Um mundo - INTERATIVA escrita por Cupcake Docinho


Capítulo 1
O começo


Notas iniciais do capítulo

O capitulo ficou realmente grande o que não é normal para uma fanfiction interativa, mas eu realmente queria que todos esses personagens que apareceram fosse bem apresentados. Essa é a minha primeira fanfic interativa então pode ser que eu tenha que algumas dificuldades, mas eu quero sempre que vocês participem e que façam essa ser uma historia que não só me deixe feliz como a vocês.Espero que gostem e se inscrevam.



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As vezes me sinto caindo de um abismo, como se ele não tivesse fim, e eu não tivesse o que fazer além de cair pela eternidade, me sinto impotente afinal eu não sou forte, nem poderosa sou apenas mais uma pessoa no meio de outras não tenho como mudar nada, não tenho como lutar contra o que esta acontecendo. Se Colin pudesse me ouvir agora diria que estou sendo fraca e desistindo de tudo antes de tentar, mas eu não consigo ver outra saída além de aceitar tudo como esta. Ele pode lutar se quiser, mas eu não consigo e acho que nem quero, pois sei que a mudança não apenas por minha causa, mas sim por causa da luta de muitas pessoas, se todos não se revoltarmos e sairmos para lutar não teremos direitos e continuaremos vivendo do mesmo jeito.

Meu estomago ronca e vou até o armário, vazio como sempre, nem me surpreendo. Então coloco um copo de água e algumas folhas de hortelã para ferver. Sento-me a mesa, olhou para o pequeno apartamento onde eu e Lana vivemos e somente encontro uma cama de casal dura que dividimos, uma mesa com duas cadeiras, um fogão, um armário, algumas roupas dentro de uma caixa de papelão e é claro nosso pequeno banheiro, o único luxo naquele apartamento, afinal a maior parte da população de Carna não tem nem isso, compartilham os banheiro públicos, que estão distribuídos de forma que existe apenas um por bairro. Diferentemente das pessoas que vivem na Cidade da Luz, lá estão os ricos de nossa nação, quem tem acesso a água quente, que comem a comida que Carna produzimos, e vivem com a energia que as nossas hidrelétricas produzem e sendo servidos por o nosso povo. Olho para a cama mais uma vez onde Lana ainda esta deitada, é estranho ver o pequeno corpo dela na cama, pensar em sua inocência quando se vê um país tão ruim pela janela, corrupto onde pessoas sofrem enquanto outras vivem no luxo. Em baixo das coberta, e as vezes mesmo fora delas, ela não parece ter sete anos e sim menos.

De repente ela se agita, me dirijo até a cama, ela esta tendo um pesadelo de novo. Eu coloco sua cabeça em meu colo e afago seus cabelos.Ela para de se agitar e se acalma, mesmo assim a pego, a abraçando fortemente e a carrego até a cadeira onde eu estava, eu me sento com ela em meu colo. Seu corpo esta quente da cama, eu aproximo meu rosto de sua testa e sinto o sei cheiro de erva cidreira, açúcar e morango. Beijo seus cabelos e canto para acalmar o seu sono. Coloco-a na cama quando a água ferve na panela, coloco o liquido na xícara e tiro cuidadosamente as folhas de hortelã, nesse momento alguém bate na porta, verifico se Lana ainda esta dormindo e então vou até a porta.

Não olho pelo olho mágico, por puro descuido. Destravo a porta e começo a abri-la , mas a porta é empurrada fortemente, atrás dela se encontra um batalhão armado, fico feliz de estar com um roupão, pois se não estivesse o usando eu não saberia como agir. O homem na frente me empurra, e outro me empresa da parede enquanto dois soldados andam pelo meu apartamento a procura de algo. O homem que me empresa na parede fala com a voz autoritária:

–Identificação!

–Rosangela Santos- digo, ele então pega um escâner e o aproxima de meu olho, o escâner analisar a minha iris, uma luz verde sai dele quando é confirmado que realmente sou Rosangela Santos. O homem se afasta de mim, e se dirige a cama enquanto eu o sigo, ele puxa as cobertas de Lana, e pede para que eu a acorde. Quanto eu o faço ele pergunta o nome dela e depois escâner o olho dela, a luz verde sai do aparelho.

–Senhor- diz um dos soldados para o homem que me empurrou- esta tudo limpo.

–Eu acabei de verificar, e elas são realmente quem dizem ser- diz o homem do escâner.

