Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 33
Ultima missão/ O vermelho da revolução


Notas iniciais do capítulo

Então esse capitulo ficou bem grandinho, eu demorei metade do dia de hoje para escreve-lo então espero que gostem.



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Valentine e Amanda parar por um minutos para descansar tinha cortes nós braços e a garota de pele escura e cabelo loiro tinha um bala na perna que fazia com que sua corrida fosse mais lenta, mas tinha a persistência necessária para seguir em frente. Deram mais alguns passos até chegar a um corredor escuro e frio, onde dois guardas faziam a sua ronda, Valentine atingiu-os com sua arma de dardos tranquilizante e tirou a credencial de um e caminhou até a porta com o número quinze, colocou a credencia no lugar certo e a porta se abriu automaticamente, lá dentro duas pessoas dormiam sonos inquietos.

–Rose? Colin?- perguntou Valentine entrando no ambiente uma das figuras abri os olhos alarmada como se não tivesse dormindo realmente e olhou para as duas com seus olhos mortas, por um momento não pareceu reconhecer a ruiva, mas por fim pronunciou o nome da garota em um sussurro fraco e cheio de incerteza.-Rose, viemos de tirar daqui- a ruiva então caminhou até a garota, encontrou-a com um inchado no rosto que mostrava que seu nariz estava quebrado, com a camisa suja de sangue seco, um short todo rasgado e um corte profundo na perna, ajudou-a se levantar a apoiou para que está não perdesse equilíbrio quando andasse. –Colin –chamou a garota voltando para a porta, sentiu uma mão em seu tornozelo e olhou para Colin que tentava se levantar, mas parecia não se aguentar de dor. Amanda foi até ele, o puxou deixando-o de pé e passou o braço ao redor das costas dele aguentando muito do peso do rapaz por mais que esse mostrasse a dor que sentia por causa das costas, provavelmente tinha quebrado algumas costelas.

Saíram da cela andando vagarosamente devido a Amanda e Valentine terem que ajudar os amigos na caminhada, percorreram alguns corredores sem grandes problemas até ouvirem passos vindo em sua direção, mas não era somente uma pessoa andando, mas varias, seus passos produziam uma cacofonia enorme naqueles coredores pequenos.

–Fiquem aqui- disse Valentine apoiando Rose na parede e andando até o final do corredor de onde vinha o barulhos, espiou rapidamente, mas somente foi capaz de ver algumas pessoas andando, então pegou a arma que estava presa em suas costas, a arma que tinha balas de verdade e a segurou deixando a arma de dardos presa em suas costas. Pulou para o meio do corredor armou a arma,e.....

–Somos nós- gritou um voz conhecida para Valentine, a ruiva não pode evitar de sorrir ao ouvir aquela voz, sentiu o coração acelerar levemente no peito, mas ignorou essa sensação e abaixou a arma quando Michael apareceu atrás de um grupo de soldados.-Por que você está com ele?- disse maneando a cabeça na direção dos soldados.

–Eles se renderam e aceitaram nós ajudar contando que sejamos justos no julgamento deles.

–Eles não são de confiança- disse encartando aqueles homens .

–Queria que eu fizesse o que? Matasse todos? Prendesse-os pelo risoto de suas vidas? Não valeria apena, e de qualquer forma isso está prestes a acabar- disse dando de ombro enquanto falava.

–O que você quer dizer com “está prestes a acabar”?- perguntou Colin ainda se apoiando em Amanda que caminhava lentamente, Rose vinha atrás se apoiando na parede.

–Joan ,Krystal e Carlos estão resolvendo tudo.

Enquanto todos estavam no presídio discutindo tudo Krystal relatava o plano dos rebeldes para o subterrâneos e Carlos e Joan conversavam.

–Acha mesmo que isso vai dar certo?

–Não custa tentar- disse Joan para o ruivo em sua frente.

–As vezes não sei qual de nós é o mais pessimista- admitiu Carlos sorrindo para o amigos, não era um sorriso de felicidade, mas triste e preocupado, com a namorada e os amigos.

–É claro que é o Joan- disse Krystal se aproximando dos dois e se colocando ao lado do namorado que a envolveu com seu braço, depois da volta de Krystal o relacionamento dos dois tinha mudado muito, não era preciso mais expressar em palavras o que sentiam com apenas um olhar o garoto de cabelos pretos já sabia o que se passava pela cabeça da garota, naquele momento ela parecia triste, provavelmente por causa da morte do irmão. Tinha procurado qualquer abrigo nuclear por baixo dos destroços do presídio, mas nenhum sinal fora encontrado e então fora declaro do como morto, ao lado de Penélope e de outros seiscentos soldados.

