O Informante escrita por Jessyhmary


Capítulo 5
"Providência"


Notas iniciais do capítulo

Olá agentes!! Mais um capítulo para nós! :)

— Gostaria de deixar avisado, (quem leu The Battlefield até o final vai saber disso) que eu não sigo uma ordem muito linear na história... rs Eu começo por um momento da história, mas essa história já tinha um passado, que eu vou explicando aos poucos, então... rs Leiam a história com atenção que tudo se resolve, okay? kkk qualquer dúvida é só me perguntar que eu esclareço de boa. ;)

Espero que Curtam! :)

#BoaLeitura! :)



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– A balística, é claro. – May concordou com ela, enfim.

– Precisamos mandar hoje mesmo – Natasha alertava. – Tá na minha mochila.

– Não leve a mal, agente Romanoff – Coulson franzia a testa. – Mas, se eu a conheço bem, você já teria mandado isso para Hill no momento em que saiu daquele apartamento...

– Bem, eu e Barton estávamos fazendo isso, mas surgiram algumas complicações... É uma longa história – ela olhou para Clint e ele afirmou positivamente com a cabeça. – Tem como agilizarmos com isso? – ela perguntava, saindo da sala e indo em direção à sua mochila que ainda estava no estacionamento junto com as malas de todos.

– Vou ligar para a Hill agora mesmo – Coulson fazia sinal para Fitz iniciar uma chamada via satélite. – Ela está empolgada com essa história de reconstruir a S.H.I.E.L.D, deviam ter visto a reação dela ao dizer que estavam vindo para cá...

Coulson falou com uma empolgação que não foi retribuída pelo resto da equipe. Apenas Skye e Jemma deram um sorriso amarelo tentando consola-lo, mas todos estavam tensos com aquela situação. Era tudo novo, afinal. Estavam acostumados com poucas pessoas e um Bus que os levava para todo lado o dia todo. Mas uma base repleta de agentes? Com May e Romanoff em pé de guerra o tempo inteiro? Aquilo realmente não era o usual.

– Tudo bem, ao trabalho – Coulson percebeu a “animação” de todos e os despediu, meio sem jeito. – Skye e Jemma, acomodem nossos novos agentes. Apresentem toda a base a eles e os mantenham a par de tudo. May e Fitz, na minha sala, agora.

– Sim senhor – Fitz respondeu e May apenas acenou com a cabeça. Ambos seguiram o diretor até seu escritório.

Os grupos se dividiram desigualmente: May, Coulson e Fitz seguiram para o escritório (Quanto mais longe May ficasse de Romanoff, melhor) enquanto todos os outros fariam um pequeno tour pela base logo após os visitantes acomodarem suas coisas em seus respectivos alojamentos. Fitz e May auxiliavam Coulson nas comunicações enquanto Jemma e Skye resolveram dividir o grupo em dois para agilizar o trabalho. Skye ficou com Steve e Natasha e Jemma guiava Clint e Sharon. Ambas as garotas estavam empolgadas com os novos visitantes. Não era todo dia que viam tantos Vingadores juntos.

– Por que o Homem de Ferro não veio com vocês? – Skye perguntava ao Capitão – Tipo, seria o máximo reencontrá-lo aqui – ela falou, fazendo Steve e Natasha se entreolharem. – Queria ver a cara dele quando soubesse que eu me tornei uma agente da S.H.I.E.L.D. – a garota soltou uma gargalhada.

Você conhece o Tony?! – Natasha e Rogers perguntaram em uníssono.

– Conheço – Skye fingiu estar surpresa com a cara deles dois. – Por que essas caras de espanto, gente? – ela sorriu novamente, dessa vez cruzando os braços – Não são só vocês que tem esse privilégio, okay?

– E você quer nos contar essa história, mocinha? – Romanoff sorriu docemente pra ela. Realmente havia gostado daquela garota impossível.

– Contarei, mas não hoje. Temos muito trabalho a fazer – ela deu de ombros e Nat levantou as sobrancelhas, olhando admirada para a garota. – Ainda mais agora que alguém pode ter descoberto uma máquina de criar zumbis ou sabe-se lá o quê.