–Muito bem, agora podemos ir para o próximo apartamento.

Sem me dirigir nenhuma palavra ele vai embora com seus homens. Tranco a porta atrás deles, vou até Lana.

–Você quer dormir mais um pouco, Lana?

–Não, cadê Cole? Cadê Cole?- se referindo a Colin.

–Isso eu também gostaria de saber.- Eles não estariam revistando o meu apartamento se não estivessem atrás de Colin e seu grupo de revolucionariam, afinal qualquer um poderia esconde-lo, principalmente eu mesmo que o governo não soubesse disso.

O estomago de Lana roncava quando eu a deixei na escola uma hora depois, pelo menos lá teriam comida para ela, e eu caminhei até a Cidade da Luz onde eu trabalho em uma casa.Quando eu chego a minha patroa vai logo dizendo:

–Você esta atrasada, será que nunca chega na hora? Vá colocar seu uniforme agora mesmo- disse ela quando reparou em minhas roupas, meu uniforme consistia de um saia até o joelho e um blusa, tudo branco. Como todas as mansões da Cidade da Luz não trabalhão apenas uma empregada, mas doze sem contar com o jardineiro e os seguranças. Gente humilde como eu, que tem a sorte de trabalhar em uma casa de família, pois se não estivessem trabalhando aqui provavelmente estariam fazendo bicos na cidade ou trabalhando em pomares. Podemos nós considerar com sorte.

Enquanto vou passando um pano no chão percebo como tenho apenas feito isso todos os dias da minha vida, e é isso que Lana fará daqui a menos de dez anos. Trabalho nessa casa desde meus quinze anos, não que isso seja muito diferente da realidade das outras empregadas. Algumas sustentam famílias inteiras, outras nem tem mais família todos já morreram ou por doenças ou por fome.

Estou limpando o corrimão da escada quando ouso passos, vindos do andar de cima, no primeiro degrau da escada aparece Tobias, com seus cabelos loiros, e seus sorriso de criança, ele corre escada a baixo e me abraça, seus braços alcança a minha cintura, eu planto um beijo em seus cabelos.

–Cadê o Scot?- pergunto, não preciso esperar muito para ter a minha resposta, pois não demora muito para um enorme pastor alemão descer as escadas e quase me derrubar.- Bom menino, agora sai de sai de cima de mim- digo ao cachorro que me obedece rapidamente.

– Você sabe onde esta meu irmão mais velho, Rose?

–Desculpe, mas não tenho ideia.

–Então eu vou procura-lo.

Tobias segue pelo corredor, enquanto eu continuo o meu trabalho, por meia hora não vejo ninguém até que abro a porta do escritório do irmão de Tobias, Marcos. E lá esta ele mexendo em uma papelada, seus cabelos são mais escuros que o irmão, e como sempre estavam bem cortados. Ele tem a minha idade,22, mas é pelo menos quinze centímetros mais alto que eu. Seu corpo é forte, seu rosto detalhado e rígido como pedra lhe dando uma aura poderosa.

Ele se vira quando abro a porta, quando faço uma mesura e tento me retirar de mansinho ele diz:

–Por favor, Rose, você não precisa ficar tímida perto de mim, eu te conheço há tanto tempo, tipo antes de Tobias nascer que você não precisa disso. Além disso, a minha mãe não esta aqui, ela que tem essa frescura.

–Quer que eu saia?-pergunto um pouco ruborizada por conta de suas palavras.

–Para dizer a verdade não, eu preciso falar com você.

–Antes que eu esqueça Tobias queria falar com você- digo fechando a porta atrás de mim.

–Bem, ele tem Mariana para brincar com certeza não precisa de mim. Como você deve saber a minha mãe vai fazer quarenta e sete esse ano- diz ele se sentando na ponta da mesa, e apontando para a cadeira sua frente, eu me sento um pouco relutante, pois sei que a mãe dele colocaria na rua se soubesse que estou sentada durante o serviço. - E eu estou planejando uma festa para ela, mas eu não sei muito bem como organizar uma. Então eu contratei uma pessoa para isso, mas no dia preciso que tudo esteja perfeito, então pensei em colocar mais uma pessoa para me ajudar, e pensei em você.

–Eu.... o senhor tem certe....za?- digo um pouco nervosa.

–Claro que eu tenho, te conheço há tanto tempo, você já cuidou de muitos de meus irmãos, e honestamente eles te amam, você é simpática e tem um bom gosto. É perfeita para o serviço- eu fico vermelha com os seus elogios.

