Amores De Guerra escrita por Kokoro Tsuki


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Oe pessoinhas, olha eu aqui atualizando a fic! Bem, esse capítulo estava quase pronto, então apenas revisei e estou postando. Espero que esteja de seu agrado. Não vou mentir e dizer que esse foi difícil de se fazer, não foi. Também não vou me gabar e dizer que não é difícil para mim escrever, é muito.
Mas de qualquer forma, eu amei o escrever >.



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Amores De Guerra

Capitulo II:

Mais Um Dia.

Um novo dia havia nascido e novamente Hinata estava no quarto de Sasuke, no entanto, dessa vez não trocara nenhuma palavra com o moreno a não ser um simples 'Bom dia.'– que foi ignorado com sucesso -. Desta vez, somente verificava as atuduras do braço em completo silêncio.

O moreno, por outro lado, estava achando aquilo tudo um incômodo. Hinata tinha a voz doce demais, o rosto delicado demais, era feminina demais. Chegava a ser irritante o jeito com que ela entendia estar sendo ignorada, coisa que Sakura, Ino e Karin nunca compreenderam.

O jovem olhou de canto para a janela que Hinata encarara no dia anterior. O Céu permanecia num azul claro vibrante e com poucas nuvens, nada normal para um dia próximo ao inverno.

As únicas coisas que se podiam ouvir naquele quarto era o som das respirações e o do soro que pingava lentamente pelo cano que ficava pendurado acima da cabeça de Sasuke. O silêncio começava a se tornar insuportável, até Orochimaru falava mais.

– Terminei. - as palavras de Hinata não foram ditas para Sasuke, e sim para ela mesma. Dando um fim ao seu trabalho de trocar as ataduras do corpo másculo do moreno, tomou postura ereta. - Já deve ser hora do almoço. - virou-se para o relógio, constatando que estava certa. Andou até a porta e saiu sem dizer nada.

Sasuke encarou o teto, indiferente. Não ligava para a presença de Hinata, e ela parecia não ligar para a dele, diferente das outras garotas. A azulada tinha algo diferente do resto, algo que o Uchiha ainda não sabia oque era. E por falar em não saber, sua dúvida sobre conhecê-la ou não continuava.

Conseguia-se recordar, Fugaku, seu finado pai, já havia dito alguma coisa sobre o Clã Hyuuga. Pelo que conseguia puxar em sua memória, o homem dissera que eram arrogantes e muito orgulhosos, até demais. Achavam-se os mais fortes de Konoha.

Hinata não devia der diferente. No entanto, pensando bem, fora a única garota que não caiu aos seus pés, e isso lhe chamava a atenção, apesar de não pretender ficar amiguinho dela ou algo do tipo.

[...]

Hinata caminhava tranquilamente pelos corredores brancos e silenciosos do hospital de Konoha. Em suas mãos uma marmita embrulhada. Em sua cabeça, apenas Neji e a destruição da Vila.

Não que os outros não a importassem, muito pelo contrário. Porém não estava tão preocupada assim, tentava relaxar um pouco e aproveitar a calmaria, pois, pelo menos por enquanto, os únicos ruídos que podiam ser ouvidos eram o de seus passos.

Sentia o cheiro delicioso da marmita que carregava. Este a tentava de todas as maneiras, mas já havia comido e não aguentaria engolir todo aquele conteúdo, por mais que quisesse. E queria.

– Hinata! - ouviu, ao longe, alguém a chamar. Conhecia bem aquela voz madura, afinal, a voz da rosada era inconfundível. Virou-se do impulso, encontrando a amiga - Faz um tempo que não te vejo! Como está?

– Estou bem, Sakura-san. - a azulada respondeu com um doce sorriso nos lábios. Estava feliz em rever a outra. - Bastante ocupada com o hospital e o Clã, mas bem. E você? Como estão os plantões? Muita gente para atender?

– É, por aí. - Sakura riu de canto, em sua face era possível ver cansaço de sua jornada como médica. - Muita gente se feriu gravemente durante a Guerra, tudo bem que Naruto curou vários, mas agora ele tem que se recuperar... Por sorte tenho a Shizune-senpai e a Tsunade-sama para me ajudar... Sem contar a Karin. Ela é muito boa, se não fosse seu temperamento.

