Vítimas Do Acaso escrita por Selene Ribeiro


Capítulo 8
Primeiro dia de muitos Faculdade


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, quanto tempo. Desculpa os erros escrevi esse capítulo com um pouco de pressa e ainda estou escrevendo ele pelo celular, então deve estar com alguns erros, mas assim que tiver tempo paro e dou aquela revisada. Eu e a Dama estamos tentado atualizar ao máximo. Espero que gostem. ~ Selene Ribeiro ~



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Chegando ao hall as meninas estavam a minha espera, todas estavam muito bem arrumadas, até parecia aqueles filmes de adolescentes que eu sempre gostava de assistir.
– Bom dia! Finalmente a princesinha está pronta. - falou Bete um pouco impaciente com a minha demora.
– Desculpa, mas vocês sabem como é, primeiro dia de aula, primeira impressão e eu já estou acostumada a sempre me produzir, por causa da mídia. - falei lembrando dos meus pais
– Sim, Serena ia mesmo lhe perguntar isso, qual o motivo de você viver na mídia? - perguntou Layla curiosa.
– Ah! Sabe meu pai é dono de um grande hospital em fortaleza e ele vive fazendo doações e mexe com a política, vive dando grandes festas beneficentes e para os palamentares então a mídia adora cair em cima, e eu como filha sou "vigiada" - tentei fazer um leve resuminho.
Fomos conversando sobre nossas famílias até chegar a faculdade, descobri que Layla morou um tempo em Nova York e veio para cá por causa do emprego de seus pais, Bete é filha de advogados, por isso de sua faculdade.

*******
Finalmente chegamos, era um prédio enorme, estava lotado. Quando desci do taxi me arrependi um pouco de ter vindo de salto, pois o chão era todo ladrilhado até chegar ao prédio. Mas não liguei muito, sempre tive classe no salto, não era agora que essa classe iria me faltar.
Estava contemplando o grande prédio e procurando a minha sala, eu já havia me perdido das meninas, mas nem liguei muito.
Quando finalmente avistei a secretaria e um garoto alto de olhos castanhos me olhava, suspeitei ser veterana, muita gente ao seu redor lhe fazendo perguntar sobre o campus então me dirigi até ele, esperando que ele me ajudasse.
– Bom dia, meu nome é Ser...- ele me interrompeu ignorando a presença de todo o resto do grupo.
– Serena Campbell, filha de Matheus Campbell e estar cursando teatro, do que devo a honra? - ele falou a última parte com ironia, não gostei nem um pouco, e como ele sabia tanto de mim, mas decidi ignorar precisava chegar a minha sala antes de me atrasar.
– Você já sabe bastante coisa de mim, meu nome, filiação, curso, não gostaria do meu CPF ou uma foto? - não resti a tentação de respondê-lo com a mesma "gentileza" - só gostaria de saber onde é minha sala? Você poderia fazer isso?
– Olha garota, aqui não é seu reino, com seus paparazzis e seu mundinho de brinquedo, ninguém vai ficar alimentando suas fantasias de filhinha de papai. Mas sim eu posso lhe ajudar, próxima porta a direita. - ele me responde de e se virou, que insolência, não o dei o direito de falar assim comigo, mas eu consegui seu nome e irei reclamar na diretoria, senhor Bruno que me aguarde.
Segui suas coordenadas e encontrei a sala, quando cheguei a aula já havia começado.
– Com licença, desculpa, não sabia onde ficava minha sala - falei manhosa
– Sem problemas, Srta..? - o professor parou esperando que eu terminasse.
– Campbell, Srta. Campbell. - respondi me direcionado as cadeiras.
– Sentesse, já íamos começar a aula.
O professor terminou de falar enquanto eu procurava uma cadeira e me arrumava nela. Sentei ao lado de uma garota que estava dormindo.
A aula passou rápido, agradeci pela PUC não fazer trotes, lembrei do trote de quando o Rô entrou na faculdade, ele fico em uma sala repleta de balões com água e tinta, foi engraçado vê-lo cheio de tinta.

*******
Mal percebi quando a aula acabou, arrumei minhas coisas, quando estava indo em direção a porta escutei alguém chamar meu nome, era o Bruno. "Esse menino de novo?" Pensei.
– O que você quer? - falei com grosseria
– A diretora está lhe esperando em sua sala, quer falar com você. - ele falou ignorando minha grosseria - venha comigo - completou.
O segui sem muita animação, não gostava daquele menino. Finalmente chegamos na sala da diretora, eu bati na porta e entrei.
– Boa tarde Srta. Campbell. - falou a diretora com sua voz doce.
– Boa tarde - respondi igualmente doce.
– Já vi que já conheceu meu filho Bruno - ela falou apontando para o garoto atrás de mim, para falar a verdade não tinha nem percebido a sua presença, não acredito que o garoto odioso é o filho da diretora.
– Sim, já o conheci - falei com desdém - mas o que a senhora gostaria de falar comigo mesmo - completei doce.
– Gostaria de lhe pedir que representasse os alunos novatos com presidente do corpo docente, eu sei que é seu primeiro dia de aula, mas andei falando com seu pai e ele gostou muito da idéia e você uma menina já conhecida de família boa, será uma ótima representante. - ela deu uma pausa esperando que eu me pronunciasse, mas como permaneci cala ela continuou - e junto a você teria um representante do corpo veterano.
– Que honra, não teria como eu recusar, mas quem seria esse representante?
– Meu filho Bruno, mais um ano que ele representará, - não acredito! Tinha que ser logo ele? Como eu poderia recusar uma proposta dessa, mas que azar o meu. - Bruno lhe explicará tudo direitinho, mas vá logo se preparando para o baile de sexta onde você será anunciada como presidente e seu acompanhante será Bruno - ela terminou de falar e eu olhei fulminante para Bruno.
– Será uma honra, mas eu preciso ir.- sai da sala praticamente correndo. Estava com ódio, como eu tava azarada ultimamente. Quando sentir um braço me alcançar.
– Calma eu não mordo - ouvi Bruno falar.
– Sai daqui, você primeiro me chama de filhinha de papai, em diz um monte de idiotices e agora eu sou sua acompanhante pro baile? Fala sério né garoto! - sai praticamente correndo.
– Lhe espero amanhã na porta da faculdade temos muito o que conversar - ele falou praticamente gritando enquanto eu me distanciava. Entrei em um taxi e fui rumo a casa. Tudo que eu queria era chegar em casa e esfriar a cabeça.
********
Era 3h da manhã quando meu celular começou a tocar, não vi quem era, apenas atendi.
– Alô? - falei meio sonolenta
"Lena? Desculpa o horário, mas não consigo dormir e precisava ouvir sua voz"
– Rodrigo? - eu só consegui dizer, quanto eu desejei ouvir aquela voz durante todos esses dias!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem quero opiniões. É muitos personagens novos.



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