Amores De Guerra escrita por Kokoro Tsuki


Capítulo 17
Capítulo XVII


Notas iniciais do capítulo

Oi amores



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Amores de Guerra
Capítulo XVII:
Nós.

Ele estava ali, deitado sobre aquele gramado verdejante, onde o vento batia em seu rosto, balançando seus cabelos negros. Naquele dia o Céu parecia estar mais azul que o normal, sem qualquer nuvem para atrapalhar o Sol que repousava sobre o moreno. Tudo parecia estar perfeito no momento, ainda mais com a dama de cabelos azulados sentada ao seu lado.

A garota sorria com doçura, era como se seu nível de diabetes subisse só de olhar para ela, mas quem disse que podia evitar? Arriscou-se a levantar a mão, levando-a até o rosto tão perfeito e delicado, no qual acariciou com devoção. Sentir a pele macia e alva entre seus dedos lhe era um grande prazer, tanto que cada pelo do seu corpo se arrepiava quando a moça retribuía o toque.

Um sorriso se formou nos lábios brancos e quebrados do rapaz, que resolveu tomar uma postura diante dela, diante de sua amada. Levantou a cabeça, aproximando ambos os rostos, podendo sentir seu hálito doce, de uma menina que há pouco havia se entupido de chocolates. Quando mais perto estava, mais excitante era a sensação.

Sentiu o toque delicado em sua boca, afastando-o de leve com a ponta de seus dedos. A dama riu num tom baixo, fazendo com que o moreno corasse um pouco, começando a coçar a nuca.

– Não acha que está muito oferecido, Sasuke-kun? - perguntou, trazia em seus olhos um brilho embaçado, diferente de todas as outras vezes em que haviam conversado. - Eu disse para me pedir quando quisesse me beijar, lembra-te?

– Ah, mas assim não tem graça, Hinata. - tal resposta foi murmurada. O garoto voltou o olhar para o horizonte, meio decepcionado consigo mesmo. - Eu quero poder te surpreender.

– Me surpreender? Por favor, Sasuke-kun! Já é uma grande surpresa eu estar com você, não acha? - a azulada arqueou uma sobrancelha, deixando o maior confuso. - Não tente mudar o que não pode.

– Do que está falando? Ficou louca? Hinat... - o questionamento continuaria se a garota não tivesse levantado. De pé, ela encarava algo, o vazio. - O que está fazendo?

Viu-a lhe dar as costas e começar a andara, ir para longe sem dizer nada, sem explicar o porquê. Fez o mesmo, chamando-a, pedindo para que retornasse. Nada. Tentou ir atrás dela, sem sucesso, suas pernas não se mexia de maneira alguma, a única coisa que conseguia fazer era esticar sua mão, tentar segurar seu braço e traze-la novamente para perto de si.

Era como se o Céu escurecesse a cada passo da Hyuuga para longe e si, seu Mundo parecia querer desabar, e nem ao menos podia ir atrás da moça, os pés não lhe obedeciam! Gritou mais algumas vezes pelo tão belo, ouvia apenas risadas debochadas, provavelmente destinadas a sua dor.

Pela primeira vez desde o fim da Guerra algumas lágrimas brotaram em seus orbes ônix, simplesmente por não conseguir alcançar sua amada. A voz se perdia naquela imensidão, a cada passo mais negra. Esticou ainda mais o braço, sacudindo-o. Hinata estava tão perto e ao mesmo tempo tão longe.

– Hinata! - por que não ouvia? Por que não vinha? Por que não olhava? Por que havia dito aquelas coisas? - Hinata, volte aqui! O que está fazendo? - com muito esforço foi possível dar uma passo a frente, mesmo assim sem alcança-la. Não iria desistir.

Mesmo que o corpo pesasse - por algum motivo desconhecido - arrumou forças para correr até a moça, agarrando-a pela manga da blusa que usava. Sussurrou algo assim que o fez, se negando a soltar a menina, queria tê-la ali, ao seu lado.

