

–Então porque estás mais pálida que a parede?- Kim me pergunta.

–Isso queria eu saber!

Abro a garrafa de água e tomo um gole. Maldita sensação ruim. Se eu te pudesse agarrar já estavas morta á seculos.

–Isso vai passar.- Castiel me diz puxando para ele e deito minha cabeça no seu peito ouvindo seu coração.- É normal.

–Em mim não.- Murmuro com a garrafa na boca olhando a mesa.

Ele leva as mãos ao meu estomago e o massaja suavemente. Sinto a sensação ruim começar a desaparecer aos poucos e me aconchego melhor no seu peito.

–Tu és bom massagista. Deverias pensar numa carreira.- Brinco e ele ri beijando-me em baixo da orelha me arrepiando.

–Eu sou bom em muita coisa.

–Quem sou eu para discordar?- Pergunto e tusso. – Porcaria.- Digo antes de começar a tossir de novo.

–Epa, calma ruiva.- Alexy me diz mas estou mais interessada tossir do que em ouvi-lo.

Me sento direita na cadeira tossindo. Tusso de tal maneira que o ar parece insuficiente.

–Então, baby?- Castiel arreda meu cabelo dos meus olhos mas continuo tossindo.

–Droga, dai-lhe água!- Oiço Íris antes de uma garrafa de água ocupar minha boca.

Sinto a água fria passar pela minha garganta mas apenas sinto mais comichão ainda. Minha garganta parecia inflamada o que não deveria demorar muito se continuasse tossindo desta forma.

–Não está a resultar.- Oiço Rose.

Seguro minha garganta e me arrasto na cadeira para obter mais ar. Minha garganta ardia como o inferno.

Castiel me segura nos braços e o olho vendo a preocupação começar a tomar seu rosto. Deito minha cabeça no seu ombro virada para o chão ainda tossindo.

–Ame, querida, estás bem?

Nego com a cabeça e me separo dele agarrada á mesa com força.

–Meu deus, o rosto dela está ficando vermelho!- Oiço Li.

–Isso não é normal!- Acho que era Ken, não faço ideia.

–O que se passa?- Nath apareceu ao meu lado mas eu continuo tossindo aproveitando para apanhar ar sempre que possível.

–Desanda daqui!- Castiel grunhe.

–Eu quero saber o que se passa!

–Não vês o que se passa? Ou precisas de óculos?

–Castiel, Nath, parem!- Rose exclama.- Não é hora para isso. Castiel a leva á enfermaria porra! Ela não está conseguindo respirar.

Foi apenas Rose começar a falar que Castiel já me tinha nos braços correndo para fora da cantina. Deitei minha cabeça no seu ombro apertando minha garganta. Apenas queria que aquilo parasse.

–Enfermeira Telles!

–Castiel, o que se passa?

–Isso queríamos nós saber.- Ele me senta numa das camas e sinto mãos frias ao redor do meu pescoço.

–Há quanto tempo ela está assim?

–Há uns 10 minutos, não mais.

–Tudo bem. Espera lá fora.

–Mas eu…

–Vamos. Eu trato dela. Lá fora.- As mãos frias saem do meu pescoço provavelmente para o tirar da enfermaria e pouco depois voltam de novo.

Olho a enfermeira vendo pontos negros apoderarem-se da minha visão. A enfermeira diz qualquer coisa mas eu não a oiço. O ar estava terrivelmente pesado. Era assim que eu pensada que era o inferno.

Cruel e doloroso sem deixar de ser quente e forte.

E escuro.

Muito escuro.

2 Horas depois…

Abri meus olhos mas logo o fechei com a luz que me cegou. Sentia minha garganta dolorida e seca. Tentei abrir de novo os olhos e olhei para o tecto do quarto.

Pip-pip-pip-pip-pip-pip…

Ouvi o tão conhecido som irritante que implorei para nunca mais ouvir. Mas parece que ninguém me ouviu.

–Finalmente, acordaste.- Olhei a mulher que me deu um sorriso calmo e tocou minha garganta.

Me arrepiei um pouco com uma pequena dor.

–Dolorida?

Assinto com a cabeça e ela me ajuda a sentar. Me dá um copo de água que não hesito em beber até sentir a água fria passar pela minha garganta.