–Mas o que eu teria de fazer exatamente?

–Bem, no dia da festa você supervisionaria a arrumação e seria encarregada de separar as funções para cada uma das empregadas, e claro que você seria paga muito bem.- E naquele momento eu me perguntei se ele estaria fazendo isso por que sabia que eu precisava de dinheiro, ele era o único daquela casa que sabia de Lana, também era o único que sabia quanto eu lutara em todos esses anos, nessa casa ele era meu único amigo, era claro seus irmãos mais novos era muito legais comigo e me adoravam, mas ele era meu o único que sabia tudo o que eu tinha passado, ele era o único que conhecia Lana e sabia quem era o pais dela, e o meu também.

–Só isso?- pergunto com um bolo em minha garganta por ele quer ajudar a mim e a minha irmã.

– Tem mais suas coisas. Primeiro seria legal se você me ajuda se a comprar um presente e segundo espero que seja a minha acompanhante na festa- eu arregalo os olhos, ele se aproxima de mim, e passa sua mão suave em minha bochecha, e sussurra em meu ouvido- E então aceita?-

O que eu podia responder? Não é sempre que um cara gato, legal e gentil me convida para ir a uma festa. Afinal não sou nem um pouco bonita, diferentemente das outras empregadas que são muito bonitas e poderiam ser modelos se tivessem nascido ricas. Eu ainda acho que o pai de Marcos apenas me contratou por que sabia quem era o meu pai e tinha pena de mim, pois não havia outra explicação já que eu não me enquadrava no padrão de beleza das outras empregadas. Eu não sabia o que responder então assenti com a cabeça, ele sorriu para mim com todos os dentes, e disse:

–Então temos compras para fazer.

Eu vou ao banheiro do andar de baixo, e tiro aquela roupa totalmente branca e coloco a roupa com a qual eu vim, uma blusa vermelha com uma estrela desenhada e uma sai preta. Sorrio para o espelho tentando descobri por que Marcos me convidou para a festa, mas não acho a resposta, como não tenho maquiagem alguma saio do banheiro do jeito que estou, Marcos apenas pega uma jaqueta e a coloca em meus ombros, quando saio descubro o porque,a temperatura abaixo rapidamente, e o céu mostra sinais de chuva, sussurro um obrigado a Marcos, ele sorri pega a minha mão e abre a porta de seu carro preto para mim.

Essa é a primeira vez que entro em um carro, já andei algumas vezes de ônibus quando queria ir a casa de Colin, mas fora isso eu nunca tinha estado em um automóvel. Chegamos rapidamente a um shopping, um lugar que eu nunca tinha estado, em Carna não existem shopping além de que á proibido para nós de Carna ficarmos em lugares públicos da Cidade da Luz, mas eu estou aqui. Todos me ignoram, e eu faço os ignoro também. Marcos e eu entramos em algumas lojas, e após algumas horas fomos ao estacionamento cheio de sacolas, que Marcos como um cavalheiro leva para mim. Ele estacionou em sua casa descarregou as sacolas e me da uma carona até em casa, quando chegamos uma garoa fina cai.

Ele planta um beijo em minha bochecha, destrava a porta e me entrega duas sacolas. Eu tirou seu casaco e coloco no banco, e saio correndo até uma escada que fica do lado de fora,subo até o meu apartamento, quando coloco a chave na fechadura ouso o som do carro andando, viro a cabeça em a tempo de ver o carro sumindo de meu campo de visão. Viro a chave, e abro a porta.

Segurando Lana esta Colin juntos com oito vultos, e naquele momento eu soube que finalmente eu ai conhecer os Cavaleiros do Amanhã .


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Notas finais do capítulo

A ficha ficou um pouco grande, mas isso evita qualquer pergunta depois sobre o personagem. Espero que gostem. Se tiverem mais de um personagem mandem seja no comentário seja por mensagem privada. Nós vemos no próximo capitulo.
Ficha:
Nome:
Idade (de 17 a 43):
Idade que chegou a revolução:
Preferência sexual:
Característica física:
Personalidade:
Medos:
O que gosta:
O que odeia:
Foto(por favor , eu preciso somente para eu usar na capa da historia):
(Pergunta cancelada)
Família:
Historia ( até chegar a revolução, depois isso eu faço):
Pode ter romance:
Ciente que o personagem pode morrer:
Pode ter sena mais forte( relacionamento, ou agressão física):
Mais alguma coisa: