Vida de marola escrita por Luísa Baldini, Nathy


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galera, tudo bem?
Bom primeiro de tudo MIL PERDÕES pela longa demora para esse próximo capítulo, tanto uma como a outra estava em correrias e não batia para conseguir terminar o capítulo, mas hoje conseguimos e esperamos que vocês gostem muito dele, ele está grandinho também ;)
As informações sobre as coisas da cidade em que as meninas se encontram são verdadeiras!
Bom boa leitura ;)



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Um homem alto e forte estava posicionado atrás de mim, com o queixo apoiado no meu ombro direito e abraçado a minha cintura, estavamos olhando para o mar, era uma noite linda. Ao fechar os olhos eu sinto a mistura do cheiro de sal com areia e a fragrância dele, deliciosa e amadeirada. Ele se encaixa perfeitamente em mim, e sinto um arrepio quando ele cheira meu pescoço, bem devagar vou virando de frente pra ele, quando estou prestes a contemplar seu rosto dois tipos de barulhos me acordam. Mentalmente desejo quebrar meu despertador e a pessoa que está batendo na porta do quarto, meu corpo implorava por um tempo a mais na cama, as correrias no parque, as voltas nos brinquedos me acabaram, mas o que pesou mesmo foi cortar o sonho, e que sonho! Olho para o lado e vejo Annie voltando da porta do quarto, com um olhar de tremendo cansaço, e imagino que eu devo estar igualzinha, viro para ela e pergunto:

– Quem era Annie?

– Os meninos, vieram nos apressar para o café da manhã, eles querem chegar cedo lá no parque, mas já dispensei eles e falei que logo estamos no restaurante.

–Ah ta! Annie... Acabei de ter o sonho mais real da minha vida. – Falei me espreguiçando.

– E sonhou com o que? –Annie pergunta com seu jeitinho nada curioso que eu já conheço há tempos.

– Bom eu sonhei que estava nos braços de um homem lindo.... – E assim contei os detalhes do sonho para ela.

– Foi uma pena ter acordado no susto, não pude descobrir o rosto do homem dos meus sonhos. - Caímos na gargalhada. É tão bom ter uma pessoa assim, que juntas o riso seja fácil, e tudo é mais divertido, além de não precisarmos falar, nos entendemos pelo olhar. Se recuperando ela conseguiu sugerir.

– Quem sabe não seja alguém próximo? – Annie está mais empolgada do que eu. E quando decido responder, sou interrompida por ela – Já que você falou em sonho, eu também estava tendo um sonho muito bom, mas acabei acordando antes do que eu queria. – Suspiros no fim da frase indicam coisa boa.

– Sonhou com o que Annie?

– Eu estava em uma clareira de um bosque, sentada em uma toalha de piquenique, usando uma saída de praia por cima do biquíni, e a toalha estava cheia de coisas gostosas, uns 5 metros a frente havia um rio, e de costas, olhando para rio tinha um homem alto, com corpo definido, apenas o suficiente, não muito bombado, que virou e começou a me chamar, mas por causa do sol não consegui ver seu rosto, quanto mais eu andava, mais difícil ficava, eu estava agoniada já, e então ele correu na minha direção, sorrindo e me deu um abraço com tantas sensações que eu não sei explicar, mas estávamos extremamente felizes e no momento que ele veio me beijar, meu celular tocou, eram os meus pais querendo saber como estavam as coisas.

– Caraca, que sonho! Mas quem era esse quase príncipe e candidato a homem da sua vida? – Era impossível tirar os nossos sorrisos.

– Você não vai acreditar Kat. Eu devo estar mais carente do que pensei, eu... – Interrompi ela antes que concluísse a frase dizendo:

– Eu juro que vou acreditar, mas conta logo.

– Era o Finnick. Ain, ele estava tão lindo, o sol batendo no cabelo dourado e sem camiseta.

