Sei que vamos melhorar.. escrita por Caruliss
Victória narrando:
Fomos pra casa e o Rapha já estava melhor, preparei algo pra ele comer por que comida de hospital é uma merda, e fiquei o olhando comer.
– Que foi, meu bem?
– Você é lindo - eu disse aperto suas bochechas e fiz carinho na sua barba, ele riu.
– Ai, poxa - fez bico - isso dói.
– Que bom que está bem. - eu disse.
– Que bom que tenho você.
[...]
Raphael insistiu ir no curso de teatro comigo, e fomos. Ele ficou me assistindo, não tirando o sorriso do rosto.
Quando fomos pra casa, tomamos banho juntos e deitamos na cama exaustos. Fiquei fazendo carinho na barba dele e o enchendo de selinhos. Pegamos no sono.
Raphael narrando:
Victória acordou e me acordou também, foi pra faculdade. Peguei um papel e uma caneta e comecei a escrever... Fui na casa dos meus pais, entreguei a carta para eles e pedi pra só darem a Victória quando eu morresse.
Fomos para a praia juntos, a Camila pulou na minha costa e tivemos uma manhã em família. Era só isso do que eu precisava, exatamente... Momentos.
[...]
Me despedi deles e fui até uma floricultura, comprei margaridas brancas e um de plástico. Pedi pra fazerem anéis de noivado (sim) com o meu nome na aliança dela, e o nome dela na minha aliança. Guardei-as no meu bolso e fui pra casa.
– Victória? Tá em casa? - perguntei.
– Oi meu amor - ela veio da cozinha e me olhou. Eu estava com o buquê de margaridas na mão. Entreguei pra ela, ela me beijou e eu a carreguei e a girei.
– De noite vamos em um restaurante?
– Sim, por mim tudo bem. Obrigada pelas flores, são lindas - me olhou com os olhos brilhando.
Victória narrando:
Fui para o curso de teatro mais cedo já que a noite iria sair. Cheguei em casa, tomei um banho demorado junto com o Rapha, coloquei uma maquiagem mais ou menos forte, um vestido preto rodado com um laço de margaridas brancas na cintura, uma sapatilha e o cabelo solto. O Rapha colocou uma camisa social escura fechada com uma gravata, coisa mais fofa, calça e um all star.
Fomos no carro dele, era um restaurante italiano, cheio de pessoas riquinhas. Enfim né. Comemos, ele tava falando tanta bobagem que eu tava rindo e um povo olhando pra mim. Quando acabamos ele ficou me olhando rir.
– Eu tenho a certeza que é você quem eu quero pro resto da minha vida.
Ele se ajoelhou do meu lado, tirou as alianças do bolso e abriu em minha frente.
– Victória, aceita ser minha noiva? - me olhando nos olhos.
Todo o restaurante: OOOWWWNNN!
– Sim... a resposta sempre será sim! - eu disse com lágrimas nos olhos. Ele colocou o anel no meu dedo e eu no dele, e levantei para beija-lo.
Ele pediu pra que o restaurante colocasse uma música lenta, e todos os casais começaram a dançar juntos. Coloquei minha cabeça no peito dele, e dançamos juntos.
– Posso morrer de felicidade? - eu disse e ele riu.
– Que você viva na felicidade.
[...]
Fomos pra casa e fomos nos beijando fogosamente até o quarto. Fomos dormir tarde de noite cansados, se é que me entende.
[...] [...]
Passaram-se uma semana. Estava tudo uma confusão com organização de casamento eu e o do meu pai, que seria junto. O meu vestido seria esse , e o da Paula esse. Agora eu estava com o Rapha, a família dele, o meu pai e a Puala preparando os convites... convidei a Maria, claro... e todas as minhas amigas. Mávya, Naiara, Catarina, Mariana, Yasmin, Vanessa.
O casamento ia acontecer em breve, eu estava super animada.
– To tonta. - eu disse pro Rapha, ele me segurou - Vou vomitar.
Corri pro banheiro e vomitei, ele me pegou e perguntou o por que...
– Será que você tá gravida, amor? - ele disse com os olhos brilhando e pegou um teste de gravidez no armário.
– DEU POSITIVO! - gritei. Ele gritou junto comigo, me abraçou e me rodou. Todo mundo veio saber o que tava acontecendo, e nós demos a notícia juntos. Todos nos abraçaram, e eu senti um ar de família unida... Será assim comigo, com o Rapha e o bebê.
[...]
Tudo pronto, o casamento ja estava quase acontecendo. Era na praia, todos estavam lá, até a minha mãe.
Eu tava vendo de longe o Rapha e o meu pai em pé esperando eu e a Paula, a gente tava rindo de felicidade. Estava quase começando, começou a tocar uma música. Fomos em direção até eles e as pessoas da ponta jogavam pétalas de rosas vermelhas. Fiquei na frente do Rapha e ele sussurrou: você está linda.
No meio da cerimônia, a Mávya estava meio inquieta procurando alguém, certeza que era o Vinícius e certeza que ele ia aprontar algo.
Vinícius narrando:
Eu não iria deixar esse casamento acontecer, que idiotice, puta que pariu. Tava olhando um jeito para entrar sem chamar atenção, e seria sentando na última cadeira.
– "Alguém contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre" - disse o padre.
– Eu tenho algo a dizer! - todos me olharam, a Victória me olhou com ódio e eu ri.
– Acho que não, em? - disse a Victória.
Policiais vinham em minha direção e colocaram algemas nas minhas mãos.
– Você armou contra mim? Você também, Mávya?
– SIM! - elas disseram em coro. Todos estavam rindo... fui para a delegacia e fui preso. Tudo culpa essa vagabunda.
Victória narrando:
– Acho que ele prefere calar-se para sempre. - eu disse e nós demos continuação a cerimônia.
Dissemos sim, claro. E nos beijamos. Na hora de jogar o buquê, quem pegou o meu foi a minha mãe, e quem pegou o da Paula foi a Yasmin.
Colocamos uma música animada, e ficou dançando eu, o Rapha, a minha mãe, a Catarina e a Yasmin.
No fim do dia cada um foi pras suas respectivas salas. Quando cheguei em casa o Rapha me pegou no colo e me levou até o quarto. Ficamos nos beijando por muito tempo, e deitamos abraçadinhos.
– Psiu - eu disse mexendo na barba dele.
– Oi, meu bem.
– Lembra de quando a gente viu o pôr do sol juntos? Foi alí que eu tive a certeza de que te amava.
Ele sorriu e deu um beijo na minha bochecha.
– Também te amo, muito, muito mesmo, e vamos ficar juntos até os últimos segundos da vida, tá?
[...]
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