The Potter Lost In Time. escrita por Mary Dias


Capítulo 6
Olho-Tonto e o Cálice de Fogo.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que devia ter postado sábado, mas a bactéria fina - lê ironia mode On. - que é meu irmão passou o dia em casa e quando saiu não teve como eu usar o not, então só deu tempo para eu elaborar algumas coisas espero que goste e que eu não tenha inventado moda com o capítulo, ou seja, colocado ou inventado coisas a mais.



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– Alastor!

A voz de Dumbledore ecoou pelo salão. O homem esquisito saiu mancando até ele.

– Desculpe-me a intromissão e a demora Alvo, mas eu tive problemas. – sua voz era de causar arrepios.

– É ele! – Rony sussurrou para nós. – É Olho-Tonto Moody!

– O ex auror? – Hermione perguntou para ele.

– Sim. – o ruivo respondeu.

– Srs. E Srtas. Eu lhes apresento Alastor Moody! O nosso novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas! – um coro de palmas se espalhou pelo salão, só que... Só que não.

Todos estavam mais que estupefatos com o homem à nossa frente. Ele era no mínimo bizarro. Suas cicatrizes eram mil vezes piores que as minhas. Elas também tinham em abundância em sua boca, literalmente comendo parte dela. Ele sentou-se em um lugar reservado entre Hagrid e uma esquisita de óculos fundo de garrafa.

Dumbledore voltou a olhar para frente. Eu citei que havia uma enorme caixa no meio do salão? Não? Pois havia uma caixa enorme no meio do salão.

– Agora eu gostaria de mostrar um julgador imparcial. Os menores de dezessete anos não poderão participar – houve um muxoxo da geral, inclusive dos gêmeos. –, mas lembrem-se mais uma vez, o competidor estará sozinho. O Cálice de Fogo irá se decidir até o dia das bruxas, até lá, boa sorte e bom apetite.

Terminamos de comer e Harry me chamou para irmos para a torre da Grifinória. Caminhamos ouvindo suposições dos gêmeos até o quadro, onde havia uma mulher gorda, que discutia com uma menina – da idade de Gina. – baixinha e visivelmente arretada.

– Escute aqui seu projeto de moldura dos infernos! Se você não me deixar passar eu juro que chamo o meu irmão para te dar uma surra! – ela disse apontando a varinha para o quadro.

– Com toda a certeza ele vai dar uma surra no quadro. – Gina brincou.

– Não esculacha Ginevra! – Nev ao meu lado revirou os olhos. – Olha o teatro Natalie!

A baixinha virou-se tão rapidamente que a única coisa que me lembro nela é belos olhos verdes.

– Oi! – ela falou com calma.

– O que foi Nat? – Gina perguntou.

– Essa gorda não quer me deixar passar! – ela semicerrou os olhos para o quadro.

– Essa daí é baixinha, mas é muito bravinha. – Jorge disse.

– E para provar que eu sou baixinha, posso te dar um chute em locais baixos? – ela apontou a varinha para ele, que elevou as mãos em sinal de rendição.

– Apenas, olhe e aprenda. – uma loira disse. – Estrume de vaca na gorda louca.

A mulher gorda fez uma careta e a porta se abriu, revelando uma sala incrivelmente magnífica com muitas poltronas e pufes. Natalie, que até então estava emburrada, subiu com Gina para o que julguei ser seus dormitórios.

– Está cansada? – Harry perguntou indicando uma das poltronas. Negativei, então nos sentamos. – Então, o que achou de Hogwarts?

– Linda! Acho que nunca vi coisa igual. Nem nas histórias. – sorri para ele. – Legal esse Torneio Tribruxo, não? – pisquei.

– Muito legal! – ele respondeu animado. – Tudo o que envolve a magia é simplesmente incrível!

Concordei com a cabeça, enquanto varria o local com os olhos. Vi Nev e Felícia discutindo, vi Rony e Mione discutindo por um livro, vi os gêmeos muito absortos com seus afazeres na companhia de Lino. Vi outras pessoas lá e os primeiranistas olhando tudo como eu provavelmente estava. Abobalhada.

