Amor Por Contrato escrita por Sany


Capítulo 6
Capitulo 05


Notas iniciais do capítulo

Ray Everllark a primeira ameaça a gente não esquece kkk então ai eta o capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/508063/chapter/6

Na manhã seguinte acordei bem melhor, sem náusea o que era um alivio já que as manhãs vinham sendo complicadas na ultima semana, não pude deixar de sorrir ao observar Prim deitada ainda dormindo ao lado dela estava Buttercup muito bem acomodado em meio as cobertas. Embora a aranha estivesse devidamente trancada em seu aquário no andar de baixo a pequena havia se recusado a dormir sozinha em seu próprio quarto.

Peeta havia preparado para Prim um quarto lindo, as paredes em um tom lilás com pequenas flores pintadas, os móveis eram brancos e vários ursinhos estavam espalhados em prateleiras, Prim havia ficado encantada até a hora de ir dormir. O que de certa forma tinha sido um alivio, pensar em dormir sozinha com Peeta era desconcertante, e ter Prim e Buttercup entre eles essa noite havia sido muito apropriado.

Embora soubesse que uma hora teria que dormir sozinha com ele naquele quarto, o problema era que depois do que ouve no dia do casamento dividir a cama com o marido parecia um tanto perigoso. Olhei o lado onde ele dormiu na noite anterior e que já estava vazio, tinha o sono realmente leve, porém não o tinha visto levantar. Observei melhor o quarto, embora fosse simples era muito bem organizado, a cama era enorme e confortável. Levantei silenciosamente e fui para o closet onde minhas malas estavam, Peeta havia deixado metade dele vazio para que pudesse colocar minhas coisas, embora soubesse que não tinha coisas suficientes para ocupar tanto espaço.

A pouco menos de três meses se alguém dissesse que estaria casada novamente e esperando um bebê teria achado a melhor das piadas, mas ali estava eu com uma bela aliança em um lugar desconhecido, vivendo um casamento de conveniência. Quando Gale lhe contou sobre o irmão que passaria alguns dias hospedado com ele para resolver negócios não tinha dado a mínima, mesmo quando o amigo sugeriu que eles saíssem já que considerava os dois perfeitos um para o outro. E mesmo dizendo para o amigo que se envolver com alguém novamente estava fora de questão não consegui recusar o convite do amigo para jantar com eles. Mal havia chegado na casa do amigo quando a babá que estava cuidando de Prim ligou avisando que uma parte do telhado da casa tinha cedido com a chuva. Peeta gentilmente se ofereceu para ajudar e naquela mesma noite conseguiu improvisar algo para que a casa não alagasse por completo. No dia seguinte ele gentilmente consertou o telhado e não aceitou nenhum pagamento pelo serviço.

Surpreendentemente Prim se apegou de imediato com Peeta e em pouquíssimo tempo lá estava ela o chamando de tio, e contando suas historias favoritas ao irmão de seu vizinho, surpresa maior foi ver que ele não se incomodava com o falatório incessante da pequena pelo contrario parecia se divertir enquanto ouvia Prim contar sobre seus filmes favoritos da Disney.

Como ela poderia resistir a alguém tão forte, charmoso e atencioso como Peeta? Conversaram de forma descontraída ao longo daquele final de semana, e descobriram muitos pontos em comum em suas vidas. Os casamentos mal sucedidos foram um exemplo disso. Havia escutado atentamente o desabafo dele, sobre o comportamento arredio de Nathan, que não confiava em mulher alguma, e sobre os problemas de Pietro na escola, envolvendo-se em brigas todo o tempo.

De repente me vi contando sobre as dificuldades que estava enfrentando devido às dívidas de jogo que meu falecido marido havia deixado, e o simples fato de poder ter conversado aquilo com outra pessoa tinha sido um alívio. E quando ele voltou para o Doze uma sensação de vazio se fez presente, nunca imaginei que ele voltaria duas semanas depois e a convidaria para jantar fora. E foi nesse jantar que ele havia proposto o contrato e embora para muitos parecesse loucura para mim era um dadiva até o dia do casamento.

