Eu estava conversando com minha prima pelo meu celular. Seu nome é Yumy. Linda moça de 19 anos. Falávamos sobre o que estava acontecendo em nossas vidas. Até que o assunto foi parar no... Kaito.

- “E como vai o Kai-kun?” – Pergunta Yumy curiosa.

- Apanhando todos os dias. Aquele baka pervertido hentai não aprende nunca. – Digo meio frustrada.

- “Você gosta dele Meiko?” – Yumy suspira e me pergunta. Ficou vermelha na hora. Não sabia o que dizer.

- NANI? LIE! Eu não gosto dele. – Olho para o chão, dizendo a ultima frase baixo, meu rosto ficava cada vez mais vermelho e quente.

- “Tsc Tsc Tsc. Se você continuar assim ele vai te odiar para sempre Meiko, é isso que você quer?” – Ela me pergunta como se falasse com uma criança.

- Eu não quero isso, pra falar verdade. Eu gosto dele de verdade. – Paro por um instante, logo suspiro. – Pra falar verdade eu o amo. – Olho Kaito lá na sala brincando com a galera, ele me olha, fico mais vermelha ainda e viro meu rosto. – O amo mesmo.

- “Quer uma dica?” – Yumy me pergunta. Fico surpresa no inicio, mas logo me componho.

- Claro Yumy. Dicas de você, além de serem raras são muito boas e funcionam sempre. – A ouço rir pelo telefone.

- “Hai hai Mei-chan. É o seguinte. A partir de agora, você vai agir com delicadeza. Não vai mais chama-lo de Bakaito e nem vai bater nele.” – Ela diz. Fico meio duvidosa. E o olho.

- Mais e se ele bancar o baka pervertido hentai na frente das meninas? – Pergunto e olho para a janela novamente.

- “Você vai agir delicadamente e irá pedir com educação para ele não fazer isso na frente de ninguém. Também vai parar de ser irônica e grossa com ele. Só pode ser no ultimo caso, ok Mei-chan?”

- Hai Yumy.

- “Tenho que ir agora. Até mês que vem. Jya ne Mei-chan!”

- Jya ne... Yumy-chan!

Voltei para sala e todos estavam rindo. Cheguei e todos me olharam. Eu estava quieta e apenas sorri.

- Qual a graça gente? – Todos ficaram quietos e olharam Kaito.

- Ele tava te imitando Mei-chan. Fez você parecer um Akuma. – Diz Miku apontando para Kaito. Eu ia ter um ataque de fúria, mas lembrei do que Yumy disse e respirei fundo. Fecho meus olhos e continuo com os mesmos fechados.

- Kaito, não faça isso. Você já pensou como eu me sinto? Isso magoa. Saber que você me compara com um... Akuma. – Olho para o chão. Logo sorrio. – Vou sair vocês querem algo?

- Nada Mei-chan, arigato. – Diz Luka, já que todos perderam a voz.

- Hai. Não me esperem. Jya ne.

Sai de casa e fui em direção à praça. Pensei em passar o dia fora. Aproveitei para fazer compras. Miku uma vez me disse que fazer compras sempre a acalma, quem sabe não funciona comigo. Comprei umas coisas, andei por bastante tempo, visitei lugares turísticos e parei em um restaurante lá pelas 19h30min da noite.

POV Kaito’s...

Eu estou... Surpreso. Assustado, mas surpreso. E feliz. Meiko não me bateu e pediu delicadamente para que eu não fizesse isso com ela. Fiquei feliz pelo resto do dia.

Logo escureceu e nada da Meiko aparecer. Todos diziam que era paranoia minha e Meiko já era de maior e podia se cuidar sozinha. Pensei em ligar para o Meito ou para praga do Akaito, mas isso só iria levar a confusão, e das grandes.

Logo todos foram dormir, eu disse que ia logo para cama. Miku enrolou e me pegou com tal frase que disse.