– Isso é maravilhoso! – comentei. – Como posso ter vivido treze anos de minha vida sem magia?

– Ruim não é? – Harry perguntou complacente.

Assenti. – Acho que deveríamos dormir.

– Também acho.

Subi pelo lado direito – como ele me auxiliou. – e fui em direção ao quarto que tinha o meu nome. Eu o dividia com Hermione e Felícia, tinha outras duas, mas eu não conhecia. – Lilá Brown e Parvati Patil.

– Ah como eu o odeio! – disse uma voz e a porta se estrondou, revelando uma garota de cabelos tingidos chamada Felícia. – Oh! Desculpe-me se te assustei Catherine, é só que...

– Tudo bem! – fiz um gesto de xá pra lá.

Ela sorriu. – Gostando daqui?

– Mais ou menos. – fui sincera. – Sinto falta de quem me criava.

– Sei como é ser órfã. – ela sorriu triste. – Fui criada pela avó do Gordo e da Natalie, a dona Augusta. Ela é uma pessoa incrível.

– O que foi que aconteceu com seus pais? – perguntei, trocando de roupa e vestindo um pijama lilás.

– Eles foram assassinados, tentando proteger o segredo da Ordem. Nem me pergunte o que é por que eu não sei. – rimos. – Tanto eles, como os pais da Nat tiveram um destino triste.

Baixei a cabeça. – Sinto muito.

– Ah! Que isso! – agora ela repetiu o meu gesto de descaso.

– Quem era a loira? Aquela que deu passagem para nós? – perguntei, sentando-me na ponta de minha mais nova cama.

– Ashley Lovegood. Ela é do sexto ano, assim como Fred e Jorge. – ela imitou meu gesto e sentou-se na ponta do que julguei ser a cama dela. – Às vezes eu acho que ela tem uma quedinha pelo Lino, é por isso que anda tanto com os gêmeos e faz bagunça. – espreguiçou-se. – Acho melhor dormimos.

– Anda lê! – brinquei irritada, empurrando Ronald Weasley escada abaixo. – Vamos Roniquinho! Se você cooperar comigo te dou um lanche! Olha que legal! – ele se convenceu e voltou a andar.

Íamos para a aula de Poções, com um tal de Severo Snape como professor. Assim que passei pelo portal da enorme porta de carvalho de sua sala nas masmorras, ele me olhou com altivez, como se eu fosse um mero inseto que ele esmagaria num piscar de olhos.

Engoli em seco e me sentei no único lugar vago, ao lado de Harry. Ótimo! Agora o cara olha para nós como se fossemos o jantar dele! Ok. Abortar missão. Repetindo, abortar missão!

– Er... Professor... – chamei a atenção dele.

– Sim Srta. Potter. – sua voz era uma estranha mistura de ironia, sarcasmo, escárnio, frieza, nebulosidade, terror e outras coisas.

– Posso saber o que tem contra eu e meu irmão? – os alunos ali prenderam a respiração.

– A insolência é evidente para ambos. – ele comentou irônico.

– Desculpe-me, mas acho que isso é indevido. – ele arqueou a sobrancelha. Ok. Respire Cathy! – Digo... O senhor é um educador, tem que tratar todos os alunos devidamente bem, e sem exclusões ou favoritismos. – a turma ofegou. – Se o senhor está achando que pode nos meter medo apenas por fuzilar-nos, está muito enganado! Eu e Harry somos alunos como qualquer um outro, não é uma cicatriz que mudará isso! Então sugiro que trate-nos devidamente como alunos normais, e não desconte as suas frustrações sexuais contra nós. Fui clara?

A turma já me encarava a mim como se eu fosse uma louca. Inocentes.

– Como água, Srta. Potter, como água. – a voz dele no fundo, mas bem no fundo mesmo, tinha uma nota de admiração? – Agora, já que falou menos trinta pontos para a Grifinória por sua petulância.

