AMF Dois Extremos escrita por Gaby Guido


Capítulo 17
Você o matou para me salvar


Notas iniciais do capítulo

Nunca fiquei tanto tempo sem postar então peço desculpa sei como é ruim mais foi por motivos justos entre eles passei por uns problemas e não tive cabeça para pensar na historia, agradeço a cada comentário a cada pessoa que sentiu falta eu também senti falta de pensar no que vou escrever estou doida pra saber o que vocês acharam desse capitulo...
ESPERO QUE GOSTEM, BOA LEITURA!!!



Capitulo Anterior:
C: Socorro! (gritou em desespero)



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ER: Menos escândalo! (a puxando de volta)

C: Me solta! (o empurrou e se afastou)

ER: (a observando) Sabe eu me lembro, muito bem quando seu Frederico ficava bêbado e falava o quanto você era bonita o quando era sexy...

C: Cala a boca! (gritou chorando)

ER: Agora eu entendo... Ele não merece o que tem... Eu sei muito bem o que ele te fez!

C: Você não sabe de nada!

ER: Eu sei muito mais do que você imagina (se aproximando)

C: (ouviu o barulhos das folhas e o sentiu se aproximando) Fique longe de mim!

ER: Ainda não sei o que vou fazer com você depois que terminamos!

C: Como assim?

ER: Você acha que eu sou suficientemente estupido para te deixar largada aqui para correr e contar pro seu Frederico e ele vir me matar!

C: (chorava forte)

ER: Mais é claro que não! (tirou o facão que carregava sempre com ele) Acho que vou ate fazer um favor pro seu Frederico ele vai ter por fim toda essa fazenda... Uma cega como você não é importante pra ninguém só atrapalha... so serve mesmo pra ser bonita mais bonitas tem um monte por ai como sua afilhada...

C: Não fale dela! Sua boca suja qualquer pessoa!

ER: (riu) Você ser cega torna tudo tão mais divertido! (largou o facão no chão e pegou nos braços dela)

C: Me larga você não vai tocar em mim! (gritou o mais alto que pode)

ER: Qual será o sabor de seus lábios em! (a beijou)

C: (mordeu a boca dele)

ER: (a jogou entre as folhas de bananas) Selvagem é?!

C: (tentou se levantar)

ER: (levantou seu rosto e apertou suas bochechas) Pelo seu bem é melhor você ficar quieta!

C: (tentou se soltar) Eu nunca vou fazer o que você quer seu desgraçado! (gritou de novo o mais alto que pode)

ER: Seu Frederico me deve muito e esta na hora deu receber minha recompensa!

C: Eu não sou nada sua...

ER: (beijando seu pescoço) É minha recompensa por todos os trabalhos sujos que eu já fiz pro seu Frederico!

C: Eu sinto nojo de você!

ER: Eu odeio tanto seu Frederico (apertando a coxa dela por cima da calça) ele tem tudo que eu quero... Mais você eu vou ter!

Cristina depois dessas palavras apenas ouviu dois tiros e sentiu o corpo de Ernesto cair por cima dela que imediatamente o empurrou para o outro lado:

C: (ouviu passou se aproximando) Frederico ate que enfim você chegou! (se levantando)

F: Como sabe que sou eu? (sem entender)

C: Não poderia ser outra pessoa!

F: (ele abaixou e pagou o facão que Ernesto tinha largado) Ele não conseguiu fazer nada?

C: Não (seria)

Frederico pegou Ernesto pelos pês e o arrastou para um lugar bem longe dali, Cristina sabia muito bem o que Frederico ia fazer e sabia que iria demorar sentou-se e se pôs a pensar:

C: “há alguns meses poderia ter sido o Frederico a me trazer em lugar como esse e tentar me violentar, mas hoje ele veio aqui...”.