- Kaito, aishiteru, e agora que a Meiko não te bate mais, podemos ficar juntos, para sempre. – Sorrio o mais meigamente possível.

- Só te vejo como uma irmã Miku-chan. – Ela arregala seus olhos verdes.

- Mais Kaito... Aishiteru isso não basta?

- Você contou com meus sentimentos Miku? – Os dois olham para a porta e lá estava Teto. Kaito se irrita.

- PARA O QUARTO, AS DUAS!

As duas sobem chorando e correndo e vão para seus quartos. Fico ali mais algumas horas. Ligo a TV e nada do tempo passar e da Meiko chegar, logo começo ler um livro, mas de nada adiantava. Logo quando decido ir atrás dela, a porta é aberta e revela Meiko toda molhada e cabisbaixa. Corro até ela.

- Mei-chan... – Ela me olha e fica surpresa. A abraço fortemente, para me garantir que era ela e que ela não fugiria. – Fiquei tão preocupado com você.

- “Kai... To?” – Ela diz bem baixinho. – O que esta fazendo aqui?

- Não importa. Venha. – Eu seguro seus ombros e aproximo meu corpo ao dela, sinto a mesma se arrepiar. Seria algo de minha cabeça? – Olha para você Mei-chan, toda molhada.

Não a levei até seu quarto, paramos uma porta antes dele e a coloquei dentro de meu quarto. A Empurro para dentro do banheiro. E vou pegar uma toalha limpa e uma blusa minha e a entrego. Ela me olha.

- Preciso de roupa intima Kaito, melhor eu ir para meu quarto... – A interrompi.

- Nada disso senhorita. – A seguro e a empurro para dentro do banheiro. – Vai tomar seu banho aqui, volto já.

Saio do meu quarto e vou em direção ao quarto da Meiko. Como eu sou demais, eu havia passado a mão na bolsa da Meiko mês passado e fiz uma copia da chave do quarto dela, já que ela sempre tranca o quarto e fica com a chave. Acho que lá dentro tem algo que ela quer esconder de nós.

Quando eu abri a porta, seu quarto não era cheio de pelúcias como o de Rin ou de Miku ou como os outros quartos femininos da mansão. Tratei de entrar logo no quarto de Meiko e fechei a porta. Seus quarto era uma mistura de vermelho, preto e... Azul!? Seu quarto possuía detalhes azuis. Foi ao seu armário, melhor dizendo Closet, já que todos tem um closet aqui na mansão e percebi que o closet de Meiko era organizado e não cheio de bobagens como os das meninas. Peguei a lingerie que mais gostei, era azul. Sai do Closet e percebi, em cima da penteadeira de Meiko havia uma caixa aberta, algumas fotos esparramadas na penteadeira e algumas coladas no vidro. Eram fotos minhas e da Meiko. Juntos. Desde nossos quatorzes anos até a atualidade. Sorrio.

- Não sabia que você tinha essas fotos Mei-chan...

Logo tranco o quarto de Meiko e volto para o meu. Ao entrar, fecho a porta e me dirijo ao banheiro. Bato três vezes na porta.

- Mei-chan...

Dias depois...

POV Meiko’s...

Eu continuei como Yumy disse para fazer. Estava tratando Kaito melhor, o melhor possível, comecei a consumir menos bebida. Já que Yumy me mandou uma mensagem dizendo:

“Meiko,

Não beber muito ajuda manter a calma. Só se encha quando estiver muito mal. Bijus!”

Eu estava bebendo menos, batendo menos, brigando menos, por causa disso, nosso sensei disse que minha voz tinha melhorado bastante. Talvez tudo isso me fez melhor. Eu não possuía mais enxaquecas de noite. Dormia como um anjo.

- AAHHHH! MEI-CHAN... – Ouço as meninas gritando na cozinha. Coro até elas.

- Diga... KAITO!? – Kaito estava pelado correndo pela cozinha, somente com uma parte do cachecol cobrindo o genital.

