DNA — O destino de uma mortal escrita por Lady Mataresio


Capítulo 1
Chapter 1 — Mistake (Prolouge)


Notas iniciais do capítulo

Pois é, galera! Mais uma Fanfiction minha!
Não estava satisfeita só com a minha de Stasha, e decidi postar a minha do Loki! É isso aí!
Espero que curtam, darlings!
Boa Leitura =D



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Chapter 1Mistake (Prolouge)

— E não esqueçam do relatório de 25 páginas para semana que vem, entendido?— eu auxiliava meus alunos após o sinal da faculdade. Ambos pegaram seus livros e saíram porta afora, o relógio marcava as 23:45 da noite. Me permiti sorrir, antes de vestir o casaco negro de lã e pegar meu material, saindo de minha sala. Finalmente, faltavam apenas 15 minutos para Sábado. Me dirigi ao estacionamento e entrei na Ferrari vermelha, a qual eu havia economizado quase uma vida toda para ter. Minha sorte estava dando pulos de euforia ultimamente, tantos pulos que se descontrolavam; o carro não andava. Só ao descer do carro percebi, na parte esquerda traseira, que o maldito pneu estava furado. "Que maravilha, Bailey. Começou seu final de semana incrivelmente bem.", eu pensava. Por ser uma expert em passar por situações assim, sequer mexi no furo ou troquei o pneu. Peguei o celular da bolsa e liguei rapidamente para o mecânico. Digamos que trocar pneus não era o a primeira ideia da minha lista de "Coisas que se devem fazer".

— Alô? Boa-Noite. Poderiam me ajudar aqui na rua... Fechados? Oh, entendi, e quando podem vir? Apenas amanhã, durante a tarde?— soltei um suspiro cansado.— Está bem, obrigada. Tenha uma boa-noite.

Era oficial; minha sorte, realmente, estava com os pingos totalmente fora dos "Is". Como se não bastasse o frio e o carro, uma tempestade começou. Não perdi tempo ao cobrir meu automóvel e retirar o guarda-chuva da bolsa. Se eu quisesse chegar em casa, teria de ir a pé. Liguei o alarme do carro e apertei o passo. Naquele horário, a Rússia era, nada mais, nada menos, que uma armadilha para mulheres sem acompanhante, principalmente a esquina pela qual eu passava todas as noites; cada dia, uma moça diferente era violentada, no mesmo lugar e pelo mesmo homem. Era incrível como o governo ou a polícia não tomavam providências quanto a isso. Eu era uma garota simples, mas atraente aos olhos de muitos homens. Uma cabeleira loira, pele branquinha e olhos claros. Com meu 1,69 de altura e físico normal, certamente, se algum bêbado me visse, eu estaria encrencada. Tentei afastar os pensamentos ruins e me concentrei no caminho.

A tempestade havia cessado um pouco, mas os trovões e relâmpagos ainda iluminavam o céu com bastante frequência. Meu celular vibrou em meu bolso, logo o peguei, desbloqueei e vi uma mensagem de operadora, típico. Aquilo deu tempo suficiente para atrair a atenção de um mal elemento. Mesmo apressando o passo, senti uma mão bruta me puxar pelo braço, fazendo com que o guarda-chuva fosse ao chão. Olhando pela pouca visão que a chuva me permitia, o homem aparentava ter mais de 35 anos, calvo, com a pele molhada e cheirando a cigarro. Vodka e cigarro. O mais forte que você possa imaginar.

— Boa noite, loira.— ele falou.

— Me largue!— respondi. Isso só serviu para que o nojento pressionasse sua mão ainda mais forte contra meu braço, que aparentava ficar vermelho, quase indo para o roxo.

— Calma, garota. Vai ser divertido.

— Não quero esse tipo de diversão, agora me larga!— eu gritei nervosa com a situação, mesmo sabendo que ninguém me ouviria. O homem não pensou duas vezes e me empurrou contra a parede de um beco. O velho era mais forte que eu, me pressionando contra a parede de tijolos e passeando aquelas mãos imundas por minhas pernas. Senti um rasgo sendo feito. Eu não choraminguei, muito menos fraquejei. Pelo contrário, sabe as partes sensíveis de um homem? Pois bem, foi bem ali que eu meti uma joelhada. Resultado: O homem cambaleou para trás se encolhendo de dor, ou seja, tempo suficiente para que eu tirasse o salto— adeus, meu lindo Gucci do natal passado— e corresse pela Avenida 7. Antes que eu me desse conta, o mesmo homem corria atrás de mim. Isso me deixava extremamente nervosa; e ninguém gosta de me ver nervosa.

Ultrapassei a esquina, a qual dava para um conjunto de casa— meu bem, isso é o Brooklyn!— e gritei desesperada por ajuda. Ninguém ouviu. Como se todas as pessoas do Brooklyn estivessem dormindo á meia-noite. Alcancei uma lata de lixo e a joguei no caminho, tentando atrasá-lo, mas não adiantou. Ok, agora eu estavarealmenteirritada. Durante a corrida, de repente, uma pontada atingiu meu pé. Eu estava em vantagem na corrida, mas não tinha tempo suficiente para ficar vendo o que aconteceu. Mas pelo pouco que consegui ver, um cacoenormede vidro havia se fincado no meu pé, que jorrava sangue. Arranquei-o num movimento brusco e acabei soltando um grito agoniado. Voltei a correr, mas mancando não daria nada certo e, por fim, ele acabou me alcançando. Novamente, me segurou bruscamente pelo braço.