– Filho da mãe! – murmurei. – Espero que engasgue com a comida! – Harry riu. – Me desculpe Harry, não queria ter tirado pontos da nossa casa.

– O fora já valeu. – ele disse ainda sorrindo.

A aula se passou com o Snape me fuzilando, eu nem ligando e fazendo as minhas lições. No final, Hermione conseguiu fazer um antídoto bem razoável, eu, que anda estava iniciando, também consegui fazer uma poção quase que boa, só faltava algo, o tempo, que era apenas de uma hora. Severo me deu dez pontos e cinco para Hermione. Já havíamos recuperado quinze, só faltava mais quinze.

Eles foram recuperados na aula de Herbologia, onde eu ganhei cinco e o meu mais novo amigo ganhou dez. Nev era humilde em abundância e corou pelo progresso.

Saímos das estufas comentando sobre o Cálice de Fogo e sobre os estratagemas dos gêmeos para passar o perímetro mágico que Dumbledore – provavelmente – ocultou quando anunciou o Torneio.

Fomos para o salão principal, onde o Cálice estava no meio, rodeado por um monte de pessoas, lá, alguns alunos depositavam o seu nome dentro do mesmo, que engolia em chamas vermelhas. – já que as originais e estáveis eram azuis.

Vi uma cabeleira loira revolta andando em direção ao Cálice. Era Cedrico, ele entrou com facilidade no perímetro e depositou seu nome lá. Em sua saída, seu olhar cruzou com o meu e não pude evitar um suspiro.

– Ele é deplorável! – disse a voz de Fred atrás de mim.

Encarei-o nos olhos. – Como assim?

– Ele se acha. Apenas isso! – o ruivo deu de ombros.

– E você nem um pouco, né? – perguntei cética.

Ele deu de ombros. – Pelo menos achamos uma forma de passar pelo círculo mágico.

Arqueei a sobrancelha.

– Isso não vai funcionar! – Hermione cantarolou.

– Concordo. – disse com o nariz empinado.

– Por que não? – perguntou Jorge ao lado de Hermione.

– Por que aquela é a linha etária. O próprio Dumbledore construiu ela. Ela é impenetrável.

– E, no mínimo, o que pode acontecer com vocês é uma bela de uma barba, assim como a dele. – eu sorri.

– Nossa Fred! – Jorge disse dramaticamente. – Como elas são negativas!

– Apenas somos práticas! – nos defendi e Mione concordou.

Eles não nos deram ouvidos e beberam a poção de cor azulada como se bebessem champanhe. Revirei os olhos e vi eles pularem em sincronia dentro do círculo.

Im-pos-sí-vel! Impossível!

Eles colocaram os nomes dentro do Cálice, mas no minuto em que o fizeram, os dois foram lançados para fora, onde caíram em dimensões opostas. Arregalei os olhos e fui até o que estava mais próximo, era Fred. Cheguei junto dele, que agora encontrava-se de barba e sobrancelhas brancas, mas não tão bonitas quanto as de Dumbledore, porém a barba dava a ele um ar mais interessante, mais responsável, mais bonito... O que eu estava falando?!

– Viu seu maluco! – ralhei. – Eu avisei! – ele revirou os olhos. – Se eu tivesse apostado teria ganhado. – Ajudei-o a levantar, enquanto as gargalhadas reinavam ali.

Mais uma vez nos encaramos e eu desviei rapidamente o olhar para a minha mochila, na qual eu peguei e saí do salão principal, ainda com a cor marrom em minha mente.


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Notas finais do capítulo

Eu realmente espero que não tenha atropelado nada.
http://www.polyvore.com/caracters_tplit/set?id=124523876
Novos personagens: Dakota - Ashley Lovegood./ Lucy Hale - Natalie Longbottom./ Emma Roberts - Felícia Sparks. E é óbvio... Alexandra Daddario - Catherine Potter.



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