The Zombies - Interativa escrita por Lillymoon


Capítulo 4
A Forest


Notas iniciais do capítulo

SORRY, GUYS!!
Bem desculpa mesmo por não ter postado... Nada.
Tive prova essa semana, e semana passada tive problemas... Bem, agora eu estou aqui com um capitulo fresquinho.
Esse capitulo é da Peyton Jackson, da Carla Rodriguez.
Kiss, my zombies :3



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A Forest

Come closer and see

See into the trees

Find the girl

While you can

Come closer and see

See into the dark

Just follow your eyes

Just follow your eyes

(“Venha mais perto e veja

Olhe nas árvores

Procure a garota

Enquanto você pode

Venha mais perto e veja

Veja na escuridão

Apenas siga seus olhos

Apenas siga seus olhos”)

*******************************************************************

Sonhar com o Juan sendo devorado por zumbis foi uma das melhores coisas da minha vida. – Mas como a minha alegria está durando pouco esses dias, fui acordada por um grito agudo de Hannah Barker.

Oh, filha da puta...

– O que foi?! – perguntei levantando a cabeça da perna macia de Chris.

Então meu coração parou e eu congelei – Gemidos, isso era o que eu estava ouvindo, somente gemidos...

– Ai meu Deus... – murmurou Chris.

Levantei e segurei meu fação com mais força. – Hannah já estava de pé, Jason também, Juan... Bem por mais impressionante que pareça também.

– Por que não usamos a janela? – perguntou Chris.

– Porque não tem idiota. – falei.

Ele olhou a sala toda e assentiu tristonho.

– Idiota do satanás. – falei e Juan e Jason riram.

Olhei para os dois e coloquei o dedo nos lábios. – Jason interpretou isso como “Silêncio seus filhos da puta”, mas o Juan entendeu completamente errado. Juan jogou-me um olhar malicioso e me deu uma piscadela.

O que se passa na mente desse desgraçado?!

Hannah, estava com uma mochila preta já nos ombros. Jason e Chris também com as nossas mochilas. E eu como sou foda e sou a chefe daqui, não levei nada.

– Nós já vamos? – perguntou Hannah, que estava do meu lado.

– Você tem facas? – perguntei – Pistolas não serão uma boa opção.

Ela assentiu e mostrou três faquinhas.

– Vou abri a porta... – falou Jason – Cuidado, todos armados?

Uma onda de adrenalina fez meu corpo arrepiar. – Eu estou gostando de matar mortos-vivos, mesmo eu não querendo gostar, eu gosto.

– Pode abrir... – falei e então Juan pegou meu facão da minha mão.

– Isso fica comigo, chica.

Eu e Hannah olhamos para ele perplexas.

– Pensei que você só era tarado. – falou Hannah. Todos rimos.

Ele lançou um olhar significativo para ela.

– Só se você pedir. – falou, empurrou-me para o final do cômodo e fez sinal para Jason abrir a porta.

Eu estava desarmada... Caralho, como é que eu tive que ficar na droga do canto enquanto os outros matam essas pragas?! – Quando Jason abriu a porta uma horda de treze zumbis estavam tentando entrar no minúsculo cômodo.

Jason atirou em quatro zumbis, um de cada vez. Chris ficou do meu lado, sem mexer um músculo. Hannah matou três, com suas três mini facas fofinhas, as mini facas estavam sujas com sangue, e ela parecia não gostar da sensação. – Cara... Eu não sei porque porra eu vou falar isso, mas... O Juan é um tipo de Assassins Creed mexicano. O filho da puta matou seis zumbis com o meu facão. Resumindo, o meu facão dá poderes mágicos.

Depois de ver essas ceninhas entediantes, empurrei todo mundo da porta e sai. – Ar fresco é o que eu estava precisando, só isso. – Hannah não gostou muito da minha belíssima atitude, mas não falou nada, estava ofegante.

– Bem... Não temos zumbis aqui, mas eu quero saber porque porra esses zumbis estavam lá se nós estávamos dormindo. – falei, virando-me para o grupo.

Eles se olharam, e eu fiquei incrédula. – Como é que pode, treze malditos zumbis terem indo para cá? Não fizemos barulho, não fizemos nada. Só dormimos.

Fui até Juan e puxei da sua mão meu facão. – Eu sei que ele estava com o meu revolver e duas pistolas. – E fui saindo do corredor, acompanhando os gemidos da parte de fora da loja.

– Sam... Não faça isso. – advertiu-me Jason indo até mim.

– Eu não sabia que eu tinha babás. – falei ainda andando... Quase lá, só mais alguns passos.

– Você sabe que é perigoso. – tentou mais uma vez. Juan, Chris e Hannah já estavam atrás de nós, andando com passos lentos e silenciosos.

– Claro que eu sei... – a parede que eu acho que ficavam as armas estava vazia.

O corpo rabugento de Carl estava caído no chão. Fiquei tentada a dar uma pisada na cabeça dela para ver se explodia. – Jason viu minha intenção e logo me repreendeu.

– Não pense nisso, Sam.

