Promessas ao tempo - SasuHina. escrita por Sehlis


Capítulo 1
Capítulo - 1.


Notas iniciais do capítulo

Ohayo meus kokorocos! Como vão? ~.~/

Sim a Tia Wasaku - ou como vocês me conhecem por Cris! Trouxe uma
fic nova! Heee (bate palmas...) /

Pra falar a verdade essa fic faz parte do concurso do mutirão em que temos no Face (aconselho a entra e será bem vindo...) e tive uma grande ajuda na minha colega Alessandra ou conhecida pelo Nyah como Arê chan que betou a fic pra mim quando na verdade eu estava sem PC.. (sim escrevi essa fic pelo meu celular e a Alê betou... Essa é minha primeira fic betada! Ai que emoção... T^T)
—-----------------------------------------
Mais vamos agora para a parte da fic... Ela é Two-one, somente terá dois cap´s... O Segundo já esta prontinho e logo será postado... Aconselho por favor, a ler essa fic ouvindo as musicas Yoshioka Aika - Soukyuu no Hata e TheRickymh - Sweet Love...

É lindas! Bom esse primeiro capitulo eu tive a inspiração e pode narrar a historia da personagem com essas musicas... Aconselho a ouvi a musica da Yoshida na primeira parte e depois que tive o corte da historia ouça a musica do TheRickymh ate o final... Certo. Deixarei marcado na historia!

Bem então borá ler, e ate mais!!! Encontramos-nos lá em baixo... Bye!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/509672/chapter/1

Japão, 1875 – Era Meiji

(Leiam com a musica de Yoshioka Aika - Soukyuu no Hata)

Os barulhos de passos apressados pela casa naquela manha eram incansáveis, os criados se deslocavam de um lado ao outro, uns arrumando as malas e outros empenhando na carruagem. O lorde se despedia de sua esposa, e com um sorriso no rosto beijou os suaves lábios da amada que o correspondeu integramente.

- Espere-me Hime, logo irei voltar... Será uma viagem de quinze dias. Logo, logo estarei de volta. Ate lá seja uma boa menina! - a mulher sorriu em questão da brincadeira do seu marido, o amava intensamente e claro que esperaria o tempo que fosse por ele.

- Sim esperarei! Quero que se cuide e volte o mais rápido. Já lhe sinto saudades!

O homem apenas gargalhou, sua esposa ao mesmo tempo era uma mulher e uma criança. Seus lábios se fechavam em um pequeno beiço, o que a deixava com uma aparência mais meiga. Ele queria poder beijar seus lábios e dali se amarem, como muitas das vezes. Os lábios rosados e carnudos de sua esposa tinham uma poderosa atração em si que o deixava louco.

- Hime não faça essa cara, sabe que me deixas louco! Tenho vontade de pegá-la em meus braços e amá-la como nunca! - o lorde informava acariciando a face meiga de sua esposa.

Os olhos da mesma fechavam em apreciação do carinho em que recebia. Seria difícil ter que esperar uma semana e meia sem o marido para esquentá-la e abraçá-la nas noites. A falta seria grande, mais já sentia saudades em pensar que não teria mais o amado por esses dias.

- Vou-lhe esperar e quero que faça uma viagem segura. Esperarei-te ansiosa! - ela se aproximou e selou seus lábios com o do amado. O lorde retribuiu, mais foram interrompidos pela batidas na porta.

- Meu Lorde, a carruagem já esta pronta! Devemos partir! - o homem se pronunciou e esperou as ordens do seu senhor.

O lorde suspirou e sorriu a sua amada.

- Devo-me ir já esta na hora! Levarei sua gravura para que possa sonhar com você, tentarei voltar o mais rápido! - a mulher acenou positivamente e o lorde deu o ultimo abraço e saiu.

Enquanto ele descia as escadas e sua amada foi para a sacada e o olhava partir. De longe ela o acenou e ele correspondeu o aceno, entrou na carruagem e partiu. Sua amada continuava o olhando ate que a carruagem não conseguiu mais ser vista. Ela tirou o sorriso no rosto e sua expressão de tristeza a tomou. Sentou-se em sua penteadeira e sua criada veio junto dela, abraçando-a.

