Sei que vamos melhorar.. escrita por Caruliss


Capítulo 16
Capítulo XV.




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Victória narrando:

Fomos pra casa e o Rapha já estava melhor, preparei algo pra ele comer por que comida de hospital é uma merda, e fiquei o olhando comer.

– Que foi, meu bem?

– Você é lindo - eu disse aperto suas bochechas e fiz carinho na sua barba, ele riu.

– Ai, poxa - fez bico - isso dói.

– Que bom que está bem. - eu disse.

– Que bom que tenho você.

[...]

Raphael insistiu ir no curso de teatro comigo, e fomos. Ele ficou me assistindo, não tirando o sorriso do rosto.

Quando fomos pra casa, tomamos banho juntos e deitamos na cama exaustos. Fiquei fazendo carinho na barba dele e o enchendo de selinhos. Pegamos no sono.

Raphael narrando:

Victória acordou e me acordou também, foi pra faculdade. Peguei um papel e uma caneta e comecei a escrever... Fui na casa dos meus pais, entreguei a carta para eles e pedi pra só darem a Victória quando eu morresse.

Fomos para a praia juntos, a Camila pulou na minha costa e tivemos uma manhã em família. Era só isso do que eu precisava, exatamente... Momentos.

[...]

Me despedi deles e fui até uma floricultura, comprei margaridas brancas e um de plástico. Pedi pra fazerem anéis de noivado (sim) com o meu nome na aliança dela, e o nome dela na minha aliança. Guardei-as no meu bolso e fui pra casa.

– Victória? Tá em casa? - perguntei.

– Oi meu amor - ela veio da cozinha e me olhou. Eu estava com o buquê de margaridas na mão. Entreguei pra ela, ela me beijou e eu a carreguei e a girei.

– De noite vamos em um restaurante?

– Sim, por mim tudo bem. Obrigada pelas flores, são lindas - me olhou com os olhos brilhando.

Victória narrando:

Fui para o curso de teatro mais cedo já que a noite iria sair. Cheguei em casa, tomei um banho demorado junto com o Rapha, coloquei uma maquiagem mais ou menos forte, um vestido preto rodado com um laço de margaridas brancas na cintura, uma sapatilha e o cabelo solto. O Rapha colocou uma camisa social escura fechada com uma gravata, coisa mais fofa, calça e um all star.

Fomos no carro dele, era um restaurante italiano, cheio de pessoas riquinhas. Enfim né. Comemos, ele tava falando tanta bobagem que eu tava rindo e um povo olhando pra mim. Quando acabamos ele ficou me olhando rir.

– Eu tenho a certeza que é você quem eu quero pro resto da minha vida.

Ele se ajoelhou do meu lado, tirou as alianças do bolso e abriu em minha frente.

– Victória, aceita ser minha noiva? - me olhando nos olhos.

Todo o restaurante: OOOWWWNNN!

– Sim... a resposta sempre será sim! - eu disse com lágrimas nos olhos. Ele colocou o anel no meu dedo e eu no dele, e levantei para beija-lo.

Ele pediu pra que o restaurante colocasse uma música lenta, e todos os casais começaram a dançar juntos. Coloquei minha cabeça no peito dele, e dançamos juntos.

– Posso morrer de felicidade? - eu disse e ele riu.

– Que você viva na felicidade.

[...]

Fomos pra casa e fomos nos beijando fogosamente até o quarto. Fomos dormir tarde de noite cansados, se é que me entende.

[...] [...]

Passaram-se uma semana. Estava tudo uma confusão com organização de casamento eu e o do meu pai, que seria junto. O meu vestido seria esse , e o da Paula esse. Agora eu estava com o Rapha, a família dele, o meu pai e a Puala preparando os convites... convidei a Maria, claro... e todas as minhas amigas. Mávya, Naiara, Catarina, Mariana, Yasmin, Vanessa.

O casamento ia acontecer em breve, eu estava super animada.

– To tonta. - eu disse pro Rapha, ele me segurou - Vou vomitar.

Corri pro banheiro e vomitei, ele me pegou e perguntou o por que...

– Será que você tá gravida, amor? - ele disse com os olhos brilhando e pegou um teste de gravidez no armário.

– DEU POSITIVO! - gritei. Ele gritou junto comigo, me abraçou e me rodou. Todo mundo veio saber o que tava acontecendo, e nós demos a notícia juntos. Todos nos abraçaram, e eu senti um ar de família unida... Será assim comigo, com o Rapha e o bebê.

[...]

Tudo pronto, o casamento ja estava quase acontecendo. Era na praia, todos estavam lá, até a minha mãe.

Eu tava vendo de longe o Rapha e o meu pai em pé esperando eu e a Paula, a gente tava rindo de felicidade. Estava quase começando, começou a tocar uma música. Fomos em direção até eles e as pessoas da ponta jogavam pétalas de rosas vermelhas. Fiquei na frente do Rapha e ele sussurrou: você está linda.

No meio da cerimônia, a Mávya estava meio inquieta procurando alguém, certeza que era o Vinícius e certeza que ele ia aprontar algo.

Vinícius narrando:

Eu não iria deixar esse casamento acontecer, que idiotice, puta que pariu. Tava olhando um jeito para entrar sem chamar atenção, e seria sentando na última cadeira.

– "Alguém contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre" - disse o padre.

– Eu tenho algo a dizer! - todos me olharam, a Victória me olhou com ódio e eu ri.

– Acho que não, em? - disse a Victória.

Policiais vinham em minha direção e colocaram algemas nas minhas mãos.

– Você armou contra mim? Você também, Mávya?

– SIM! - elas disseram em coro. Todos estavam rindo... fui para a delegacia e fui preso. Tudo culpa essa vagabunda.

Victória narrando:

– Acho que ele prefere calar-se para sempre. - eu disse e nós demos continuação a cerimônia.

Dissemos sim, claro. E nos beijamos. Na hora de jogar o buquê, quem pegou o meu foi a minha mãe, e quem pegou o da Paula foi a Yasmin.

Colocamos uma música animada, e ficou dançando eu, o Rapha, a minha mãe, a Catarina e a Yasmin.

No fim do dia cada um foi pras suas respectivas salas. Quando cheguei em casa o Rapha me pegou no colo e me levou até o quarto. Ficamos nos beijando por muito tempo, e deitamos abraçadinhos.

– Psiu - eu disse mexendo na barba dele.

– Oi, meu bem.

– Lembra de quando a gente viu o pôr do sol juntos? Foi alí que eu tive a certeza de que te amava.

Ele sorriu e deu um beijo na minha bochecha.

– Também te amo, muito, muito mesmo, e vamos ficar juntos até os últimos segundos da vida, tá?

[...]


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