Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 29
Talk to the moon


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas do meu coração, estou de volta em uma quarta-feira por que não tem aula hoje na minha escola, mas vocês não estão interessados na minha vida e sim no capitulo, sugiro que ousam Talk to the moon, o link:
https://www.youtube.com/watch?v=K59Tmrs9YD0



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Rose estava presa em um quarto escuro ouvindo gritos que vinha do final do corredor, estava no que se chamava de corredor da morte, onde todos presos sentenciados a morte ficavam esperando sua hora de ser torturado até a morte. A garota não tinha sido sentenciada a morte, aparentemente para valiosa demais para isso, mas a capitã do homem que a tinha capturado queria que ela sofresse como todos os outros. Até o momento que fora torturada ela achara que já tinha passado de tudo, fome, dor e tristeza, mas aquela dor tinha superado tudo aquilo em uma escala quilométrica, tinha gritado tanto que por três noites ficara sem poder falar nada, isso parecia ser um incentivo para o torturador que ele deveria piorar as coisas.

Naquele momento Rose estava usando um vestido vermelho pelo sangue que sai de suas feridas, encolhida em um canto esperando Colin voltar, mas tinha medo que ele nunca voltasse. Ele podia ser um canalha, manipulador, idiota, irritante e maldoso quando queria, mas ela nunca desejaria que ele morresse, tinha tantas coisas que queria falar com ele.

Depois que recuperaram sua voz por algumas noites sussurra o nome de Colin, tanto que quase perdera a voz novamente. O guarda que ficara na frente de sua porta chegara a achar que ela estava louca, não que isso evitara que ele a levasse para a tortura no dia seguinte. Rose não estava louca, pelo menos não ainda, ela apenas sentia que o precisava da ajuda de Colin, e de sua proteção, mas estava sozinha.

Conforme a noite avançava a luz da lua começou a adentrar o pequeno quarto o iluminando e a garota se sentia cada vez mais solitaria, por duas vezes adormeceu, mas acordou no momento seguinte já que seus sonhos estavam repletos de homens malvados, com sangue das mãos e facas afiadas prontas para lamber sua pele. “Me salve” sussurrou para a lua, mas não era para ela realmente que falava, mas para Colin, para Marcos, para qualquer deus, qualquer um que a dessa a dadiva de sair de lá, ou lhe desse a aportunidade de se matar, qualquer uma das duas coisas estava de bom tamanho.

“Por favor” sussurrou para a lua, se sentia um pouco como uma criança acreditando nós poderes magicos que a lua tinha, mas essa era a sua unica compania, ela e os torturadores, mas Rose não era tão inocente a ponto de pedir misericordia para um torturador, sabia que isso só profocaria sua risada e uma sessão extra de tortura. Seria pedir muito a compania de alguem, poder conversar com alguem seria um modo de manter sua lucidez, mesmo que por pouco tempo? “Colin?” perguntou-se a garota ouvindo uma voz no outro lado da porta.

Passo vieram para perto de sua porta, e a garota rezou para que não parassem na frente de sua porta, mas os deuses não deveriam estar prestando muita atenção por que os passos param em frente a sua porta. “Ainda não está na hora de me torturar” pensou Rose e então tremeu só de pensar que pudesse ser aquele horrivel homem que a capiturara já que ele prometera que ela sofreria, e muito. A porta se abriu e uma luz entrou no quarto quase cegando a garota, mas como ela estava acustumada com a luz da lua isso reamente não aconteceu ela viu alguem ser empurado para dentro do quarto e depois a porta foi fechada.A pessoa cambaleu para dentro do quarto e caiu a três passos de Rose e ficou parada por um tempo antes de tentar se virar.

–Colin?- questinou a garota se levantando e indo até o homem que estava no chão.

–Rose, não quero que me veja assim- disse o rapaz se levantando e caminhando até um canto mais afastado do espaço, por alguns estantes os raios de luz colidiram em Colin de forma que a garota pode ver as costas do rapaz, estavam todas marcadas tão profundas que ela nem conseguia entender como algum podia se manter de pé. Colin sentou-se no chão com as costas proximas a parede, mas sem encostar nela devido a dor que sentia.-Está tudo bem- sussurrou o rapaz vendo a medo nos olhos da garota que estava se sentando bem no meio do quarto onde os raios da luz colidiam.