Esforço completamente jogado fora, a azulada somente voltou a se afastar, praticamente pisando em cima dos sentimentos de Sasuke. Este que não teve forças para segui-la novamente, era como se algo ou alguém o puxasse para baixo, o impedindo de ir atrás de sua amada.

Novamente tentou esticar o braço, mesmo sendo impossível tentou alcança-la. Não, não podia estar acontecendo, não podia! Se era para ser dessa maneira por que ela o aceitou? Por que o escolheu? Por que mostrou traço de amor? Seria a perolada assim tão falsa?

– Hi... Nata.. - chamou, sem qualquer sucesso. Não. - Hinata! - desta vez gritou, percebendo que sua voz não podia chegar até ela.

[...]

Quando os orbes negros finalmente se abriram o coração estava disparado. Olhou em volta, assustado, tentando decifrar o lugar onde se encontrava, descobrindo logo depois que se tratava de seu bagunçado quarto. Isso o tranquilizava, havia sido somente um sonho, ou melhor, um pesadelo.

Passou a mão por entre os cabelos, molhados assim como a testa, provavelmente por conta do suor. No fundo se considerava um traidor. Como pode acreditar que Hinata faria algo daquele tipo? Mas sabia o porquê de todo o nervosismo que atingia sua mente, depois de mais de uma semana era o dia de conhecer o pai de Hinata, Hiashi Hyuuga.

Suspirou pesadamente, quase nunca tinha medo, porém essa seria a primeira vez que se apresentaria a um 'sogro', e sabendo de sua fama como traidor estava receoso de que o mesmo não lhe aceitasse. Lembrava-se das doces palavras da azulada, dizendo para não temer. Como fazer isso?

– Já acordou Sasuke-kun? - a pergunta foi feita de forma singela enquanto a jovem entrava, trazendo consigo uma vassoura. - Poxa, você não gosta de acordar cedo mesmo, certo? - riu delicadamente, como sempre. Essa sim era verdadeira, essa era Hinata, a mulher que Sasuke amava.

– Eu odeio acordar cedo... Mas se for pela minha menina, então quem sabe? - colocou sua mão no queixo da pequena, erguendo sua face ruborizada. - Já corou? - a acompanhou nas risadas, dando-lhe um pequeno beijo nas bochechas gordas.

– Pois vá se acostumando, se quiser ficar comigo vai precisar agradar meu pai, e ele não gosta de pessoas preguiçosas. – piscou. Tais palavras fizeram o jovem se afastar. Um aviso, com certeza. - Agora coma, o café da manhã é a refeição mais importante do dia, e hoje vai precisar de muita energia.

– Muita energia? - arqueou uma das sobrancelhas, entortando os lábios. - Pra que? E o que vai fazer com essa vassoura? Voar?

– É pra ser uma piada? - a perolada revirou os olhos, entediada. - E sim, vai precisar de muita energia, pois vamos faxinar toda essa casa hoje, e nem adianta inventar uma desculpinha e dizer para deixar pra próxima semana, você disse isso antes de natal, e já é quase ano novo. - cruzou os braços. É não seria fácil passar a perna na pequena princesa Hyuuga.

– Ah, mas... - como argumentar recebendo um olhar repreensivo e fofo como o da azulada? - Não vale, está me olhando daquele jeito outra vez, isso é apelação, Hina!

– Sasuke-kun, tente entender que logo estará na minha casa, falando com meus familiares. - retrucou. - E que, provavelmente assim que chegarmos meu pai vai mandar membros do nosso Clã até aqui, para ver como sua casa é. - fez uma pequena pausa, suspirando. - Ele jamais aprovaria que eu ficasse contigo sabendo que sua casa é um lixo.

– Minha casa não é um lixo. - fez biquinho, fingindo-se de ofendido. - Só é... Desorganizada.

– Desorganizada? Sasuke-kun, as únicas coisas que limpo desde que voltou foi o seu quarto isso depois de três anos! - cruzou os braços, vendo o moreno entreabrir os lábios para dizer algo. - E nem me venha dizer que limpou o banheiro, pois sei que não o fez, só tirou um pouco do grosso nos banhos que tomou... E sei que quase não tomou banho!

– O que? Quem te contou isso? - mas que pergunta idiota, sabia bem de quem se tratava. Aquele louro de língua grande. - Eu vou matar o filho da puta do Naruto! - cerrou os punhos, com raiva. Como o maldito teve coragem de contar coisas desse tipo para sua namorada?

– Não fale esse tipo de coisa, seja educado. - o repreendeu, levando o dedo indicador a boca do maior. - Você é um bom menino, certo? - ficou nas pontas dos pés, esticando-se para dar um leve e rápido beijo nas bochechas do rapaz, sentindo o gosto salgado de sua pele. - Está suando... O que houve?

Agora, como responder a tal perguntar? Como contar do pesadelo que havia tido enquanto dormia? Apesar de não demonstrar, Sasuke tinha medo de contar a Hinata sobre o acontecimento, medo de a garota pensar que ele não confiaria nela neste ponto. Medo de vê-la lhe dar as costas de verdade.

Engoliu seco, só podia dizer uma coisa no momento. Mesmo que lhe doesse mentir para a perolada, desta vez seria preciso. E de dependesse do moreno seria a única.

– Tive um pesadelo... - respirou pesadamente, passando a mão pelo rosto, pare secar as últimas gotas que o molhavam. - Sabe... Com a noite da destruição do meu Clã...

Por um segundo a azulada pareceu recuar ao ouvir o que o Uchiha dizia. Este que, no fundo, se sentiu um traidor por mentir, baixando um pouco a cabeça, sem ter certeza de que a dama acreditaria coisa que foi confirmada quando a jovem abriu um pequeno sorriso, acariciando sua face com calma.

– Não ligue para esses sonhos ruins, Sasuke-kun. - gentil e compreensiva como sempre, a verdadeira menina delicada por quem se apaixonara. - Agora vamos que a casa não se limpa sozinha! - a declaração fez o outro rir. Hinata, por sua parte, avisou que estaria na sala, espanando os móveis, e que ele deveria descer logo. Quando se viu na porta do quarto parou, chamando a atenção do Uchiha, mas não o encarou. - Eu... Eu tenho certeza de que o Itachi-san teve um bom motivo para tudo o que fez... - saiu.

O mais velho ficou em silêncio, pensando no que sua pequena falara. A Hyuuga não sabia de nada, não sabia da verdade... Então como? Não pode evitar um rápido sorriso de canto. Sim, aquela mulher lhe conhecia bem, e faria o possível para conhecê-la de volta.

Antes de descer para tomar seu desjejum, Sasuke apenas trocou sua camiseta branca por uma preta, na qual se bordava o símbolo de seu Clã, feito a mão por Hinata e suas agulhas mágicas, como costumava chamar.

Espreguiçou-se, ainda sentia sono por uma noite mal dormida, e raiva por Naruto ter contado seus 'segredos porcos' a perolada. Iria mata-lo, e como iria. Principalmente pelo louro ter fugido da faxina, dando a desculpa esfarrapada de um encontro com Ino. Aqueles malditos iam lhe pagar! Ah se iam!

Suspirou pronto para descer, a única coisa que fez antes fora olhar o relógio. Sete e meia da manhã, é, Hinata só podia estar querendo torturá-lo. Com lentidão e preguiça foi até a cozinha, onde alguns onigoris feitos pela azulada na noite anterior o esperavam. Sentou em uma das cadeiras e comeu sem presa, tentando imaginar a personalidade dos pais da namorada, ou melhor, qual seria a reação dos adultos ao descobrirem com quem a filha se relacionava. Sim, seria complicado convence-los de seus sentimentos pela delicada flor branca.

Ouvia os passos da menina no outro cômodo, assim como reclamações vindas da mesma, expressões de raiva pelo pó que insistia em não sair. O moreno sabia que a culpa de tudo era sua, já estava de alta há um bom tempo, e era seu dever limpar a casa. Seu e de Naruto, atualmente moravam juntos.

– Sasuke-kun, é melhor você vir logo me ajudar, ou hoje não terá almoço! - pelo tom que Hinata usou podia-se perceber que perdia a grande paciência que possuía. E não, ele não desejaria se deparar com uma Hyuuga irritada, muito menos sendo a que cozinhava feito um anjo... E que lhe dava tomates. - Por acaso quer que te faça limpar tudo sozinho?

O maior não pode evitar rir das ameaças da princesinha, chegava a parecer que realmente tinha coragem para deixa-lo só ou com fome... Mas ao lembrar-se do desempenho dela na Guerra, resolver rever seus conceitos. E não se arriscar.

Levantou-se contra a própria vontade, indo até a sala, onde, em cima de um banco, a azulada tentava espanar a lâmpada... Desnecessário.

– Vai acabar caindo. - avisou enquanto se aproximava. - Por que não desce e deixa alguém com altura fazer isso, hein?

– Por que esse 'alguém com altura' é um preguiçoso. - a resposta da menina foi rápida e arisca. Não podia esperar coisa melhor vinda de uma Hyuuga. - Agora pegue uma vassoura e varra atrás dos sofás, mas não se esqueça de tirar a capa, temos que lavá-las. - para o Uchiha era demais, o que diabos a perolada estava pensando? Olhou-a confuso. - Ora, para de me encarar desse jeito, de brancas elas estão cinza.

TPM? Era a única explicação que se passava na cabeça dura do moreno, mesmo sabendo que a moça sofria com a preocupação pelo que ocorreria do período da tarde, por isso foi fazer o que lhe fora mandado sem reclamar. Nem ele entendia como pode deixar tanta sujeira se acumular, varreu, passou um pano molhado e se encostou a parede de volta, colocando em seu lugar. Levou os tecidos sujos para um espaço entre a cozinha e o banheiro, onde Hinata havia improvisado uma pequena lavanderia.

A próxima ordem dada pela jovem o fez ir até o banheiro, equipado até os dentes com produtos de limpeza, podia sentir de longe o cheiro da água sanitária que fora despejada na água com sabão em pó. Com uma bucha em mãos, pôs-se a esfregar, e esfregar muito. O grosso caia com lentidão pelas paredes cobertas pelo revestimento azul claro, junto com o musgo que se acumulara entre as pequenas falhas. Ligou a mangueira para enxaguar, sem se tocar de que outrora toda a espuma vazaria para a sala, onde a menor trabalhava com determinação.

Engasgou. Hinata com certeza o mataria pelo deslize... Mas que diabos estava pensando? Ela era a flor mais delicada que já conhecera, não agiria de modo grotesco só por umas bolinhas de sabão nadando pela residência. Pelo menos se sentia convicto disso.

Sa-su-ke-kun!– opa, começou cedo demais. Pelo tom de voz usado a azulada não devia estar muito contente. - Posso saber por que o mocinho não colocou um pano na porta? - aproximou-se por meio do estreito corredor, a capricorniana tinha os braços finos cruzados.

– Separando meu nome? Isso é o que, sentença de morte? - o leonino brincou tentando tirar nem que fosse o menor sorriso de sua dama. Sem qualquer sinal de sucesso fechou a cara. - Poxa, hoje você está chata.

– Chata não, tensa. - corrigiu inflando suas bochechas coradas. - Sabe muito bem que estou nervosa.

– Toda coradinha, hein? - riu, pegando uma mecha dos longos cabelos que tanto gostava. - Essa é a minha menina.

– Ei, eu ainda estou irrita contigo! - empurrou-o de leve, praticamente brincando. - Temos muito que fazer Senhor Amargo. - o apelido usado no hospital, algo que o Uchiha odiara Hinata também sabia provocar. - Agora, se não terminar de limpar isso logo eu irei preparar brigadeiros bem docinhos para o almoço!

– Hã? Doces? Vai dar uma de malvada comigo? - arqueou uma das sobrancelhas, recebendo apenas um beijo na bochecha antes de vê-la voltar ao trabalho. Suspirou, sabendo muito bem que o dia demoraria a passar.

E como demoraria.

[...]

Na residência dos Hyuuga o som de passos podia ser ouvindo ao longe, assim como os longos cabelos azuis podiam ser vistos voando, sendo levados pelos ventos daquele tão sereno inverno. Hikari Hyuuga, esposa do líder do Clã assentou-se no Kotatsu, colocando seus pés sob a coberta que a aquecia.

Com cuidado pegou o bule de chá a sua frente, derramando um tanto em sua xícara. Via a fumaça se dissipar demoradamente, enquanto apertava objeto com líquido quente entre seus dedos. Nervosismo a definia em uma única palavra. Aquele seria um dia não só especial para sua filha mais velha, como também para o rapaz que ela apresentaria.

A mulher, no fundo, temia que seu marido não aceitasse o parceiro de sua pequena princesa. Voltou suas pérolas para o Céu, este que parecia cada vez mais nublado e sem vida, chegava a lhe dar a impressão de que algo ruim aconteceria.

– Senhora Hikari, deseja alguma coisa? - virou-se para um dos Shinobi ali presentes, este ajoelhado em sua frente, mostrando respeito. - No que posso lhe auxiliar?

– Não se preocupe com nada por agora, Taiyou. - sorriu, levantando o rosto do jovem. - Eu apenas quero descansar um pouco... Sabe a que horas minha Hinata irá retornar?

– Infelizmente não, a Srta. Hinata não avisou sobre seu horário de retorno.

– Entendo... Quando ela estiver de volta me avise. - soltou a face do ninja, tomando rapidamente um gole do chá de camomila, preparado pela filha antes mesmo de sair de casa. - Por agora pode se retirar. - pode vê-lo sair pela porta por onde entrara.

Mais uma vez fitou o Céu, apreensiva. Torcia para que tudo desse certo.

– Hinata.

[...]

Ao cair do meio dia Uchiha Sasuke já se encontrava exausto, jogado no sofá. Lavar o banheiro e limpar a cozinha - sem esquecer nenhuma das coisas que lá se encontravam - acabou com as forças do garoto, sequer podia enteder como a Hyuuga conseguia continuar trabalhando arduamente, lavando suas roupas, sem contar cama, mesa e banho.

Levantou a cabeça, visando visualizar a silhueta da menor, podendo perceber que prendera o cabelo para pendurar os tecidos, e que, por um motivo desconhecido, usava uma das camisetas que lhe pertenciam. Sem pedir.

– Onde encontrou isso? - perguntou enquanto a mesma passava franzia o cenho, meio irritado. - E por que pegou?

– Encontrei no seu guarda-roupa, e peguei por que deixei cair shoyo na minha blusa... Mas por quê? Quer que tire Sasuke-kun? - sua falara fora cheia de inocência, mal tinha percebido a duplicidade das palavras, só foi notar algo quando viu o companheiro corar. - Eh? O que foi?

– N-nada! - colocou as mãos em frente ao rosto, impedindo que visse ainda mais seu rubor. - Quer ajuda para terminar?

– Não precisa. - arqueou uma sobrancelha, a reação dele era demasiada estranha. - Estou quase acabando, mas não pense que serei sua empregada, a partir e de agora terá que cuidar da sua casa, mocinho. - a careta feita pelo mais velho a fez sorrir. Sasuke realmente era um bobo.

– Certo. - resmungou, levantando-se, assim podendo abraçar a pequena, que se surpreendeu pelo ato repentino, derrubando o cesto que tinha em mãos. - O sacrifício vai valer a pena, Hinata.

– Assim eu espero Sasuke-kun. – semicerrou os orbes perolados, pensativa. - Assim espero...


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Notas finais do capítulo

O que acharam meus amores? Espero que tenham gostado :3 Boas festas!



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