– Ahhh...bem boba você, sonhar com o lindo do Finnick. – Falo já rindo e levo uma travesseirada. - Nossa Annie, porque será que sonhamos com coisas assim? Será previsões do futuro? – falo já arrancando risos dela.

– A carência está fazendo você viajar, né? E seria mais como um sonho profético que previsões do futuro. Mas não acho que seja bem isso Kat, pode ser muito bem o fato de... – E Annie é interrompida pelo barulho dos nossos celulares anunciando uma nova mensagem, sim, nossos celulares, eu o pego e reconheço ser do número desconhecido de ontem, só que não mais por sms, agora temos um grupo no whatsapp, com 3 números, o meu, o da Annie e do maluco anônimo. Devemos sentir medo? Enfim leio:

*Bom dia lindas princesas, espero que tenham tido bons sonhos, podemos dizer que nós dois também dormimos muito bem essa noite, e os nossos sonhos foram maravilhosos, mas a pergunta de agora é: o que vocês acham de melhorarmos esse jogo? Como resposta nos contem um grande sonho, algo que vocês querem realizar. PS: Acredito que todos conversando junto vai ser mais interessante e mais prático.*

Annie e eu nos encaramos, ambas com a mesma pergunta no olhar, quem será essa pessoa, como sabe nosso número, e porque quer saber de nossas vidas agora. Annie quem acaba quebrando o silêncio.

– Grande sonho Kat, porque será que eles querem saber isso?

– Não sei Annie, mas continuo achando que são os gêmeos, nada garante que mesmo eles em viagem conosco não tenham bolado algo para mandar as mensagens, porque a forma como eles estão nos tratando não tem como ser alguém desconhecido, a forma carinhosa do apelido tá muito próxima do jeito que eles agem quando estão afim de alguma menina, você sabe muito bem disso. E sejamos sinceras, ta na cara que eles estão tentando, de novo.

– Tudo bem Kat pode até ser, mas para que saber das nossas vidas, os gêmeos já convivem com a gente tempo suficiente para saber as coisas.

– Eles sabem coisas simples Annie, nós nunca contamos coisas como os nossos sonhos para eles, porque eles normalmente falam de baladas e tudo mais. E é um tatica de tirar eles do foco.

– Hum é pode ser, mas como vamos saber que eles vão realmente responder o que a gente perguntar também?

– Boa Annie, deixa eu formular uma pergunta para termos certeza.

– Vou me trocar enquanto isso então.

Enquanto Annie segue para o banheiro eu penso em algo, querendo ou não podemos inventar, mas se tratando de alguém que nos conhece tem chance de eles saberem que estamos mentindo. Penso por um tempo, até que no instante que Annie sai do banheiro, eu tenho uma ideia e corro digitar:

**Oi desconhecidos. Viva a tecnologia, nesse aplicativo além de mandar perguntas voces podiam mandar uma foto, o que acham? Como posso ter certeza que responderão?**

Em questão de alguns segundo meu celular toca novamente, mostrando-me uma nova mensagem:

*A resposta foi rápida linda! Por um acaso desistiram de passear hoje? Então está gostando dessa brincadeira? Hahaha. Nada de foto! E a emoção onde fica? Nós responderemos sim, mas vai ter que pagar para ver. ;)*

Fiquei de queixo caído ao terminar de ler. O que ele estava pensando? Ou melhor, eles. Pra ajudar nunca vamos saber quem manda as mensagens, pode ser qualquer um. Se quisermos ter a mínima chance de descobrir quem eles são, teremos que captar cada detalhe, porque do jeito que ta sendo não ta dando. Vou brincar Sr. Desconhecido, mas agora vai ser pra valer.

**Ok! Eu pago! Mas isso só acontecerá quando vocês tiverem dois números, esse negócio de os dois mandarem mensagens pelo mesmo número só ta confundindo. Sem mais!**

Levanto e vou para o banheiro, noto Annie pegando o celular para ver minha resposta, assim que saio ela me diz:

– Caramba Kat!

