Um mundo além do mundo escrita por Lobo Alado


Capítulo 49
O sussurro


Notas iniciais do capítulo

Olá, para todos vocês, quantos sejam! Eu demorei muito, muito, muito...
Peço perdão pela falta de hora, mas vocês não imaginam quantos acontecimentos me aconteceram. E quando eu estava pronto para continuar escrevendo, adoentei, e seriamente. Ainda não estou totalmente bem, mas quando estiver, vou comer alguma coisa gostosa em algum lugar, e vou comer muito...
Bem, eu gostei muito de escrever esse capítulo, por que ele me surpreendeu, me mostrou que o tempo e o desgaste não tiraram a coerência e o fluxo que eu queria aqui.
Desejo uma boa leitura a quem estiver lendo, até em baixo, yoHo!



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Kewird cruzou a linha que o sol fazia entrando pela janela do seu quarto. Seus pés nus receberam o calor da madeira com mesmo prazer que os olhos alcançaram o verde e o marrom dos troncos de Noëma, molhada pela chuva da noite anterior. Sorriu ao percorrê-la com os olhos, relacionando-a com seu trajeto pela cidade durante o dia.

Logo que mergulhou no mar que era a floresta, junto de seus Mestres Cavaleiros, Zeón e Amisha, sentiu-se num sonho gerado no sono mais misterioso e celestial. O caminho de penumbras por entre as árvores, seus troncos de tecidos delirantes, os barulhos de animais aliados aos farfalhares, os frutos estranhos de formas e cores antes inimagináveis... E a mente absorvia aquele sonho quase apagando por completo qualquer outra lembrança de sua cabeça e os amigos ao redor.

E quando ele se lembrou deles, desviar a visão da floresta foi como despertar de uma noite incrivelmente relaxante de sono. Amisha tinha um comportamento mais discreto e atento diante dos mestres, como se seu “eu” ficasse guardado, e ela apenas absorvesse a presença e o compartilhamento dos mais experientes. E durante toda a viagem essa foi Amisha, se não pelos momentos antes de dormir, quando ela conversava com ele e Zeón, lhes falando da floresta ou mostrando alguma coisa à luz da fogueira. Zeón, por sua vez, questionava-se muito, e parecia guardar tudo o que ouvia... Kewird sabia que ele estava impressionado à sua maneira, com aqueles olhos negros estreitados por entre o cabelo avermelhado. Shavaníra, sua companheira, parecia mais feliz naquele ambiente, como se estivesse de volta a algum lar antigo e esquecido. Não mudava seu temperamento nem com as intromissões continuas de Göro, o vermelho rosado.  

Arya Dröttning também transparecia espanto, mas não tão evidentemente quanto ele. A Rainha coordenava o olhar, com seu pescoço longo e suave, sabendo o que olhar e reagindo como que recebendo a mensagem de um livro. E olhava para Matador de Reis, e sorria, ambos compartilhando do ambiente de forma intima entre si, como Kewird nunca vira em seus quinze anos. Talvez fosse coisa de elfo, ou de Cavaleiro, quem sabe ele viesse a adquirir mesma intensidade com alguém... quem sabe. Tentara, discretamente e aos poucos, mencionar Eragon e Arya para Amisha, mas era uma percepção que não valia comentar daquela forma, como fofoca... Ele resolveu deixar para outra hora...

...Mas ele sabia que algo acontecia entre os dois.

Quando a cidade surgiu na luz de uma manhã, foi discretamente, e, sem perceber, Kewird já estava nela a muito tempo. Tudo ainda era discreto e misterioso quando notou algumas poucas e silenciosas portas escuras entre os troncos das árvores... até que levantou a cabeça e observou a verdadeira cidade dos cavaleiros.

As árvores moldavam grandes aberturas, como portais, nos pontos elevados de seus troncos. E juntas, com seus galhos unidos, enroscados uns nos outros, troncos inchados, maduros, saudáveis, formavam edificações. Templos, e até algo como castelos, suspensos no ar... Algumas formavam abrigos mais simples que outros. Não existia pontes ou nada que ligasse um edifício a outro, o vôo era o acesso e o meio de movimentação ali.

A boca de Kewird abriu-se, e, com um espanto a mais que das outras vezes, a de Arya Dröttning. Noëma era, como agora Kewird acreditava no dito por sua amiga mais velha, a cidade com a maior concentração de Cavaleiros.

­­– Fértil... – Disse Amisha baixinho, só para ele e Zeón, enquanto olhavam para cima, toldado. – É o que significa o nome escolhido para a cidade e para a floresta. – E gargalhou discretamente com a boca fechada, como que de algo que apenas ela sabia. Os lábios finos e travessos encolheram, como que segurando um sorriso, numa expressão que ele conhecia da amiga. – Não precisam me perguntar... Ouvirão a história tantas vezes que cansarão.

— Talvez a história deste lugar seja incansável... e infinita, Cavaleira. – Disse Zeón olhando a grandiosidade em cima de sua cabeça, querendo soar como um adulto, com seu jeito desengonçado de sempre.  

E de fato ouviram... A cidade inteira, como que uma regra, parecia compartilhar a história de Noëma, a floresta fértil. Sobre como os poucos da Ordem encontraram o lugar e como foi grande a intimidade que surgiu entre a floresta e os Cavaleiros élficos. Eles gostavam de se comunicar com as árvores e os outros seres viventes dali.

Com o tempo, elfos vieram da Alagaësia e de Venora para visitar o lugar. Quanto mais seres se comunicando com aquele pedaço vivo da ilha, mais forte se tornava a energia que transmitia a união dos elfos com a floresta. Não tardando, milhares de elfos podiam ser ouvidos cantando ao nascer e pôr-do-sol para as árvores, bichos, plantas e o solo, e a floresta cantava de volta, à sua maneira. Um vínculo foi criado, colocando aquela raça e a floresta numa sintonia de compartilhamentos e aprendizagem atemporal.

O que soube, e ouviu de muitas bocas, foi que em uma madrugada as árvores farfalharam com mais intensidade e os bichos eram uma onda de energia sem direção... Ela falava com os presentes, viva como nunca, lhes gritava com urgência uma profunda sabedoria. Os elfos, loucos de êxtase, seguiram a urgência, incapazes de negar a mensagem que recebiam. A floresta guiou muitos aos ovos a que o destino lhes faria unidos. E assim aconteceu... Naquela madrugada, centenas de Cavaleiros surgiram, aumentando consideravelmente a Nova Ordem.

Disso surgiu questionamentos de injustiça e de privilégio à raça dos elfos. Mas questionamentos às coisas do destino não perduravam mais no novo mundo. E se sim, apenas em sussurros.

Os Cavaleiros da noite fértil foram o impulso para a instalação definitiva da Ordem naquele lugar, e depois da floresta aceitar-se como uma das casas dos Cavaleiros e converter-se em uma cidade sábia, tudo tomou um caminho diferente e mais direto.

Kewird impressionara-se com o tamanho de Venora... Mas Noëma era algo diferente. Ele impressionava-se com o que sentia dali, com o sussurro dos farfalhos em seus ouvidos, era real, não uma história... Ele sabia que podia confiar no que os Cavaleiros lhe diziam.

Ele espreguiçou-se no exato momento que Shavaníra surgiu à grande janela, de asas molhadas, exalando fumaça e alegria. O dragão agitou-se e roçou seu cavaleiro com o pescoço.

Está dormindo muito pouco nos últimos dias... Disse com um bom sorriso. Um sorriso que lhe surgia muito frequentemente desde que chegara ali.

Ando por aí, converso com meus iguais, Disse o Dragão, sua voz era manhosa e gostosa de se ouvir, e sinto-me descansada por onde quer que voe por esta floresta. Como se o descanso me acompanhasse.

Creio que assim também é comigo. É diferente, não é? Já sentiu-se assim antes? Acho que esta é a ideia de paraíso.  

Shavaníra sorriu. Ela não pensava como ele, ele sabia.

Só estamos mais vivos que antes, pequenino, apenas isso. Ela rodeou-o e fez menção que montasse.

Eu não sei você, mas eu sinto um segredo por trás disso. Ele montou-a. Sentirá Zeón o mesmo que eu?

Não é segredo quando todos sentem. Ela disse, e era verdade. Todos sentem-se tocados aqui, e ele não é diferente.

Saltaram para a vida em Noëma.

Kewird gostava da biblioteca élfica. Era onde encontrava a maior quantidade de relatos históricos do período depois da queda de Galbatórix. Gostava de saber o que acontecia, o que existia em cada lugar, e de estar a par do mudo, ele percebeu isso facilmente. Sempre que podia estava lá, lendo algo na língua dos elfos, que tornava-se familiar.

Lembrava-se de Jeod quando lia algo da terra de seus pais, Alagaësia. Lembrava-se de falar a Lewort que era lá que queria ficar, na torre, ao lado dos humanos. Falara aquilo por sentir-se familiar ao lugar, à sua raça, sentia-se menos sozinho ao lado de quem lhe lembrava os pais e as pessoas que conviveu na infância. Mas já não sabia se era isso que queria... A floresta o mostrara que nunca estava sozinho e desprotegido. O mostrara que o mundo era vivo e que toda vida era familiar à toda vida. Era algo impossível de se ignorar.     

Um dos cantos que logo de início gostou, além da biblioteca, foi o Jardim de Noëma. A cidade concentrava-se praticamente nos pontos elevados dos troncos das enormes árvores. O solo da floresta pertencia à grande fauna e ao verde das variedades de vida que ali existiam, apenas poucos elfos habitavam-no, protetores de Noëma.

Mas não o jardim... Entre as profundezas das árvores e os segredos da floresta, numa grande clareira circular e iluminada, encontrava-se o Jardim de Noëma. As flores eram vivas e pareciam observar quem ali andava, escondidas entre árvores de pequeno porte, beirando um campo verde onde as trepadeiras invadiam as árvores e pedras, formando uma deforme e bela parede circular e natural, que abrigava as variadas plantas, nas beiradas de um paredão ainda maior, que eram os troncos das árvores de Noëma. Era um lugar discreto, liberto e escondido ao mesmo tempo... Quando o viu pela primeira vez, suspirou, e sempre suspirava ao voltar ali, ao fim da tarde, para observar o sol bater na parede de troncos.

Kewird acabara de deixar a grande praça de treinos e dirigia-se para o Jardim. A praça de treinos era um pátio sustentado pelos galhos de dez ou mais árvores, e provava que a floresta realmente empenhara-se a favor dos Cavaleiros, adquirindo a forma de uma gloriosa cidade. Lá ele duelava com outros Cavaleiros, mas raramente. Concentrava-se em suas lições de magia, com Blödhgarm, e normalmente preferia ir com Zeón às aulas particulares na casa do Mestre - Um outro incrível lugar, nos últimos galhos de uma árvore. O aposento era simples, tirando o fato de ficar sobre as folhas da árvore, uma extensão dos últimos finos galhos, que formava paredes entre folhas. Por dentro era repleto de galhos e folhas que saíam das paredes e do teto, por fora...  a visão retirava o fôlego de Kewird. As folhas formavam um tapete vivo no horizonte.

Shavaníra pousou devagar nas margens da clareira. Não esperou ou o acompanhou até o Jardim, desta vez. Apenas levantou vôo e sumiu pela floresta, rapidamente. Ansiosa para mergulhar por entre os troncos, o deixou sozinho no discreto e imenso jardim.