– É verdade, agente Skye. – Romanoff concordou, ainda no clima leve do bom-humor da garota. – Você está mais do que certa. Mas não se preocupe. Vamos descobrir o que está havendo.

– Há quanto tempo está na equipe de Coulson, Skye? – Steve a olhou, curioso.

– Nem sei ao certo – ela fechou os olhos, tentando lembrar-se. – Às vezes parece que eu nasci dentro daquele avião.

Natasha e Steve deram uma risada.

– Mas é sério! – Skye falava, também sorrindo. – Este lugar é a minha casa. – ela parou um pouco e tentou lembrar-se de verdade dessa vez. – Vamos ver... Faz mais ou menos um ano.

– Um ano e você já está com essa corda toda? – Steve Rogers não pôde esconder a admiração.

– Qual a parte de “Eu hackeei minha entrada na S.H.I.E.L.D” vocês não entenderam? – ela gesticulava, segurando o riso. – Eu só ganhei meu distintivo há um mês e ele foi confiscado em menos de uma semana! Tem ideia de como aquilo foi frustrante? – ela falou ainda prendendo o riso. – Mas agora... – ela abriu a jaqueta e mostrou o distintivo novinho em folha. – Tcharam! Eis aqui ele, são e salvo! – ela entregou seu distintivo para a viúva-negra.

– Uau! – Natasha observava o distintivo que reluzia assim como os olhos da garota que estufava o peito com sua nova credencial – Você seria muito útil na diretoria de Interceptação e Monitoramento da KGB. Uma das melhores, eu diria. – Nat sorriu, entregando o distintivo a sua dona.

– Obrigada. – Skye deu um sorriso triunfal. – Olha, aqui ficam os dormitórios. Pode escolher o seu, agente Romanoff. O Capitão aí vai ter que se contentar com o outro.

– Primeiro as damas, com certeza. – Steve sorriu para as duas, prestando reverência a elas.

– “Nat”, por favor – Romanoff corrigia Skye. – “Agente Romanoff” é muito grande.

– Nat, então – Skye sorriu. – Pode escolher o seu quarto – a garota apontou as opções disponíveis. – Mas se quer uma dica, o da direita tem uma vista melhor. E é um pouco maior, então... Deveria ficar com ele.

– Obrigada, Agente Skye, você é uma ótima anfitriã.

Skye revirou os olhos.

– Tudo bem, entendi – Natasha jogou as mãos em sinal de rendição. – Sem o “Agente” não é?

– Humrum. – Skye confirmou, levantando as sobrancelhas e sorrindo para ela.

– Gostei de você, Skye – ela estendeu a mão para a garota. – Vamos nos dar super bem.

Skye simplesmente sorriu e então levou Steve para seus aposentos, enquanto Romanoff arrumava as suas coisas no novo quarto.

– E este é o seu, Capitão SHIELD.

– “Capitão SHIELD”? – Steve sorriu, franzindo a testa. – Esse é o meu codinome agora?

– Yep! – ela disse, sem um pingo de vergonha na cara. – Um pouco óbvio na verdade – ela colocou a mão no queixo, pensativa. – Mas eu gostei.

Steve sorriu e colocou sua mala em cima da cama.

– Eu estava pensando em um para a Nat, mas ainda estou em dúvida. – a garota continuou.

– Está em dúvida? – Steve colocou as mãos na cintura lançando um olhar questionador para ela.

– Sim. Entre “Ruiva Fatal” e “Ariel da Rússia Depois De Perder A Cauda E Aprender A Matar Mafiosos Com Um Facão

Steve não segurou o riso.

– Não acha que o segundo ficou um pouco grande demais? – ele brincou.

– Ainda estou fazendo algumas alterações, Cap. – ela lançou um olhar de veterana para ele. – Encontrarei um que se encaixe para ela.

– Não tenho dúvidas disso. – ele sorriu.

– Olha, pode ajeitar suas coisas, tudo bem? Eu vou ver como a Natasha está se saindo.