- Minha senhora, devia ter contando ao Lorde sobre sua doença. Não poderá mais mentir... Um dia ele saberá que a senhora não esta com boa saúde.

- Não Mayu, não vou dizer isso ao meu marido, ele já possui problemas demais. Meu amado já sofreu muito. Não quero trazer mais tristezas ao seu coração. Farei com ao seu lado seja os dias mais felizes em sua vida, eu o amo e quero o seu bem. E mesma que eu morra reencarnarei todas as vidas em que eu puder. Pois sou sua e ele é meu. Juramos um amor eterno e nada ira nos separar.

- Que isso seja minha senhora. - a criada se curvou e deixando a sua senhora sozinha no recinto fechou-lhe as portas deixando o silencio tomar contar do lugar.

*~*SH*~*

(Leiam com a musica de TheRickymh - Sweet Love)

Primavera, verão, outono, inverno. Cada estação possui alguma forma de poder marcar aquela data. O meu foi no inverno, lembro-me até hoje da época do vento frio, das casas com suas lareiras quentes, o tilintar do relógio, e o barulho do carpinteiro esculpindo. Foi nessa mesma época em que a sociedade do povo de Chitian passava por necessidade. A guerra que houvera antes foi um grande golpe para a monarquia da cidade. O dinheiro do povo foi usado para investimentos em soldados com armas, roupas e mantimentos, e foi nessa mesma época em que o país fazia aliança com o lorde imperador do Japão.

Foi no ano de 1875 em que fui criada. Fui feita sobre a encomenda por lorde do Japão, que veio para o país de Chitian com base de proporcionar o acordo com a sua província. Em uma de suas visitas, o lorde achou interessante o trabalho de um simples carpinteiro em que fazia bonecas e brinquedos com uma aparência tão igual a seres humanos. Ele não teve como não querer algo daquela loja, e por se maravilhar com os pequenos objetos feitos ele pediu que criasse uma boneca do tamanho de um ser humano, a qual daria de presente a sua amada esposa. O carpinteiro aceitou o trabalho digno e o grande lorde lhe deu umas de suas melhores madeiras, a mais rara do Japão. A madeira de Ameixeira, tão branca como neve, tão delicada e com um perfume exótico.

Durante dois longos invernos, eu senti a vida sendo formada dentro do meu ser. Eu podia sentir as mãos delicadas agindo com precisão enquanto me modelava. Aos poucos eu fui ganhando braços, pernas, costas, busto e por ultimo um rosto. Podia sentir os instrumentos moldando meus contornos me dando vida, e quando tudo estava quase pronto recebi a visão. Dois olhos de vidro, em um tom lilás perolado. Eu estava pronta! Mais minha aparecia ainda não parecia de um ser humano, então eu ganhei uma pele de cera, tão suave e lisa que cobriu o meu corpo, e com um pouco de tintura e algumas aplicações de pequeninos pelinhos eu parecia tão humana, como qualquer outra pessoa poderia imaginar... Um cabelo longo e liso azulado igual aos meus cílios; os meus lábios eram rosados, minhas mãos eram tão detalhadas com linhas de expressões e marcas. Uma pessoa perfeita. Eu parecia com a esposa daquele lorde a mulher pintada na gravura como inspiração ao meu criador. Eu agora estava pronta. Queria conhecer a minha outra parte a pessoa em que eu fui inspirada, modelo da minha criação.

Mas como naquela época, o inverno foi mais promissor e consigo trouxe vento de mortes as pessoas, o inverno não foi favorecido de boas noticias. Eu já estava embalada e colocada em uma caixa muito bem detalhada, onde eu não poderia ser quebrada. A noticia veio rápida e fria, a encomenda não seria mais entregue. A amada do lorde feudal faleceu dentre alguns meses e com tristeza no coração o lorde feudal morreu de desgosto semanas depois.

Eu estava quebrada. Não encontraria mais a minha outra metade. Aquilo me deixava triste e me sentia sozinha. Eu aprendi depois que aquilo o que eu sentia era dor. Dor por perder algo ou alguém precioso. Eu sentia dentro de mim que quando eu estava sendo formada, outra parte minha estava morrendo, mais talvez isso fosse uma sensação que tive, pois nunca sentir ou tive o privilegio de ter a sensação de ser uma criação - uma vida criando forma.

