Drásticas Mudanças escrita por Anne Klaroline


Capítulo 2
O fim de uma amizade.


Notas iniciais do capítulo

Hey,espero que gostem.
Comentem.
Boa leitura Amores!
~Bjs,Panda roxo.



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Acordei com alguém aos gritos, logo pensei: AHHHHHHHH, MEU DEUS! GRITE MAIS BAIXO.

Não conseguia saber de quem eram os gritos, nem de onde eles vinham, eu estava com muito sono. O que era muito normal pra mim, eu hiberno.

Foi ai que interrompendo meus pensamentos reconheci a voz, era a voz da Cami (minha melhor amiga). O que que ela estava fazendo aqui?

Tentei me levantar, mais tudo girava, minha cabeça pesava, e minha amiga me chamava. DROGA, EU TENHO QUE LEVANTAR!

Tudo o que eu escutava eram partes.

–Me solta..

Ela meio que parecia em desespero, e eu não entendi, não conseguia processar.

–Socorro..

–Cala a boca sua..

AI MEU DEUS!!

Era a voz do Lucas, mais porque eles estavam brigando? Esses dois nunca realmente se deram bem, nunca entendi o porque.

Tentei abrir os olhos tudo girava. Esperei um minuto para me estabilizar.

Finalmente consegui abrir os olhos, e vi que estava em um dos quartos da casa, e notei também que estava semi-nua. E ei, eu não me lembrava de ter tirado a roupa! Ai merda! o que tava acontecendo? Consegui me levantar, e foi ai que vi. O Lucas e a Cami se estapeando e ela gritando..

AI MEU DEUS! AI MEU DEUS! o que eu faço agora?! Eu só conseguia pensar isso..

Depois de conseguir processar tudo, entendi, Minha falta de roupa, o fato de estar ‘’dormindo‘’ logo depois de tomar a coca, o que ele disse depois que bebi, a Cami quase apanhando e pedindo socorro.

E quem queria bater nela era o MEU namorado. Desgraçado!

Foi ai que vi, uma grande tábua de passar roupas perto da porta, não pensei duas vezes, peguei ela e dei na cabeça do Lucas.

A cami parou de gritar, foi tudo o que eu soube antes de desmaiar.

***

Acordei numa cama de hospital,com a minha mãe do lado.

Acho que tragédias unem as pessoas. Ela nunca realmente teve tempo para mim. E eu queria matar ela quando estávamos conversando e ela mexendo naquele celular. Argh!!

A primeira coisa que ouvi depois de acordar foi minha mãe:

–Ai graças a deus, graças a deus filha você esta bem ?-revirei os olhos mentalmente. Porque ela estava preocupada agora? ela nunca se preocupava mesmo.

–To bem mãe, to bem.-falei com a voz fraca demais para o meu gosto.

–Oh meu bebe, ele te drogou filha.-agora era minha avó. PERAI, minha avó tava aqui? meu deus. Só vejo minha avó uma vez por ano, e ela esta aqui. Isso não é nada bom..

–Quem me drogou vovó?-Pergunto sem entender estava super confusa.

–O Lucas, querida, aquele crápula maldito, quase te estuprou bebe, se não fosse a Cami procurar você..

Oh meu Deus, OH MEU DEUS, agora lembrei de tudo, a coca, o sono, a falta de roupa, a tábua. A essa altura já não ouvia mais o que minha avó falava.

Eu não sou de chorar na frente de ninguém, não gosto de mostrar que também tenho momentos de fraqueza, mais simplesmente desmoronei, ali com todos vendo, eu não podia acreditar, que tinha feito minha amiga passar por isso. Minha culpa. Toda minha.

–Foi minha culpa. -eu sussurrei entre soluços.

–O que querida ? -perguntou mamãe alarmada.

–A Cami passar por isso, foi minha culpa. -disse, e mais lagrimas rolaram.

–Claro que nao querida, foi culpa do lucas, ele te drogou. querida, voce sabia que ele é viciado em cocaina ?

OH MEU DEUS. ERA O FIM. EU ESTAVA NAMORANDO UM VICIADO, E NÃO SABIA.

–Não mãe, eu não sabia.-Falo cansada.

Então a porta abre, e entra um homem, grande, com um jaleco branco, olho verde agua, loiro, parece ser novo demais, uns 25 anos, uma cara de mal, e um fisico um pouco bom demais pra um médico.

Oh deus oque estou fazendo? avaliando o fisico do médico.

–Bom dia, a todos.. então,como se sente Jessyca.-a essa altura eu ja tinha parado de chorar, apenas soluçava.

–Oh nao muito bem, supondo que meu nome eh JESSY e não JESSYCA, me sinto mal por saber que meu medico nem meu nome sabe.-disse carrancuda.

Ele corou. Que homem hoje em dia ainda cora? Ele era realmente lindo.

–Perdão, acho que assumi que era um apelido.-todos assumem isso.

–Não, é meu próprio nome.-olho para minha mãe, pois tivemos diversas discussões do porque meu nome ser uma abreviação.

–Mais então, como se sente ?- Ahh Doutor ótima você não vê? fui drogada pelo meu namorado, aliás, ex-namorado e estou aqui passando por esta humilhação. Estou ótima. Penso comigo.

–Bem, na verdade, normal.-Minto, eu não estou bem. E depois disso acho que nunca ficarei.

–Ótimo, sua amiga conseguiu impedir o garoto de fazer qualquer coisa com você a não ser tirar suas roupas.

Forço uma lagrima de volta, de onde quer que ela tenha vindo. Não vou chorar aqui é o que digo a mim mesma.

–Senhora Bermonte, assim que a senhora assinar os papeis sua filha estará liberada para ir para casa.-ele fala para minha mãe.

–Mais e a cami? como ela está? onde ela está?-eu pergunto preocupada. Ela era minha amiga, tinha passado por uma barra por mim.

–Ela esta bem. os pais dela já a levaram embora, umas duas horas atrás.-reponde o médico bonitão.

–Ah..-respondo desanimada

E assim espero minha mãe assinar metros de papeis (exagero) para que eu possa ir pra casa.

***

Passei dias e dias, em casa, com as cortinas fechadas, e tentando ligar para a cami, minha mãe disse que ela e os pais se mudaram, parece que fiquei sozinha, ela não atendia minhas ligações e muito menos as retornava. Perdi minha amiga, minha melhor amiga, minha confidente, quem eu amava, e não esperava que me deixasse, semplesmente partiu, sem dizer adeus e nem olhar para traz.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. uhull



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