– Tudo bem, Skye. Encontro vocês duas em dez minutos.

– Não se atrase, Capitão SHIELD – ela brincou.

Steve deu um último sorriso antes de fechar a porta. Ela era realmente impossível.



(...)



Ward conseguiu ser relocado de unidade. De um corredor escuro em meio aos escombros para uma super unidade, gigantesca. Técnicos, soldados, cientistas, espiões, toda espécie de especialista estava presente naquele esconderijo. Ward agora se juntava à equipe tática de espionagem. De novo.

– Ward, este é o agente de combate Ibrahim Ghalib. Ele vai inserir você dentro da nova operação.

– Entendido, senhor. – Ward parecia um robô que apenas obedecia a ordens.

– Agente Ward, é um prazer finalmente conhecê-lo. – Ibrahim estendeu a mão para ele. – Meus companheiros disseram que você esteve infiltrado na unidade de Coulson – ele andava de um lado para o outro, observando Ward.

– Sim, senhor. Passei quase um ano no posto móvel de comando aerotransportado deles. Vulgo “Bus” – ele fez as aspas com os dedos. – Como eles chamam.

– E como se saiu? – Ibrahim aproximou-se do frigobar e retirou três cervejas e as colocou sobre o balcão.

– Bom – ele suspirou – Digamos que a Cavalaria não foi um problema para mim.

Ele disse num sorriso cínico, pegando uma cerveja do balcão e olhando discretamente para o seu pé que ainda estava com três furos enormes dos pregos que ela pusera nele. Se aquilo não foi um problema, quem estava com um sério problema era ele. Um problema mental.

– Sem chance, novato – o homem duvidou, parando a cerveja meio caminho andado até a boca.

– Sério – Ward ergueu as sobrancelhas, alargando o sorriso. – Ela é boa. Fatal. Mas ela não tinha o meu treinamento.

– Muito bom, novato. – Ibrahim virou-se para um espião qualquer e pediu outra cerveja para Ward. – Aqui, garoto – ele entregou a garrafa para ele. – Você merece.

– Obrigada, senhor.

Eles brindaram com as garrafas e continuaram na sala de reuniões, discutindo assuntos cada vez mais banais. Ibrahim era um veterano de guerra, devia estar entrando nos seus cinquenta anos. Os cabelos grisalhos eram interrompidos vez por outra por alguma cicatriz de luta. Ele estava na HIDRA há mais de trinta anos e realmente daria sua vida para que a HIDRA conquistasse seus ideais distorcidos. Um seguidor cego e incurável do Caveira Vermelha.

– Ibrahim, Ward. – o homem que trouxera Ward voltou e dirigiu-se até eles. – Vejo que estão se dando bem.

– Esse garoto é dos meus – disse Ibrahim, dando dois tapas nas costas de Grant. – O que quer conosco, Francis?

– O chefe está pedindo por atualizações. Temos dois dias para planejar o ataque à base...

– “Providência.” – Ward deu uma força.

– Isso. “Providência.” – ele entregou alguns documentos para Ibrahim. – Precisamos de vocês dois para a equipe de apoio. Ward, você será o comandante da missão. O chefe disse que você pode dar conta.

– Vai ser mais fácil do que imagina, Francis – Ward enfileirava as garrafas vazias em cima do balcão. – Eles estão em menor número. Vai ser fácil de pegá-los. Os dois cientistas não lutam nada e pode deixar a Cavalaria comigo. Coulson não é tão bom quanto parece.

– Tem certeza? – Francis pareceu não acreditar nas palavras dele.

– Confiem em mim. Eu já estive lá antes. Será a base mais fácil que já conquistamos até agora.

– Hail Hydra! – Ibrahim ficou de pé e ergueu os braços, acompanhado por Francis.

Ward levantou-se da mesa e deixou uma nota de cinquenta embaixo de uma das garrafas vazias antes de juntar-se aos outros dois.

– Hail Hydra!


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Notas finais do capítulo

Só digo duas coisas: "Hail Hydra!" kkk

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#itsallconnected #StandWithSHIELD :)