Você Poderia Fazer-me Esquecer? escrita por Meh_Kiryuu


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Algumas pessoas acabaram me pedindo para que eu continuasse a história, espero que gostem. A música usada nesse capítulo é One - U2. Adoro a versão gravada pelo Glee, se você quiserem ouvi-la quando leem, eu gostei de ouvi-la quando escrevia, me inspirou! ^^



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Stefan concordara comigo de não devolver o diário a Elena, mas quando eu o folheie não havia coisas escritas apenas sobre os Salvatores e seu amor por Stefan ou como eu era um idiota. Havia coisas escritas de seus pais e eu sabia que ali ela depositará toda a sua dor e então decidi devolver, mas eu iria arrancar as páginas escritas durante esses dois meses que a fariam lembrar-se de tudo novamente.

            Abri-o com muito cuidado procurando o primeiro dia que ela havia escrito sobre Stefan, foi então que achei, senti uma pontada de ciúmes ao ler como ela interpretava o jeito dele andar ou até mesmo de falar ou do jeito como ela o olhava, como Stefan é tonto – pensei – por que ele não chega logo na menina? Só tem pinta de malandro, não é mesmo meu irmãozinho!

            Ri comigo ao pensar em uma coisa tão tonta. Comecei arrancar as paginas desde aquele dia, nada iria sobrar, nem sequer uma letra. Obvio que ela ia desconfiar de algo após achar o diário, Elena ia pensar sozinha sentada na cama com seus diário marrom de couro marcado com a fita cor de rosa no ultimo dia das férias de verão, ela havia escrito algo sobre Matt, então com o diário sobre as mãos pensaria “o que deu em mim não escrever durante esse tempo todo?”, como eu queria estar ao seu lado essa hora e dizer uma grande mentira: “Elena seu coração não doerá mais por causa de seus pais, por isso não escreveste.”

            Grande mentira! – pensei – Ela não é tola para acreditar nisso.

            Cada página que eu arrancará era como machucar um pedaço de Elena, mas novamente me senti um tolo, ela não se lembrava de nada, só se eu acabasse devolvendo o diário com uma única folha ainda nela, obvio que seria um pista e ela iria atrás de mim e Stefan para saber o que estava escrito ali, então Stefan olharia com uma cara feia para mim e por dentro ele estaria pensando: “Você devolveu o diário para ela, não é mesmo?” E a única coisa que eu poderia fazer é mostrar um sorriso amarelo estampado no rosto.

            Eu chegara a ultima página, era o que ela tinha escrito sobre esquecer tudo sobre os vampiros ou relacionado a nós, hesitei em arrancá-la como eu queria deixar ali para que ela se lembrasse de algo, péssima idéia. À arranquei e juntei ao lixo que estava em minha frente, prendi o diário de couro com o cadeado que ainda estava aberto, mas sem a chave, eu não o abriria novamente, nem mais ninguém, apenas Elena o abriria.

            Elena desconfiaria da falta de folhas nele, mas eu não era feiticeiro para colocar folhas em branco de volta.

           Agora ela se sente melhor, pelo menos é o que eu penso Elena não se lembrara de nada, nem de uma gota de sangue escorrendo pelas presas de qualquer vampiro, ou até mesmo quando assistir filmes ruins falando deles.

            Ela nunca mais achara alguém para culpar sobre o que ocorrera e tudo será mais fácil.

Isto está ficando melhor?

Ou você sente o mesmo?

Isto facilitaria as coisas

Se você achasse alguém para culpar?

            Seu amor fosse embora para sempre, como o meu irá ao dizer para minha mente esquecer-se de você, não será fácil, porque você é uma criatura atraente. Jogou uma vida e seu amor no lixo apenas para esquecer a dor que sentia, tem certeza que essa dor não era passageira?

           A noite não é tão importante, como ela é para mim, mas fazer o que se uns precisam dela para viver? Mas você está protegida na luz do dia ao menos se um dia o sol não nascer novamente, mas que será muito difícil.

            Preciso de você ao meu lado, como a abelha precisa do meu para viver, nos tornaremos apenas UM.

            Mas você não vai cuidar desse amor, não é mesmo? Nem ao menos sabe que ele existe, então você o abandonará como eu também o tentarei.

Você diz um amor, uma vida

É o que uma pessoa necessita à noite

Um amor, nós temos que compartilhá-lo

Ele te abandona, querida, se você não cuida dele

            Foi isso que fizemos juntos, criamos um ódio mortal entre nós, que nunca será desfeito, mesmo você tendo esquecido tudo nada teremos de volta, não olharemos um para o outro com caras feias e nem soltarei um sorriso sínico perto de você, mas ainda te amarei.

            Ela agirá como nunca tivesse tido um amor, pois não se lembrara deles.

           

Eu te desapontei?

Ou deixei um gosto ruim em sua boca?

