Procurem :Sunshine -David Guetta

CAPITULO 14

Não acreditava que ele tinha me levado ali... oh deus.

Uma casa noturna, uma boate, uma... são tantos nomes. Oh Zeus. Eu já tinha indo algumas vezes, mas eu não pensava que meu namorado, meu namorado, me levaria ali... As pessoas dançavam, gritavam, e se remexiam feito loucas, Apolo apertou meus dedos contra os dele e sorriu.

–Vamos pra uma área com pouca pessoas. –Disse e eu assenti meio temerosa.

Quando entramos nessa parte com ‘poucas pessoas’, não tinha tão poucas pessoas assim, ele me levou até o bar, e entrelaçou seus dedos aos meus.

–Quer tomar alguma coisa?

Assenti e ele pediu uma vodka pra mim e whisky pra ele. Eu estava meio:

WHATT????

Mas fiquei quieta e tomando aquela bebida, aquilo desceu quente e eu sorri pra ele.

–Quer dançar?

Eu parei um pouco pra ouvir a música, eram batidas, ritmadas e acho que eu estava gostando... assenti e fomos pra pista, ainda com nossos copos em mãos.

O loiro me girou algumas vezes, enquanto as batidas começavam a fluir na musica. Eu bebia alguns goles, aquilo ia me aquecendo, quando as batidas começaram a aumentar, as pessoas gritaram e eu sorri mais alto, ao sentir os lábios do loiro ao pé do meu ouvido.

–Você é muito linda. –Ele disse rouco.

Eu sorri e virei de frente pra ele.

–E você está bêbado –Disse e ele sorriu.

–Não estou.

Assenti e ele riu, me puxando de encontro ao seu peito e me beijando, suas mãos começaram a deslizar pela minha blusa, eu ri, enquanto ele explorava minhas costas, eu o beijei e quando separei me soltei dele, e comecei a dançar na sua frente, vendo as reações dele, eu chegava perto de seu corpo, rebolava, e ria enquanto ele mordia os lábios, continuei dançando com o corpo perto dele, eu gemi baixo quando ele apertou minha bunda por cima da calça.

–Seu tarado –Disse e ele riu.

–Shhh minha ruiva.

–Sua?

–Sim, minha totalmente e livremente minha.

EU sorri.

–E você é meu.

–Uhum. –E ele voltou a atenção para o meu pescoço.

Eu estava distraída tinha ido no bar, e estava sentada lá, esperando o barman voltar com minha água, quando senti mãos em minhas coxas.

–Olá. –Me virei e dei de cara com um moreno. Não, não, não... Minha mente gritava.

Nãooooooo!

–O que faz aqui? –Disse me levantando.

–Como está nosso filho? Ou filha?

–Seu idiota, não temos filho algum.

O barman voltou sua atenção em mim, me dando a água .

–Algum problema moça? –Ele perguntou.

–Na-não. –Disse.

–Qualquer coisa me chame. –Assenti enquanto ele se afastava.

Eu precisava sair dali, do meu passado que consistia exatamente em me gritar de volta pra ele.

“-Sua idiota. Tire.

–Não.

Ele realmente se aproximou dei passos atrás, mas quando me senti encurralada em uma parede ele me olhou ainda com aquele sorriso nada típico dele, deixei as lágrimas caírem...”

Eu sai em meio a pessoas e encontrei Apolo conversando com um grupinho de homens.

Eu o chamei com o dedo.

–Amor, podemos ir?

Ele franziu o cenho.

–Já?

–Sim, eu é... estou um pouco tonta.

–Tudo bem , vamos. –Ele despendiu-se dos homens e saímos dali.

[...]

–O que aconteceu ruiva? –Apolo me perguntou.

–Na-nada.

Ele assentiu e me parou no meio da rua segurando meu rosto com as duas mãos, eu segurava as lágrimas, mordia o lábio inferior.

–Artemis me diga.

Eu mordi o lábio com mais força.

–Não é nada. –Disse e ele franziu o cenho.

–Me diga a verdade, deve ter... –Ele continuou falando mais minha mente deu pane geral, ao longe, aquele ser, eu mordi os lábios e deixei as lágrimas rolarem quando vi ele girar um faca no dedo.

“Minha princesa ainda lembra” –Vi ele dizer sem som algum.

Agarrei Apolo a mim. Forte.

–Ruiva, hey você ta bem?

–Vamos embora.Por favor. –Supliquei e ele apenas me levou até o carro.

Ficamos alguns momentos em silêncio, aquela cena ainda rodava em minha cabeça. Quando me dei conta ele já estava no estacionamento do prédio onde ele morava.

–Vamos?

Eu assenti.

Quando ele ligou as luzes do apartamento, eu tirei os saltos jogando em algum lugar, ele sentou no sofá e me chamou junto a ele, sentei no seu colo, minha cabeça apoiada em seu peito. Ouvia a batidas controladas do coração dele.

–Quer me contar o que aconteceu –Perguntou e eu neguei.

Ele assentiu e continuou a passar a mão por meus cabelos.

–Acho melhor você trocar de roupa. –Ele levantou-se e me puxou até seu quarto, onde eu sentei na cama e fiquei olhando pra um ponto qualquer.

P.O.V Apolo

Ela não tinha reação alguma, mexia no lençol, coloquei uma blusa minha perto dela, ela apenas assentiu e tirou a blusa que usava, apesar de está querendo não me senti “animado” ela parecia frágil, quando ela vestiu a blusa e tirou a calça jeans.

Deitou na cama e ficou abraçada a um dos meus travesseiros, tirei a minha roupa ficando apenas de cueca, vesti uma calça de moletom e deitei ao seu lado, passando a mão por seus cabelos, lágrimas escorriam novamente do seu rosto, limpei e a abracei.

–Vai ficar tudo bem. –Ela assentiu e a próxima coisa que vi, foi ela adormecer lentamente, sem dizer nenhuma palavra apenas olhando meus olhos.

[...]

P.O.V Autora.

Eram por volta das oito horas quando Artemis abriu os olhos, não teve pesadelos o que ela achou realmente incrível, todas as noites sonhava com aquilo , e ontem que ele voltou com uma força extremamente alta, assustou por ter uma noite “normal”. Com uma força que ela tirou sabe da onde, levantou, deixando seus pés sentirem o piso gelado.

Saiu do quarto e deu de cara com Apolo que arrumava algumas coisas em cima da mesa, usando uma calça de moletom, com os cabelos loiros molhados.

–Tudo bem? –Ele perguntou.

A ruiva assentiu ao abraçar-lhe e ter os cabelos acarinhados por ele.

–Vamos comer. –Ele disse ao levá-la até a mesa e deixar-la escolher alguns pãezinhos. Sentaram frente a frente, Apolo tomou o café quente e observou a ruiva olhar pro chão.

–Artemis está tudo bem?

Ela assentiu.

–Apolo... Eu preciso te contar uma coisa.

Continua...