–Também te amo- disse ofendido, em resposta ganhou um selinho rápido.

–Agora temos um trabalho a fazer- disse ela pegando a mão dos dois garotos e os puxando-os para perto do grande acampamento onde milhares de pessoas estavam sentadas ou de pé em uma conversa baixa, mais de um terços daquelas pessoas tinham a pele escura dos habitantes do subterrâneo, já a outra metade tinha peles branca,um quarto morena ou o outro quarto cabelos estrema mente lisos e olhos puxados, estes eram os “criminosos” libertados pelo irmão de Krystal, e por Itália que tinha acabado de se juntar a eles. Itália e Oliver se encontravam no ao lado de um soldado alto e conversavam aos cochichos quando os outros se aproximaram.-Tudo pronto?

–Tudo, nossas tropas estão prontas- disse Finn abaixando a cabeça ligeiramente em sinal de respeito, Joan e Krystal sorriram nervosos para o homem enquanto Carlos olhava-o como se fosse espanca-lo no momento seguinte, Krystal reprovou-o com os olhos, enquanto Joan segurava o ombro do amigo com força como se fosse impedi-lo de fazer alguma bobagem.

–Cadê o representante dos subterrâneos?- questionou Joan, naquele mesmo momento uma garota de pele escura, e cabelos pretos encaracolados foi até o grupo, a líder daquele grupo dos subterrâneos tinha um porte autoritário mesmo com sua pouca altura e traços infantis.-Todos estão preparados?- perguntou para a garota.

–Nunca estiveram mais preparados estão a espera de suas ordens- disse a garota, seu nome era Joana, era uma das melhores patrulheiros e soldado segundo Amanda e Paulo e seria útil na liderança.

–Estão todos de acordo?- questionou Carlos olhando para todos, todos os presentes murmuraram “sim”s .-Recapitulando são três subterrâneos, dois soldados, quatros libertos e um de vocês, cada grupo tem o seu objetivo se um falhar todos falham, se um desistir todos perdem, entenderam?

–Sim- soaram as seis vozes de uma vez só.

............

Itália e o seu grupo se dirigiram até a mansão da rainha onde tinham combinado de encentrá-la, para fazer sua segurança e passar as ultima informações sobre seu filho, sentia os pelo da nuca se irisarem toda vez que um carro ultrapassava o carro onde estava ou mesmo quando qualquer pessoa andava pela a rua, já que a noite cairá a tempos e estava frio demais para alguém andar na rua como forma de diversão. Por fim o soldado que dirigia o carro se virou para ela e disse que já estava chegando, verificou se sua arma estava preparada, os outros seguiram o mesmo procedimento e a garota subterrânea que estava com o radio falou para as pessoas de o outro carro fazerem o mesmo.

Parara em frente a um portão de metal trabalhado muito bonito, todos saíram dos carros, dez pessoas armadas e prontas para um luta que podia mudar tudo, que poderia fazer parte da história. Itália apontou para os dois soldados que pegaram seus aparelhos, e começaram a invadir os computadores da mansão para que os portões se abrissem já que a rainha não conseguiria fazer isso para eles, enquanto aqueles homens faziam isso as cinco garotas guardavam o lugar enquanto um subterrâneo e dois libertos percorriam o toda a extinção do muro para evitar que qualquer quarta os surpreendessem enquanto faziam seu trabalho.

Itália desconfiava de todo aquele silencio por isso nem se surpreendeu quando ouviu um grito um grito do lado que os três rapazes tinham ido, agarrou o braço da subterrânea que tinha o radio e correu até o lugar de onde vinha os gritos com ela ao seu encalço, a luz daquela parte do muro estava pouca, mais conseguiu ver um dos libertos no chão ferido, o outro rolando no chão com um dos homens que o atacara e o subterrâneo segurando o homem que o atacara em um mata leão. Quando viu que o homem no mata leão estava quase morrendo sufocado gritou:

–Não o mate- e então se virou para ajudar o homem ferido enquanto a garota do subterrâneo tentava afastar os outros homens. Itália verificou que o homem recebera uma bala na perna, então cortou um pedaço do próprio casaco e enrolou ao redor da perna do homem fazendo uma atadura, já que não tinha como tirar a bala, mas podia diminuir o sangramento, enquanto isso os dois homem que atacaram sua patrulha foram amarrados ao redor de uma árvore próxima ,amordaçados e deixados lá para que depois Itália lidassem com eles. Com ajuda dos outros homem o homem ferido foi levado para um dos carro e deixado lá na companhia de uma das libertas que era sua amiga, enquanto os soldados finalmente conseguiram acessar o sistema na mansão e abrir os portões. Os oito entraram em passos rápidos no terreno percorrendo um quilometro para dentro da propriedade antes de chegar a porta da mansão.

