Queen escrita por Miss


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Ooi, então, aqui está o prólogo reescrito para vocês. Com o tempo, eu vou reescrevendo/escrevendo as outros capítulos. Espero que gostem, boa leitura :3 hahahaha
Não se esqueçam de comentar, favoritar e recomendar! PLEASE hahahahahah

{REESCRITO}



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O frio de Londres tomou conta de mim. Já era o quase o fim de uma tarde, lá para as quatro horas. Sentei-me, ainda de pijama, no sofá da enorme sala de televisão. Por segundos, procurei o controle e, quando tomei posse, já havia colocado na Season Finale de The Walking Dead. Aproveitei do tempo e espaço, antes de me perturbarem.

–HELENA! - Ela gritou.

–Sim, tia Anastasia. - Resmunguei.

–Sabe que horas são? - ela disse, enquanto se aproximava da televisão. Seu corpo era cheinho, e suas bochechas, bem rosadas. Possuía um cabelo ruivo e cheio. Estava totalmente vestida, digamos que, para uma cerimônia. - Dezesseis e trinta e dois! JÁ SÃO QUATRO E MEIA!

Revirei os olhos e levantei-me, após desligar a televisão. Peguei a vasilha que continha algumas guloseimas e o copo com resto de refrigerante, e segui para a cozinha.

–O duque chegará daqui a pouco. -Ela disse, ajeitando o vestido branco esverdeado em frente ao espelho. -E quando ele chegar, quero você pronta, para recebe-lo junto a mim.

Murmurei algo como um sim, e fui ao meu quartinho. O não-tão-famoso Duque de Weselton nos visitava a cada cinco anos. Sempre colocava o assunto em dia com a tia Anastasia. Era estranho, pois em nenhuma cerimônia eu podia aparecer. Realmente, para a tia Ana, eu não era a maior preocupação. As vezes, ela fingia nem saber da minha existência. Não entendi minha importância nesses chás, quando o Duque aparecia.

Após uma longa busca para um traje decente, vesti um vestido de pouco volume, com alguns babadinhos, de cor azul escuro. Fiz em mim uma trança, aproveitando o comportamento do meu cabelo naquela semana. Meu vestido era longo e possuía alças finas, deixando meu braço a mostra para todo aquele inverno.

Desci as escadas, mais ou menos as cinco. Encontrei minha tia no jardim, junto com o duque.

–Senhor. - Reverenciei-me. Ele pegou minha mão e rapidamente beijou-a.

–Helena! Cresceu tanto. -Ele disse. -É um prazer revê-la.

Eu somente sorri. Só pagava de garçonete ali. Servi os dois, e sentei-me, esforçando para não dormir.

Durante a maior parte da cerimônia, permaneci calada, ouvindo as fofocas de Londres, que o duque contava. Por dentro, morria de tédio. Porém, Ana exigiu. Mantive a classe.

–Recolha as louças por favor, querida. -Ela mandou.

Sonolenta, levantei-me. Peguei minha xícara e a de tia Ana. Não olhei por onde pisei, mas desequilibrei-me ao pegar as do Duque, gerando uma confusão de porcelana quebrada no chão.

–Oh! Perdão, jovem... Herica. -O Duque disse, ou ajudar-me a recolher a sujeira.

–É Helena, sen...

Ele arregalou os olhos, me interrompendo. Segurava minha mão e a encarava. Puxei-a.

–O que é isso? - Ele apontou para uma velha marca em meu pulso.

–Tenho isso desde sempre. -Respondi.

–Ah! -Anastasia murmurou. -Ela estava brincando numa árvore, e caiu. Daí surgiu...isto.

O Duque pareceu sério ao encarar-me. O que poderia ter de tão errado numa cicatriz? Vasculhava os bolsos, quando pegou uma foto velha, amassada e rasgada por uma parte. Pareceu comparar a foto com a cicatriz em meu pulso.

–Ah... senhor? -Chamei-o.

–Vá para dentro. Quero falar com sua tia.

–Mas...

–ENTRE! Agora. -Gritou.

Cheguei na sala, com a cabeça confusa. Era só um chá, mas, o que estava acontecendo? Olhei para a cicatriz mais uma vez. Enquanto ouvia gritos vindo do jardim, percebi que a mesma tinha um estranho formato. Mas deixei-me de me preocupar, quando eles entraram.

–Helena. Precioso que me ouça com atenção. -O Duque disse.

–Não vai contar a ela! A vida dela esta boa assim! -Minha tia gerou a discussão.

–Há exatos quinze anos, havia um reino. Tinha suas democracias, seus súditos. Mas se devastou em guerra. - Ele foi dizendo. -Todos queriam o poder. Os verdadeiros reis, tinham a magia para vence-los. Harry e Jolie Fartale.

–Mas, chamo-me Helena. Helena Fartale. Não faz sentido. -Discordei, sabendo o que ele queria me dizer.

–Jolie havia tido uma filha, sete meses antes do desastre. Batizou-a de Helena. Mas na guerra, ela desapareceu, junto com a condessa Annia. -Ele encarou minha tinha, mas depois, voltou o foco em mim. -Helena, você é a verdadeira herdeira do reino. Você possui a magia. A cicatriz denunciou-a.

Gelei. Era zoação, só podia ser. Eu? Princesa? As pessoas realmente não tinham mais o que fazer.

–Acha-me retardada? -Dei uma risada, levantei e franzi a testa, encarando os dois. -Não caio nesse tipo de brincadeira.

–Não brincaria com algo sério!

–Querem que eu coloque uma coroa e desfile? Que eu use uma varinha mágica e destrua as Horcruxes? -Debochei, forçando a voz. -Eu sou uma princesa da Disney. -Sorri sarcástica. -Tenho mais o que fazer.

Bufei, e fui em direção as escadas. Mas o duque me parou. Ele estendeu a mão e me deu a foto. Olhei atentamente. Na foto, podia-se ver uma família.

Um homem, usando um terno, com um símbolo estranho. Ele possuía cabelos louros e olhos azuis, no tom de diamante. Um rosto ossudo, mas bonito. Olhava para a mulher, que usava um vestido rosa prata, e usava um broche com o mesmo símbolo. Seus cabelos eram negros, assim como os meus. Seu nariz era fino, e possuía carnudos lábios. Ela segurava uma criança, parecidíssima com ela, que sorria. Na paisagem tinham muitas pessoas, e também um castelo.

–Ta querendo me dizer que pareço esse bebê aqui, é? -Bufei.

–Não só parece, como é. -Desta vez, tia Ana que falou.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! o/



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