A terceira chance de Bree Tanner escrita por Paola Borges


Capítulo 1
Por favor me matem logo...


Notas iniciais do capítulo

Bem eu pequei algumas partes do final de a Breve Segunda vida de Bree Tanner e misturei com minhas palavras , so pra ter uma ideia de como começar



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— Por favor — repeti, querendo que ele acabasse com aquilo

de uma vez. — Não quero lutar.

Ele ainda se mantinha em posição de alerta, preparado, mas a

expressão mudara. Agora ele me olhava de um jeito que eu não

entendia. Era um rosto que parecia conhecer muito, e havia algo

mais. Solidariedade? Piedade, pelo menos.

— Nem eu, criança — ele respondeu com a voz calma,

bondosa. — Estamos só nos defendendo.

Havia tanta honestidade naqueles antigos olhos amarelos que

eu me perguntei como pudera acreditar nas histórias de Riley. Eu

me sentia... culpada. Talvez aquele bando nunca tivesse planejado

nos atacar em Seattle. Como eu pudera confiar em qualquer coisa do

que me disseram?

— Nós não sabíamos — expliquei, envergonhada. — Riley

mentiu. Sinto muito.

Ele ouviu por um momento, e eu percebi que o campo de

batalha mergulhara no silêncio. Havia acabado.

Se eu ainda tivesse alguma dúvida de quem fora o vencedor,

ela teria desaparecido quando, um segundo depois, uma vampira

com cabelos castanhos e ondulados e de olhos amarelos correu para

perto dele.

— Carlisle? — ela perguntou num tom confuso, olhando para

mim.

— Ela não quer lutar — o vampiro respondeu.

A mulher tocou seu braço. Ele ainda estava tenso, em posição

de ataque.

— Ela está tão assustada, Carlisle. Não podemos...?

O louro, Carlisle, olhou para a vampira e depois ajeitou um

pouco o corpo, embora eu pudesse perceber que ele ainda

permanecia alerta, cauteloso.

— Não queremos machucá-la — a mulher me disse. A voz

dela era suave, tranquilizadora. — Não queríamos lutar com

nenhum de vocês.

— Sinto muito — repeti, sussurrando.

-Pobrezinha ela está tão assustada- a vampira disse em um tom gentil.

-Você se rende criança ?- Carlisle perguntou

— Carlisle? — chamou uma voz masculina.

Outro vampiro de olhos amarelos se juntou a nós. Toda a

segurança que eu sentira com aqueles estranhos desapareceu assim

que o vi.

Ele era louro, como o primeiro, porém mais alto e mais esguio.

Sua pele era completamente coberta por cicatrizes, mais abundantes

nas costas e no queixo. Algumas marcas menores no braço eram

mais recentes, mas as outras não haviam sido causadas por aquele

imaginar, e nunca perdera. Seus olhos amarelados brilhavam e a

postura sugeria a violência contida de um leão furioso.

Assim que me viu, ele se preparou para atacar.

— Jasper! — Carlisle o deteve.

Ele se conteve e olhou para Carlisle com espanto.

— O que está acontecendo?

— Ela não quer lutar. Já se rendeu.

O vampiro coberto por cicatrizes franziu a testa, e de repente senti uma onde de raiva e frustação . OK foco Bree estão decidindo seu futuro foco.

-Carlisle ,eu...-Ele hesitou mas continuou- lamento mais não pode acontecer . Os Volturi vão nos culpar quando chegarem e virem ela aqui.

Ok estão querendo me matar , não to achando mais tão legal ter foco .

-Não ouse Jasper ela é uma criança .- a mulher protestou , ela falou como uma mãe brigando com um filho.

-Nossa família está em jogo Esme- Jasper o loiro disse.

Então ela ficou entre mim e o Jasper e cruzou os braços , eu conheço esse gesto de mãe . Não me desafie .

O outro loiro Carlisle me olhou com respeito. Ele olhou pra mulher com tanto amor .

-Vamos ficar com ela Jasper . Aro , Marcus e Caius me devem muitos favores e irei cobrar eles agora .

— Não gosto disso — ele insistiu, mas estava mais calmo. — Ao menos deixem que eu cuide dela. Vocês dois não saberiam lidar com uma criatura que esteve livre por tanto tempo.

— É claro — a mulher respondeu. — Mas seja gentil, Alice irá amar ter uma nova irmã. Vamos voltar não temos mais muito tempo.

Carlisle assentiu. Ele estendeu a mão para Esme e eles passaram por Jasper de volta à clareira.

— Você aí — Jasper me disse, o rosto novamente carrancudo. — Venha conosco. Não faça nenhum movimento brusco ou acabo com você.

Eu assenti normalmente teria rolado os olhos e mostrado a língua mas como eu ainda estou viva melhor não abusar da sorte em .

Esme e Carlisle foram na frente de mãos dadas eles eram tão fofos.

Um cheiro um pouco familiar me atingiu , eles não teriam acabado com todos os recém criados ? MERDA.

-Cuidado - eu gritei para Esme tarde demais , um vampira de olhos vermelhos e cabelo castanho a agarrou pelo braço .

E agindo puramente por instinto eu notei uma enorme rocha ali , aquilo não mataria a vampira mas poderia para-la por um momento . Eu estiquei meu braço fazendo um movimento e a rocha se moveu . Eu pirei eu finalmente pirei eu pensei . Mesmo assim eu fiz um rápido movimento do braço e a rocha esmagou a vampira.

Carlisle foi chegar Esme e depois de perceberem que ela estava bem , ficaram me encarando .

Eu nem dei muita bola , diabos como eu tinha feito aquilo ? Chegamos na clareira e Jasper me ordenou para fechar os olhos.

E então ouvi um grito na clareira.

Minhas pálpebras tremeram, mas Jasper rosnou furiosamente e eu apertei os olhos para mantê-los fechados. Não veria mesmo nada através da densa fumaça lilás.

Ouvi gritos e um uivar estranho, selvagem. Era alto, e eram muitos. Eu não conseguia imaginar como um rosto teria de se contorcer para criar aquele som, e não saber o que era aquilo tornou o ruído tornou-se ainda mais assustador. Os vampiros de olhos amarelos eram muito diferentes do restante de nós. Eu ouvi nomes. Jacob, Leah, Sam. Havia muitas vozes diferentes, mas os urros continuavam.

O som dos uivos foi diminuindo até se tornar só uma voz, um ganido agoniado que não era humano e que me fez ranger os dentes. Ouvi Carlisle falando mais alto que as outras vozes e o uivo. Ele implorava para ver alguma coisa.

Ouvi com atenção e escutei algo inesperado e impossível. Em meio a respirações pesadas — e eu nunca ouvira ninguém no meu bando respirar daquele jeito — havia vários baques surdos. Quase... corações batendo. Mas não eram corações humanos. Eu conhecia bem esse som em particular. Respirei fundo, mas o vento soprava na direção oposta e só consegui farejar a fumaça.

Um corpo estava estendido, mas eu pouco podia ver dele, apenas uma calça jeans e botas marrons e pequenas. Era uma mulher ou um homem jovem. Imaginei se estavam pondo de volta os membros do vampiro.

Era ela. A humana que eu estivera caçando minutos antes. O cheiro no qual todo meu corpo estivera concentrado. O aroma doce e úmido do sangue mais delicioso que eu já havia rastreado. Eu sentia a boca e a garganta queimando. E como sempre veio o nojo pelo sangue eu iria resistir claro que eu queria mata-la , mas eu tinha nojo do sangue e isso me deu um alto controle que até mesmo Riley disse que era incomum . Ele não entendia antes de "isso" aconteçer comigo e muito antes eu tinha familia e sempre imaginava minha mãe no rosto das minhas vitimas.

A humana — chamada Bella — me fitou com os olhos castanhos atordoados.O de cabelos cor de bronze falou com ela em voz baixa.

— Ela se rendeu. É uma coisa que nunca vi na vida. Só Carlisle pensaria nessa oferta. Jasper não aprovou.

O de cabelos cor de bronze me fitou como se senti-se muito grande auto controle algo do qual eu me orgulhava muito.

Quem era aquela garota? Por que os vampiros a aceitavam no bando? Por que ainda não a haviam matado? Por que ela parecia tão confortável entre eles, como se não a assustassem? Ela parecia fazer parte daquele mundo, mas também não compreendia suas realidades. Aquela garota ao menos sabia o que éramos?

Como se preocupado que eu ataca-se a garota humana Carlisle se ajoelhou ao meu lado .

— Deve suportar — Carlisle disse num tom solene. — Deve exercitar o controle. É possível e é a única coisa que a salvará agora.

— Não devíamos nos afastar dela? — a humana murmurou,

— Temos de ficar aqui — disse o vampiro que a abraçava. — Eles estão chegando ao norte da clareira agora.

Ela não parecia ter medo de mim. Em vez disso, sua expressão sugeria que estava fascinada. Era quase como se quisesse falar comigo — como se tivesse uma

pergunta que esperava que eu respondesse.

Carlisle e Jasper começaram a se afastar do fogo — e de mim —, fechando a fileira com os outros e a humana. Todos olhavam para um ponto atrás de mim, além da fumaça, sinal de que, qualquer que fosse a origem de seu medo, estava mais perto de mim que deles. Eu me encolhi no meio da fumaça, apesar das chamas próximas.

— Hmmm — uma voz monótona soou por trás da fumaça. Essa única sílaba me fez ter certeza de quem era, e se eu não estivesse gelada e paralisada com um terror incontrolável, já teria corrido.

Os dos mantos escuros deslizaram por entre a fumaça e pararam diante dos de olhos amarelos. Nenhum deles olhava na minha direção. Eu continuava completamente imóvel.

— Bem-vinda, Jane — disse o de olho amarelo que abraçava a humana. Eles se conheciam. Mas a voz do vampiro de cabelos cor de bronze não era amistosa

A pequena vampira que os liderava — Jane, aparentemente — olhou sem pressa para cada um dos sete do outro bando e para a humana e depois, finalmente, se virou para mim. Pude ver seu rosto pela primeira vez. Ela era mais jovem que eu, mas muito mais antiga

também, pensei.

— Não entendo — a voz morta de Jane traía certo aborrecimento.

— Ela se rendeu — explicou o de cabelos cor de bronze.

— Rendeu-se? — Jane disparou.

Levantei a cabeça apenas o suficiente para ver que os de manto escuro se entreolhavam. O vampiro de cabelos cor de bronze dissera que nunca vira ninguém se render antes. Talvez eles também não.

— Carlisle lhe deu essa opção — disse então o vampiro.

— Não há opções para os que quebram as regras — disse Jane

com sua voz sem emoção.

-— Então, quem foi que os recem-criados ?-Jane perguntou.

Como se já não tivessem sido apresentadas. Aquela Jane

mentia mais que Riley, e era muito melhor nisso que ele.

— O nome dela era Victoria — respondeu o de cabelos cor de

bronze.

Como ele sabia disso, se nem eu sabia? Lembrei que Riley dissera que havia um entre eles capaz de ler mentes.

Jane me olhou, estreitando os olhos.

— Você aí — Jane disse com a voz severa.

Eu estava morta de qualquer jeito, pelo que ela dissera pouco antes. Então, por que dar àquela vampira mentirosa o que ela queria? Eu a encarei, a cara fechada. Jane sorriu para mim, o sorriso radiante e feliz de uma criança inocente, e de repente me senti queimar. Era como se eu tivesse voltado no tempo até a pior noite da minha vida. O fogo ardia em todas as veias do meu corpo, cobria cada centímetro de pele, devorava a medula de cada osso. Era como estar bem no meio da pira funerária do meu bando, cercada de chamas. Não havia uma única célula em meu corpo que não estivesse queimando na pior agonia imaginável. Eu mal podia ouvir meus próprios gritos, porque meus ouvidos doíam terrivelmente.

Jane sabia que o meu bando ia atacar vocês.Eu comecei a pensar olhando para o de cabelo de bronze.

-Felix acabe logo com ela . Estou querendo voltar pra casa.-Jane disse.

Ó merda meu fim chegou . Isso ai cabelo de bronze de uma surra nela por mim depois ok ? Eu olhei pro vampiro de cabelo cor de bronze.

-Não ouse Jane .- o de cabelo de bronze disse .

Foco Bree ! O que ele disse ?

-Você não tem poder pra decidir isso .

-Quer mesmo que Aro saiba que você estava junto de Victoria para destruir nosso clã ?

-Como você sabe disso ? – Jane arregalou os olhos e depois se virou pra mim - você contou a ele .

Ponto pra mim mesma : Bree.

-Vá embora agora antes que eu resolva relatar isso a Aro Jane !- disse Carlisle.

-Você não ousaria – Jane disse , mas sua voz vacilou.

-Quer apostar ?- Jasper disse e incrivelmente Jane não se assustou com ele.

Jane os fitou por um momento.

-Façamos um acordo.-ela suspirou.

- Estou ouvindo – disse Carlisle.

-Vocês ficam com a garota se não relatarem nada a Aro.

-Aceitamos sua proposta- ele sorriu.

Os vampiros de manto negro se viraram pra ir embora e quando estavam quase entrando na floresta Jane se virou.

-Interessante que ainda seja humana Bella .- e finalmente partiu.

Esperamos alguns minutos apreensivos que eles voltassem novamente.

-Eles não vão voltar mais - disse uma pequena vampira de cabelos arrepiados.

Todos relaxaram novamente até que Carlisle se lembrou de mim.

-Edward tire a Bella daqui .

Em segundos a humana saiu da minha vista .


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