Era uma porta enorme de aparência antiga, “provavelmente de antes de todas as guerras mundiais” pensou Itália analisando os entalhes na madeira, ficou com pena de destruir aquela porta por isso rodeou a mansão até achar uma porta menos respeitável para poder abrir a força, encontrou uma porta de vidro que facilitou tudo. Um dos soldados deu um soco forte no vidro perto da maçaneta quebrando-o, passou o braço pelo buraco virando a maçaneta até que esta se abriu. Entraram na mansão silenciosamente sem ativar nenhum alarme e se dirigiram até o segundo andar onde ficava o aposento da rainha. Um dos soldados abriu a porta mesmo Itália querendo muito fazer isso e entrou no ambiente, Itália estava entrando atrás dele quando ouviu um barulho de tiro e o soldado a sua frente caiu com uma bala no meio da testa.

–Mãos para cima- falou uma voz masculina, a garota colocou suas mãos para cima e olhou o homem. Tinha barba loira, cabelos quase brancos, olhos verdes brilhantes e um sorriso malicioso. Itália o reconheceu na hora como sendo o rei, no chão inconsciente se encontrava a rainha com vários arranhões e hematomas. Segurava uma arma pequena nas mãos, e apontava-a para o peito de Itália. –Mante seus amiguinhos entrarem e fazerem o mesmo.

–Façam o que ele disse- ordenou a garota- cinco pessoas adentraram a sala, dois subterrâneos, duas libertas, e um soldado.Itália esperou que a habitante da subterrâneo entrar, mas ela não apareceu.-O que você fez com a rainha?- questionou a garota quase gritando.

–Não é de seu interesse, rebelde- disse a ultima palavra como um xingamento, a garota apenas revirou os olhos o que o rei não gostou muito.-Você acha que isso é uma brincadeira, acabei se matar esse desertor aqui, e você ainda acha que isso é um jogo- Itália apenas deu de ombros o que não melhorou no temperamento dele.-Eu poderia matar você e todos os seus amiguinhos agora mesmo.

–Quem diria que o rei é pior até que a rainha- disse olhando para a rainha com pena, tinha achado ela um pouco estranha e até cruel, mas o marido dela era muito pior, não era de se espantar que ela tivesse um caso com Finn. Itália tinha chegado a essa conclusão na semana passada, mesmo que Finn não admitisse ela sabia que ele e a rainha tinham um caso e que talvez o príncipe fosse filho dele.-Por que a bateu?- questionou sem nenhuma malicia ou ironia, apenas indignação.

–Por que ela me traiu, com vocês e com aquele Finn- Itália não deixou de esposar um pequeno sorriso ao verificar que a rainha estava realmente do seu lado e que sua suposição sobre Finn estivesse correta.-Eu nunca a amei, mas esperava lealdade da parte dela- disse o rei, aos ouvidos de desatentos soaria como se tivesse falando de um cachorro e não de sua esposa, a rainha Elisabeth.

–Provavelmente você deu motivos para ela fazer isso.

–Eu fui um marido fiel, nunca a trai, se ela tivesse se casado com meu irmão mais novo teria sofrido traição, até onde sei ele é pai daquela garota que você chama de “Princesa sem Trono”- Itália tinha inventado o nome e rapidamente ele se espalhara, principalmente quando a resistência começara a fazer comerciais de teve, é claro que ela e Oliver não tinham participado, pela segurança de suas famílias, mesmo que a própria Itália não gostasse muito delas.-Eu fui fiel, deu do bom e o melhor para ela, você provavelmente acha que ela veio de uma família rica e abastada, mas não. A família dela devia até o que não tinha para a coroa, mas meu pai decidiu que esqueceria todas as dividas se eles entregasse a mão de sua filha mais nova, era bonita e pobre o suficiente para causar comoção, meu pai disse, mas isso nunca aconteceu vocês rebeldes só ficaram ainda mais bravos por eu ter saldado uma divida daquelas, seus ingratos.

Itália olhou para a janela que estava atrás do rei e viu a garota do subterrâneo com seus cabelos que tinha relances de vermelhos já que seus cabelos estavam transados com lã vermelhas, dando ao seu cabelos preto um aspecto quase ruivo. Está estava com os pés no batente na janela como se ele fosse grande, quando percebeu que Itália a observava fez sinal para que ela continuasse a falar.