Eu não daria mais lucro ao carpinteiro como uma obra guardada e pegando poeira, então eu fui vendida. Recentemente fui removida para um novo local. Uma casa bastante grande e com vários objetos de valor de épocas diferentes.

Uma casa de leilão... Eu pude ver cada objeto e cada pintura com uma admiração por saber se aquilo foi feito com o mesmo carinho em que fui moldada. Peças magníficas e únicas, uma mais linda do que a outra. Até que, para minha sorte, eu fui comprada por uma jovem senhora que dizia que eu era uma peça rara e que não poderia ser tratada daquela forma.

Eu fui levada para outro lugar novamente, mas dessa vez era um lar de verdade. O estabelecimento era bem planejado, suas cores opacas mais chamativas davam um toque de glamour. Eu gostava da atenção em que a minha nova dona tinha para comigo. Ela se chamava Koharu, uma fiandeira que fabricava lindos vestidos, os quais eu sempre servia como sua modelo. Possuía rolos de tecidos por todos os cantos do local o que deixava bem descrito que minha dona adorava seu trabalho. Ela brincava comigo e, algumas vezes, contava seus segredos ocultos para mim, mais sempre com um sorriso no rosto. Eu queria ser como ela, poder ter vida como um ser humano, poder correr pular, gritar, fazer de tudo... Mas essa realidade era distante a mim e eu só podia sonhar.

Foi quando ocorreu uma fatalidade em nossas vidas e fui separada da minha amada Koharu. Ela foi levada para uma casa de reabilitação, um hospício. Alguns diziam que minha jovem senhora não tinha uma saúde mental favorável e que o estado dela se agravou nos últimos dias... Aquilo era mentira! Ela não estava doente, e sim sofria por um amor não correspondido. Um amor que apenas a fez sofrer e se entregar á escuridão. Ele tomou seu coração, sua alma e seu dinheiro e o amor - uma palavra que aprendi com ela, já não existia mais em si. Ela amou um rapaz que não a amava. Ele a usou por algum tempo e quando ela adoeceu foi o primeiro a lhe deixar. Ela contava a mim as coisas que não conseguia falar abertamente com as pessoas por ser tímida e insegura. Ela não queria aceitar mais foi esse amor que a machucou que a fez adoecer.

Quando a casa de minha dona foi vendida, seus móveis e objetos pessoais foram leiloados, inclusive eu. Outra vez eu fui levada e, dessa vez, fui colocada em uma casa de moveis usados. Fiquei sozinha outra vez, esquecida pelo tempo. Sozinha e sem ninguém, jogada no escuro e a mercê do estrago. Eu tentei esquecer o tempo, as horas, os minutos, os segundos... Até que eu me esqueci completamente.

Sentir os dolorosos sessenta invernos em meu ser, sentir minha madeira ranger e o brilho que outrora tinha em meus olhos se tornaram opacos. A poeira se tornou parte de mim e a pele que antes era clara e branca, agora era manchada pelo tempo. Eu queria deixar de existir. Preferia me desintegrar e ser despedaçada, do que sentir mais um inverno se passar.

Até que eu ouvi, depois de vários anos, alguém vir em minha direção. Era um rapaz ele conversava com o dono do local onde eu fui jogada e procurava manequins para suas obras. Eu sentia que já o conhecia de algum lugar, era como se tivéssemos nos encontrando antes. Sua aparência era-me familiar, pois ele se parecia muito com minha antiga dona Koharu, e eu tinha uma intuição de que ele tinha algo com ela.Eu o ouvi conversar e mostrar certa lista de objetos em que queria, sua voz era grossa e seus olhos eram mais profundos ainda. Um negro profundo, onde fazia com que você se perdesse no meio da escuridão. Seus cabelos negros e repicados sua pele branca como a neve, ele era igual á minha dona, uma versão masculina da minha amada Koharu. Mais também sentia em meu ser que o conhecia muito mais além, sua fisionomia era-me familiar, era como se o conhecesse há tempos.