Assim que aceitei a proposta Peeta providenciou tudo em tempo recorde, tudo havia ido bem até a noite de nupcias. Precisava colocar a cabeça no lugar e se lembrar que nenhum dos dois procurava amor ambos queriam apenas a felicidade dos filhos.

Tomei um banho para relaxar e desci as escadas até a cozinha a casa estava silenciosa olhei o relógio e notei que havia dormido demais já tinha passado da hora do café. - Ótimo primeiro dia como mãe dos garotos não levantei a tempo de preparar o café. – o jeito era começar a fazer o almoço.

Pouco tempo depois pude escutar a porta da sala abrir e logo Peeta estava entrando na cozinha.

– Boa tarde – ele comprimento assim que entrou

– Boa tarde, não vi você saindo podia ter me acordado para eu fazer o café eu dormi demais.

– Não se preocupe com meus horários Katniss eu realmente saio cedo e hoje é domingo os meninos acordam realmente tarde no domingo.

– Bom pelo horário achei melhor fazer o almoço

– Precisa de ajuda com alguma coisa?

– Não obrigada, alias desculpa pelo comportamento da Prim ontem.

– Não tem problema deixa ela se acostumar com calma, mas Buttercup realmente se mexe a noite aquele gato só pode ter algum distúrbio do sono.- disse a ultima parte rindo enquanto pegava um copo no armário.

– Estou me sentindo ainda mais culpada agora

– Não fiquei, quando eram mais novos os meninos faziam o mesmo, alias não se surpreenda se Pietro fizer o mesmo qualquer dia desses – ele foi até a geladeira e pegou água – Como você esta se sentindo essa manhã? – olhei para ele sem entender – Os enjoos o mau estar.

– Ah, estou bem obrigada – não pude deixar de sorrir.

– Tem certeza?

– Tenho, não estou doente, apenas gravida e enjoos são normais principalmente no inicio.

– Vou ver o que as crianças estão fazendo – ele estava quase saindo pela porta da cozinha quando me distrai ao pegar a panela e queimei o dedo, um grito acabou saindo involuntariamente – Você esta bem ? - não sei como ele chegou tão rápido ao meu lado e abriu a torneira para que pudesse molhar a queimadura.

– Esta tudo bem, eu sou um desastre na cozinha, essas queimaduras são normais – ele foi ate a geladeira e pegou gelo.

– Deixa eu ver – ele pegou delicadamente minha mão e fechou a torneira enquanto avaliava o vermelho em meu dedo, colocando delicadamente o gelo – Realmente nada grave, mas você precisa tomar cuidado – não sei se foi a aproximação repentina, ou o tom de voz calmo tão próximo, talvez o seu perfume, a verdade e que me aproximei involuntariamente, estávamos próximos demais, queria beija-lo, mas sabia que não deveria.

– Se vocês não vão se beijar de uma vez, podem abrir a porta dos fundos para Thor entrar? Do jeito que ele está impaciente, acabará arrombando a porta de entrada da cozinha a qualquer minuto – a voz de Nathan me trouxe de volta a realidade, fazendo com que me afastasse e soltasse minha mão da de Peeta e sorrisse sem graça para o jovenzinho na porta, só nesse momento escutei o cachorro na porta.

– Me desculpa eu esqueci completamente do cachorro, acho que devia ter colocado comida pra ele – segui em direção a porta, embora nunca tivesse cuidado de um cachorro não parecia algo difícil, mas antes mesmo de dar três passos Peeta me segurou delicadamente.

– Não se preocupe com o Thor, Nathan pode cuidar dele – embora não parecesse muito animado com a ideia ele passou indo em direção a porta de acesso aos fundos da casa, resmungando.

– Nathan não parece muito feliz com a minha chegada – comentei assim que o garoto fechou a porta – Ele era muito apegado a mãe dele?

