A Lenda de Wander - A Sombra Do Colosso escrita por Komorek


Capítulo 23
Capítulo Extra: A Origem


Notas iniciais do capítulo

Por fim, o Capítulo Extra. É um capítulo que conta como surgiu Dormin e os Colossos, os maiores mistérios das Terras Proibidas.



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Tudo começou com o pai de Emon, Nome. Ele era o mais poderoso xamã que já existiu no mundo. Um certo dia, ele decidiu expandir seu território, e partiu em busca de novas terras. Foi em uma região ao norte, que ele encontrou uma grande região. Nela, haviam desertos, florestas, mares e lagos. Era um lugar perfeito.

Foi explorando aquele lugar, que Nome encontrou uma grande caverna. Decidido, o xamã entrou nela, e encontrou uma criatura negra, dormindo. Nome tentou acorda-la, mas a criatura se recusou a levantar. Foi nesse momento que ele retirou sua espada, que possuía uma magia poderosa, e brilhou tanto, fazendo a criatura acordar.

Quem é tu? O que estás fazendo aqui? dizia a criatura. Sua voz era um grande eco.

Eu sou Nome, o mais poderoso xamã. E você? Quem é?

Eu? Eu... Não sei quem sou.

Venha comigo. Pretendo explorar mais essas terras, e transformá-la em meu território. Chamarei você de Dormin.

Nome então levou a criatura para sua vila, onde lá seria sua nova casa. Dormin, no começo se estranhava com os humanos. Mas, com o tempo, conseguiu se acostumar com eles. Emon nasceu, e se passaram 20 anos.

Porém, Dormin começou a se recusar a viver no mesmo território dos humanos, e armou um ataque contra o reino de Nome, causando a morte do mesmo. Revoltado com a morte de seu pai, Emon desafiou Dormin para um duelo, e chamou seus dezesseis melhores soldados para ajuda. O local combinado era a região onde Nome encontrou Dormin.

Chegado a hora e o dia combinado, ambos Emon e seus dezesseis soldados, e o adversário Dormin, estavam preparados para o duelo. O xamã trazia consigo, a Espada Ancestral, a espada usada pelo seu pai. O duelo começou, e os dezesseis soldados avançaram. Porém, Dormin era muito poderoso, e com apenas com um movimento de seus braços, fez todos os soldados voarem.

Não é possível. Como você é tão poderoso?! exclamava Emon.

Dormin, com um movimento rápido, criou duas espadas feitas de energia negra, e partiu pra cima de Emon. Mas o que o salvou, foi a vinda inesperada da mãe de Emon, Mono. Ela entrou na frente do golpe de Dormin.

Mãe!!! O que está fazendo aqui?!

Emon... dizia Mono Por favor, sobreviva... Sobreviva o suficiente para me dar netos e bisnetos... Não morra...

Hm, humanos... Tão tolos... dizia Dormin

De repente, a espada de Dormin que havia cravado em Mono, começou a sugar a energia espiritual dela, para dentro de si mesmo. Ao acabar, revelou uma voz diferente. Meio masculina, meio feminina.

Agora, é a tua vez!

Não tão rápido!!!

Emon sacou a Espada Ancestral, e começou a lutar de igual para igual com Dormin. Quando um atacava, o outro se esquivava. Mas foi com um descuido da entidade, que o xamã conseguiu desarma-lo, e logo, cravou a espada no peito do ser. Dormin caiu para trás com a mão na ferida, e estendeu a outra, fazendo Emon voar com um impacto de vento.

Tu... Tu és o único que conseguiu ferir-me. Vais pagar caro!

Porém, a ferida logo cicatrizou. Emon, vendo que não havia mais nenhuma forma de vencer a entidade, então fugiu. Dormin olhou para os soldados caídos no chão, parados, não podendo nem reagir diante de tamanho poder.

Cada um de vós, se tornará escravo meu.

Dormin, acumulou uma grande energia, e criou um grande castelo. Se chamava Santuário da Adoração. Nele, havia um salão principal, uma sala com um poço e rampas, da qual levava até a saída do local, uma grande ponte, e um vasto jardim em cima. A entidade havia ficado exausta por ter gasto tanto poder.

Vós, soldados de Emon. Vós deverão esculpir dezesseis estátuas, um cada um, que representarão um desejo de vós. Vós deverão imaginar-se dentro de cada desejo.

Cada um dos soldados, começaram a esculpir as estátuas, usando um minério especial que Dormin mesmo criou. Assim, se passaram 7 dias e 7 noites, e as estátuas estavam prontas. Cada uma representava um desejo de cada soldado.

Se passaram 30 dias, e Dormin estava concentrado. Estava acumulando energia bastante energia, para algo que ninguém sabia para que. De repente, um homem e uma mulher chegaram no Santuário.

O que? O que vós pobres almas fazeis aqui?

Nós soubemos quem é você... começou o homem Soube também que tem um grande poder...

Dormin notou um bebê morto nas mãos da mulher.

Por isso ela continuou Precisamos de você... Para trazer a vida de meu filho de volta...

Trazer uma vida de volta...?

Sim, por favor...! exclamou a mulher, derramando lágrimas.

Dormin então, pegou o menino, e colocou sobre um templo que lá havia. Estendeu as mãos, e soltou uma grande energia clara no bebê, este que abriu os olhos.

Pronto. Está feito... Mas agora... Dormin se virou, e olhou para os pais.

De repente, Dormin estendeu a mão em direção ao dois, transformando o pai em um gavião, e a mão, em um antílope. Depois disso, chamou seus dezesseis escravos, e os ordenou que ficassem do lado de fora da catedral. Então, a entidade acumulou energia, e liberou em seus escravos, transformando-os no que queriam se tornar. Assim surgiram os colossos. 16 gigantes criaturas, que logo cada uma se dirigiu a um local da qual preferiu ficar daquelas terras.

Dormin havia gastado muito do seu poder, e precisava descansar. De volta a vila de Emon, o xamã correu para seu castelo, e procurou pelo corpo de seu pai. Ele sentia que havia algo diferente. E ele estava certo. O corpo de Nome havia desaparecido, Dormin o havia sugado. Se passaram 2 anos. O filho de Emon, havia tido uma filha. Seu nome, era Mono. O mesmo nome da mãe do xamã.

Mas um tempo depois que ela nasceu, a vila foi atacada por vários espíritos negros. Surpreendentemente, não era Dormin. Era um ataque da vila inimiga, que também possuía magos poderosos. Infelizmente, uma das magias afetou Mono, da qual foi possuída por um monstro, que poderia se libertar a qualquer hora, e causar mais destruição.

Se passou um tempo e Emon decidiu ir atrás de Dormin. Preparou seu cavalo, e partiu em sua missão. Ao chegar, se surpreendeu com a grande ponte, e com o gigante castelo. O xamã tentou abrir a porta, mas teve que usar sua magia. O que acabou alertando Dormin.

Hm? Esta energia, pertence a aquele humano... O Emon...

Emon se aproximou da sala das estátuas, mas não encontrou Dormin em lugar nenhum. De repente, a entidade desceu do buraco do teto de onde entrava a luz.

He... Surpreendente que alguém tão obscuro como você, consiga viver da luz. disse Emon.

É que usei meu poder para algo. Sabe... teus soldados foram de uma grande ajuda...

Hã? O que você fez com eles?!

Observe os ídolos ao teu redor. Eu os transformei no que cada um representou. Claro, ao meu favor...

Seu... Seu monstro!!

Emon partiu pro ataque, segurando a Espada Ancestral, e atacou Dormin. Este que desviou, e criou novamente duas espadas negras, e atacou. O xamã, com sua magia, conseguiu dispersar as armas do inimigo, e cravou-lhe a espada. Desta vez, ele usou muita energia, e conseguiu derrotar a entidade.

Seu... Maldito...

Emon então, usou o grande poder da Espada Ancestral, e dividiu o poder de Dormin em dezesseis. Usando sua magia, arrumou uma maneira de conversar com seus soldados, agora colossos, por telepatia.

Ei, vocês estão me ouvindo?

É você, Lord Emon?! disse um dos soldados.

Sim. Onde estão vocês?

Sinto muito Lord Emon, mas somente eu consigo conversar com você... Sou eu, o Malus.

Por que?! Por que não posso conversar com os outros?!

Eles não são mais humanos. Viraram espécies de criaturas colossais...

Como isso aconteceu?!

É uma longa história... Eu consigo conversar, por que fui o único tornado humanoide. Não muito, mas o suficiente. Então, o que está fazendo aqui?

Emon explicou toda a situação.

O poder de Dormin está dividido em dezesseis. Eu gostaria de aprisiona-los em algum lugar que ninguém consiga libertar...

Então, aprisione-os em nós!

O que?!

Sim! Nós não deixaremos ninguém os pegar!

Emon recusou por um momento, mas foi convencido por seu soldado.

Valus, Quadratus, Gaius, Phaedra, Avion, Barba, Hydrus, Kuromori, Basaran, Dirge, Celosia, Pelagia, Phalanx, Cenobia, Argus, e você, Malus. Jurem que não deixarão ninguém pegar as essências de Dormin, que deixarei seladas em vocês.

Pode deixar, Lord Emon.

Assim, Emon se dirigiu a cada arena de cada colosso, e entregou uma parte das dezesseis essências de Dormin em cada um. Assim, se formaram os símbolos. Emon se dirigiu à sala das rampas, e encheu o poço com uma água estranha, mas de conhecimento do xamã. Assim se virou, e foi até a ponte. Aquelas terras, aviam se tornado as Terras Proibidas.

Porém, na saída, algo o surpreendeu bastante. Havia um bebê, vagando pelo local.

O que você está fazendo aqui, amiguinho? Não posso te deixar aqui. Vou levar você para minha vila, e lá será criado. Vou chamar você de... Wander! É um belo nome não?

Pegou o bebê no colo, subiu em seu cavalo, e partiu.


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Notas finais do capítulo

Agradeço a todos vocês que leram minha história até o fim. Um grande abraço a todos vocês, do fundo do coração.

Gostou dessa Fic? Leiam a continuação: A Lenda De Wander - Lados Opostos ;)



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