Quem não entender o propósito deste poema (ele tem um?) não pode ficar nas Internets depois das dez da noite.

Aguardado êxito da alva semente,

Que com tanta força se tenta expelir!

O guerreiro preso aos anseios da mente

Que, ao final da luta, se põe a sorrir...

Quantos esforços desperdiçados,

Quantos desejos em vão reprimidos,

Daquele que, de pé, se mantém escondido

Suprimindo amores jamais revelados!

E quando, à noite, nas trevas da alcova,

A imaginação se liberta e aflora,

E a pura essência busca vida nova...

Da solidão se fará raro êxtase,

Que independe do mundo lá fora

E entrega a rígida alma ao transe.