The Delta Squad escrita por Joca


Capítulo 10
O verdadeiro "Delta Squad"


Notas iniciais do capítulo

Eu tive alguns problemas em casa que me levaram a postar hoje (25/01), Mas de qualquer forma, eu demorei uma semana para escrever o capítulo então tá valendo!



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– Uma explicação “foda-se” depois –

(E uma explicação detalhada também)

– Então... Você andou pesquisando sobre magnetismo, certo? – Hannah falou sentada na borda da maca.

– Minha senhora, isso já esta meio óbvio não? – mostrei o como a pergunta de Hannah havia sido idiota

– Eu ainda estou grogue de alguns remédios, seu idiota – ela falou me socando levemente no ombro.

Isso não é desculpa...

– Mas como eu est- – Fui interrompido mentalmente por “alguém”

É desculpa sim – Eu “ouvi” Hannah “falando” enquanto fazia uma pose de indignação (que eu não preciso nem falar que estava parecendo uma criancinha mimada)

– MAS COMO Eu estava falando – Mandei um olhar fatal para Hannah e continuei – Mesmo com todas essas possibilidades novas para mim, eu talvez não consiga as controlar tão bem...

– Como assim? Você conseguiu me nocautear em menos de 5 segundos só com se-

– EU QUASE TE MATEI HANNAH! – Eu gritei para a surpresa da morena a minha frente – Esses meus poderes são muito fortes para mim, eu só consigo produzir e conduzir as minhas cargas elétricas porque eu tive anos de prática, e eu acho que essa era a parte “fácil” dos meus poderes.

– Espera um momento ai? “Fácil”? O que você esta falando? – Hannah havia posto a mão dela em meu ombro, e desde meu grito eu havia cortado contato visual com ela.

– Hannah, eu passei um mês pesquisando sobre magnetismo, as coisas que eu posso fazer são muito poderosas, mas também se eu não tiver o controle total sobre o que eu estou fazendo, assim como ontem, outras pessoas ou até vocês podem se machucar – Eu havia voltado a olhar para Hannah, ela estava em silêncio, me ouvindo.

– Então, nesses 5 meses que ainda temos até a missão, eu não vou usar mais nada além do meu básico.

– Você vai ser o “Senhor Pilha” para sempre agora é? – Hannah falou com um sorriso para mim, o sorriso dela me deixou confortável mais uma vez (mas eu ainda não me acostumei com os olhos lilás dela)

– Basicamente... Sim, mas eu ainda vou treinar o magnetismo básico, porque é sempre fofinho ver a senhora tentando apertar um gatilho contra mim e falhar múltiplas vezes. – Eu mandei um sorriso besta para Hannah que passou a sorrir também.

– Olha que fofinho, o casalzinho fazendo as pazes – Uma voz “familiar” ecoou dentro da enfermaria.

– Oi Larissa... – Falamos em Unísom.

– Eu não queria estragar o “clima” entr- – Larissa foi interrompida por um Amorim se levantando da cadeira

– Eu vou para meu quarto, tchau Larissa – eu falei saindo da enfermaria e deixando as duas para conversar entre si.

– Você se esqueceu de dar tchau para sua namorada – Eu ouvi Larissa gritar depois que a porta automática fechou atrás de mim

Uma vez em meu quarto, eu deitei na cama e fui dormir um pouco, eu não estava conseguindo dormir antes devido o peso na consciência, mas agora que estava tudo resolvido e Hannah estava bem eu finalmente pude relaxar.

Quando eu acordei de novo já era de tarde, hoje não teria treinamento para ninguém pelo estado de Hannah (ela precisava descansar, não era todo dia que se tinha uma parada cardíaca)

Eu decidi praticar minha precisão com o magnetismo (e com as cargas elétricas), utilizei os pesos em meu quarto como alvos móveis, basicamente 7 pesos flutuando em diversas direções diferentes.

Eu usei minhas cargas elétricas de formas diferentes, eu repeti o processo algumas vezes até que alguém abriu a porta automática do meu quarto. Eu parei de “atirar” nos pesos para focar na porta, era o Tenente, sério como sempre.

– Olá Senhor Amorim, vejo que você estava treinando, posso ter alguns minutos de sua atenção? – Eu juro que meu Tenente é um T-800 (Referência nerd óbvia é Óbvia)

– Okay... – O tenente queria falar comigo em particular?

– Eu queria falar com você sobre o incidente de ontem... – O tom de voz do Tenente ainda continuava padrão (Sério), mas mesmo assim eu me sentia estranho naquela conversa.

– Alguém piorou ou desmai- – Eu pensava que alguém havia apresentado algum tipo de sequela, mas o Tenente logo me explicou o porquê ele havia me dado o ar da graça.

– Eu quero que você utilize aquela habilidade em todas as oportunidades possíveis. – O Tenente, ao invés de falar com uma voz ameaçadora (normal nessas situações), usou o tom sério de sempre, o que tornou aquela sentença mais assustadora.