– Temos que tentar nos impor Annie. Pelo menos tentar. Mesmo a curiosidade nos deixando nas mãos deles.

– Mas eles não sabem Kat. – Respondeu Annie com um sorriso danado.

– Não mesmo! – E jogo um piscadela em direção a ela e assim terminamos de nos arrumar.

Juntas descemos para comer e os gêmeos já estavam quase com os pratos vazios, mas falaram que nos esperariam. Enquanto comíamos os gêmeos contavam que acabaram saindo ontem à noite e que tinham se divertido, mas que teria sido melhor se estivéssemos lá. Eu tenho certeza que eles conheceram algumas garotas lá, mas eles voltaram a investir em nós e jamais contariam. Cato nem nos deixou terminar de comer e já começou a ficar inquieto.

– Agora que vocês estão satisfeitas vamos para o parque? Vocês demoraram demais pra descer, não quero saber de filas enormes. – Praticamente uma metralhadora.

– Ah por mim tudo bem, o que você acha Ka... – Annie não termina sua frase, pois nossos celulares tocam, nos olhamos e concordamos que precisamos despistar os meninos, e então eu digo:

– Por mim tudo bem, mas eu esqueci meus óculos e minha carteira no quarto, fora que não coloquei meu tênis, façamos assim, meninos vocês vão indo e a gente encontra vocês lá, o que acham?

– Nós vamos com voces até o quarto Kat ou esperamos vocês aqui na recepção então. – Cato como sempre agindo como um guarda protetor de quem não preciso, mas meu olhar deve ter sido perfeito, pois ele mudou o discurso rapidinho.

– Tudo bem, já voltamos.

E assim nós duas subimos correndo, para ver a mensagem, afinal sendo os gêmeos ou não, temos que ver a resposta longe deles, caso não seja eles, não há risco de eles lerem algo e o Cato ter um surto perto de mim.

– Você reparou que os dois estavam com celular na mão, né? Pode muito bem ser eles. Eu não acredito. Não acredito. – Annie não tirou a cara do celular nem pra me olhar.

Ao chegarmos no quarto trancamos a porta e nos jogamos na cama, cada uma pegando seu celular para ver a resposta. E uma surpresa nos é feita:

*A1: Seu pedido é uma ordem princesa ;)*

*A2: Agora que seu pedido está realizado, o que acham de nos darem a resposta?*

Annie me olha com cara espantada, e eu devo estar igual, em menos de 20 minutos eles deram um jeito de arrumar mais um celular e assim estarem na conversa, duro é saber quem é quem.

**Kat: Tudo bem um segundo número existe, mas como saberemos quem é quem?**

*A2: isso vocês vão descobrindo com o tempo o que acham?*

**Annie: Hum, ok. Responderemos suas perguntas e vocês respondem as nossas então?**

*A1: Isso mesmo Annie! Então nos diga, qual o maior sonho da vida de vocês?*

Nós duas lemos, nos olhamos e no momento que íamos conversar meu celular começou a tocar, literalmente, era uma chamada, e ao olhar o visor noto que é Cato, atendo no viva voz:

– Oi Cato, diga?

– Onde vocês estão Kat? Faz 10 minutos que vocês subiram, estamos aqui esperando, assim chegaremos tarde ao parque. – Olho para Annie, juntas em uma única expressão nós duas concordamos que não queremos sair com os gêmeos, mas sim ver no que vai dar essa conversa, em um segundo eu tenho uma resposta:

– Então Cato sabe o que é, eu comi demais e to passando mal, não vai rolar parque pra mim, e Annie acabou de me contar que está com cólicas. Já estava ligando para vocês, mas você acabou ligando antes.

– Ah ta entendi, então a gente vai ali comprar umas porcarias e passamos o dia assistindo filme o que acham?

– Não precisa Cato, vocês dois querem ir no parque e devem ir, afinal amanhã voltamos para Floripa, e nós duas vamos deitar e descansar, aproveitem o dia.

– Certeza mesmo Kat, a gente não se importa.

– Tenho certeza Cato, aproveitem o dia, conversamos a noite.

– Tudo bem, nós estamos indo, mas qualquer coisa me liga, Kat. Mas liga mesmo.

– Eu ligo, Cato. Já falei que ligo.

– Kat, eu realmente não me importo de ficar com você aí no quarto, aliás eu até prefiro. Não vou para o parque, eu to subi...

– Não precisa, vamos dormir. Beijo e tchau.

Nem esperei o resto, desliguei o celular enquanto ele ainda falava. O Cato é bem pegajoso, mas ele sabe que se subir eu vou ficar brava e ele não quer isso. Assim dou um suspiro de alivio.

– Ainda bem que você deu um jeito de despistar os gêmeos, agora tem como sabermos se são eles ou não que conversam com a gente, mas o que vamos responder?

– Estou pensando Annie, temos que pensar em algo que já contamos para os gêmeos, só assim vamos ter uma ideia se são eles ou não.

– Conta um dos seus sonhos que você já contou para o Cato então.

– Deixa eu pensar só um pouco...... Já lembrei

**Kat: Tudo bem, estamos jogando, aqui vai, meu sonho sempre foi de ser professora, e sempre quis poder ajudar em ONG’s, ajudar crianças carentes que não possuem condições de ter aulas extras, como o balé ou outros esportes. Agora é a vez de um de vocês.**

– Annie já vai pensando ai no que você pode responder que os gêmeos saibam.

*A2: Uau Kat parabéns, é um sonho lindo demais. Espero que possa estar realizando, tenho certeza que você é uma professora maravilhosa. Bom o meu sonho é de um dia encontrar a garota perfeita para mim, e junto com ela construir uma família.*

– Não, não são os gemeos. – Minha resposta é imediata.

– Não se engane. Se tem uma coisa que precisamos admitir é que os gemeos são esperto.

*Annie: Muito legal saber que ainda existem pessoas que pensam assim, e não só eu. Sim, esse é meu sonho também desconhecido.*

Depois de um tempo esperando, decidimos dar uma volta pela cidade, não querer ir com o gemeos, não significa ficar trancada aqui no hotel, afinal é nossa viagem. Passamos pela praça da armação que como uma cidade pequena que se preze, tinha um coreto e uma feirinha de artesanatos locais, com poucas barracas já indicando que logo começaria a temporada, compramos umas coisinhas. De lá partimos para a Ponta da Vigia e descobrimos porque é o lugar preferido dos fotógrafos, podíamos ver o mar em vários tons, aquela calmaria, aquele ar puro, aquela mata verde, não podiamos fazer nada, a não ser agradecer a Deus pelo País que moramos. Depois de tirar varias fotos, estamos simplesmente contemplando e o som de mensagens nos tirou daquele estagio.

*A1: Meu sonho é viajar, conhecer lugares, sair da minha cidade e contemplar belezas diferentes, quem sabe nesse meio encontrar um amor avassalador.*

*Kat: Achei que tinham desistido, ou que não tinha sonho algum.*

*A2: De forma alguma Kat, só estamos ocupados, afinal não estamos de férias, pelo menos não 100%.*

*Annie: Que pena pra vocês*

E assim Annie mandou uma foto nossa.

– Annie, que metida. – Falei dando risada, muita risada. – Mesmo sem saber quem são eles, eu fico com dó, afinal isso aqui é o paraíso e essa é a foto mais linda que tiramos aqui, mostra tudo. Ta na cara a nossa felicidade. Mas se forem os gêmeos eles vão saber que saímos.

– E daí? Eles não são nossos donos, e outra, se forem eles, com certeza vamos descobrir. – Nem enquanto ela falava comigo desviava o olhar do horizonte.

*A1: Isso foi sacanagem Annie, muita sacanagem. E nós aqui morrendo de calor. Ou posso ver isso como um convite e me juntar a vocês?*

*Annie: Sem convite, abusado. Foi só pra deixar na vontade mesmo.*

*A2: Depois dessa vou trabalhar mais um pouco. A próxima pergunta fica por conta de vocês.*

– Há! Mandei bem!

– Isso ta ficando bem legal. O que perguntamos? – Eu queria saber tanta coisa, que no momento nada vinha na cabeça.

– Depois vemos isso. Vamos comer? – Era incrível como tínhamos fome o tempo todo, Aleluia pelos exercícios.

Na cidade de penha o forte é a gastronomia açoriana e como parte do nosso roteiro, não poderíamos ir embora sem experimentar. Escolhemos uma restaurante simples e despretensioso, afim de curtir o que era daquela terra e percebemos que foi a escolha certa pois com certeza aquilo fazia parte da “Riqueza Gastronomica”, entre alguns pratos escolhemos o “marisco à carijó” e para sobremesa “Cuca de Maça” e só posso dizer que estava fabuloso, o que causou um impasse pra dirigir na volta, afinal nós duas estamos de barriga cheia. Mas eu fui mais convincente e Annie foi para o volante. Já passava um pouco nas 18h quando chegamos no hotel e rapidamente estamos de banho tomado e prontas para descansar um pouco.

– Vamos mandar a pergunta antes de dormir? – Falei em meio aos bocejos, mas acredito que ela me entendeu.

– Sim, voce pensou em algo?

– Durante a tarde eu fiquei pensando e lembrei deles contando que tiveram bons sonhos, o que acha de perguntarmos o que sonharam? – Perguntei enquanto me virava e apoiava a cabeça no braço, quase dormindo.

POV Annie

– Boa. Você quer que eu mande ou ... – Pelo som tão comum de suspiro quando ela pega no sono nem preciso virar para saber. – Inacreditável, menos de dois minutos e ela apagou, por fim decido eu mesma mndar a mensagem.

*Annie: E ai desconhecidos, como foi o trabalho? O resto do nosso dia foi tranquilo, comemos algumas coisas diferentes e agora estamos no hotel, a Kat já dormiu aqui do meu lado, mas já decidimos qual será a pergunta pra fechar o dia, algum de vocês está por ai?*

Enquanto esperava por uma resposta decidi ligar a televisão e ver se estava passando algo de bom até que parei em um filme que eu amava, nem percebi o tempo passar amava assistir “Ela é demais”, o filme que marcou minha adolescencia e da Kat, assistimos milhares de vezes e suspiramos em todas elas, já estava bem distraída quando meu celular tocou.

*A1: Boa noite linda! Que bom que seu dia foi divertido, nós aqui trabalhamos muito, paramos faz pouco, meu amigo jantou e já dormiu também por hoje só seremos nos dois, apesar de eu acreditar que logo você sentirá sono e eu também. Então porque já nao vamos para sua pergunta?*

*Annie: Não vou mentir para você, realmente o sono começou a me dominar, bom a gente pensou ou um pouco e lembramos que vocês disseram ter tido bons sonhos, entao nossa pergunta é: O que voces sonharam noite passada?*

Enquanto esperava, voltei minha atenção pro filme e o sono começou a aparecer, passado uns 10 minutos meu celular tocou, ele havia me respondido:

*A1: Uau! Começou com uma boa pergunta hein. Então, eu sonhei que estava viajando, estava em no restaurante de um hotel para o café da manhã, mas precisei ir ao banheiro e sai da mesa, no momento que voltei me deparei com uma ruiva de olhos verdes sentada no meu lugar, olhando o cardápio, dei uma tossida e então ela me notou e perguntou no que podia me ajudar e eu falei educadamente que ali era meu assento, ela pediu desculpa meio envergonhada e perguntou se eu poderia ficar na mesma mesa, pois o resto das mesas estavam ocupadas, eu falei que tudo bem, me sentei ao seu lado e nos apresentamos, e entao começamos a conversar, falamos de tudo, ate que a garçonete veio perguntar se queriamos nosso café da manhã. Ficamos papeando mais um tempo até que ela trouxe chá, café, suco, sanduíches, bolos, pães e várias outras coisas, eu me servi de café e leite, e na hora de adoçar eram cubos de açúcar e eu sou tremendamente doido por cubos de açucar, e é tão difícil servirem assim que acabei exagerando e esquecendo a moça na minha frente, quando ouvi sua risada me lembrei e fiquei com um pouco de vergonha e quando fui me explicar eu acordei. Esse foi o meu sonho. Conte-me o seu agora doce Annie.*

Eu ria muito. Se ele não fosse um louco lendo um texto, com certeza deveria ser um fofo

*Annie: Confesso que eu ri muito, vou salvar seu numero como cubo de açúcar ;)*

*A1: Isso ria de mim, e eu gostei do apelido ;) mas falta voce contar seu sonho, nao vai escapar*

*Annie: Relaxa não vou fugir, bom meu sonho foi o seguinte: Eu estava em um clareira de um bosque, sentada em uma toalha de piquenique, usando uma saída de praia por cima do biquíni, e a toalha estava cheia de coisas gostosas, uns 5 metros a frente havia um rio, e de costas, olhando para rio tinha um homem alto, com corpo definido, apenas o suficiente, não muito bombado, que virou e começou a me chamar, mas por causa do sol não consegui ver seu rosto, quanto mais eu andava, mais difícil ficava, eu estava agoniada já, e então ele correu na minha direção, sorrindo e me deu um abraço com tantas sensações que eu não sei explicar, ele tinha o cabelo dourado e estávamos extremamente felizes e no momento que ele veio me beijar, meu celular tocou, eram os meus pais querendo saber como estavam as coisas. Pronto aí esta meu sonho*

*Cubo de açucar: Uau e esse homem tem nome?*

*Annie: Tem sim. Princípe encantado, conhece? Ele costuma aparecer nos filmes, contos e sonhos. Amanhã conversamos, vou dormir, boa noite.*

*Cubo de açucar: Tudo bem. boa noite e bons sonhos ;)*

Assim virei pro lado e dormi.

POV Katniss

Acordamos cedo, com uma mensagem de Cato perguntando se estavámos melhor e que hora sairíamos. Depois que li a mensagem vi o numero de mensagens novas e ligações, todas do Cato, ele deve ter ficado louco de não sairmos a noite, mas o sono foi mais forte que nós. Li as mensagens da Annie e do Cubo de Açúcar, que apelido era esse? Quando Annie me viu rindo já sabia sobre o que e se jogou na minha cama rindo também. Arrumamos as coisas e no minuto exato que fechamos as malas os gêmeos bateram na porta, nos ajudaram com as coisas e fomos tomar café. Depois da crise de rejeição que eles tiveram por não atendermos o celular e nem a porta, eles contaram da aventura no parque e nos apenas riamos, entao eles anunciaram que voltarian com nós, pois não compraram a passagem de avião e o carro era alugado só pra usar na cidade. Enfim, a viagem foi tranquila, no exato momento que paramos em frente a casa deles , meu celular tocou e Cato por estar dentro do carro ainda pegou antes de mim e falou:

– Porque o seu celular tanto toca docinho? – Arranquei o celular da mão dele, mas pela cor que estava seu rosto e o olhar de raiva eu percebi que ele já tinha lido.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso, não podemos garantir quando terá capítulo novamente, mas iremos nos organizar para não demorar, espero que tenham gostado desse capítulo, que a curiosidade de vocês tenham voltado e que vocês não tenham nos abandonado, qualquer coisa mandem mensagem privada para nós ;)
beijos e até o proximo