–Colin acho que não é o momento certo para perguntar, mas receio que talvez não possa existir outra chance- falou a garota inserta.

–Diga.

–Você é meu irmão?- questionou a garota, por um momento teve medo da reação de Colin, mas este ficou estatico e silencioso por muito tempo.

–Por que acha isso?- retrucou o rapaz umidecendo os labios com a lingua.

–Você nunca fala de sua familia, tem uma tatuagem do exercito o que pode significar que você foi rapitado quando pequeno por eles, você apareceu no hospital do dia do nascimento de Lena, e me salvou mesmo sem me conhcer.- Disse a garota, esperou que Colin dissesse alguma coisa, mas este permaneceu em silencio.-Você é meu irmão?- repetiu, sua voz não era mais que um sussusurro e seu corpo tremia levemente.

–Não, eu não sou seu irmão, mas eu conheci ele- disse como se tivesse ponderado sobre cada palavra.

–Então fale sobre ele- pediu a garota.

–Só posso dizer, por ora, que o nome dele era Tomas e ele foi um otimo soldado.

–Então se você não é meu irmão quem é você realmente, Colin?- se existia alguma questão que conseguia atormentavam Rose por tanto tempo era quem realmente era Colin, afinal o garoto nunca falava de familia, amigos ou qualquer coisa que não fosse relacionada a resitencia.

–Acho que você nunca vai descobrir.

A alguns corredores de distancia dali, na area hospitalar Rebecca estava sentada em uma cadeira entre Kevin e Marcos, sentia a perna latejando devido ao tiro que levara, mas com as muletas tão tinha grandes problemas para andar, já para Kevin as coisas eram diferentes, este nunca mais poderia andar em sua vida e Marcos estava desfalecido por três dias inteiros.

–É tudo a minha culpa- sussurrou a garota para Kevin que estava lendo algum livro qualquer.O garoto levantou os olhos da leitura como se pergunta-se se estavam falando com ele e então disse:

–Você não poderia ter evitado isso- disse ele levemente olhando para o primo na outra cama,-ele teria se arriscado a procurar por ela mesmo que você não tivesse aparecido. Você pode ter certeza que não me arrependo de nada do que aconteceu, por que por pelo menos alguns minutos eu me senti livre.

–E o que essa liberdade lhe custou- retrucou a garota olhando para as pernas inuteis do rapaz.

–As vezes se ganha as vezes se perde- implicou o rapaz voltando-se para seu livro.

–Mas parece que as perdas são sempre maiores- pensou a garota, mas por um decuido aquela ideia não ficou só no pensamento, e pode ser ouvida pelo rapaz.

–Talvez, mas se elas não existissem não saberiamos o que é ganhar.

A milhas de distancia uma jovem estava sentada nas raizes de uma enorme macieira devaneando sobre a vida.

Itália podia não ter ido confiado muito de Finn, mas até aquele momento ele não tinha mostrado se mostrado merecedor de tal desconfiança, era um soldado treinado e esperiente que fazia planos como ninguem e conseguia cordernar grupos de guerilheiros para uma guerra perdida da mesma forma que um homem insignificante os conduziria a vitoria. Tinha aquele carisma que fazia com que todos seus homens fosse totalmente fiéis, a força para deixar o inimigo com os pelos em pé e a inteligencia para manipular aqueles que não seria seus aliados de outra forma.

Com ajuda de Finn, Itália e Oliver entraram na prissão e soltaram todos os presos, metade deles, que constituiam na maior parte de rebeldes e revolucionarios, tinha aceitado trabalhar com eles, mas a outra parte não, estes que eram em grande parte estupradores, ladões e pessoas que tinham realmente merecido ir para a cadeira foram colocado de volta em suas selas para apodrecer assim como os torturadores encontrados naquela prisão. Contabilizando suas forças tinha mil homens saldaveis e fortes que tinham jurado conquistar o trono para Rose governar juntamente com um pequeno parlamento.

–Então, senhora, o que pretende fazer com esses mil homens?-perguntou Finn quando chegou perto da macieria que Itália estava sentada, a garota revirou os olhos para “senhora” por mais que tivesse falado para o homem parar de chama-lá assim ele não queria ouvi-lá, mas pelo menos Finn a olhava como uma superior muitos dos soldados e rebeldes a olhavam como uma criança imatura e sem nenhuma inteligencia, alguns até tentavam desacata-la, e talvez conseguissem se Finn não estivesse ajudando-a.

–Eu poderia atacar outra prisão- disse incerta olhou para Finn e averigou que ele também não achava isso muito sensato-,poderia esperar que Carrie juntase mais rebeldes?- novamente as feições de soldado denunciavam que não.-Ou eu poderia atacar uma base militar onde jovens garotos são levados após serem rapitados- disse com mais certeza, novamente Finn a olhou com seu tipico olhar de censura.-O que acha que eu devo fazer então?

–Esperar pelas armas radioativas- disse o homem, Itália o colocara a par sobre tudo o que a resistencia estava fazendo, por mais que odiasse a ideia. Segundo o ultimo relatorio que tivera Anastácia mandara Michael e Valentine atras de algumas armas nucleares e radioativas.

–A probabilidade de eles acharem é mínima- observou Itália.

–Nossas chances são melhores com elas do que sem, o que custa esperar uma semana?- questionou o homem.

–Quanto mais tempo esperarmos mais provável que algum daqueles homem tenha a ideia de nós denunciar para o governo- acusou apontando para os homens que estavam a três quilômetros da árvore em um acampamento improvisado.

–Pouco provável, e se acontecer você terá a sua guerra- explicou o homem.

–Está bem, mas se você estiver tramando alguma coisa- ameaçou Itália apontando para a arma que carregava na cintura por insistência de Oliver.

–Pode deixar, não vou aprontar nada- disse levantando as mão em defensiva e dando as costas para ela indo até o acampamento.

Bem distante de lá em uma caverna úmida e fria provavelmente debaixo dos muros que separam a cidade com o mundo exterior Michael e Valentine andavam apenas guiados pela luz da lanterna que a ruiva segurava, estavam a dois dias no sistema de tuneis subterrâneos que pareciam não ter fim, mas talvez eles estivessem perdidos.

–Segundo o mapa deveríamos ter chegado a sala de armas a um bom tempo.

–Eu não vi nenhuma sala de armas- disse a ruiva que estava cansada daquela assunto, o moreno repetia aquilo de cinco em cinco desde o dia anterior.

–Tem que haver algum outro caminho para lá- disse o rapaz parando e abrindo o mapa, a garota entregou u lanterna que estava presa em um coldre em sua coxa e entregou para o rapaz e continuou a explorar aquele túnel, não andou tem quatro passos até prender o pé e cair.Se levantou e inspecionou o chão com a lanterna, o chão era terra batida seca em alguns lugares e uma lama em outros, e no meio dessa chão algo se destacava, o lugar onde a ruiva prendera o pé. A garota então se ajoelhou no chão e começou a limpar aquilo, no começo parecia apenas uma pedra, mas conforme tirava camadas de terra ficou claro que aquilo era metal.

–Michael?- chamou a garota, o rapaz fechou o mapa e foi até ela.- Isso é uma alça de metal?

–Parece- disse me ajoelhando ao lado da garota,colocando a mão na alça e começou a puxar, no começo foi difícil, mas conforme Valentine tiravam a terra de cima do quadrado de metal que o rapaz puxava uma escotilha se revelava. Por fim estavam diante de uma abertura que descia mais para baixo da terra, Valentine entrou colocando os pés e as mãos na escada improvisada que tinha sido estalada perto da escotilha, colo em seguida dela Michael também desceu a escada.

–O que é isso?

–O abrigo nuclear- sorriu Michael, se virou para a ruiva eufórico, mas ela parecia não compartilhar sua alegria no começo o rapaz não entende até ouvir um barulho vindo do único corredor daquele abrigo de metal, empurrou Valentine para a escada e pegou sua arma, mas antes que pudesse mirar uma voz disse:

–Nós não somos inimigos.


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Notas finais do capítulo

Para dizer a verdade eram dois capítulos, mas eu decidi junta-los.
Beijos.