– Mas senhor, o dano colat- – Eu fui idiota de tentar argumentar com o Robô

– Foi uma ordem, Senhor Amorim.

– Você não vai ligar se eu terminar matando meus parceiros de equipe no processo, não é? – Mesmo ele sendo meu Tenente e a porra toda, e mesmo que Hannah tenha muito medo dele, eu vou terminar quebrando esse Robô em 5 partes.

– Entenda uma coisa, parceiros de equipe vão e vem, porque você acha que essa é a “Delta squad” e não a “Alpha squad”? Isso tudo é uma seleção entre qual é o melhor super-soldado. – Eu não pude acreditar que aquilo tudo era uma seleção feita pelo governo. Eu simplesmente travei naquele momento – E por enquanto, você saltou para o primeiro da minha lista.

– Além do mais, – O tenente continuou – Se seus “amiguinhos” morrem pelas suas mãos, ou no caso pelo seu poder, vai ser melhor para eles, já que você os daria uma morte rápida. Ao contrário de mim. – Aquilo foi a gota d’água para mim.

Eu literalmente pulei em direção aquele filha da puta com um dos meus punhos preparados para da um soco forte o suficiente para desfazer a cara do meu Tenente.

O único problema que ele já antecipava meu ataque, antes mesmo de meu soco acertar o rosto dele ele me parou no meio do ar segurando minha garganta.

– É melhor você seguir a minha ordem – Enquanto ele falou ele apertou minha garganta um pouco mais

– Ou o quê? Você vai me matar? Eu sou muito importante para você para me matar – Falei com um sorriso forçado se formando em meu rosto

– Você tem razão, Senhor Amorim. Mas eu acredito que você não pode dizer o mesmo de seus colegas – Eu senti o sorriso no meu rosto sair automaticamente, ficando apenas uma expressão de puro ódio.

– NÃO TOQUE NELES! – Eu comecei a emanar raios do meu corpo, mesmo que ele fosse feito de algum metal não condutor, seu braço iria começar a queimar a qualquer momento, claro que eu iria também queimar meu pescoço no processo, mas eu estava pouco me fudendo no momento.

Pensando bem, de uma forma ou de outra ele iria me soltar mesmo que aquilo não o afetasse, pois se eu terminasse me matando seria inútil para ele me ameaçar. Eu até estou passando a achar que ele me soltou só por aquele motivo.

– Siga minhas ordens, e eu não machucarei ninguém... – ele falou me soltando e deixando o quarto.

– HEY! Eu ainda não terminei nossa conversa – eu me levantei do chão o mais rápido o possível, mas a porta já havia fechado, e quando eu abri a porta de novo, ele havia sumido.

Eu tenho que avisar os outros.

Eu fui avisar primeiro a Hannah, ela era a única que eu sabia a localização exata, além disso, ela poderia repassar a mensagem mentalmente para Larissa e Roger.

Eu cheguei na enfermaria e encontrei Hannah dormindo, eu iria acordar ela, mas a mesma me impediu

Eu já sei o que aconteceu e repassei a mensagem.

Agora a senhora consegue falar enquanto dorme? – Eu havia me sentado na mesma cadeira de antes.

Eu estou fingindo, é para não levantar suspeita.

Vocês já sabiam? PORQUE NÃ-

Eu ”ouvi” sua conversa com o Tenente, ele já teve uma conversa daquelas comigo, bem, mais ou menos...

Então porque você não reagiu? Não fugiu?

Não é tão simples assim Amorim... Eu não consigo ler a mente do Tenente, aparentemente ele não é um humano mecanicamente melhorado, ele não é mais um humano, ele é uma máquina com a mente de um humano.

Grande coisa, a senhora também não consegue ler minha mente. – Fiz uma pequena brincadeira para deixar a conversa mais alegre...

Não brinque com isso Amorim. É sério, além do fato que eu não consigo ler a mente dele, ele tem muito poder dentro do governo, mesmo que nós conseguimos de alguma forma fugir do bunker, ele pode nós caçar pelo resto da vida.

Ele tem poder no governo de qual país?

Ele tem muito poder dentro da ONU, a melhor coisa que você pode fazer é obedecer a ele.

E terminar matando vocês algum dia? Eu não vou fazer isso, além do mais eu acho que a nossa missão é uma armadilha, Hannah, ele esta pouco se fudendo para todo mundo agora que ele viu o que eu posso fazer.

Você sabe o que aconteceu com as outras Squads, Amorim?

Bem... Não.

Exatamente, nós não sabemos até onde o poder do Tenente vai.

Mas nós n-

NÃO TENTE FAZER NADA AMORIM! Por favor, faça isso por todos aqui, siga o que ele te falou... – Eu vi Hannah tremer na maca, ela tinha muito medo do Tenente, eu acho que ele fez alguma coisa com ela, alguma ameaça que a deixou aterrorizada.

Okay... Eu não vou tentar mais nada. Pelo menos por enquanto...

Só o obedeça...

