Desepero

Sei que tua vida não é minha, sei que tens teu passado.
Angústia maldita que me tira o sono e a razão.
Razão, a tempos não te vejo. por onde andas?
Vivo na ilusão, sob a sombra da arvore que leva minha forca...
E por quê?!
Por vento e lamúrias. Gritos sufocados e noites sem dormir.
Me leva! Me tomou a razão agora fica com o resto!
Leva o último pingo de sanidade que me restou!
Ah! Raiva e ódio que se confunde com ciúme e amor.
Meu peito ferve! Aguentai peito!
Senão o que será de mim?
Ela já tomou minha mente, olhos e ouvidos, já não vivo.
Não me deixas coração. Bate mais um dia. Que seja para amar ou odiar.
Mas bate! Forte como sempre bateu.
Ei de sobreviver.
Torna-te de pedra coração!
Sei que não podes, mas este é o meu desejo.
Volta razão, põe de volta sanidade na minha vida.
Desculpa amor, terá de esperar.
Pois agora, o ódio é mais forte.