Tirania de ferro escrita por Quaeso
Notas iniciais do capítulo
É uma poesia bem pequena, e quase não demorei para terminar...mas mesmo assim achei bem legal faze-la!! Adoro esse gênero ♥
A mercê da dúvida encontro-me.
Peço para o mais louco e parvo dos homens me mostrar onde estou.
Não reconheço nem uma pedra sequer.
Pergunto-lhe: onde encontro o que perdi?
O bruto zomba de meus esforços inúteis e conta o que presenciou.
A cidade de pedra já se foi.
Após explosões e explosões o mundo se redefiniu.
Não existe mais carne, pele e nem osso.
Tudo isso é selvageria.
Todos foram dominados por grandes máquinas.
Uma ditadura feita por ferro e titânio.
Ambos zombamos de tanta criatividade inspirada pela coragem.
O tempo já não existe.
E toda a confiança de mudar o que já havia mudado se esvaiu.
Calo-me diante do inesperado silêncio.
Que mago ou profeta diria que o futuro é tão podre e sujo.
Sou apenas um viajante que perdeu sem bem mais precioso.
E o bronco um faxineiro despedido da segunda guerra mundial.
Uma improvável dupla boçal.
Cadê a ignorância e a incapacidade de articular ideias dos metais agora?
Tudo não passa de um grande erro.
O passado ignorante.
O presente capitalista.
E o futuro que é o resultado de tudo, mesclado com a tirania do ferro.
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O que acharam?? Comentem o que quiseremm...