— Você é muito teimosa. Gosto das difíceis.— A voz embargada falou. Bruto e grosso, me empurrou contra uma parede e avançou os lábios ferozmente em meu pescoço. Uma de suas mãos apertava bruscamente meu ombro esquerdo, enquanto a outra tentava desabotoar o casaco que eu usava. Logo senti a alça da minha regata se rasgar. Eu não sabia lutar, apenas assistia algumas aulas de Kung Fu na academia ao lado da faculdade, as vezes, até arriscava imitar uns golpes do Jackie Chan ou da Chun-Li quando assistia televisão, mas confesso que nunca havia sido uma expert no assunto. Mesmo assim, consegui afastar o rosto do cara do meu pescoço e logo desferi um soco, seguido de outro.— Ai!— Ele reclamou de dor. Isso só o deixou com mais raiva.

Me pegou pelos dois braços, apertando cada um. Logo me prensou na parede novamente e eu me segurei para não soltar um grito. Meu casaco já estava desabotoado e aberto, e ele logo avançou contra minha regata. A única coisa que consegui pensar, foi: "Agorachega." Eu levava no bolso da minha calça, sempre, a minha caneta da sorte. Não perdi tempo em pegá-la, destampá-la e fincar contra a barriga do homem, que urrou de dor e se afastou. Logo dei mais um soco e uma chave-de-braço, depois o empurrei e ele caiu no chão. Antes que reunisse forças para levantar, pisei com um pé sob as costas dele, que gritou novamente.

Fiquei ali, parada na chuva, esperando qualquer movimento para acabar com aquele homem. Mas, provavelmente, ele havia desmaiado.Eu ainda mancava, a dor em meu pé havia aumentado. Reparei em minhas roupas; o casaco estava com vários rasgos e desabotoado, minha regata que estava por baixo, com a alça esquerda rasgada e, minha calça jeans, com vários rasgos também. Eu estava me segurando para não gritar, a dor em meu pé era realmente forte. Tive a leve impressão de estar sendo observada. Apenas fiquei parada, olhando em volta. Me virei para trás— a direção oposta do homem ao chão.—, após sentir uma mão em meu ombro.Naquele momento, só pensei em "Você não viu aquela cena, você não é um policial!"

— Boa noite.— Falou o homem. Sua face não estava muito visível, pois o guarda-chuva atrapalhava a visão de seu rosto. Ele estava trajado com um terno, uma camisa branca e uma gravata simples na cor azul-escuro. Logo fechou o guarda-chuva, mostrando sua face. Aparentava ter entre 30 e 36 anos, um pouco calvo na testa. Os cabelos castanhos, a pele branca e os olhos azuis já demonstravam que ele não era russo. Um olhar sério para mim.

— Boa noite.— Eu respondi, com um tom desconfiado. A chuva parou e se transformou numa mera garoa, mas minhas roupas estavam encharcadas. Eu com certeza pegaria uma pneumonia.

— Venha comigo, por favor— Havia começado o homem, mas eu o interrompi.

— Quem é você?— Perguntei, com um olhar sério pesando sobre ele.

— Sou o agente Coulson, da S.H.I.E.L.D— Ele respondeu.— Por favor, a senhorita pode me acompanhar?

— Para onde?— Fui curta e grossa na resposta.

— Se acalme, não vim lhe fazer mal algum. Apenas quero conversar sobre ele.— Coulson disse, apontando para o homem atrás de mim.

— Você viu tudo?— Perguntei, já um pouco relaxada.

— Sim.

— E não me ajudou? Sacanagem!— Falei, um pouco irritada. Aquele cara podia ter acabado comigo e ele não fez nada!

— Se a situação se tornasse crítica, certamente eu lhe ajudaria.— Ele respondeu, num tom sincero.

— O que você quer comigo?— Perguntei.

— Como já disse; quero conversar sobre a cena que vi. Você irá me acompanhar?— O homem falou, como se essa fosse a última vez que pedisse.

Bufei irritada.

— Está bem. Mas já deixo claro: estou sujeita a repetir aquela cena se tentar algo contra mim.— Respondi, e me aproximei do homem. Logo, um carro preto parou a minha frente e Coulson abriu a porta para que eu entrasse. Hesitei no começo, mas acabei entrando. Era um carro espaçoso. Está bem, não vou mentir; era uma limousine preta. O agente entrou e ficou sentado ao meu lado. O carro deu partida e começou a andar pelas ruas da Rússia. Haviam duas pessoas sentadas a minha frente: A mulher era branca— não tão branquela como eu. Uma branca corada.—, com o cabelo negro em rapo de cavalo. Usava um uniforme preto, com o símbolo de uma águia no canto. O homem ao lado dela era negro, com roupas pretas, calvo e usava um tapa-olho. Também tinha o símbolo da águia em sua roupa.

— Quem são vocês? O que querem comigo?— Eu perguntei, tentando me manter calma. Mas, no fundo, eu estava desesperada, gritando por socorro.

— Essa, é a agente Maria Hill.— Falou o moreno, apontando para a moça a seu lado, a qual acenou com a cabeça para mim. Eu retribui.— Esse ao seu lado, é o agente Phil Coulson.— Continuou, enquanto Phil me cumprimentou com um aceno de cabeça também.— E eu sou Fury. Nick Fury, dono da S.H.I.E.L.D e da Iniciativa Vingadores.

— O que é S.H.I.E.L.D? E... Os Vingadores? Aqueles que batalharam em New York há dois anos?— Perguntava eu, confusa.

— Vamos te explicar tudo no caminho.— Falou Hill.

Sabe, naquela noite, eu tinha a leve impressão de que eu estavarealmenteencrencada.


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Notas finais do capítulo

Reviews?
Beijitos de Queijo Cheddar!!!



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