Eu deixei o quarto, pensando em mil coisas ao mesmo tempo, em como o Tenente conseguiu deixar Hannah naquele estado, em o que havia acontecido com as outras Squads, em uma maneira de escapar daquilo tudo, em uma maneira de vencer o Tenente. Eu passei a noite pensando em uma solução, e consegui pensar em uma que pelo menos nos dará tempo.

.........

–1 dia depois-

Com Hannah pronta para lutar mais uma vez, a batalha de duplas continuou, assim como a ultima vez, o segundo round teve as seguintes duplas, eu e Hannah vs. Roger e Larissa.

Enquanto estávamos nós preparando, eu passei uma mensagem mental para Hannah.

Eu vou usar o mesmo golpe da ultima vez, mas vou “falhar”, repasse para os outros 2.

Eu já fiz, mas até quando você pretende continuar com esse seu plano, porquê depois da primeira semana ele vai começar a desconfiar de você...

E é ai que seus novos poderes entram em ação!

Oi?

Só faça alguma coisa foda.

Eu “carreguei o mesmo tipo de “magnetismo” de 2 dias atrás, e assim que a contagem regressiva acabou eu lancei o pulso.

– Segura as ponta ai Hannah... – Fiz uma pausa dramática – Hannah?

– O seu poder novo não está funcionando como da outra vez, dessa vez eu só vi um flash de luz... – Hannah havia seguido o meu plano até aquele ponto.

– E agora? Lutamos do jeito antigo? Ou a senhora quer testar seus novos pode-

Hannah não tinha respondido, ela começou a fazer as coisas flutuarem ao redor dela, mirou em certa direção e as lançou, o único problema que meu equipamento de proteção estava ao redor dela, e foi incluído na lista de coisas arremessadas, o que terminou me levando junto.

– QUE PORRA É ESSAAAAAAAAAAAA?!?! – Eu sai rodando ao redor do meu eixo horizontal, balançando meus membros em todas as direções possíveis, tentando reestabelecer meu equilíbrio. Até que eu finalmente havia conseguido me ajeitar no meio do ar por um breve momento – Olha! Hannah me lançou na direção de Larissa e Roger...

– Eu tenho que pensar em algum grito de guerra rápido – Eu levei minha mão ao queixo, pensando seriamente, isso tudo enquanto meu corpo começava a se inclinar para baixo, me deixando de cabeça para baixo.

– EU JÁ S- – Eu havia sido interrompido por uma parede de tijolos, que eu atravessei com “facilidade” (Eu passei com tanta “facilidade” que ainda me lembro da porrada que eu dei naquela parede, só de lembrar minhas costas doem)

– Ban... zai... Filhos da ... Puta. Ouch – Falei enquanto eu surgia do entulho feito de tijolos e reboco que havia se formado atrás de Roger e Larissa.

Eu errei eles – Ouvi Hannah – Dessa vez eu não erro.

– Como assim “dessa vez”?! – Eu falei “sozinho” e de costas para Larissa e Roger, os deixando ainda mais confusos do que eles já estavam.

Eu vi os tijolos e outras coisas ao meu redor começarem a flutuar, e assim como da ultima vez, eu estava incluso no meio dos objetos.

– Eu ainda mato- – Não pude terminar a frase devido à velocidade que eu fui lançado.

Roger e Larissa não conseguiam desviar da enxurrada de objetos jogados e terminaram embaixo do entulho, comigo incluído no topo como uma cereja em cima do sorvete.

Os “recheios” do “sorvete gigante” ainda estavam se mexendo, e aparentemente Hannah sabia que eles ainda não haviam sido imobilizados completamente, eu “vi” a filha da puta minha querida amiga começar a levitar uma casa inteira e decidir que era uma boa ideia “soltar” a casa (ela jogou a porra da casa) em cima do “sorvete de tijolos”, o que EU TINHA SIDO FEITO DE CEREJA NO TOPO!

Eu tentei empurrar a casa com meus poderes o máximo possível, mas eu ouvi uma frase dentro de minha cabeça, a voz era a de Hannah, mas as palavras foram forjadas pelo DIABO! (“O cara lá de baixo”, “Satanás”, “Lúcifer”, “O pata-rachada”, “Sua sogra”, entre outros apelidos.)

Você não pode revidar Amorim, eu estou fazendo minha coisa Foda. – EITA PORRA, ELA ARRUMOU UMA MANEIRA DE BATER EM MIM SEM QUE EU POSSA REVIDAR! Touché Hannah... Touché...

Eu abri meus braços, desistindo de segurar a casa e aceitando meu destino de dor.

Depois que a casa caiu (literalmente), os “recheios” tinham escombros demais para se moverem, mesmo para a super-força de menino Roger. (Mas eu acho que Hannah estava fazendo uma pressão extra no rapaz)

..........

– Depois, no lado de fora da “Cidade Fake” –

(Mais exatamente dentro do vestiário que nós usamos na entrada da “Cidade Fake”)

Enquanto nós não trocávamos de parceiros, Hannah estava me ajudando com alguns cortes feitos pelos escombros.