Foda-se merda!

–Tome devagar. Irá doer um pouco nesses dias.- A enfermeira me explica.- E tente não falar. É o melhor pare se curar depressa. Não esforçar a garganta é o fundamental.

Espera! Então e o concurso? Mas que droga.

–Seus amigos e sua tia estão lá fora. Quer que os chame?

Assinto de novo com a cabeça e ela me dá um último sorriso apertando minha mão antes de sair. Me encosto na maca suspirando e fecho os olhos por um momento apenas ouvido aquele estupido e irritante som.

Pip-pip-pip-pip-pip-pip-pip-….

MAS QUE PORRA! SERÁ QUE NÃO SE CALA?!

A porta volta a abrir-se e o primeiro que vejo é Castiel que mal me vê vem até mim e me beija. Levo minha mão ao seu rosto aliviada por o ter ali.

–Pregaste-me um baita de um susto.- Me diz quando nos separamos segurando meu rosto.

–Desculpa.- Tento dizer mas parece um sussurro sofrido.

–Nada de falar.- A enfermeira de me diz e eu reviro os olhos.

Sim, sim, como queira.

–Pregaste um susto a todos nós.- Rose diz e vem até mim do outro lado para me abraçar. Seus olhos estavam vermelhos do choro.

–Nunca mais faças isto de novo, entendido?- Jass segurou minhas pernas por cima do lençol me dando um sorriso e eu retribui assentindo.

–Mas afinal o que se passou?- Marina pergunta apertando minha mão e me olhando.

Apenas dou de ombros.

–Talvez eu possa responder a isso.- Marck aparece e vem até mim pondo a mão na minha cabeça.- Cá nos vemos de novo, em Amy.

Sorrio-lhe e ele me sorri de volta acariciando minha cabeça.

–O que aconteceu, Marck?- Marina lhe pergunta mas eu olho Castiel que se tinha sentado ao meu lado brincando com minha mão disponível.

Nossos olhos se encontram e ele me sorri levando sua mão ao meu queixo antes de o descer para meu cabelo e pondo-se a brincar com ele.

–Amerika sofreu uma irritação na garganta o que provocou a tosse violenta. Contudo a irritação foi provocada por um medicamento capaz de arrebentar com as cordas vocais de qualquer um. Esse medicamento infiltrou-se nas cordas vocais dela com força e ao mesmo que ela tossia ia ficando pior. A sua garganta foi atacada brutalmente, digamos assim, até ficar em carne viva por dentro. Se não tivesse chegado aqui a tempo temo que a falta de oxigénio acabaria por a matar ou provar sérios danos. Ela deverá ficar sem falar pelo menos por 2 semanas que é o tempo que demorará a voltar ao normal. Se por algum motivo ela tiver de esforçar-se então será mais grave e poderemos ter de a operar

Meus olhos se arregalaram com aquela pequena palavrinha. Ninguém ia abrir minha garganta! Isso é que nem pensar.

–Eu vou concordar com Amy, operar?- Jason diz reparando na minha aflição.

–Pois é. Então eu aconselho a manter-se calada pelas 2 semanas.- Olho para Marck com a sobrancelha levanta e ele me sorri piscando-me o olho.

–Ouviste?- Rose me pergunta.- Nada de abrir essa boca.

Fecho minha boca com força e eles riem.

–Qual é o nome desse medicamento?- Marina pergunta.

–Hmm, Anablestico. É extremamente raro então eu não sei como foi possível que ela o tomasse.

Mal ele disse aquela Anablequalquercoisa, o rosto de Castiel ficou pensativo talvez um pouco confuso e então passou para raivoso. Um tamanho ódio que podia fritar um ovo e coser as batatas em 10 minutos.

–Eu sei quem foi.- Rosnou antes de sair do quarto com uma velocidade incrível ou então eu é que ainda estava um pouco lenta.

Olho para Rose e meus amigos que estão tão chocados quanto eu. Lhes pergunto com o olhar mas todos eles dão de ombros.

Onde ele foi?


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Notas finais do capítulo

E aí malta? conseguiram perceber porque o outro era tão importante?
Querem que o próximo seja de Castiel para ver o que ele vai fazer? sim ou não, mandem-me a resposta
beijos X



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