O que ele podia ser dela?Eu pensava, até quando ouvir o mesmo disse que queria tudo dessa lista, pois tudo era por direito seu, já que pertenceram á sua avó.

Avó. Então era isso! Esse jovem era neto de minha dona, o fruto do qual minha senhora disse que aguardava! Esse rapaz era filho de Mikoto, filha do homem á quem minha senhora amava. O ser em que minha senhora me informou que estivesse esperando em seu ventre. Realmente, ele era parecido com a minha Koharu. Eu fiquei feliz, mais ao mesmo tempo triste... Será que eu estava nessa lista? Eu vi seus olhos analisarem cada nome que contia naquele papel e cada vez menos a lista se diminuía e eu não fui achada.

Eu queria que ele me levasse me tirasse desse lugar, desse lugar onde o tempo parava e eu era esquecida, os minutos passavam e a lista diminuía, eu não estava lá, eu não fui lembrada. Vi quando o mesmo guardou a lista e se dirigiu ao dono do local e se distanciava indo embora. Mais uma vez quis morrer, ser despedaçada. Até que ele voltou e disse que tinha se esquecido de algo importante. Eu voltei minha atenção novamente á ele, enquanto ele falava – com um sorriso no rosto – que queria aquele objeto mais do que tudo. Eu não conseguia compreender o que ele dizia, mais era algo especial e o sorriso de seu rosto se alegrava mais ainda em falar dessa coisa.

Eu fiquei feliz por um momento, pois saberia que talvez esse objeto tivesse um lugar, um dono... Uma pessoa. Depois, tentei me trancar dentro de mim e me esquecer de minha dor. Foi quando o dono do lugar se dirigiu até mim e me pegou no colo – o que, á principio, me assustou – e eu fui trazida a ele. Então para mim tudo parou.

Seus olhos me analisavam milimetricamente... Eu sentia as vibrações e as emoções me tocarem, sentia que iria me afogar nesse mar profundo... O que era isso?! Será que era o que eu estava pensando.

Amor! Será que eu estava sentindo esses sentimentos por esse rapaz? Eu nunca tinha sentindo essas tais sensações, mais dentro de mim era como se elas já estivessem dentro de mim há muito tempo. O que seria? Ele disse que gostou muito de mim e que não viu nada parecido em todos os seus vintes anos. Falava que eu era um trabalho de um verdadeiro artista e que certamente eu era tão humana como ele se lembrava de que sua avó lhe contara.

O dono da loja ficou comovido quando o rapaz mostrou-lhe as fotos de sua alfaiataria onde eu aparecia. Ele iria me levar e me fazer uma modelo de seus vestuários, já que seguiu a carreira de sua avó e se tornou um alfaiate. Fiquei feliz! Eu seria precisa a alguém novamente! Eu teria um novo dono, um novo alguém que poderia me fazer ser precisa... Alguém em qual eu poderia novamente viver...

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yoshioka Aika - Soukyuu no Hata:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PmVoIN7ojNQ

TheRickymh - Sweet Love? :
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=sqXlC3jL-Gk

—------------------------------------------------------------------------------------

Oh meus queridos e ai o que acharam... Será que a nossa bonequinha terá um final feliz? Realmente bastante sofrido o que ela passou! E quem será o nosso príncipe que vai fazer a vida da nossa bonequinha reviver novamente? (Vocês já sabem neh... ^.~/)
Ouviram as musicas? Lindas neh....
Segundo cap logo logo a vista!
Segurem o coração!!! kkk

Tenho outras fics... Comente tambem!!!
Links:
Apenas um toque - Long fic:
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-apenas-um-toque-1460095

Last Song - oneshort:
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-last-song--ultima-cancao-1730916

Memorias de uma vida - long fic:
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-memorias-de-uma-vida-1600744

O amor não precisa de palavras - One-curta (de 3 a 4 cap´s):
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-o-amor-nao-precisa-de-palavras--sasuhina-2007122

Temos um grupo! Que tal participar!
https://www.facebook.com/groups/CurtidoresSHBR/

Bem ate mais!