–Nós não somos ingratos queremos apenas um bom governante- disse o soldado sem tirar os olhos do companheiro morto. “Deveria sem irmão, sem seu irmão vai velho aquele garoto está perdido” pensou a garota olhando para os rapaz no chão e aquele que tinham a mesma cor de cabelos, loiro escuro, os mesmos olhos verdes penetrantes, que já começam a ficar menos penetrantes no homem morto, e a mesma pele branca.

–Eu posso muito bem te matar, ela- disse apontando para Itália- é uma das grandes representantes da revolução e deve me ajudar a escapa desse pais ileso, mas você não.

–Deixe o garoto em paz, ou você não se cansa de assustar menininhos- provocou o garota, enquanto a garota de cabelos vermelhos abri a janela (que por ironia do destino abri para dentro e não para fora).

–Olhe como fala comigo- disse apontando a arma para uma das garotas, a liberta que tinha uma aparecia tão frágil que poderia se desfazer se você apenas assoprasse ao lado dela, mas a garota não mostrou medo ou se mexeu quando a arma foi apontada para ela.

–Não sabia que seus sentimentos era tão frágeis- disse bem alto quase gritando, para que o rei não ouvisse a garota entrar, esta pulou na cama que por milagre não fez nenhum barulho, pegou sua arma e mirou no rei.-Boa viajem- disse a Itália no momento em que a garota do subterrâneo atirou, o rei caiu inerte no chão com alguns miolos saindo da cabeça, mas nenhum deles se importou enquanto as libertas cuidavam das feridas da rainha, Itália foi até a garota.- Qual é o seu nome?

Netikerty– disse a garota sorrindo.

–Pode ter certeza que isso que você fez hoje não vai ser esquecido tão cedo.

..........

A missão de Krystal era fácil ela apenas tinha que proteger a família de Marcos já que era o mínimo que ela podia pelo garoto ter sido sequestrado e por que eles podiam ser feitos de refém já que a noticia tinha se espalhado que Princesa sem Trono tinha um caso com o rapaz. Sua equipe estava separada em dois carros blindados e pretos que parecia chamar atenção por serem tão simples estando em um dos bairros mais chiques da Cidade da luz.Por fim chegaram a mansão da família de Marcos que não tinha muros, apenas uma rampa de acesso de carros e uma porta enorme. Pararam o carro em uma rua lateral, e contornaram toda a casa a procura de qualquer porta que pudessem arrombar, deram de cara com um muro que cercava a parte de trás da casa, pularam ele e deram de cara com um enorme cão pastor.”Pelo menos não é uma aranha” pensou Krystal já que ela sofria de aracnofobia, mesmo assim não sentiu nenhuma vontade de se aproximar daquele cachorro que parecia pronto para comer qualquer um. Por fim uma garota, que era soldada loira chamada Pámela andou até o cachorro, este começou a rosnar, mas não fez mais do que isso. Por fim a garota estava a menos de três centímetros do cachorro estendeu a mão para ele e estava pretes a abaixar a mão para fazer carrinho nele um garoto gritou da porta de trás da casa que dava do jardim totalmente desesperado:

–Não machuca ele não.

O cachorro então se virou para onde o garro estava e correu até ele deixando Pámela com a mão estendida no ar.

–Quem é aquele garoto?- perguntou o soldado amigo de Pámela.

–Deve ser um dos garotos, ou é Tobias ou Eduardo- disse Krysta começando a andar até o garoto estava a quase um metro de distancia quando outro garoto provavelmente dois anos mais velho que o primeiro apareceu e olhou assustado para ela.

–Quem é você?

–Uma amiga- falou a garota calmamente se agachando para tentar representar menos ameaça para o pequeno e mandando os outros pararem de andar estando a dois metros dela.

–Você é uma rebelde, e os rebeldes querem nós matar.

–Eu não, vou proteger vocês.

–Por que?- perguntou o menor dois.

–Por que vocês são importantes para a Rose, e ela é minha amiga- disse Krysta sorrindo para os rapazes.- Não é isso que os amigos fazem? Ajudam uns aos outros?

–Sim- murmurou uma outra voz de criança desta vez apareceu uma menina loirinha que não podia ser mais velha que Lana.

–Agora eu preciso falar com seus pais.

Mesmo ainda desconfiados os dois garotos guiaram o grupo até os pais enquanto Mariana andava ao lado de Pámela que mesmo com seu jeito de durona estava sendo amigável com a garota, o cão, que segundo os garotos se chamava Fofinho, segui-os sem deixar de rosnar quando algum dos subterrâneos se aproximava.O grupo subiu as escadas, seguiram o corredor e então abriram um porta. Um homem e uma mulher discutiam aos cochichos até o grupo entrar, quando viram os grupo que acompanhavam seus filhos mais novos a mulher quase gritou enquanto o homem puxou seus filhos para perto deles de um modo protetor e paternal.

–O que fazem aqui?- perguntou o homem.

–Viemos protegê-los, a guerra já esta quase no fim, mas vocês podem usados como refém pelos militares, estamos aqui para protegê-los em nome da verdadeira herdeira do trono.

–A Princesa sem Trono– disse o homem em tom de zombaria, um dos libertos deu um passo a frente com raiva daquilo, mas Krystal o olhou com raiva o suficiente para destruir a montanha mais alta do mundo, o rapaz voltou para seu lugar sem olhar para a garota.-E por que eu deveria confiar nela?

–Por que você confiou nela durante todos esses anos para cuidar de seus filhos mais novos e ter com o seu filho mais velho? Ou por que você sabia que o pai dela é o irmão mais novo do rei, seu primo e decidiu aceitar ela aqui? Ou mesmo por que você a aceitou quando Colin pediu que ela trabalhasse aqui mesmo sabendo que tinha algo mais por trás? Acho que você até sabia que ela era do sangue real, e foi por isso que permitiu que Rose e Marcos cultivassem um amor, e somente por causa disso, já que homens como você não acreditam no amor verdadeiro- a garota jogou tudo aquilo na cara dele de só uma vez vendo as excreções do homem mudarem até se transformarem em ódio completo.

– Isso é um ultraje- esbravejou o homem.

–Não é a verdade, de qualquer forma vocês não tem como recusar a nossa ajuda, temos o selo da rainha atual e a permissão da futura rainha.

Por um homem tudo ficou quieto enquanto o homem pensava no que dizer até que um grito abafado veio de trás de Krystal, Pámela tinha uma mão enluvada tapando sua boca e uma arma tocando o seu pescoço aqueles braços pertencia a um homem de ombros largos e cabelos ruivos bem escuro que sorria vitorioso.

–Entregue me a família real e essa aqui não morre.

Pámela deu uma pisada no pé do homem, acertou céu cotovelo no homem, mordeu a mão dele e se virou afastando-se do homem, este apontou a arma para Krystal, mas antes que ela pudesse fazer algo Pámela agarrou o cano e apontou-o para o teto, em uma tentativa de machucar Pámela o homem atirou, a bala foi para o teto enquanto Pámela soltou a arma sentindo esta dor pelo movimento brusco da arma. O homem apontou a arma para Pámela, mas antes que pudesse puxar p gatilho Fofinho mordeu sua perna com força, o homem não teve escolha se não largar a arma e tentar se defender, então um dos libertos deu um tiro no tronco do homem fazendo-o cair morto no chão. Krystal verificou se Pámela estava bem e então se virou para os dois adultos que tinham tentado tapar os olhos das crianças que tremiam levemente.

–Ainda acham que não precisam de proteção?

........

A missão de Finn era capturar um dos grandes militares que comandava o golpe, os jovens diziam que isso era fácil com ser ar audaciosa e rebelde, mas aos seus trinta e sete anos Finn sabia que aquilo estava longe de ser verdade, mesmo assim esta pronta para fazer aquilo. Sua equipe tinha duas garotas, soldadas e o resto eram todos homens fortes e valentes, mas ele confiava muita mais nas duas garotas, que treinara desde que tinham sete anos, do que naqueles homens que poderiam muito bem tira-lo de uma enrascada como coloca-lo.

Deixaram os dois carros a cerca de sete metros da casa do major que iria capturar, andaram pelas ruas vazias devido a noite que cairá a muito tempo e com apenas a luz da Lua para guia-los até a casa, era uma casa grande, mas se você passasse por aquela rua não daria mais de uma olhada nela, era totalmente pichada e tinha todas as janelas tapadas por grandes tabuas de madeira que foram pregadas a parede de qualquer forma. Tinha uma cerca malcuidada ao redor de todo o terreno e uma grama totalmente seca que quando você pisava ouvia seus passos, essa sensação piorava ainda mais por causa do gelo que se formava na grama fazendo com que cada passo seu provocasse muito barulho. Finn e seus homens foram obrigados a pular a cerca e andar na grama barulhenta já que o caminho que ia para casa tinha desaparecido por causa da grama que crescerá de mais.

–Tente ser o mais silencioso possível- instruiu para todos, andaram pelo grama até a porta da frente da casa e abriu a porta com um chute.

–Nós precisamos ficar em silencio, mas ele pode derrubar a porta- murmurou um dos libertos, Finn se virou para ele com uma expressão seria que fez o rapaz se calar,pegou sua arma com uma lanterna integrada e entrou na casa seguido pelos os outros. Seguiram por alguns corredores até ver um porta aberta de onde vinha luz, andaram até a porta e foi naquele momento que Finn ouviu um grito e sentiu um cano em sua cabeça. Atrás de si uma das garotas tinha feito um mata leão com a outra e colocado a arma na cabeça da outra, enquanto os libertos fugiam e os subterrâneos ficaram apenas observando a sena, não eram naqueles pessoas que fogem, mas não era naqueles que se precipitam. Um homem gordo na casa dos cinquenta anos tinha uma arma encostada na testa de Finn, no mesmo momento Finn o reconheceu como Major Cantack, seu alvo.

–Achou que podia me prender? Eu tenho espiões dento dos seus, e a minha filha é um deles- disse apontando com a arma para a garota loira que aplicava o mata leão na outra, seu nome era Helena, filha mais nova do Major e infiltrada nas linhas de combate de Finn desde que tinha sete anos, tinha sido trinada por Finn, mas sua lealdade permanecia com seu pai.-Eu venho de olhou em você desde que assumiu a segurança da rainha, fui eu que alertei o rei sobre sua traição, sobre você ser pai de Kevin, o nosso “amado príncipe”, mas ele não quis acreditar, até hoje de noite quando confrontou a rainha, a essa hora ela já deve estar morta, depois os meus homens mataram o rei, e sabe quem assumira a culpa de tudo? Você, diremos que sua fúria por a rainha não te querer era tanta que você decidiu matar ela e o amor da vida dela. E com o filho dela desaparecido o governo passaria para os militares.

–Esse plano nunca dará certo- grunhiu a garota que sofri o mata leão, Sara era a sobrinha mais velha de Finn, uma garota obstinada e corajosa, nunca mantinha a língua fechada, nem mesmo quando estava quase sendo sufocada como agora.

–Sua sobrinha é sempre assim, Finn? Eu poderia resolver esse problema para você- disse sorrindo maldosamente para a garota que apenas revirou os olhos sem estar muito impressionada.

–Sempre, ela herdou a mãe- disse sorrindo sarcasticamente para homem a sua frente.- Se eu soubesse que Helena era sua filha teria tomado providencias, talvez metido uma bala na cabeça dela- sugeriu maldosamente se virando ligeiramente em direção as duas garotas, Helena engoliu a seco soltando levemente Sara.

–Você não teria coragem, você ama todos os seus animaizinhos que criou e treinou desde pequeno, eu poderia atirar nela agora, e mesmo ela tendo traído você tenho certeza que você ficaria triste por ela.

–Quer testar?

–Eu poderia- disse apontando a arma para a filha, naquele estante Finn deu um chute na arma fazendo-a voar pela sala um dos subterrâneos a pegou no ar, e apontou para o Major, enquanto isso Sara se soltou do mata leão e torceu o braço de Helena até a garota soltar a arma, então esta pegou a arma e encostou na temporã da garota.

–Acho que vou te manter na cadeia por um longo período de tempo- disse Finn sorrindo vitorioso.

......

Isis era a representante do subterrâneo, uma das poucas que sairá do esconderijo antes mesmo de Valentine e Michael terem passado por lá, era conhecida por ter passado semanas fora no mundo de cima sem voltar para o baixo. Sua missão era manter proteger a família de Krystal segura e protegida, ou seja a mãe e o padrasto da garota. Dispensou uma parte de sua equipe ficando com um subterrâneo chamado Mike, uma militar que não tinham mais de dezessete anos, Thalia, e Carter um liberto baixo, mas com braços fortes.

Chegaram em uma casa muito afastada do centro de Carna, era praticamente livre de pessoas, apenas mais duas casas podiam ser vista, mas estas ficavam vários metros de distancia. Quando estavam praticamente em frente a casa perceberam dois carros quase escondido pela vegetação alta.

–Isso é uma emboscado- naquele momento Isis quase se arrependeu de ter mandado os outros embora, mas deixou essa ideia para trás, o passado não pode ser mudado. Mandou Mike que esta dirigindo o carro passar pela casa e estacionar a alguns metro quase em frente a casa vizinha. Todos saíram do carro e andaram silenciosamente até a casa, olharam pela janela em uma tentativa de ver a movimentação da casa, duas pessoas se encontravam presas em cadeiras e amordaçadas, enquanto outras quatro andavam.- Um para cada um de nós- sussurrou a garota para os outros, estes apenas coerdaram.

Entraram pela porta de trás que se encontrava entre aberta, e caminharão silenciosamente para a cozinha onde todas as pessoas estavam. No final do corredor um homem fumava um cigarro olhando as estrelas por uma janela, Mike tomou a dianteira do grupo do grupo, aplicou no homem um mata leão enquanto os outro do grupo corriam para a cozinha. Isis deu um tiro de um militar que vinha sua direção e bateu na cabeça de outro com a coronha da arma, enquanto Carter desarmava um homem e Thalia pulou no ultimo homem envolvendo suas penas ao redor do pescoço do homem.

Por fim todos os militares do mal estavam no chão desacordados e o que levara um tiro tinha morto no chão. Então Isisi se virou para a mulher de olhos puxados e cabelo preto que parecia com Krystal, e a soltou juntamente com o seu marido.

.......

Oliver tinha a missão de se infiltrar junto com seu grupo no ultimo presídio e derrubar todos os sistemas de comunicação e segurança. Saiu antes de todos os outros grupos antes mesmo do sol se por, o lugar ficava a sete quilômetros do campanário que era o acampamento improvisado onde os libertos, subterrâneos e militares da rainha estavam. Era uma viajem rápida, e fria já que a temperatura caia cada vez mais. Quando chegou lá o sol começava a se por e por isso teve que esperar alguns tempo antes do seu ficar escuro, mas antes da lua aparecer. Seu plano dependia da total escuridão da noite, o rapaz teria dado de tudo para esperar por uma noite sem lua, mas não podiam se dar o luxo de esperar por tanto tempo, por isso teria que entrar antes que a lua aparecesse se não seu plano iria por água a baixo.

Quando os últimos vestígios do dia tinham sumido a algum tempo ele o todos do seu grupo que consistia de seis mulheres e quatro homens contando com ele mesmo andaram até os muros altos do presídio, jogaram os arpoes para cima e torceram para que eles se prendessem, quando os três arpoes com cordas super longas estavam presos Oliver e duas garotas começaram a escalar, logo sendo seguidos por mais um grupo de três e outro grupo com três, o rapaz que sobrar tinha o dever de se esconder em meio as árvores e ficar de guarda. Quando por fim chegaram em cima Oliver sentia suas mãos doendo e o algumas bolhas começarem a aparecer, mas ignorou isso e quando o ultimo grupo chegou ao topo andou pelas muralhas até chegar as escadas internas, desceu-as e chegou ao pátio onde alguns soldados andavam. Ele e o grupo atravessaram o pátio correndo silenciosamente até chegar a porta lateral do bloco um que estava aberta.

O primeiro andar do bloco estava totalmente vazio então não tiveram problemas em andar por ele até achar a sala de TI, dois libertos abriram a porta totalmente armados e prontos para alguma luta, mas ninguém estava ali, então Oliver e um rapaz chamado Roberto se sentaram em frente a dois computadores e começaram a digitar códigos.

........

Joan estacionou o carro preto que dirigia atrás de um carro vermelho, o carro preto onde estava o resto do seu grupo parou logo atrás do dele. O grupo se dirigiu até uma torre muito alta, era o maior prédio da cidade da luz, conhecidos por todos por seus vidros azuis que podiam ser visto de alguns parte de Cana se você olhasse na direção certa. A portaria do prédio estava fechada, mas se abriu quando um dos soldados usou um pedaço de ferro e começou a vira-lo com habilidade até a porta se abrir em suas mãos. Os seguranças do local vieram gritando até eles, mas a garota do subterrâneo jogou uma bola de fumaça, fechou a porta e ficou olhando para o relógio até um minuto passar então abriu a porta, os seguranças se encontravam desacordados no chão, mas o ambiente estava sem fumaça, então eles entraram, usar o elevador até o décimo andar.

Saíram do elevador e deram de cara os cinco militares que não estavam do lado deles, Joan e dois caras e duas garotas atacam aqueles homens os desarmando e manter eles parados enquanto a garota do subterrâneo encostava um bastão neles que lhe davam um choque capaz de deixados desmandos por algumas horas, após todos eles estarem desmaiados o grupo continuou percorrendo o corredor até chegar a sala principal onde toda a energia, água e esgoto da cidade era controlado.

–Esta na hora da cidade da luz ficar apagada- disse desligando a luz da cidade e sorrindo, agora as cosisas estavam feitas.

.......

Carlos recebeu mensagens de todos os seis e então saiu de sua cabana, pegou um megafone e mandou que todos fossem reunidos na base da colina quando todos estavam eles disse:

–Essa vai ser a noite que tudo vai mudar, que eles vão ver nosso poder, por quanto tempo eles nós oprimem?- ninguém respondeu a pergunta por que ninguém sabia.-Até isso eles tirar de nós, a história do nosso país, não sei se uma revolução dessas já aconteceu aqui, mas se for por fim essa revolução vai ser passada parar nosso netos e bisnetos e eles saberão que vencemos por que eles conheceram um mundo mais justo, então quem esta comigo?- Todos gritaram sem pestanejar.- Nessa noite somos um,somo apenas uma cor e apenas um povo. Somos revolucionados vermelhos como o sangue que corre em nossas veias.

Então ele abaixou o megafones e todos se dirigiram para os caminhões, se sentaram neles e dirigiram em direção ao ultimo presídio. “Romeu destruiu o primeiro presidiu com sua bomba nuclear, que até agora eu não sei como ele conseguiu fazer, se bem que com três faculdades eu até poderia saber. O irmão de Krystal destruiu o segundo com outra bomba nuclear. Michael acabou de conquistar mais um presídio, só faltar esse e se Oliver fez o seu trabalho certinho vai ser fácil” pensou Carlos que estava dentro de um dos caminhões. Os sete quilômetros entre o campanário que estavam e o presídio foram duros atrás dos caminhões, mas todos estavam ansiosos demais para reclamar. Quando chegaram todos saltaram dos caminhões, e caminharam até a porta principal da prisão que se encontrava sem energia por causa de Joan e sem nenhuma comunicação por causa de Oliver.

–Se rendam, temos um exercito de quatro mil pessoas armadas e com armas nucleares- gritou o rapaz do megafone. Dois enorme tanques de guerra saíram de dois caminhões enormes, os tangues estavam abastecido com inúmeros mísseis nucleares.- Esses aqui são nosso tanques nucleares, então se rendam ou serão esmagados.

Em cima das muros da prisão um homem com um megafone gritou:

–Nunca.

–Temi que vocês dissesse isso. Tanques podem atacar- gritou Carlos no megafone, então os mísseis foram disparados, atingindo o homem que grita o cozinhando e todo grande muro fazendo buracos na parte baixa, quando os buracos estavam grandes o suficiente para os rebeldes entra os tanques parara de disparar e Carlos gritou no megafone:

–Atacar- ele então jogou o megafone e correu junto com os outros para dentro da prisão.

Seria louca tentar narrar todas as mortes, todas as grandes lutas ou a aventura de nosso herói, Carlos, dentro naquele presídio, mas posso relatar que essa foi a maior batalha que já aconteceu Galina, a mais sangrenta. Ambos os lados tiveram baixas naquela noite, nosso herói foi baleado na parna, mas conseguiu sobreviver.

Você deve estar se perguntando em venceu, não é mesmo?

O bem, a justiça e a revolução, o vermelho das nossas veias, e vermelho da bandeira da revolução.


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Notas finais do capítulo

Vou colocar algumas curiosidades a partir desse capítulo para que vocês saibam mais sobre a história, então vamos lá:
Informação interessante como eu já disse em outra parte da história tudo isso acontece na península de Sinai que faz parte do Egito é uma arme montanhosa, mas após toda a radiação e guerra o mundo sofreu alterações irreversíveis, uma delas foi o tempo(acho que vocês já perceberam que em dois meses o tempo passou de neve, para calor, para voltar para a neve mais uma vez), então eu decidi que os subterrâneos tem pele negra por que sãos os antigos habitantes do Egito e outros países próximos que se abrigaram lá, mas principalmente egípcios pobres e negros que precisavam de abrigo e não tinham dinheiro ou importância o suficiente para ir nas grandes neves, que alis são o ponto alvo da minha nova fanfic interativa que estreia ou próximo sábado ou próximo domingo.
Não sei se vocês perceberam mais esse cão pastor foi o primeiro animal que eu falei, é por que os animais estão quase extintos e só os mais ricos podem ter um, mas esse não é um cachorro normal ele tem algumas diferenças por exemplo os enormes dentes e ele é totalmente preto, e chaga quase a 90 centímetros(tronco- chão, cabeça- chão 1,10).
Outra curiosidade Krysta poderia ter direito ao trono já que sua mãe é prima de Rose, mas ela não é por que a avó de Krysta e a mãe de Rose não compartilham o mesmo pai. Enquanto o avó de Rose tem sangue real o bisavó de Krysta não.
Subterrânea de cabelos pretos com lá vermelha- Netikerty- http://4.bp.blogspot.com/-7Dd8cLO8mcE/TpRf3PzjmPI/AAAAAAAAAJ0/DkOaRb61vo0/s1600/afro+4.jpg

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Acho que eu mereço alguns comentários grandes, talvez até um recomendação (não precisa, mas se eu ganhar eu vou amar).
Bia