Azar seria uma palavra quase perfeita para descrever minha vida. Me chamo Bianca Bettancourt e minha mãe morreu bem no meu aniversário, agora eu fui mandada para um lugar que mau conheço para finalmente conhecer meu pai. Sim eu nem sabia que tinha,mas, minha querida mãe pediu em seu testamento que procurassem e me entregassem ao meu pai. Ótimo não acha? Só porque tenho 17 anos e ainda sou menor de idade vou ter que encarar uma nova vida com o pai que nem sabia que eu existia.
-Bianca? - Jan a assistente social me chamou quando o carro parou.-Esta preparada? - Olhei pela janela e avistei uma grande casa. Fiquei olhando para a casa por alguns segundos imaginando que provavelmente estragaria uma familia pois me parecia um tipo de casa familiar.
-Pronta não mas vamos logo acabar com isso. - falei saindo do carro. Caminhamos devagar até a casa que aparentemente estava vazia. - Tem certeza que tem alguém ai? - Perguntei e Jen somente apertou a companhia.
-Marquei hora.-falou olhando o relógio.- E já estamos atrasadas. - Jen pelo que percebi em alguns dias era obcecada por hora. A porta se abriu depois de um minuto e um homem de cabelos castanhos e expressão fechada atendeu. - Sr. Argent?
- Só Argent. -Falou sorrindo simpático. - Janifer?
-. Isso mesmo. - Jen assentiu e então meu pai me encarou.
- Você é Bianca? - Ele perguntou sem expressar nenhum tipo de reação. Não sabia se falava oi pai ou somente dava um abraço, nunca tive um pai e agora tenho. O que você faria? Eu apenas assenti.
- Bem eu vou deixar ela por um mês e depois voltar para ver como está a adaptação. Jen falou se referindo ao trato que fizeram ela e meu pai. Ele aceitou muito bem por sinal minha existência segundo Jen. - Agora preciso ir para uma visita.
- Tudo bem. - Meu pai assentiu. - Onde assino?
- Aqui.- Jen apontou uma linha do termo de responsabilidade e paternidade.- Agora tenho que ir se me der licença. - Jen falou e seu celular tocou. Argent acompanhou ela até a porta e eu fiquei sentada no mesmo lugar até ele voltar.
- Bem..- Ele sorriu - Sei que é meio difícil mas eu peço que tenha paciência. - ele falou e eu assenti. Não sou de falar muito mas nesse momento era impossivel com milhares de coisas na cabeça. Um pai, irmã pelo que vi nas fotos e talvez uma madrasta, tudo um mês depois de.perder minha mãe. - Gostaria de conhecer seu quarto?
-Acho que sim. -Falei encarando meu pai. Ele levantou e me chamou, subimos as escadas e virou a direita.
-Aqui é seu quarto..espero que goste.- Argent abriu a porta de madeira revelando um quarto medianos com um cama de colchas amarela, um guarda roupas e uma mesinha. - Não sei bem seu gosto então só...
- Tudo bem. - Agradeci.- Só preciso pegar minha mala la em baixo agora.
- Se quiser eu pego. - Meu pai falou tentando um dialogo ao menos.
-Adoraria.- falei grata e ele saiu no mesmo instante. Fui até a cama e deitei, foi ai que vi a porta de um banheiro. Legal- Abri a porta do banheiro e me deparei com um espelho enorme.- o banheiro era bem grande e correspondia ao tamanho da nossa cozinha, minha e da minha mãe em NY. Voltei para o quarto quando meu pai entrou com minha mala.
- O jantar sai daqui a pouco-Comentou colocando a mala na cama.- Tome um banho e eu venho te chamar. - Assenti e quando ele saiu deitei na cama. Eu estava exausta da viagem e anciosa para conhecer minha irmã. Meus olhos foram fechando até que adormeci.
####
Acordei com barulho de risos, olhei em volta e ainda estava no quarto. Me levantei sonolenta e olhei da janela, era Allison e um garoto de cabelos castanhos musculoso.
- Scott agora eu tenho que ir. - Allison falou sorrindo e deu um beijo nele.
- Tem certeza? - Scott perguntou agarrando ela de novo. Sai da janela e fui tomar um banho. Não queria sair de fofo-queira antes mesmo de conhecer minha irmã.
-Bianca? - Meu pai bateu na porta e eu abri já arrumada.- Pronta?
- Pode se dizer que sim. - Falei sorrindo e acompanhei ele até a sala de jantar.
- Então você é minha nova irmã?- Allison perguntou entrando no exato momento sorridente.
- Se não se importar? - Falei tentando se simpática enquanto sorria. Ela me parecia legal e talvez uma otima irmã.
- Claro que não - Ela falou sorrindo e veio me abraçar. - Espero que não fique calada a noite inteira. - Ela falou enquanto sentava-mos a mesa. Um cheiro bom entrou pelo meu nariz, era assado.
- Esse cheiro é. ..
-Divino.- meu pai falou colocando a travessa na mesa. - Bem.. Essa é minha especialidade e resolvi fazer para tentar te animar. - Falou sorrindo.
- Acredite nele - Allison sorriu. - A última vez que ele fez foi quando nossa tia teve aqui. - Sorri. Talvez não será tão difícil me conviver com eles.