Hinata ouvia com atenção cada palavra da jovem de cabelos róseos. Tinha um grande interesse em ouvir sobre Karin, a ruiva, como punição de Konoha por ajudar Sasuke, fora encarregada de ajudar as Kunoichi's com os pacientes mais graves. O corpo dela era misterioso, capaz de curar. Algo que a Hyuuga achava incrível.

– Está indo almoçar? - a Haruno questionou apontando para a marmita que a amiga tinha em mãos. Olhou de canto para o relógio e viu que passara da hora da mesma ter ido.

– Não, isto aqui é do meu paciente. - Hinata disse serena. Seus olhos perolados agora encontravam o chão. Sabia muito qual pergunta a rosada faria a seguir. Sabia que próxima pergunta poderia destruir a sua amizade.

– Oh, sim! - o sorriso de Sakura só a deixava ainda mais desconfortável - E quem você pegou para cuidar? O Kiba? O Shino? Shikamaru? Não... Shikamaru não... A Temari te matava... Chouji...? - Hinata sempre negava com a cabeça, a deixando mais confusa. - Foi quem então?

– U... Uchiha-san... - respondeu desviando o olhar do rosto surpreso de Sakura. Aquilo, com toda certeza, abalaria a Haruno, na qual Konoha inteira sabia que ainda amava Sasuke. De canto, a viu arregalar os orbes esmeraldas.

– Sasuke-kun? - a voz de Sakura vinha triste, com um soluço preso em sua garganta. Por Tsunade tinha colocado Hinata para cuidar do moreno, mesmo sabendo de seus sentimentos? - Como está sendo? - fingiu sorrir.

– Nada bem. - Hinata abriu um sorriso falso, assim como a outra. Ah, como queria ter ficado responsável por algum dos outros que a rosada havia citado - Uchiha-san é muito indiferente... E frio também... Eu... Preferia ter pegado outro... - confessou, deixando a cabeça pender.

[...]

Sasuke mais uma vez se encontrava fitando o teto, mas entediado do que imaginava. Contudo, não havia nada que pudesse fazer para mudar isso, seu corpo ainda doía um pouco, e existiam ferimentos para cicatrizar, estava ciente disso.

Contudo, era impossível evitar querer sair dali e ir para o mais longe possível, mesmo que seu corpo não obedecesse, mesmo que caísse na primeira esquina, mesmo que um morador revoltado aproveitasse de sua fraqueza e o matasse. Queria ficar bem longe dali.

Ouviu a porta se abrir lentamente virou-se para verificar quem ela, encontrando seus olhos com os de Hinata. A analisou bem, ao contrário do dia anterior, ela não parecia nervosa. Desceu os orbes ônix até as mãos da garota, onde se encontrava um embrulho.

– Trouxe seu almoço. - a Hyuuga anunciou adentrando o quarto. Com extremo cuidado, puxou uma cadeira para perto da cama do moreno e ali se sentou, antes de lhe entregar a marmita com cautela para não derrubar.

O jovem olhou para o conteúdo do alimento a sua frente. Arroz, Curry, alguns Sushi, mas nada de tomates. Contorceu com desprezo e repulsa. Onde diabos estavam os tomates? Quem era o ser humano que conseguia comer sem tomates?

– Oque foi? - Hinata não queria, não queria mesmo perguntar. No entanto seu bom coração a forçava. Maldita bondade que reinava em si! - Alguma coisa errada? Não gostou? Quer que eu troque?

– Onde estão os tomates? - o Uchiha perguntou franzindo o cenho. Era possível ver irritação em seus olhos. Assim como conseguiu ver a jovem rir com seu comentário. - Oque é? - arqueou uma das sobrancelhas.

– Nada. - a garota parou de rir, ou pelo menos tentou. Com delicadeza ela se levantou e caminhou até a porta - Vou ver se ainda tem tomates, Uchiha-san. Se tiver algum sobrando eu trago para você. - e, dizendo isso, saiu.

Ao vê-la fechar a porta, Sasuke não pode evitar um sorriso. Ah, Hyuuga Hinata era tão boa, mas tão ingênua. Talvez tivesse se enganado, talvez fosse ter alguém como ela para cuidar dele.


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Notas finais do capítulo

Então? Oque acharam? Ruim? Bom? Péssimo? Lixoso? Dá vontade de jogar no lixo?