Olhei para ele, e balancei a cabeça negativamente. Depois de tantos anos convivendo comigo, esse garoto parecia não me conhecer.

– Eu não ia fazer nada, só uma experiência cientifica, só isso. – falei e sai da loja.

O cheiro podre de carne morta era como comer ovo podre junto com leite vencido, atingiu-me como um tapa no rosto.

– Que cheiro horrível... – murmurou Chris, saindo da loja seguido por Juan e Hannah.

Vendo que nenhum morto-vivo estava na minha frente, comecei a andar na direção do posto de gasolina. – Sabia que o cachorro da Hannah não morreu? Bem o cachorro andava ao lado de Hannah... Quibe costumava fazer isso.

– Bem Hannah se nós ficarmos sem comida... Seu cachorro parece bem apetitoso não acha? – provocou Juan.

– Cale a porra da sua boca, Juan. – falou Hannah.

Esbocei um sorriso. Essa garota é das minhas.

Juan ficou calado, o que era ótimo já que três zumbis, que estavam a dez metros, andavam em nossa direção.

Quando fui na direção dos zumbis, ouvi apenas três tiros, vindos de trás de mim.

– O que foi isso? Eu queria matar esse zumbis! – falei e vi que os atiradores de plantão eram Juan e Jason.

Controle-se, controle-se... Samantha Walker, controle-se...

– POR QUE PORRA VOCÊS FIZERAM ISSO? – berrei.

Instinto irresponsável 1. Voz responsável que abita minha cabeça 0.

– Salvar você? – falou Jason.

– Sei lá... Lhe irritar, chica. – disse Juan.

– EU NÃO SOU NENHUM TIPO DE “MENININHA EM APUROS”, PORRA! – gritei.

– Gente... – Hannah tentou intervir-me.

– Eu queria ter matado eles... Qual o motivo para não deixarem? – perguntei.

Jason estava prestes a falar alguma coisa totalmente dispensável, mas então Hannah gritou:

– ZUMBIS, SAM, ZUMBIS!

De primeira eu não entendi. Mas depois de todos ficarem calados, eu pude ouvir... – Nota: Somos as pessoas mais azaradas da face da Terra. – Um barulho alto, vindo de todas as direções.

– Pronto, fodeu. – falou Chris. – Sabia que foi tudo culpa de vocês? – disse e apontou para mim, Jason e Juan.

– Minha? A culpa é deles se você quer saber. – falei.

– Não, quem foi a menina mimada que começou a gritar por não conseguir o que tinha conseguido? – perguntou Jason cético.

– E quem foram os bobocas que atiraram nos zumbis sabendo que eu poderia muito bem matado?

– CALEM LOGO A BOCA! – gritou Hannah. Juan começou a gargalhar – Olha, não estou nem ai de quem foi a porra da culpa, só estou ai dos zumbis, que por causa de TODOS vocês, eles estão vindo. E aos montes!

Isso nos fez definitivamente calar a boca. Ou foi isso ou a horda de zumbis que vinham nas ruas. Sinceramente não sei.

– Matem quantos conseguirem! – falei matando uma freira com um vestido que antigamente branco, agora manchado de vermelho – E corram!

– Não vamos conseguir... – falou Hannah.

– Então RECUEM! – gritei para o resto do grupo – RECUEM, RECUEM!

Eles ouviram e nós corremos rua abaixo. – Lojas, ruas, mais lojas e mais ruas... Eu posso resumir assim, mas o que eu não sabia era que estávamos tão perto da floresta.

– De-devemos entrar? – perguntou Hannah a mim.

O engraçado era que os zumbis vinham de todos os lados, menos desse... Que sorte.

– Jason, Chris, vamos? – perguntei.

– Atrás de você. – falou Jason.

– Com certeza. – disse Chris.

Juan estava do lado de Jason, atirando nos zumbis de longe.

– Vamos, chica, posso ser bom em atirar, mas não vou segura-los por muito tempo. – falou ele.

Vi que os zumbis agora vinham para cá, dentro da floresta... Mas que beleza. – Entrei na floresta e comecei a correr para qualquer lugar, sério eu corri sem direção alguma. – Jason estava do meu lado esquerdo e Hannah do meu lado direito. Sabendo que o resto estava logo atrás, corri mais rápido.

Eu devo ter corrido 1 quilometro, sem direção alguma, porque eu cansei e percebi que Hannah também estava assim. – Eu parei, sentei no chão e me encostei em uma árvore.

– Ai... meu... Deus. – falei respirando pesadamente.

Os meninos que estavam parados olhando para nós, balançaram a cabeça.

– Vocês, meninas, são muito frescas. – disse Chris.

– É verdade, só foi 1 quilometro, talvez menos. – falou Jason.

Chicas, vocês são muito... Fracas. – completou Juan.

Hannah estava do meu lado com Hunter sentado ao lado dela. Ela também estava respirando ruim.

– Eu... Vou...

– Estão vendo? – interrompeu-me Jason – Não conseguem nem terminar uma ameaça.

