High School Magical escrita por Luiz Wanderley


Capítulo 1
Descobrindo


Notas iniciais do capítulo

Olá, o capítulo 2 está em etapa final! Obrigado por ler!



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Normalidade não é uma coisa absoluta que eu não tenho dentro de mim, porque se eu fosse normal isso seria uma virtude, mas pelo contrario infelizmente eu não sou.

Apresentando-me: Meu nome é John Hunn, um garoto de 17 anos problemático, odiado por todos, etc. e etc. Antes todas às vezes eu mesmo me perguntava por que as pessoas tanto me odiavam, até que um dia eu descobri, e estou aqui falando.

Pois é, tanta coisa acontece na nossa vida, vem e vai, dias bons dias ruins. Meu pai o sr. Hunn, o mais rico do bairro, não se importa com seu filhinho que sou eu, não tem tempo para falar, acorda ás quatro da manhã e nem vem da um ‘’Oi’’ para mim.

E uma das piores coisas que me acontecia, era minha mãe – a segunda maior fofoqueira do bairro, ficando atrás da Sra. Jungle – me levava ao doutor Luke, um psicólogo bonitão que atraia mulheres para serem suas pacientes. E toda Segunda, Quarta, e Sexta, eu devia ir até lá, era uma chatice, ele me perguntava coisas estranhas do que eu via e sentia e etc.

E foi numa Quarta que eu descobri a minha anormalidade, eu acordei ás 6h40 porque a consulta era por ordem de chegada.

– Acorda John! – vinha gritando a minha mãe e abrindo a porta. Ela era loira de cabelos curtos, branca e de 40 anos, com aquela aparência de coroa jovem.

– Sim, mãe. – eu acordei dando um bocejo, com olhos vermelhos e fedendo de uma noite calorenta.

Levantei-me e me dirigi ao banheiro, e percebi que não havia água na pia.

– Mãe – gritei. – Não há água na pia.

– No copo. – ela gritou da cozinha.

Escovei os dentes e tomei banho, que por sorte havia água no chuveiro, troquei de roupa e fiquei esperando minha mãe se arrumar.

– Ai meu Deus mãe que demora. – eu disse e ela não respondeu nada.

Acabou de se arrumar, e entramos no carro de minha mãe, que era amarelo e novo, mas estava sujo, minha mãe não limpa os carros.

– E vamos lá – ela disse, eu não respondi nada.

Nós morávamos em São Francisco. O consultório do Doutor Luke ficava á uns seis quilômetros de nossa casa. E eu voltava sozinho, porque minha querida mamãe ia para o centro fazer compras. E eu não gostava de andar de pé, então ela me dava dinheiro para eu voltar de ônibus.

Chegando ao consultório, nós fomos os primeiros só que o Luke ainda não havia chegado. Então eu fiquei me entretendo com uma revista de manguás que eu tanto gostava, até que meia hora depois Luke chegou.

– John Hunn – falou a secretaria, me convidando para entrar no cômodo onde o Luke consultava os pacientes.

Eu entrei sozinho, minha mãe ficou esperando do lado de fora,pois eu não queria que ela ouvisse.

– Olá sr. Hunn. – falou Luke quando eu entrei.

– Olá Doutor. – eu respondi e me sentei.

Ele começou a perguntar como foi os dias sem vim aqui, porque eu faltei uma consulta:

– Oque você anda vendo por aí rapaz? –ele perguntou.

– Bem, Doutor – respondi e continuei – eu não vi nada, mas eu me lembro de que na segunda eu vi uma menina com asas voando.

– Uhum – ele falou. – Que mente fértil hein.

– Pois é – retruquei.

Depois disso ele anotou diversas coisas num papel. Acho que ele anotou oque eu disse. Ele me liberou para ir embora.

– Louis James. – gritou a secretária chamando outra pessoa enquanto eu saia.

Minha mãe me deu um beijinho na testa e se foi com o carro dela. E fui andando pela calçada da rua do consultório. Minha mãe me deu dinheiro a mais do que o normal. Então, como eu estava com fome eu parei na lanchonete da esquina da rua e comi um delicioso sanduíche e logo percebi que estava sendo observado por um homem de jaqueta preta, que vestia uma calça preta, ele era gordo. Eu achei aquilo estranho por que: (a) Estava calor e ele estava todo de preto, (b) ele estava me olhando. Eu nem liguei para ele, desviei o olhar paguei a garçonete o dinheiro do sanduíche e segui meu caminho. Ele começou a me seguir, e eu comecei a me desesperar, tanta coisa passou pela minha mente como: Nossa ele pode ser um assassino.

Apenas me seguia, sem olhar para trás, aquele homem velho e gordo. Comecei a andar mais rápido e logo soei rapidamente, a velocidade que eu corria, ele corria, de repente entrei numa rua em que só estava eu e ele, e logo senti meus pés flutuando ao encontro dele.

Mas oque era aquilo? Magia? Bati em mim mesmo para saber se estava sonhado ou era outro delírio como a ‘’menina-passarinho’’- o apelido que meus pais deram para a menina com asas que eu vi -.

– Me solta coisa – gritei, eu estava me mexendo muito não conseguia parar de me bater no ar, e não havia ninguém naquela rua. E logo percebi que aquilo invisível que me levava saia da mão do homem que me seguia. – Me solta.

– Vem aqui rapazinho. - disse o homem, que tinha uma voz rouca como a de um idoso.

Fiquei calado, impressionado, aquilo que saia da mão do velho gordo, estava completamente com a boca aberta, aquilo invisível que de sua mão saia, e ele fazia um gesto de sua mão aberta, com o dedo indicador e o médio para fora, e o restante para dentro.

Ao chegar preto dele perguntei:

– Quem é você?

– Bom dia pra você também, John. – ele falou.

– Como sabe meu nome? – perguntei.

– Sabendo.

Depois de um minuto ele pediu pra lhe seguir.

Ele é louco?

Por acaso eu encontro um velho gordo na rua, que me segue como um atormentado usa seus ‘’poderes’’ para me trazer a ele, e ele pede pra lhe seguir?

Ele com certeza é mais alucinado do que eu.

Mas eu decidi concordar.

– Ok.

– Me siga, sr. Hunn. – ele falou.

Então ele me levou até um carro, eu entrei, mas desconfiado. O carro começou a voar.

Fiquei perplexo com aquilo.

– Como pode?- perguntei.

– Depois você vai saber.

Depois ele me levou até em casa. E comecei a fazer uma série de perguntas:

– Quem é você?

– Prazer, Prine, Prine Jason. – ele respondeu.

– E oque você é meu? Parente?

– Tutor. – ele respondeu e só olhava para frente enquanto ia dirigindo aquele carro velho dos anos 70.

Chagando na minha casa meu pai faltou o trabalho hoje – nossa que surpreso eu fiquei - e estranhou muito aquele velho entrando na nossa casa e se jogando no sofá como se tivesse a maior permissão de fazer aquilo, eu fiz um gesto para ele, para repreendê-lo.

E ele, tirou de sua jaqueta um papel, e nele havia escrito ‘’Para John Hunn’’.

– Isso é pra mim? – perguntei.

Ele apenas me entregou a carta, eu fiquei me perguntando oque era aquilo então eu abri. Havia mais uma folha com o nome: ‘’High School Magical’’, e mais outra página com a data de 14 de Abril de 2014, e finalmente a carta que era manuscrita:

“Caro senhor Hunn, o senhor foi convocado para comparecer á High School Magical, no dia 10 de Abril de 2014, para a amostra de seus poderes, para a primeira nota, e no dia 14 o inicia das aulas no 1° ano.

Atenciosamente,

Lunny Spelican – Diretora da HSM.”

Fiquei me perguntando oque na verdade eu era. Eu tinha poderes? Eu comecei a fazer gestos com minha mão para ver se alguma coisa se movia, mas nada aconteceu.

– Calma! Rapazinho – exclamou Prime.

– Quem é você? – meu pai perguntou.

Depois Prime estendeu o braço para cumprimentar meu pai e meu pai retribuiu o aperto de mão.

– Prazer, Prime. – disse Prime.

– Prazer, Scot Hunn – disse meu pai sorrindo.

De repente, Prine levantou a mão e trouxe da cozinha três copos e uma garrafa de champanhe e o champanhe encheu cada copo, com a mesma medida.

Prine pegou um copo e o levantou.

– Um brinde, a o John.

Eu e meu pai ficamos calados olhando para ele com aquele olhar estranho. Mas meu pai de vagarosamente e também levantou o copo e eu não queria ser um indiferente e também brindei a mim.

Prine recolheu o papel que eu deixei em cima do criado e o rasgou e logo se virou para meu pai.

– Você vai deixa-lo ir. – disse Prine – Ele é especial.

– Oque tem de especial em mim? – eu me intrometina conversa. – Sim eu sei que eu não giro bem da cabeça, mas oque mais, além disso? - continuei.

– John, você tem poderes. – Prine falou.

– Desculpe filho. - meu pai falou. – Mas chegou a hora da verdade.

– Oque pai? – eu perguntei e tomei um gole de champanhe.

– Você foi adotado. – ele falou. – Numa noite eu e sua mãe vimos um bebe chorando numa lata de lixo, sua mãe é estéril, e não podia ter filhos. Nós procuramos por tudo em que é lugar a mãe do bebê, mas não achamos, então assim adotamos você. – ele falou já em um tom de choro.

E eu, desigual de muitos filhos, ao invés de começar mais uma discussão, peguei meu pai e o abracei, suas lágrimas caiam no meu ombro e molhavam minha blusa azul claro. E depois olhei que Prine estava chorando, eu vi que a melancolia invadiu a minha casa.

Ouvi o carro da minha mãe chegando, e me soltei do meu pai. Corri até a garagem e a abracei.

– Oque foi filho?- eu estava chorando.

Depois nós explicamos tudo a ela, que começou a chorar também, e a nossa casa estava tão melancólica com quatro pessoas chorando. E eu sempre dizia obrigado por me salvarem daquela lata de lixo tal, tal e tal.

– Você precisa ir John. - disse Prine.

– Se meus pais concordarem.

Os dois balançaram a cabeça positivamente, e eu sorri abracei-os mais uma vez.

– Haverá 15 dias de reclusão com seus novos coleguinhas. - disse Prine.

– Tá, mas qual o meu poder? – perguntei.

– Você ainda vai descobrir no dia de apresentação individual ao diretor e ao corpo docente da escola, por isso acontecem os 15 dias de reclusão para você não fazer nenhuma besteira de contar para os humanos os seus poderes.

Na verdade ele me mostrou as etapas que eu iria passar na escola.

– E pra que serve a escola?- perguntei.

– Controle. – ele respondeu. E pegou um papel e uma caneta e fez o esquema:

1- Processo da avaliação. (Avaliação do aluno individualmente, para a descoberta de seus poderes.

2 – Entrada no 1° ano.

3 – Conclusão do 1° ano.

4 – Controle adquirido 20 %.

Ou seja, a cada ano adquirimos 20 % de controle. São 5 anos de escola. E depois da conclusão dos 5 anos, nós temos o direito de escolher morar na escola ou morar em casa.

Prine foi embora de tarde.

– Eu venho te buscar aqui ás seis da manhã de amanhã. – ele disse.

– Estou te esperando. – completei e o abracei.

Corri pro quarto, peguei todas as roupas boas, minha mãe entrou no quarto.

– Você quer ajuda filho? – ela perguntou.

Balancei a cabeça positivamente, finalmente eu me vi uma pessoa normal arrumando as malas para uma escola de anormais. Minha mãe drobou minha roupa cuidadosamente e colocou perfumes, etc. E ainda meu pai foi comprar novas roupas para mim.

Simplesmente aquela noite eu não dormi.


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