Agora que eu fiz minha coisa foda eu posso te perguntar, porque eu tive que fazer aquela coisa foda?

Porque aquela coisa foda vai mudAHHHHHH, vai com calma ai fía, o foco do Tenente para seus novos poderes e não os meus, isso tudo só foi para garantir a segurança de todo mundo. E além do mais, PORQUE A SENHORA FEZ AQUILO COMIGO?! – Nesse meio tempo, Hannah já havia terminado de colocar os curativos.

Para te agradecer pelos poderes novos – [Insira carinha de criancinha maliciosa aqui]

Sério? A senhora não podia me dar um beijo na boca e dizer “Oh! Meu Herói! Vamos casar e ter vários bebês! Ohhh!” – Eu encenei a minha imitação com direito a mãos juntas, entrelaçadas entre sí, e a “vozinha de dama em perigo” em minha cabeça.

Você quer só isso? Então tá... – Olha, Hannah vai me beijar... OI?! ESSA PESSOA EM MINHA FRENTE É HANNAH MESMO?

Eu vi Hannah se aproximando de mim, com os seus olhos travados nos meus, chegando cada vez mais perto de mim, e eu lá, com o olhar mais confuso que alguém poderia dar, e para melhorar minha situação, eu estava preso entre um armário e Hannah.

Logo ela ficou a apenas centímetros de meu rosto e ainda se aproximava, minha mente havia simplesmente desligado, devido o que estava prestes a acontecer.

Como assim? Hannah vai me beijar? Mas ela é Hannah! Ela não beija as pessoas, ela zoa elas! E as vezes as bate, até as duas coisas ao mesmo tempo! Ela gosta de mim? Isso só pode ser zueira! Ela vai fazer outra coisa né? Né?!

Quando eu voltei a prestar atenção na mulher, ela estava a milímetros de mim.

ELA NÃO VAI FAZER OUTRA COISA, REPITO, ELA NÃO VAI FAZER OUTRA, A MENINA HANNAH VAI ME BEIJAR, ALERTA DE BEIJO, ALERTA DE BEIJ-

No ultimo segundo Hannah havia parado de se aproximar e ela me deu uma cabeçada no meio do rosto, devido à diferença de tamanho, ela me acertou no nariz.

– Ow, era só uma brincadeira... – Minha voz saiu diferente devido a minha mão que segurava meu nariz, (ou seja, aquela vozinha de nariz)

– É sério que você pensou que eu iria te beijar? Cara você é muito idiota... – Hannah olhava para mim com um olhar incrédulo.

– Eu não pensava que a senhora iria me beijar! Pelo menos até o momento que você ficou a 5 milímetros de mim, ai eu tive minhas duvidas.

– Tá! Tá! Tanto faz, e que história é essa de alerta de beijo? Não me diga que o grande Amorim tem um fraco por mulheres? – Hannah estava aproveitando cada segundo daquela conversa.

– Não, ele não tem. – Sim, ele tem. (Mas só com as que conseguem me seduzir.)

Hannah rapidamente se aproximou de mim e sussurrou em meu ouvido.

Sim, você tem~ – COMO ELA ESTA CONSEGUINDO ME SEDUZIR? ISSO NÃO COMPUTA EM MINHA MENTE. (B.S.O.D.)

Eu basicamente estava travando, eu sei que Hannah era minha amiga, e que ela estava só de zueira, mas não dava para eu não travar naquela situação.

– Você é sempre tão calmo e zueiro, e agora tá todo travado, é engraçado demais para acreditar – Hannah começou a rir.

– Primeiro a senhora me quebra todo, agora a senhora fica rindo de minha deficiência condicional? Isso é maldade demais, até para você... – Eu fingi uma cara de triste a lá criancinha, com direito a biquinho e braços cruzados.

Eu te mostro o quanto eu posso ser malvada~ – Hannah continuou com a zueira, eu tinha que pensar em uma saída o mais rápido possível antes que eu perca o controle da zueira.

– E-eu vou contar a Larissa se você continuar – Eu falei com uma cara maliciosa (muito forçada por sinal) para a morena que estava a me seduzir de brincadeira (nunca pensei que eu seria “seduzido” por Hannah)

– Você não faria isso... – Hannah passou a dar risadas nervosas a partir daquele ponto. Meu plano estava fazendo efeito.

– Quer apostar? – Os “efeitos da sedução” estavam acabando, então eu continuei com minha cara maliciosa, mas desta vez de forma mais natural.

– Mas você seria zoado també- – Hannah tinha um olhar incrédulo e deixou de dar risadas nervosas, ela estava só nervosa agora (ehehehehehehehe, consegui virar a zueira a meu favor)

–Seria nada mais que um efeito colateral pelo simples fato que quem estava a me seduzir era a senh- – o sorriso malicioso crescia proporcionalmente ao desespero de Hannah, pelo menos era o que estava acontecendo até eu ser interrompido pela ultima voz que queríamos ouvir ali.