- Mei-chan, socorro, ele não para. – Diz Rin apavorada. Uma onda de fúria subiu por meu corpo, mas eu respirei fundo. Kaito começou a dançar na frente das meninas.

Fui até elas e as coloquei atrás de mim, olho Kaito, o mesmo sorria e dançava. As meninas estavam bastante constrangidas com tal situação. Puxo uma toalha de mesa grande e quando Kaito se vira de costas para nós, eu passo a toalha por suas costas, o mesmo para e me olha.

- Vão meninas. Saiam daqui.

- Hai Mei-chan... – Diz Gumi.

- Vamos meninas, temos uma festa agora. – Diz Luka.

- Mais e Kaito? – Miku o olha. Suspiro.

- Vou conversar com Kaito, logo o levo para festa, vão e divirtam-se.

- Hai. – Todas dizem.

Saio de perto de Kaito e faço um chá de camomila para mim, logo as meninas fecham a porta e se vão. Kaito estava sentado na cadeira, morrendo de frio, somente com a toalha e o cachecol. Vou até ele e ofereço uma xícara de chá.

- Kaito... – Começo. Logo suspiro. – Não faça isso na frente das garotas. Elas são apenas moças. Pense em Rin, ela ainda é inocentizinha. Isso pode traumatiza-la quando maior.

- Hai Mei-chan... – Ele diz bem baixinho e bebe um pouco do chá. Logo põe na mesa e continua olhando para o chão. Suspiro.

- Vá tomar um banho, está frio.

Nós dois subimos e tomamos um banho, Já era noite. Desço e espero Kaito, ele com certeza iria sair e ir a festa. Ele desce com um moletom azul e branco.

- Você não ia à festa?

- Não vou mais. Estou cansado.

- Hun. – Pego dois potes de sorvete e vamos assistir a um filme.

Dias depois...

- MEI-CHAN, ONEGAI, ABRE ESSA PORTA. – Kaito gritava. Miku atrás do mesmo ria.

- Kai-kun, ela não abrira. Ela não te ama, eu sim. – Na segunda frase Miku abraça Kaito que estava de costas para ti.

- LIE! – Kaito desfaz o abraço. – EU NÃO TE AMO MIKU. EU AMO A MEIKO, OUVIU? A ME-I-KO. – Kaito toma fôlego e continua. – Eu vi o que você fez. Você sabotou a música da Meiko para você canta-la.

- Mais foi por nós. A voz da Meiko é horrível e nós dois somos lindos juntos.

- Lie. LIE. LIE. – Ele nega. – OLHA NO QUE VOCÊ SE TRANSFORMOU MIKU. VOCÊ CRIOU UMA ILUSÃO. Não fomos feitos um para o outro. Você esta doente Miku. Isso. Doente.

- LIE. – Miku começa a chorar. – Somos lindos juntos. Sempre fomos e sempre seremos.

- Lie Miku. Lie. – Kaito sorri e nega. – Meu Fio vermelho está amarrado ao da Meiko.

- NANI? LIE. LIE. LIE. É MENTIRA. SEU FIO VERMELHO ESTÁ AMARRADO A MIM. SOMENTE A MIM KAITO. – Miku puxa uma katana da parede e a dirige a Kaito, quando Kaito e puxado para trás e a katana voa longe. Miku sente algo afiado em sua garganta e quando olha o dono da arma, se depara com Meiko.

- Pare com isso Miku. – Digo a olhando feio. – Kaito que deve decidir.

- Meiko... – Diz Kaito.

- LIEE. – Miku sai correndo e se tranca em seu quarto.

- Meiko eu...

- Baka. – Bato nele, o mesmo cai e logo começa a rir.

- Eu senti falta disso. – Logo o azulado olha Meiko, a mesma chorava. – Meiko?

- ACORDE, AISHITERU! – Meiko ia sair corendo, mas Kaito segura seu braço e a puxa para o chão e me beija.

- Aishiteru... Mei-chan!!

FIM!!