– Você não mandaria uma mulher ir embora no frio, na chuva e no escuro não é Marina? - Questionou Shirley.

– Não Shirley, tem razão eu não mandaria embora, Vanessa! - Ordenou Marina.

– O que? Você aceita a visita dessa louca e eu que pago o pato é? - Exclamou Vanessa irritada.

– Claro! Aliás porque você ainda mora com a Marina mesmo? - Alfinetou Clara.

– Olha aqui Clara, não começa a querer ciscar aqui no estúdio! - Esbravejou Vanessa.

– Olha vou chamar o meu motorista e ele vem me buscar o que acham? - Falou Shirley.

– Ciscando? Com quem você acha que esta falando o cabelo de labareda! - Esbravejou Clara.

– Com uma louca que não sabe se ama homem ou se ama mulher! Nossa Clara se situa na vida! - Disparou Vanessa.

– Gente? Já vou! Gente? - Falava Shirley tentando se despedir.

– Eu sou bem decidida! Amo Marina e encontrei a minha felicidade Vanessa, porque você não vai procurar a sua felicidade? - Brigou Clara.

– Ai Gente chega! Brigar desse jeito não ajuda em nada! Marina você não diz nada não? - Questionou Flavinha.

– Ah oi desculpa, estava ocupada estourando mais pipoca, o que aconteceu? - Perguntou Marina com um balde de pipoca em mãos.

– Ah esquece! Vamos aproveitar que a louca da Shirley foi embora e vamos colocar um filme pra assistir! - Sugeriu Flavinha.

Vanessa e Flavinha sentaram-se no sofá e escolheram um filme enquanto Marina puxou Clara para um lado mais escuro da sala.

– Amor, temos um assunto pendente né! - sussurrou Marina.

– Ai Marina! Você só pensa nisso parece o Jairo! - Falou Clara

– Ah até parece que você não gosta né! - Brincou Marina puxando Clara e a jogando contra a parede.

Clara gemeu um pouco de dor quando Marina a jogou na parede, mais logo esqueceu qualquer dor ao sentir os lábios da artista sobre o seu. O beijo se intensificava a cada segundo até que o ar se fez necessário, afastando as duas por alguns minutos.

– Gente, cadê a moral e os bons exemplos? - Brincou Flavinha.

Clara ficou sem graça e Marina pegou um de seus CDs que estavam na estante próxima e jogou sobre Flavinha e Vanessa.

– Quieta as duas! Vamos subir Clarinha? - sussurrou Marina.

Flavinha gargalhou de toda a situação. Clara e Marina subiram de mãos dadas pela escada. Ao chegarem no quarto, Marina "atacou" Clara beijando o pescoço da dona de casa que arranhava as costas da fotógrafa.

– Vamos pra cama amor! - Pediu Clara.

Marina obedeceu a namorada e a jogou na cama e deitou sobre ela.

– Ai amor! Desse jeito você me mata! Sou delicada não fica me jogando assim! - Brincou Clara rindo da expressão safada da fotógrafa.

– Quero te matar sim! Mais de amor! De prazer! - Sussurrou Marina no ouvido de Clara.

As mmãos hábeis da fotógrafa logo desabotoaram o casaco da dona de casa, Clara retirou a blusa de moleton da artista jogando-a em um lugar qualquer.

– Nossa Clara! Quanta blusa! - Reclamou Marina.

– Como adoro quando Você age assim, llouca pra ficar comigo! - Sussurrou a ultima frase.

Marina tirou a blusa, retirou o sapato social e a calça, Clara retirou o short que Marina vestia e a camiseta que a chefe usava.

– Ai amor como adoro o seu cheirinho! - Elogiou Clara beijando o pescoço de Marina.

Logo o quarto que estava frio começou a esquentar e os beijos e passadas de mão eram cada vez mais precisas até que Marina teve uma decepção.