Amores De Guerra escrita por Kokoro Tsuki


Capítulo 8
Capítulo VIII


Notas iniciais do capítulo

Oi? Demorei? Bem, mas agora estou aqui :3 Espero que gostem :D



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Amores de Guerra
Capítulo VIII:
Cuidados.


– Certo. Eu irei fazer tudo o que estiver ao meu alcance para concertar esse erro. - poderia pensar em abandonar o cargo somente depois da melhora do moreno. - Posso ir vê-lo agora? - viu-a assentir.


– Apenas tome cuidado, no momento ele está completamente sedado. - Shizune advertiu, dando as instruções certa à Hinata não queria que nenhum acidente acontecesse novamente. - Tente não ficar lá por muito tempo ou tirar a sonda de oxigênio, certo? Ele precisa muito dela.


– Tudo bem. - a menor assentiu, já dando alguns pequenos passos. - Eu terei extrema cautela, Shizune-san. - a partir daquele momento a recuperação de Sasuke seria seu maior objetivo, já era a culpda pelo acontecimento que lhe assolou os pulmões. - Pode contar comigo. - saiu.


[...]


– Tudo bem Sakura-chan, agora que já está mais calma me explique o que aconteceu ao certo. - o loiro pedia, passando sua mão pelo rosto de pele alva da rosada. - O que eu consegui entender até agora foi que Sasuke e Hinata estavam aparentemente um gostando do outro... Mas que fundamentos tem isso?


– Está dúvidando de mim, maldito? - Sakura comprimiu um grito, agarrando-o pela gola da blusa. Tinha um tom triste em sua voz, por isso largou-o logo em seguida. - Deve ser por isso que o Sasuke-kun não gosta de mim... Eu sou agressiva demais... Enquanto a Hinata... - desviou o olhar.


– Mas... Por que diabos ele ia preferir ela a você? A Hinata é quieta demais! - o Uzumaki exclamou, não tinha a intenção de falar mal da Hyuuga, mas queria animar sua amiga de qualquer maneira. - Sem contar que... - corou, ainda tinha sentimentos por ela. - Você tem um sorriso mais bonito.


– Só está falando isso por que pé meu amigo. - a rosada sussurrou, sentindo algumas lágrimas molharem novamente o canto de seus olhos esmeraldas. - Eu amo o Sasuke-kun... Posso ter até exagerado, mas... - tinha um nó na garganta. - Doeu ouvir ela chama-la de 'Hina'...


– Hina? - ino intrometeu-se, arqueando um sobrancelha, sem se importar com os olhares mortais lançados por Naruto, só queria se distrair um pouco. - Então o negócio é sério mesmo?


O loiro a encarou por alguns segundos, com raiva. Como ela ousava falar assim, mesmo que fosse brincando? No que Ino estava pensando afinal de contas?


[...]


A porta daquele quarto lentamente se abriu, deixando que a jovem de longas madeixas negras azulas entrasse em passos leves. Caminhou até a cama, onde por meio de drogas, Sasuke dormia um sono tão calmo que chegava a parecer natural.


Sentou-se no banco ao lado, observando o peito subir e descer enquanto ele repirava, ajudado por alguns tubos que ligados ao nariz lhe levavam oxigênio. Sentiu vontade de chorar perante a sensação de culpa, mas resolveu ser forte.


Esticando o braço passou as costas de sua mão por aquela pele alva e macia do rosto pálido do moreno. Singela e cuidadosa desceu-a até o peito do maior, colocando-a para sentir o coração batendo.


– Eu piorei a situação da guerra, não foi? - sussurrou para ninguém em especial, sorria com tristeza, deixando algumas gotas cristalinas penderem por seu rosto delicado. - Desculpe-me Sasuke-kun. - sibilou o mais baixo que podia, deixando a cabeça cair um pouco enquanto cerrava os punhos.