Os outros meninos riram.

– Calem... A boca. – disse Hannah.

Eu respirei fundo e me levantei. Fui até Jason, e lhe dei um chute na canela.

– Por que você fez isso? – perguntou surpreso.

– Se caçoar mais uma vez de mim, eu prometo que o chute não vai ser na canela. – falei e fui até Hannah. – Vamos, Han?

Eu ofereci a mão. Ela aceitou e ergueu uma sobrancelha.

– Han? – perguntou, limpando a calça.

– É um apelido, ou prefere Hannah mesmo?

– Tanto faz, Sam. – disse.

Virei para os meninos e perguntei:

– Que tal irmos a pé um pouco? Estou cansada, e se nós virmos algum zumbi... Matamos.

Eles pensaram um pouco e depois falaram:

– Claro. – disse Chris.

– É bom para vocês... Meninas. – provocou Jason.

– Sem problema, chica.

Começamos uma caminhada, eu conversava com Hannah e brincava com Hunter. – Os meninos conversavam baixinho, até Juan conversava com eles.

Provavelmente estão conversando novas táticas de cantadas.

Suspirei ao pensar nisso.

– Sam? – chamou-me Hannah.

– Oi?

– Como você consegue não se preocupar com... Nada? – perguntou.

– Hã?

– É que todo mundo se preocupa com o pai, mãe ou irmão... Mas você, não. Por que?

Seria bom dar um tapa nela agora?

– É... Bem... – ouvi passos, não muito longe daqui. – Vocês ouviram? – perguntei ao restante.

– Ouvi... Mas é um zumbi?

Olhei para Jason incrédula.

– Nossa Jason... Não sei, desculpe deixei minha bolinha de cristal em casa. – falei.

Hannah soltou uma risadinha, Chris gargalhou seguido de Juan.

– Vamos lá... Preciso ver isso. – falei andando em direção aos passos.

– O que? – cochichou Hannah, andando devagar ao meu lado.

– Preciso ver se é um escoteiro.

Ela ficou calada, provavelmente pensando se eu era uma doida que fugiu do Manicômio. – Quando andávamos os passos ficavam mais nítidos, os galhos quebravam e eu ouvia atentamente.

– Onde você acha que está vindo esse baru... – não conseguir terminar, porque fui derrubada no chão.

Claro que eu gritei. Gritei como se não houvesse amanhã. Mas quando eu comecei a gritar a coisa que estava em cima de mim também gritou. Corrigindo a coisa era uma garota com um taco de Baseball. – Quando a menina saiu de cima de mim, eu rastejei rapidamente até a árvore mais próxima. – Olhei para os demais, e vi que todas as armas estavam apontadas para a menina.

– Por-por favor, n-não me ma-matem. – a menina estava ajoelhada e a voz estava tremula.

Hannah veio até mim, e estendeu a mão.

– Está bem? – perguntou e eu aceitei a mão.

– Estou... Mas, quem é você? – perguntei para a menina.

Ela levantou o rosto vi que ela estava com os olhos vermelhos, por tanto chorar, imagino.

– Pe-Peyton Jackson. – falou e eu me agachei ao lado dela.

– Peyton, é? Bem, meu nome é Sam. – falei.

– E eu sou Juan. – falou ele se agachando também.

Peyton olhou para ele.

– Não lhe perguntei nada. – falou e eu e Hannah rimos.

Juan afastou-se, mas ainda olhava a menina, com mais atenção que qualquer um.

Levantei e ofereci a mão para ela.

– Eu vou apresentei todos. – falei. – Aquele ali, é Jason. – disse apontando para ele. – O outro é Chris, essa é Hannah e o outro é o Juan.

– Pra-prazer. – falou, aceitou a minha mão e levantou-se.

– O prazer é todo meu. – falou Juan maliciosamente.

Eu sei porque o Juan flou isso com ela... A roupa que ela usava, não era o que eu recomendaria para um apocalipse zumbi.

– O que você... – Hannah não conseguiu terminar porque agora, o que ouvimos era... Gemidos, agora sim era o que eu queria ouvir.

Peyton soluçou e chorou mais um pouco.

– O que foi? – perguntei, apertando mais um pouco o meu facão.

– Minha melhor amiga foi mordida... O nome dela era Tracy – falou.

– Que pena... – falei e vi uma horda de 10 zumbis vindo nessa direção, eu fui em direção a eles.

– SAM! – ouvi Jason gritar.

Sem pensar eu decapitei um menina bem vestida.

– Desculpe, mas não é nada pessoal... – falei e depois completei – Tracy.


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Notas finais do capítulo

E então?
Bem esse capitulo é em homenagem a Carla!
Ahh, preciso que se vocês poderem me enviarem roupas que seus personagens estarão usando, vocês podem fazer pela polyvore, ou pegar uma roupa já existente, okay?
Também queria que vocês me falassem um dom dos seus personagens (Ex: Tocar violão; nadador; escritor...) Entenderam? Sejam criativos!
Obrigada e até amanhã!!
(Vocês shippam quem?!)