– Clove só se preocupava com ela mesma e com seu trabalho, se apegar a alguém não era sua prioridade, mesmo que esse alguém fosse um dos filhos. Eu vou ver as crianças

Enquanto acabava de preparar o almoço, ouvi alguns murmúrios ocasionais pela casa. Até que a porta da cozinha se abriu de repente, e Nathan apareceu.

– Papai quer saber se está precisando de ajuda com alguma coisa.

– Você poderia colocar a toalha na mesa, se não for muito trabalho — sugeri, ele não falou nada apenas colocou a toalha sobre a mesa da cozinha e saiu fechando a porta atrás de si. Não demorou muito para Pietro entrar na cozinha.

– Boa tarde Katniss papai quer saber se precisa de ajuda.

– Boa tarde o que acha de colocar os pratos na mesa? - Quando o menino deixou a cozinha, quase colidiu com Prim, que estava entrando.

– Mamãe, Buttercup e eu também queremos ajudar.

– Depois de colocar o gato no quarto, vá lavar as mãos e venha colocar os guardanapos na mesa, está bem, querida?

– Mas Buttercup não está sujo olha – ela mostrou o gato animadamente

– Já conversamos sobre isso querida, agora vai lavar as mãos e deixe o gato no quarto – Prim soltou um suspiro exagerado enquanto se encaminhava para a porta.

Pouco mais de dez minutos depois, todos estavam sentados a mesa e se servindo.

– Isso parece ótimo – Peeta comentou olhando para os garotos

Pietro mexeu levemente o garfo na massa que havia passado do ponto, e Nathan olhou intrigado para o próprio prato antes de perguntar.

– O que exatamente é isso?

– Macarrão ao molho branco, mas confesso que a aparência não é das melhores – respondi calmamente observando meu próprio prato

– Com licença – Nathan deixou o guardanapo em cima da mesa e se levantou

Você não comeu – Peeta olhou seriamente para o filho mais velho

– Não estou com fome.

– Nathan, Katniss teve muito trabalho preparando o almoço, sente-se e coma

– Não pedi pra ninguém preparar nada pra mim – disse seguindo em direção a porta

– Nathan – Peeta não aumentou nenhum tom da voz embora estivesse serio, o menino parou na porta, mas não virou - Se você não for almoçar ira passar o resto do dia no seu quarto.

– Tudo bem – nesse momento ele olhou diretamente para o pai – Acha mesmo que ela vai ficar aqui por muito tempo? – ele não esperou a resposta e seguiu para o quarto.

O restante do almoço seguiu em silencio, não era o que esperava da nossa primeira refeição em família.

– Mamãe? — murmurou Prim, em um tom triste - Podemos ir para casa agora?

– Esta é nossa casa agora querida — garanti, tentando parecer mais segura do que me sentia - Se já terminou de comer quero que arrume suas coisas em seu novo quarto – Depois que Prim saiu Pietro colocou o garfo sobre o prato e olhou para o pai.

– Podem me dar licença também?

– Claro – respondi enquanto observava o pequeno deixar a cozinha, observei Peeta em silêncio – Acho que os garotos vão ficar desapontados com meu repertorio limitado na cozinha.

– Não me casei com você pelos seus dotes culinários, lamento a atitude do Nathan vou conversar com ele.

– De um tempo a ele, deixe ele se acostumar com a situação, vamos lidar com um dia de cada vez.

– Por quanto tempo? Quanto tempo vai levar para você ver que o esforço não vale a pena e procure novamente um advogado dessa vez para pedir o divorcio.

– Não sou do tipo que desiste fácil Peeta – assegurei – Mas não quero que nosso bebê nasça em uma família em pé de guerra.

– Eu sei, vamos fazer essa família dar certo – ele se levantou – Vou conversar com o Nathan.

Assim que fiquei sozinha pensei no fiasco daquele almoço e em que tipo de vida teríamos juntos se não conseguíamos nem nos comportar como uma família.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

LeitoraManiaca ta postado, espero não ter demorado muito...
Adorei os comentários do capitulo anterior ... Obrigado gente ... A opinião de vocês é muito importante ...
Espero que vocês gostem desse capitulo ...
Até o próximo Beijos