Frederico em um lugar do bananal que ele sabia muito bem que ninguém iria passar abriu um buraco um tanto fundo para que ninguém achasse o corpo de Ernesto mesmo que procurasse. Junto dele colocou seu facão Ernesto realmente tinha feito muitas coisas para ele mais isso não diminuía o ódio que sentia por ele ter ousado em tocar na coisa mais preciosa para ele iria odiar Ernesto mesmo depois de morto pelo resto da vida, isso foi uma vingança por tudo que Ernesto já falou e principalmente pelo o que esse maldito queria fazer:

F: (largou a pá que achou e usou para enterrar Ernesto no chão) Eu quero te dizer que o que eu fiz foi... (interrompido)

C: Você o matou para me salvar!

F: Cristina! (se aproximando)

C: Me leva pra casa!

F: Sim...

C: O cavalo do Ernesto sabe sozinho o caminho de volta?

F: Sim...

Sala da Fazenda*

CM: Vocês não acham que eles estão demorando demais?

MC: Sim? (muito preocupada)

F: Chegamos (segurando na cintura de Cristina)

CM: Onde estavam?

F: Nos... (não sabia o que dizer)

C: Como eu disse, eu fui procurar Frederico e Ernesto me levou só que acabou se perdendo e demos muitas voltas ate encontrar ele...

F: Eu voltei com ela e Ernesto ficou cuidando do que eu estava fazendo...

CM: Certo!

MC: Mais esta tudo bem? “não foi isso que aconteceu”

F: Mais é claro que sim por que não estaria? (irônico)

MC: Por nada senhor...

F: Agora vamos abrir esses exames!

CM: Mais é claro...

MC: Estou morrendo de curiosidade...

C: Não! (no pé da escada)

F: O que?

C: Não quero abrir nada, eu vou para meu quarto!

F: Cristina espera, temos que saber o que você tem!

C: Não, não temos...

CM: Tia não te, entendo... (foi interrompido)

C: Talvez Estela estivesse certa, se for alguma doença terminal (pausa) seria melhor para todos se eu morresse!

CM: Nunca mais diga isso tia...

C: mais eu estou certa, Frederico sempre cuidou dessa fazenda, sozinho, Carlos Manuel você tem sua mãe já é um homem feito e você Maria do Carmo vai ter quem te ajude e o que te ajude...

MC: Nunca mais diga isso madrinha todos nos, precisamos de você...

C: Vocês não precisam de uma cega que atrapalha tudo (subindo as escadas) que não consegue se defender (virou o rosto para esconder as lagrimas) eu não quero saber o que está escrito, nesses papeis!

CM: Tio!

F: Eu vou falar com ela... Abra esses resultados... (correu pelas escadas)

MC: O que aconteceu para que minha madrinha falasse assim...

CM: Não sei mais eu não vou deixar nada acontecer com minha tia, eu sou medico e vou cuidar dela seja o que for (abriu o envelope).

Quarto*

Cristina chorava em silencio deitada na cama:

F: Cristina por que você disse aquelas coisas?

C: Mais não são verdades (irônica)

F: Não... (gaguejando)

C: Não minta pra si mesmo (se levantou) não minta que sempre desejou a minha morte, seria um grande favor pra todos se eu morresse...

F: Nunca mais diga isso! De onde tirou essas ideias!

C: Talvez Ernesto estivesse certo...

F: Seja o que o que for ele não estava certo você é importante para todos...

C: Por acaso é importante uma cega que não sabe se defender de nada e de ninguém, que já foi violentada, você não tem ideia de como isso é horrível... (chorava desesperada) isso tudo é sua culpa...

F: (a abraçou com força como se nunca mais fosse solta-la)

C: você não sabe como é horrível não saber para onde ir, não ter com se defender (pausa) não enxergar nada ao seu redor, não ver ele se aproximando... Eu não suportava que você me tocasse e se ele tivesse feito o que queria comigo eu preferia morrer ninguém se importaria...

F: (pegou em suas mãos) Eu me importaria Cristina eu não sei viver sem você em nunca pensei em viver sem você, mesmo quando nos brigávamos todos os dias, mesmo quando você me odiava com todas as forças, odeio assumir mais Maria do Carmo precisa de você pra ter o mínimo de educação...