Você age como quem nunca teve um amor

E quer que eu continue sem nenhum

                Vamos Damon, não adianta lamentar pelo passado – pensei – levante daí e vá até a casa de Elena devolver o diário, então será a ultima vez que conversará com ela ou sentir o cheiro do perfume adocicado dela.

                Levantei desajeitado da cadeira, meus pés haviam dormido por ter ficado tanto tempo sentado, pisei forte no chão, mas não obtive resultado, ignorei-os. Peguei o lixo a minha frente e levei até o quintal, colocando fogo para que ninguém pudesse ler as folhas retiradas do diário. Na outra mão eu segurava o caderninho de capa marrom, após ter queimado todas as folhas eu percorri o caminho para a casa de Elena, observei que já tinha escurecido, olhei em um relógio na rua que mercava a temperatura também, era oito e meia, ninguém estaria dormindo no máximo estaria jantando. Cheguei perto de sua casa, parando em frente da porta branca que ontem eu havia tocado a campainha e ela me havia deixado entrar. Hesitei ao tocar a campainha e pensei em entrar pela janela de seu quarto e deixar o diário em baixo da cama para que ela procurasse e achasse mais tarde, mas algo em mim queria sentir o cheiro de Elena e falar com ela mais uma vez.

                Toquei a campainha fazendo o baralho já conhecido por mim. Foi Jenna quem abriu a porta, a tia chata de Elena, ela com certeza se lembrara de mim e fez uma cara feia ao dizer:

                - O que você quer?

                - Elena está? Tenho que entregar algo a ela, obrigado por chamá-la.

                - Elena, tem alguém querendo falar com você! – gritou Jenna.

                - Obrigado. – agradeci mais uma vez.

Bem, é tarde demais esta noite

Para arrastar o passado à tona

Nós somos um, mas não somos iguais

Temos que carregar um ao outro, carregar um ao outro

Um...

                Elena veio correndo da cozinha até a porta, olhou em meus olhos e disse:

                - Sim?

                Estiquei a mão que segurava o diário e falei:

                - Isso deve ser seu, eu o achei...

                - Onde o encontrou? – perguntou ela me interrompendo.

                - Em frente de sua escola e tinha o endereço atrás então vim devolver.

                Ela sorriu e me fez me sentir bem.

                - Obrigada! – ela fez uma pausa e continuou – Qual é o seu nome? Não é justo já que você sabe o meu.

                Hesitei ao falar, às vezes eu poderia falar um nome falso, não, não seria o correto.

                - Damon.

                - Então obrigada Damon!

Veio aqui pra obter perdão?

Veio aqui pra ressuscitar os mortos?

Veio dar uma de Jesus

Para os leprosos da sua cabeça?

                Elena fechou a porta, dei meia volta e caminhei abandonando-a mais uma vez. Mas vi que ela não se lembrara mais de mim e com certeza nem de Stefan.  Garota, você me pediu demais, como pode fazer isso conosco? Agora não vamos nos machucar de novo, cada um seguira seu caminho sem olhar para trás, foi isso que desejaste.

Eu te pedi demais? Mais do que devia?

Você não me deu nada e isso agora é tudo o que tive

Nós somos um, mas não somos iguais

Bem, nós ferimos um ao outro e estamos fazendo de novo

            Eu simplesmente não te entendo, o amor era algo importante para você e agora o quebrou em pedaços na sua mão, nada mais a fará lembrar, somente eu poderei, mas você continuará me odiando, penso que não adiantara nada, continuamos pela estrada, corrigindo: Você seguira a sua e eu a minha, não é mesmo?

            Tudo que fizeste ficara marcado em duas pessoas a dor e você nada lembrara apenas brincou conosco, como uma pessoa tinha feito a mesma coisa a um século atrás. Pensando melhor Elena e Katherine são semelhantes não só na aparência, mas no jeito de pensar.

Você diz

Que o amor é um templo, que o amor é a lei maior

Que o amor é um templo, que o amor é a lei maior

Você me pede para entrar, mas depois você me faz rastejar

Não posso me agarrar ao que você tem

Quando tudo que você tem é dor

                Não sou obrigado a carregar você sozinho, ainda está em perigo, temos que dividir, mas como? Que maldito desejo Elena! Vamos acordar para a vida novamente. Chega dessa de dor, sou eu que a estou sentindo agora, abra os olhos e veja como é o mundo, para de ser criança, é isso que sempre desejou, viver acreditando em fadas?

                Dei meia volta querendo votar para a casa dela e fazer com que ela se lembrasse tudo, não, eu não faria tal coisa.

                Esqueça, Damon – pensei – Ela só o fará sofrer novamente!

Um amor, um sangue

Uma vida você teve para fazer o quê deveria.

Uma vida com um ao outro: Irmãs, irmãos

Uma vida, mas não somos iguais

Nós temos que nos carregar um ao outro, carregar um ao outro

Um

FIM DO CAPITULO 2


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Notas finais do capítulo

n/a: Dedico esse capítulo a lua_ninha, que fez com que eu continuasse a fic! Obrigada.



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