Era noite e a lua não havia aparecido por entre as árvores. Com um sussurro ele fez luz... Ele sempre se excitava ao usar magia para qualquer coisa. Era um aprendizado difícil de se acostumar, e mudava-o aos poucos. A verdade era que... tudo o mudava aos poucos nos últimos tempos, e velozmente.

Ele caminhou por um tempo à luz da esfera amarela que o acompanhava, parando numa rocha que o dava uma visão vasta do céu e do Jardim. Esperou...

As estrelas cumprimentaram a lua quando, devagar, ela deu seu primeiro sinal por entre as árvores. Sob o brilho que com ela veio, Kewird desfez a esfera de luz. Vendo as flores ondularem feito um mar ao vento que saia do escuro da floresta, lhe veio um frio na barriga.

Fechou os olhos e sentiu a noite com seus outros sentidos. O vento lhe livrava o rosto dos cabelos e os ouvidos viam a maior parte das coisas. Kewird respirou fundo e permitiu-se escapar para fora do crânio, tentando tocar suavemente as coisas ao seu redor.

Ele pode sentir o roçar das flores umas nas outras, as trepadeiras e seus ganchos, os animais entre as rochas e ainda mais distante, a respiração dos animais dentro da floresta, seus movimentos e seus barulhos. Os macacos nas árvores fugindo do vento, felinos atentos e insetos apáticos às vidas maiores.

Ele estava inteiramente mergulhado quando começou a pensar em sua vida. Tentara sentir tudo ao seu redor, como Blödhgarm lhe dizia, ao invés de direcionar sua expansão para uma coisa só, mas os pensamentos lhe bateram à porta da mente, e ele obrigou-se a recebe-los, por mais que ainda fosse capaz de sentir os animais, as plantas, a terra e o ar ao seu redor.

Lhe ocorreu uma visão da noite da chegada da Rainha Arya. Os olhos estrelados de Líria, a forma como ela encolheu diante do observar do jovem sobre seus olhos... Já sentia saudades suas muito antes de ir embora... Ele pensou.

Saudades... Um sentimento precioso. Uma voz lhe disse com discreta reverberação, penetrando precisamente a mente dele. Arregalou os olhos. O que sente é saudades? Não me lembro de uma saudade assim, mas é bela, de qualquer forma.

Quem está ai? Kewird abriu os olhos...

Sinto apenas a saudade que sentem aqueles que próximos de mim estão. Continuou a voz que era como um sussurro, mas diferente de qualquer voz que já ouvira... Um sussurro tão baixo... como um fraco chiar de quem não quer ser ouvido por mais de uma pessoa, porém penetrante, forte e presente em sua mente. Nunca saberia dizer se era um homem ou uma mulher. Diga-me, por que abriu os olhos? Perguntou gentilmente o sussurro.

Eu... Kewird não soube o que responder. Você não respondeu à minha pergunta!

Queria saber quem eu sou, e busca sua visão para descobrir? A voz fez uma pausa, fazendo Kewird sentir que o mundo entrara num silêncio total e eterno sem aquele som. Saiba que procurar com a alma ao invés de seus sentidos lhe trará mais respostas para tudo, para tudo o que procurar... E também lhe diz o que procurar.

Kewird tornou a fechar os olhos, esquecendo o medo, que não lhe ajudaria em nada. Sabia que quem quer que estivesse lhe falando não iria lhe fazer mal. Deixou-se sentir, e...

Novamente arregalou os olhos de surpresa, mais impulsivamente que antes. Tornou a fechá-los quando deu-se conta.

Você é Noëma?! Ele indagou quando criou coragem.

Ouve algum silêncio.

Este é o nome que vocês gostam de me chamar, sim.

Como você pode falar minha língua? Ele perguntou, foi a primeira coisa que conseguiu sair de sua boca, de tantos questionamentos que tinha.

A linguagem é um mecanismo que alguns seres desvendaram com o passar do tempo... Eu estou em contato com mecanismos e funcionamentos do mundo desde muito tempo, se é que algum tempo é muito, e não torna-se difícil desvendá-los quando se sente o mundo da maneira certa, com a alma.