Fitou o chão por alguns segundos, pensando em tudo que havia acontecido nas duas semanas que começara a 'tomar conta' do moreno. Das dúvidas, das risadas, dos tomates, tudo!


Decidida a fazer o que fosse necessário para ajuda-lo, pelo menos até que não precisasse daqueles tubos e cilindro para respirar. Em sua cabeça, levando em conta a força do garoto e sua saúde não desconfiava de sua recuperação.


Um pouco receiosa colocou sua cabeça no peito dele, pocendo ouvir as batidas de seu coração... Tão ternas... Tão calmas... Elas a deixavam um pouco mais consolada, e por isso, acabou por ali adormecer.


[...]


O Tempo Vai Passando.


Três dias depois...


Hinata não faltava um dia sequer ao hospital de Konoha. Atualmente ela e Sakura nem se falavam e haviam boatos de que a rosada estava namorando Naruto. A pobre azulada ficara magoada, mas mesmo assim estava lá para prestar assintência à Shizune no tratamente de Sasuke - que continuava sob o efeito de sedativo. Não faltava um dia sequer, parecia determinada, mesmo estando sofrendo por dentro.


Não desistiria fácil.


Cinco dias depois...


A vida continuava, mesmo que muito monótona e desanimada. O peito dela doía pela culpa e por, acidentalmente, ter pego seu amado e sua amiga rosada se pegando quando fora visitar Ino. Chorou a noite inteira e voltou ao trabalho com os olhos perolados inchados. Apesar disso, cuidava do moreno com extrema cautela e dedicação, visitando-o todos os dias, e quanto tinha tempo, ia ver Neji, sem falta.


Doía, mas prometera a si mesma que seria mais forte.


Onze dias depois...


Dormir a noite? Isso não era para a pequena Hyuuga. Havia colocado na cabeça que faria plantão durante a noite e só voltaria para a casa a tarde. Quem conseguiu convece-la? Shizune não, tanto que tentou recorrer à ajuda da Hokage, sem sucesso, já que Tsunade concordou com a menor.


No momento, concentrava-se em usar suas habilidades para estabilizar o Chakra do Uchiha.


Faria de tudo para concertar seu erro.


Quinze dias depois...


Voltar para casa não estava em sua agenda. Bolsas profundas já se formavam em baixo de seus olhos e se poderia dizer que ela estava se viciando em café. Segundo Ino, Hinata começava a emagrecer, o que não era total exagero daquela loira, afinal, a azulada quase não comia direito, praticamente vivia a base de cafeína.


O seu olhar quase não se levantava e a cabeça estava sempre baixa, contudo ficava mais forte a cada dia.


Vinte dias depois...


Os passos leves eram quase inaldíveis naqueles corredores sem fim. Os longos cabelos não pareciam ter o mesmo brilho, enquanto os orbes leitosos tinham um tom opaco. Ela bocejava, cansava, não retornava ao seu Clã há um bom tempo. Sua sorte era seu pai estar tão ocupado que mal parava em casa.


Ela não gostumava mentir, muito menos ficar fora por tanto tempo - tirando na Guerra -, mas desta vez fora preciso. O cansaço tomava conta de seu corpo, porém preferiu se concentrar ao trabalho, não dormia a pelo menos dois dias.


Abriu a porta do quarto com delicadeza e entrou sem fazer qualquer barulho. Fez tudo o que era de rotina ali, mediu o coração, checou a respiração, os tubos, tudo o que Shizune havia lhe ensinado.


Eram poucos os dias desde que os sedativos foram cortados, agora apenas o esperavam acordar para dar a notícia de uma possível cirurgia, no entanto não havia nada confirmado.


Trocou algumas ataduras e passou a mão pelos cabelos negros do Uchiha, tinha melancolia no olhar, queria ajuda-lo de qualquer maneira. A azulada respirou fundo ao sair, fechando a porta, sem perceber que aquele dedo se mexera.


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Notas finais do capítulo

Então?



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