C: (chorava ouvindo essas palavras)

F: Cristina eu não sei dizer nada bonito só sei que te amo e que preciso de você comigo eu...

C: (procurou seu rosto)

F: A culpa é toda minha de tudo isso... Se eu não tivesse provocado aquele maldito acidente você não teria passado pelo que passou... E teríamos nosso filho... Cristina você não tem ideia de como eu quero ter um filho com você (a solto e colocou as mãos no rosto) ate aquele imbecil do Diego soube o que ter uma família com você, teve a alegria de ter tido um filho com você... Eu queria ter tido essa alegria... Mais tudo que fiz foi... (foi em direção à porta)

C: (o sentiu se afastar) Espere!

Sala*

V: A menina Cristina já voltou!

CM: Sim!

CA: E então ela não tem nada...

MC: Ela não quis saber...

CM: Que seria melhor, ela morrer!

CA: Mais por quê?

MC: Não sabemos...

CM: Mais pelo menos eu quero saber o que minha tia tem...

V: E você já sabe?

CM: Vou saber agora (leu os exames)

MC e CA e V: Então?!

CM: Ela esta gravida (sorrindo)

E: (apareceu) Não pode ser...

CM: Mais é!

CA: Eles vão ficar tão felizes!

V: Seu Frederico sempre quis um filho...

MC: Espero que com isso ele se torne melhor!

V: Um filho é sempre uma benção

E: Ela não pode estar gravida! (repetia) Não (saiu correndo)

CM: O que deu nela?!

CA: Não sei!

MC: Temos que contar para eles...

MC: Assim minha tia tira essa história de morte da cabeça!

Quarto*

C: Me desculpa é que tudo que aconteceu me tirarão a razão... Você esta mudando!

F: Isso não tira minha culpa...

C: Você me salvou já me basta (limpando as próprias lagrimas)

F: Cristina eu te amo tanto mais tanto...

C: (procurou os braços dele para que a rodeasse)

F: Eu te amo te salvaria mil vezes mataria quem fosse para te proteger...

C: (o beijou com todas as forças)

Cozinha*

E: Ela não pode estar gravida, não pode... Isso é tudo que Frederico sempre sonhou ela não pode ter esse bebe... Eu não vou permitir (pegou um pequeno vaso que estava na mesa e o jogou contra a parede)

CA: (entrou) Esta louca Estela, isso não é seu pra sair quebrando....

E: Cala a boca (saiu correndo)

V: (entrou) Vamos fazer o jantar... O que aconteceu?

CA: Minha filha esta muito estranha

Quarto*

Cristina ia puxando Frederico para cama ate cair sobre ela e começar a beijar o pescoço dele:

F: Temos que ir ver seus exames (entre gemidos baixos)

C: Por quê?! (o beijando de um jeito que o segurasse na cama)

F: Eu sei o que esta tentando fazer, mais vamos saber seja o que for você é muito importante para todos...

C: Mais! (dando leves selinhos nele)

F: Mais nada (se levantou com dificuldade não tinha vontade de sair daquela cama) com quem você aprendeu a fazer isso?!

C: Com você (sorrindo)

F: Vamos (pegando na mão dela)

C: Não quero descer!

F: Esta, certo você não precisa descer, mas assim que eu souber os resultados eu vou falar pra você...

C: Não precisa!

F: Precisa! (dando um leve beijo) Já volto!

Corredor*

F: “não acredito que consegui me mantar calmo com Cristina não a arrastei para saber sobre esses resultados ou sobre tudo que ela falou eu consegui, desse jeito logo eu vou ouvir o que tanto quero... que não e nada nesses exames”

Sala*

CM: Tio que bom que você desceu minha tia esta mais calma?

F: Sim tivemos uma longa conversa

CM: Preciso falar uma coisa sobre os exames dela

F: (terminou de descer as escadas) O que ela tem? (preocupado)

CM: Ela esta gravida tio, você vai ser pai (sorrindo)


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Notas finais do capítulo

Gostaria de saber que vocês acham que deva ou que vai acontecer, essa semana ainda sai outro capitulo bjss :)