Kewird respirou fundo.

Você falou comigo... por quê?

Eu não falei com alguém, eu apenas falei. E você pôde me ouvir. Minha mensagem serve a você, apenas isso, ou tudo isso, se assim for para você. Não me intrometo no que é grandioso ou pequenino para os seres... A decisão deles me serve, é o bastante.

Kewird sorriu, incrédulo.

Eu acho que fui eu... Eu que expandi-me e toquei sua consciência... Eu falava com você sem saber.

Você sabia...  se comunica comigo desde que chegou. Caminha sobre as árvores respira do ar, observa os animais, para sobre uma pedra, observa aquela que chamam de lua e aquela que chamam de estrelas, e aquele que chamam de sol... Estamos sempre conversando.

Você está me trazendo respostas?

Nunca ninguém traz respostas a ninguém... Tudo são compartilhamentos, são ferramentas para que o ser encontre respostas dentro de si mesmo. Nada simplesmente entra, tudo se encontra dentro de si.

Eu acho que preciso encontrar mais dentro de mim.

Algo lhe tormenta, ser...

Kewird engoliu em seco, e não disse nada.

Você pode me ajudar?

Mais uma vez silêncio...

Sim, mas não da forma que seu imediatismo deseja. Suas preocupações irão lhe acompanhar, pois fazem parte de você, e um dia, não farão mais. Não as veja da forma que não são... pois isso as transformarão no que vê, essa é a beira da loucura dos seres que falam sua língua.  Abrace suas preocupações, mas não as alimente.

Kewird demorou para dizer algo, e no fim... escolheu não dizer nada. Preferiu falar com a alma, sabia que a floresta sentia sua gratidão. Levantou-se e pensou ser tempo de ir embora, estava a ponto de chamar por Shavaníra quando escutou asas de dragão, e viu, logo após. Era Peön, o púrpuro, à luz da lua.

­ – É você... ­– Amisha disse com vivacidade. – Imaginei que estaria aqui. Vim saber se você gostaria de jantar em minha casa hoje. Encontrei um livro que me lembrou muito você, queria mostrá-lo.

Kewird tomou cuidado e reparou se não estava de boca aberta. Queria guardar aquilo em segredo, por enquanto. Tentava não dar ouvidos às perguntas que invadiam sua cabeça.

— Claro, Amisha... Será ótimo! – Ele sorriu devagar. – Espero que você tenha algo diferente de vegetais.

Ela resmungou. Mesmo de cima do dragão ele pode saber.

— Não crie tantas expectativas. Mas... sim. – Sorriu e o puxou para as costas de Peön.

Kewird viu-se saindo dali. Parecia desgrudar-se de águas mornas e esverdeadas de conhecimento ao abandonar a intimidade da consciência de Noëma. Mas antes que ele pudesse guardar a voz sussurro da floresta na memória, um último vento varreu sua alma:

E sobre Ariän... Não tema o homem branco. Acima das sombras que o cercam, ele também é como eu, sua alma é como uma floresta.

E calou-se para não falar mais... ele sentia, acima de seu espanto.


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Notas finais do capítulo

Noëma entra agora para a lista de minhas criações surpresas até para mim. Eu estava guardando a floresta para ser imaginada na hora, com tudo de bom e belo que eu pudesse sentir, por que de outra forma, eu não a descreveria... ela não poderea vir de um lugar de mim que não seja por inteiro intenso e cheio de sentimentos.
Kewird descobre mais horizontes, assim como Zeón... E é este o lugar que servirá a eles como Cavaleiros, e os guiará para poderem sozinhos desvendar o mundo.
Espero poder entregar-lhes o próximo o mais rápido o possível... Espero que nenhum imprevisto como esse aconteça novamente. E esperem, sim, pelo próximo, pois ele com toda certeza virá!
19/01/2017
(E um feliz Dois mil e dezessete)



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