O Informante escrita por Jessyhmary


Capítulo 33
Missão 004 – O Resgate, parte II


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! =]

AGENTS OF S.H.I.E.L.D. VOLTA EM DUAS SEMANAS!!!

Pois é, rs sei que andei ausente, mas vcs já sabem minha rotina doida, vou nem repetir. rsrs No entanto, já devo deixar avisado que a Fic "Sete Vidas" já tem um capítulo novo quase pronto. Não sei se posto hoje ou amanhã... Mas estou realmente tentando dar uma atualizada nas histórias. ODEIO passar muito tempo sem escrever...
Anyway...
Nossa fic está chegando ao fim... =/
Não sei quantos capítulos teremos ainda, mas... Toda história precisa de um desfecho, não? Muito Obrigada pelo carinho e fidelidade nesta fic. Obrigada por tê-la recebido com tanto amor e a mim mesma. Vocês realmente me incentivam a fazer o que eu mais amo com muito mais vontade. THANK YOU, EVERYONE!

Boa Leitura! :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/507433/chapter/33

– Ca-dê a... Bobbi? – Kate perguntava grogue, sentindo o peso de mil doses de tequila rodando na sua cabeça.

– Ela está sedada, senhorita Bishop. – Jemma respondia meio fria, embora seu tom de voz suave tenha prevalecido no fim das contas. – Ela ainda está fora de controle. Estou colhendo algumas amostras de sangue para procurar possíveis substâncias indesejáveis no sistema dela.

– Isso é coisa... da IMA. – Kate ainda sentia tudo girando ao seu redor e praguejou ao sentir o corpo todo dolorido praticamente preso à cama. – Ela está bem?

– Ela só está dormindo para que não ataque ninguém. Colocamos ela na sala das colmeias.

– E eu achando que só eu chamava aquela sala por esse nome – A gaviã riu fracamente e tossiu algumas vezes. Jemma entregou-lhe um copo de água de uma jarra que havia ao lado da cama. – Olha, obrigada... eu sei que foi você que cuidou de mim por aqui.

– Agradeça à May e à agente Romanoff. Elas lhe salvaram da versão assassina da Bobbi.

– O nome disso é Karma. – ela respondeu sorrindo, não conseguindo segurar piadas tragicômicas de seu estado crítico. – Eu mandei Bobbi para aquele lugar, achando que a IMA ia me descobrir se eu me recusasse... fui uma idiota...

– Todos nós fazemos coisas idiotas na vida, não esquenta. – Uma voz masculina surgiu detrás de Jemma, fazendo com que a cientista se assustasse. – E aí, Katiezinha... cê tá melhor?

– Tô ótima, Barton. – ela fez uma expressão de sarcasmo. – Traz o meu arco que eu quero treinar minha pontaria nessa sua cara pálida.

– É a mesma Kate de sempre. – Clint sorriu e olhou para Jemma, divertido. – Você poderia ter morrido, cabeçuda!

– Não me enche, cara... não me enche. Tô numa baita de uma ressaca no momento.

– Fica bem, traidora. – Clint insultou uma última vez antes de sair do quarto e Kate lhe mostrou o dedo do meio.

– Vocês parecem meio irmãos – Jemma comentou divertida, cruzando os braços e indo em direção a Kate.

– É tipo isso mesmo – Bishop respondeu com um suspiro. – “Meio irmãos

– Simmons?

A voz de Coulson adentrou o quarto onde estavam e seus olhos vasculharam o quarto rapidamente.

– Cadê a Skye?



(...)


– May? May!

Skye percorria os corredores, sentindo o coração bater mais rápido do que May havia lhe ensinado a controlar. Por que ela havia enganado a equipe e voltara para salvar a Cavalaria e a Viúva-Negra? Ela só podia ter perdido a cabeça de vez. Antes de dobrar o último corredor, Skye avistou três sombras pela janelinha de uma das portas. Duas pessoas discutiam com uma terceira, e eram todas mulheres. Ela achara.

– Raina?!

Skye invadiu a sala com um chute na porta exatamente ao mesmo tempo em que Natasha e May quebraram uma janela e fugiram do local.

E exatamente no momento em que Raina deixara o Cristal escapar de sua mão.

Alguns segundos se passaram e Skye não via mais Natasha e Melinda. Apenas uma névoa branca as cobria por segundos que pareciam horas. Raina ainda estava lá. E ela sabia. O tempo todo ela sabia.


(...)


– A Skye entrou lá dentro!

May praticamente lutava com Romanoff para poder voltar à sala de monitoramento que Raina havia transformado em um sei-lá-o-que coberto de poeira e cinzas. A ruiva a segurava com todas as forças, à despeito dos chutes e murros que Melinda desferia contra ela. A Asiática podia ser a Cavalaria, mas Natasha era uma espiã precoce na KGB, uma assassina, uma Agente da S.H.I.E.L.D. Força e habilidade eram duas coisas que elas partilhavam igualmente.

– Romanoff, pra trás! Eu preciso ver se a Skye... EU PRECISO!

Você precisa esperar. – Natasha a puxou com ferocidade para si e a abraçou, mesmo que a asiática ainda tentasse fugir dela e correr até Skye. – Melinda... não.

– Natasha... – May pronunciou fracamente, quase sem perceber que abraçava a espiã como se algo muito ruim a esmagasse por dentro. – A Skye não pode...

– Melinda.

Natasha encaixou a curva do seu pescoço no ombro de May e esperou alguns segundos. Ela ainda a conhecia.

– Eu sinto muito, Naty. – May agora sentia os olhos arderem com a iminência das lágrimas. – Eu não estive ao seu lado em tantos momentos que você precisou...

– Isso está no passado, Chinesa. Você sempre será a minha S.O.

S.O. Uma chama pareceu arder em seu coração ao ouvir aquelas palavras. “Skye”. Antes que Melinda pudesse raciocinar direito, sentiu o chão tremer debaixo de seus pés. “Skye” seu cérebro gritava cada vez mais alto. Ela recordou-se da garotinha em Bahrein. “Não pude salvá-la” as lembranças atacavam como faca afiada. O grito de Natasha a fez retornar de seu transe.

– Romanoff!

– Merda! – Gritava a Ruiva, arrastando a perna que foi comprometida com o bloco de concreto que despencou por cima dela. – A droga da base tá entrando em colapso! Esses malditos da IMA! Precisamos sair daqui!

– Não vamos sair daqui sem a Skye... eu não posso... não posso voltar para o Bus sem ela. Coulson ficaria arrasado, Fitz-Simmons nunca mais seriam os mesmos e eu... – Melinda titubeou por um instante. – Ficaria presa em Bahrein novamente.

– Então vamos procura-la. Vai na frente que eu vou chamar nossa carona.

May corria desenfreadamente, tal como Skye a procurava minutos atrás. Os tremores ficavam cada vez mais fortes até ela encontrar Skye desmaiada, intacta no meio do que parecia ser o foco principal do tremor. Seus cabelos moviam-se como se o corredor inteiro tivesse sido preenchido por uma tempestade no meio do mar. May segurou o rosto da garota ligeiramente pálida e tocou seu pulso. Ela com certeza não estava morta. Na verdade, a velocidade de sua pulsação praticamente vibrava, denotando o quão rápidos estavam seus batimentos cardíacos. May sentiu um calafrio percorrer a sua espinha, mas a despeito de todas as inconsistências, pegou a garota no colo e seguiu, procurando Romanoff para saírem logo daquele covil.


(...)


– Onde ela está? – Rogers irrompeu na sala onde Simmons estava com Bishop. – A Romanoff acabou de dizer que Skye se feriu no combate...

– O quê?! – Jemma praticamente gritou e o sono leve de Kate fez com que a morena mais nova do Bus acordasse de um susto. – Coulson veio aqui e perguntou por ela há meia hora atrás, mas...

– Saiam da frente! – May gritava, enquanto andava apressadamente com Skye ainda nos braços, para o desespero de Coulson e de todos que as seguiam, assustados. – Simmons! Traga uma maca agora mesmo! Ela está inconsciente!

Jemma não precisou ouvir duas vezes para atender à ordem da piloto. Com a ajuda de Fitz, montou a maca rapidamente e a colocou ao lado do leito onde Kate se encontrava – a arqueira agora estava sentada e assustada – assistindo Skye daquela maneira e se sentindo mais culpada do que estava antes.

– Ela está bem... quero dizer... viva? Digo... quais são as implicações? – Rogers passava as duas mãos no cabelo, sua testa suava, mesmo que não estivesse fazendo nenhum esforço físico. – Agente Simmons...

– Ela acabou de chegar, Capitão Rogers – Jemma estava tão assustada quanto ele, mas tentava manter-se com a cabeça no lugar, pois sentia todos os olhares a pressionando por respostas a respeito da saúde de Skye. – O que eu posso afirmar é que ela está viva. Só está instável, sua temperatura e batimentos estão alterados e eu preciso apenas descobrir o que está causando isso... Por favor – Jemma sinalizou para que Rogers e os outros agentes recuassem. – Skye precisa de espaço para respirar.

May respirou fundo e tocou o ombro de Coulson, que não dissera palavra alguma. A dor de ver Skye tão frágil daquela maneira roubava completamente suas palavras e até mesmo sua ação. Rogers, Clint, Sharon e Romanoff estavam imóveis, cada um sentado de uma maneira diferente no sofá branco do que havia se tornado a “sala de espera” do Bus. Harpia permanecia sedada e Jemma tentava dar conta de Kate e Skye, enquanto Fitz visitava a sala da colmeia de vez em quando para injetar mais uma boa quantidade de sedativo na Bobbi Morse versão “Boneco de Vodu”.

Todos estavam ocupados/abalados demais para prestar atenção em alguns detalhes básicos: Raina estava livre – e sabe-se lá em que forma – Aleh Kevork ainda odiava Natasha e tinha sua parcela na HIDRA; Belova e Mentallo não eram os únicos integrantes da IMA; Bobbi Morse era uma bomba-relógio dentro do Bus; Grant Ward não dormiria para sempre com apenas alguns disparos da ICER; a última base conhecida da HIDRA estava agora espalhada – depois que eles descobriram uma possível traição de Ward – e Skye não era mais a mesma depois do pequeno incidente na ilha IMA. Problemas demais para uma equipe fragilizada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eita... O que será que essa história nos reserva ainda? #Medo

#Itsallconnected #StandWithSHIELD #2Weeks!!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Informante" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.