– O que está acontecendo aqui? – Naquele momento, Larissa conseguiu parar o coração de dois zueiros – Ah~! Desculpa eu interromper o momento de vocês dois~

– EuvoumeencontrarcomRogeragora,tchauparavocêsdois – Hannah tinha acabado de quebrar o recorde de velocidade em terra. E também o recorde de velocidade de palavras do mundo (esse recorde existe, e se não existir, existe agora).

Ela tinha deixado eu e Larissa parados, tentando entender como alguém poderia correr tão rápido. (eu acho que eu traumatizei Hannah, eu nunca mais brinco com alguma ameaça envolvendo Larissa)

– Então... o que estava acontecendo aqui? – Larissa me perguntou virando a cabeça levemente para meu lado, mas sem perder contato visual com o corredor que Hannah havia desaparecido.

– Tente adivinhar. – Eu falei para Larissa, espelhando o movimento que ela havia feito.

– Você- – Larissa começou a falar

– Errou, a senhora não vai conseguir pensar no que estava acontecendo aqui, simples assim. –

– Então significa q- – Larissa tentou continuar, mas eu a cortei mais uma vez

– Significa que você só pensa em safadeza. – Amorim, o rapaz que vai direto ao ponto.

– Okay... – Larissa falou sem muita reação a o que eu tinha falado. Eu e Larissa ficamos nos olhando de braços cruzados e em silêncio por uns 2 minutos ( na verdade 5 segundos), só a partir daquele momento eu percebi que ela também tinha curativos por todo o corpo.

– Você já esta por dentro do plano também né? – Eu falei para quebrar a tensão que havia se formado.

– Já, basicamente deixar Hannah bater na gente para satisfazer seus fetich- – Larissa parou de falar assim que ela viu o olhar em meu rosto – Q-quer dizer, para mudar a atenção do Tenente para Hannah e sobreviver os próximos 5 meses.

– Bom saber que a senhora está em dia, agora que eu parei para pensar, eu tenho que te fazer uma pergunta... – eu falei enquanto me dirigia ao armário para colocar um equipamento de proteção novo, Larissa fazia o mesmo.

– Pergunte. – Ela falou séria (finalmente)

– Quais missões vocês fizeram antes de mim? Tipo você, Hannah e Roger.

– Basicamente, o mesmo treinamento que você está recebendo e coisas pequenas como parar algum super-bandido, sem ninguém saber de nossos poderes.

– Iria complicar demais se os civis soubessem que existem “policiais” com superpoderes...

– Pelo visto você já entendeu o que eu quis dizer – Larissa falou terminando de arrumar o equipamento dela.

– Claro que eu entendi, eu sou um gênio dos planejamentos tudo – Eu falei terminando de colocar meus equipamentos também.

Trocamos alguns sorrisos até irmos para a entrada da “cidade fake”, uma vez que nós estávamos lá dentro a contagem regressiva começou a contar...

Não demorou muito até a contagem parar, e assim que contagem acabou, eu comecei a flutuar, ficando de costas para o chão, “sentado no ar”, aquela sensação era familiar demais para meu gosto, principalmente pelo que viria depois.

– Puta que me par- – Eu não pude terminar a frase graças a Hannah, que tinha me jogado na direção de minha parceira, eu fui voando em alta velocidade e fui rodando em meio eixo vertical, Larissa conseguiu desviar de mim pelo menos, não posso dizer o mesmo da parede que existia depois de Larissa.

Eu terminei dando de cara para a parede, mas eu não cheguei a atravessa-la dessa vez, Hannah ainda não estava satisfeita comigo e começou a me jogar para o teto e para o chão e vice-versa, repetindo o processo algumas (varias) vezes, e depois me deixando de cara no chão

No canto do meu olho, eu vi Larissa tirando uma pequena vara de metal de um coldre em sua “armadura” (equipamento de defesa), a estendendo e fazendo-a expandir, era um bastão.

Quando eu vi aquela cena eu me dei conta de uma coisa, Hannah só estava indo para mim, ela não estava se importando com Larissa, talvez ela só queria bater em mim e decidiu deixar Larissa com Roger.

Wow! Hannah realmente tem prazer em me causar dor...

Tenho mesmo. – Eu não precisava estar vendo Hannah para saber a “carinha” que ela estava fazendo

Então significa que a senhora é sadista? – Meu corpo inteiro ainda se arrepende dessa brincadeira.

– Eu vou te mostrar se eu sou sadista ou não... – Eu ouvi Hannah gritando do outro lado da Cidade Fake. (Eu vou tirar as aspas da “Cidade Fake”, porque basicamente é o nome do bagulho agora. Ah sim, outra coisa, parênteses em negrito = Joca, parênteses normal = Amorim, caso alguém ainda não tenha entendido)

A SENHORA GRITOU ISSO MESMO EM VOZ ALTA?! – Assim como todo mundo ouviu o grito de Hannah, todos ouviram minha gargalhada, que não é tão estrondosa assim em situações normais (aquilo passava longe de ser uma situação normal)

– Cala a boca! – O grito dela, de alguma forma, saiu ainda mais alto que o grito anterior.

– Eita porra, o que foi que e- – Eu não iria sair dali sem no mínimo uma fratura exposta, eu fui jogado no ar (atravessando o teto e tudo mais) como um boneco de pano, rodando em múltiplas direções diferentes até que eu dei de cara contra o teto da Cidade Fake (que é alto para caralho).

– Porque eu só bato nos cantos de rosto? – eu tentei procurar uma resposta em minha mente, mas Hannah chegou primeiro.

PORQUE EU NÃO GOSTO DESSA SUA CARA! – Hannah falou enquanto eu era jogado para baixo, subir e bater no teto: “OK”, Descer de cara no chão com mais ou menos o dobro de velocidade: “Ouch”, Ter feito Hannah gritar o que ela gritou: “Não tem preço”

– Por favor Sr. Diamagnetismo das zueiras infinitas, funcione agora, se não eu e você morreremos juntos nas mãos de garota sadista, Hannah – Eu falei enquanto eu era jogado para baixo, assim que eu terminei a frase, Hannah deve ter jeito eu quebrar a barreira do som de tanta força que ela adicionou a minha queda...

Minha queda tinha chegado ao fim, uma cortina de fumaça havia se formado, Roger e Larissa lutavam por perto, e logo foram acertados pela cortina de fumaça, mas uma vez que a cortina tinha se dissipado, não havia cratera, só minha pessoa flutuando a alguns milímetros do chão, e começando a rir.

– Wow, essa foi por pouco, quase perdi minha cara! – Eu sabia que Hannah iria dar 100% naquela “briga”, então eu decidi dar 100%, e por algum motivo eu estava rindo daquilo tudo, eu gostava de uma boa briga, e aquela seria uma das melhores que eu teria naquele momento, mesmo que ela fosse unilateral...

Deixe-me explicar direito, eu usei Diamagnetismo (que empurra alguns objetos, como água, ser humano cheio d’água, empurra ser humano, por isso que o chute de Hannah de antes não tinha conectado comigo, porque eu tinha o empurrado) no chão antes de dar de cara com o mesmo.

Depois da minha “ceninha”, basicamente minha briga com Hannah havia se tornado um cabo de guerra vertical, onde mua era o cabo, a força puxando “o cabo” para longe do chão era “eu” também e a força puxando “o cabo” para o chão era “minina “putinha de raiva” Hannah”

Em alguns segundos de “cabo de guerra”, o “cabo”(mua) ainda não havia se movido, nesse momento ocorreu uma coisa inesperada para mim (finalmente, alguém me surpreendeu por completo naquela merda)

Digamos que Hannah havia desistido do cabo de guerra e mudou a direção da força dela, mais exatamente, ela parou de aplicar a força dela para o chão e decidiu aplicar a força na direção dela, eu não sei se você, querido telespectador sabe, mas com minha força empurrando para cima e Hannah me empurrando na direção da mesma, eu seria (e fui) catapultado em direção a Hannah.

Surpreso? – Ouvi Hannah enquanto eu era jogado mais uma vez como um boneco de pano.

Para ser sincero, sim, e muito! Bom trabalho minha senhora, finalmente usou sua telepatia para surpreender os outros – No começo eu falei sério, depois foi sarcasmo puro.

Eu fui jogado em direção ao chão, mas antes de poder me encontrar com o mesmo, eu fui parado.

Assim que eu parei, eu vi quinze morenas (Hannah) em minha frente, finalmente eu havia começado a ficar tonto (Yay?)

– Tá tontinho o bebezinho? – Hannah havia aproveitado e estava me rodando no meu eixo principal.

– Depois de 5 minutos (2 minutos) de tortura –

Eu não falei nada eu só deixei bem explicito em minha mente:

TÁ BOM! A SENHORA VENCEU! PARA! SE NÃO EU VOU VOMITAR! SÉRIO PARA! SOCORRO!

Antes você vai ter que falar que é um masoquista~

COMO É QUE ISSO VAI TER AJUDAR? LARISSA SÓ VAI PIORAR A ZUEIRA PARA O NOSSO LADO! EU VOU VOMITAR SE ISSO CONTINUAR!

– Eh... eu acho que você tem razão – Mesmo que Hannah tivesse me colocado no chão de pé eu terminei caindo devido a tontura.

– Me imobiliza logo... – Eu falei de cara com o chão, sem forças.

Eu tinha que focar em minha audição por enquanto, eu estava tonto demais para ver alguma coisa. Eu escutei alguns passos e senti um peso em minhas costas, Hannah tinha se sentado em minhas costas.

– A senhora não esta cansada de usar tanto seus poderes? – Eu comecei uma conversa para passar o tempo em que Larissa e Roger estavam brigando.

– Agora que você falou, eu estou com uma leve dor de cabeça – Hannah falou se mexendo um pouco encima de minhas costas.

– Eu to quase dormindo aqui, foi uma boa “briga” agora – Eu falei, com meus sentidos voltando ao normal.

– Quem você acha que vai ganhar entre Larissa e Roger?

– Eu acho que Larissa, porque ela tem um bastão – Eu falei virando meu rosto de lado, mais especificamente para o lado de Hannah

– Esse é o pior argumento de todos – Hannah falou rindo um pouco.

– Eu ainda estou um pouco tonto, sua boba. – Sim, eu falei boba, eu tenho 6 anos.

– Isso não é desculpa – Hannah falou para mim com uma “cara de Séria”(fake)

– “É desculpa sim” – Eu falei imitando uma certa “Hannah indignada”, Rimos um pouco até que eu voltei a falar.

– Sim, a senhora vai fazer quem vencer?

– Como assim? – Hannah falou confusa

– Agora que a senhora é a rainha das telecinese tudo, ou você deixa Roger perder ou você usa tuas magia ai e faz Larissa perder – Eu agora estava com os braços cruzados em frente ao meu corpo, fazendo deles de apoio a minha cabeça.

– Meh, Roger pode perder sozinho, pelo menos eu ganho mais tempo... – Hannah estranhamente começou a se acomodar em minhas costas

– Tempo pra fazer o que? – Eu levantei uma das minhas sobrancelhas (eu não tenho que explicar o porquê da sobrancelha né? Brigado dinada)

– Relaxar um pouco a cabeça... – Hannah começou a olhar em mim e ficou em silêncio por alguns instantes... Às vezes eu me pergunto o que ela pensa nesses momentos de “observação”

– Okay... a senhora pode pelo menos ver a luta de Roger e Larissa?

– Nem, mensagens de voz sim, mas imagens eu duvido muito...

– Que cu. Eu vou dar uma soneca aqui então, quando alguém vencer me avisa... – Eu terminei minha frase fechando os olhos e ficando em silêncio, só esses dois fatores (e o fato que eu estava cansado de tanto usar meus poderes) eram o suficiente para em poucos segundos eu começar a dormir.

– Quase dois minutos depois –

– -im? Ei Amorim! Acorda! – Hannah só conseguiu me acordar com sucesso depois que ela deu uma “bundada” em minhas costas.

– Não pula em mim não... – Eu falei ainda meio grogue de sono – Ah sim, quem ganhou?

– Larissa conseguiu vencer Roger, o que nós leva a um empate... – Hannah falou, ela ainda estava sentada encima de mim? Okay...

– Empate? Como assim empate?

– Larissa dominou Roger, mas ela não pode deixar ele sozinho, o que deixa apenas eu e você... – Hannah falou com um olhar cheio de malicia – Que no caso, você esta imobilizado pela minha bunda, e eu não planejo sair daqui tão cedo então...

Eu não pensei duas vezes, eu tentei rolar para longe de Hannah, tentando me livrar da minha “opressora”, mas o máximo que eu consegui foi virar de barriga para cima.

Hannah havia previsto que eu tentaria fugir, e assim que eu tentei agir, ela prendeu os pulsos e os calcanhares da minha armadura. E para piorar a situação ela voltou a sentar em mim, por cima de minha barriga.

Onde você pensa que vai? Fica aqui cadeirinha~ – Aquela vozinha teria feito efeito em mim se eu não estivesse sendo feito de cadeira.

Uma voz robótica anunciou o empate assim que Hannah havia terminado sua frase.

– “Yay”, empatamos, agora sai de cima de mim.

– Não. – Hannah falou se acomodando encima de minha barriga

– Você sabe que se Larissa ver “isso”, nunca mais poderemos ter paz perto de Larissa, se é que já temos paz perto dela...

– Você sabe que eu tava de zueira né? – Hannah falou se levantando da minha barriga.

– Você sabe que não se pode ser zueiro com algo tão perigoso como a zueira de Larissa né? – Eu falei enquanto eu me levantava.

Wow, Hannah é um pouco mais pesada do que eu pensava – Eu pensei uma vez que eu havia levantado.

Oi?! – Eita porra, fiz merda.

Hannah é um pouco mais bonita do que eu pensava (?) – Eu simplesmente pensei isso na hora para tentar me safar.

Acho bom... – ELA NEM ESTRANHOU MINHA FRASE NA HORA!

Assim que eu impedi a treta que aconteceria, eu e Hannah nos dirigimos até a saída.

Uma fez que chegamos aos armários, Roger e Larissa estavam lá.

– Agora que a Batalha de Duplas acabou, vocês querem comer alguma coisa? Larissa vai... – Roger falou assim que ele me viu junto com Hannah.

Eu e a morena não falamos nada, só olhamos para Roger.

– E ela concordou de não zoar vocês.

– Ah sim, nessas circunstancias eu vou. – Hannah falou primeiro

– Agora sim! – Eu falei também.

– Ei! – Larissa protestou.

– Depois na cafeteria –

Todos estavam comendo e conversando, Roger e Larissa haviam explicado como a briga deles tinha seguido.

Basicamente:

– Larissa (– Bastão) versus Roger (Normal) = Larissa perdendo;

MAS!:

– Larissa (+ Bastão) versus Roger (Normal) = Larissa vencendo

Hannah havia checado a memória dos dois e repassado para mim.

A luta havia ocorrido na seguinte maneira...

Roger, sendo mais força bruta que velocidade, errou várias vezes a minina Larissa, que além de estar na defensiva, desviando da maioria dos golpes de Roger, estava o atacando com o seu bastão.

Até que uma hora, Roger conseguiu segurar o bastão e o partir em dois, Larissa tinha aproveitado que o rapaz havia se distraído quebrando o bastão (Isso foi em frações de segundo) e deu uma chave de perna no pobre pescoço do garoto Roger.

Roger foi ao chão, um pouco desorientado, Larissa aproveitando o momento, pegou de volta os pedaços do bastão e os utilizou como 2 cassetetes. Depois ela deu uma cambalhota e parou encima de Roger, que estava tentando levantar no momento.

Larissa havia posto uma de suas pernas encima do peito de Roger, utilizando o próprio peso dela para segurar Roger no chão por mais alguns segundos, dando o tempo que ela precisava para ameaçar o rapaz com o lado “quebrado” dos “novos cassetetes” (que devido a maneira que Roger havia partido o bastão, estavam afiados o suficiente para fazer um belo estrago se Larissa quisesse)

– Carai... – Eu falei quebrando o silêncio que havia se formado enquanto eu e Hannah víamos as imagens – Desde quando Larissa é tão foda assim? AHHH-

– Desde sempre, seu putinho – Larissa tinha acabado de quebrar minha canela com um chute (eu estou sendo exagerado, mas aquilo tinha doído para caralho).

– Vocês dois podem parar de brigar antes que um dos dois destrua a mesa? – Roger falou incomodado com a bagunça que eu e Larissa estávamos fazendo, bem... tá mais para a bagunça que Larissa estava fazendo, já que o chute dela quase dividiu a mesa em 2 junto com minha perna

– Que “eu” estava fazendo? – Eu falei na defensiva – Quem esta destruindo tudo é Larissa...

– EU?! – Eu previ outro chute de Larissa, então eu tirei a perna da frente, e depois eu vi a mesa dividindo em dois.

Hannah, como sabia que eu iria fazer algo do tipo, tinha dado uma distância da mesa, Roger tentou imitar Hannah uma vez que ele percebeu que ela estava se distanciando, o problema que para ele já era tarde demais.

Os pratos de nós 4 estavam terminaram voando para o lado de Roger, já que eu e Larissa estávamos opostos na mesa, e Roger estava ao lado de Larissa. Para a “sorte” de Roger, o único prato que acertou ele foi o dele mesmo.

– Eu só queria jantar em paz... – Foi a única coisa que Roger disse antes de um alarme começar a tocar. Eu nunca havia ouvido aquele alarme tocando antes.

Atenção a todos, estamos sobre ataque, a Delta Squad deve se apresentar imediatamente a sala do Tenente, enquanto o resto do pessoal deve seguir o protocolo de emergência – Nós ouvimos a voz do Tenente por uma caixa de som.

Quem iria nos atacar? Os “terroristas”? Isso não faz nenhum sentido... – Eu “pensei” para meus amigos.

Talvez isso seja um teste... – Larissa pensou também.

Isso não importa, devemos seguir as ordens do Tenente – Roger entrou na “conversa”. Ele ainda estava com o rosto sujo de comida

Claro que isso nos importa Roger! – Eu basicamente “gritei”

Isso nos importa para que? – Roger perguntou, terminando de limpar a comida do seu rosto.

Isso nos importa para sabermos se temos um novo inimigo ou amigo, certo Amorim? – Hannah falou já sabendo o que eu estava planejando em fazer. Ela não estava com uma cara amigável para mim, mas aparentemente ela não queria me impedir

A senhora acha que consegue ler a mente dele daqui? – Eu perguntei a Hannah com um tom sério.

Daqui não, mas se chegarmos perto o suficie- – Hannah havia sido interrompida por vários soldados que entravam por todas as entradas da cafeteria.

– Mão pra cima tudinho! – falou um dos soldados com a arma apontada para nós.

Finalmente algum tipo de ação por aqui – Larissa pensou, enquanto eu estava com apenas meus olhos se movendo, observando a situação ao meu redor

Okay, então temos que achar o líder desse povão todo certo? – Roger falou enquanto ele imitava meus movimentos.

– Isso vai ser fácil demais... – Eu falei enquanto eu desarmava todos os soldados – É para eu fazer o que mesmo?


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Notas finais do capítulo

Só digo uma coisa: "Altas tretas" - E digo mais outra: "Essa merda foi difícil de escrever"



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