Digimon Ômega escrita por AllexxisT


Capítulo 1
LEVEL 1 - Um sábado diferente




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Em uma bela manhã de sábado no Brasil, Alex Silva, estava em sua casa dormindo, curtindo os seus primeiros dias sem aula, ele era de altura mediana, possuía cabelos crespos e curtos, olhos castanhos escuros. Mal sabia ele que aquela manhã de sábado, mudaria a vida dele para sempre. Ele acorda e lentamente vai se levantando da cama, ele calça seus chinelos e vai em direção a cozinha da sua casa.

Mãe? Estou com muita fome! Disse Alex, sua barriga estava vibrando de tanta fome. – O café da manhã já está pronto? Perguntou o jovem rapaz de 16 anos de idade que estava faminto, porém, ninguém respondeu a sua pergunta, pois não havia ninguém na casa.

Ele abriu a geladeira e pegou apenas uma maçã que estava na parte de baixo. O rapaz prontamente voltou ao seu quarto e ligou seu computador para poder acessar as redes sociais e passar o resto daquela manhã de sábado em frente ao PC, afinal era seu primeiro dia de férias após ter concluído o 2º ano do ensino médio, ele não sabia o que era uma manhã de sábado em casa, pois estudava de segunda a sábado pela manhã.

Férias, quanta alegria! Sentirei saudades do pessoal da sala. Disse enquanto sorria, se lembrando de seus amigos de classe e até de alguns professores legais. Começou a bisbilhotar seu computador quando percebeu algo que ele nunca tinha visto, um ícone na sua área de trabalho, era uma espécie de celular estranho de cor azul, na tela de seu computador.

 – O que será isso? Não lembro de baixado nada ontem, mas enfim, devo ter baixado acidentalmente, deve ser algum jogo interessante. Ele clicou no tal ícone e surgiu então um ser com um elmo azul e uma estrela de quatro pontas na face, este ser logo começou a falar com Alex. – Desafios foram feitos para testar a capacidade e os limites dos seres, gostaria de enfrentar esse desafio? Disse o ser de elmo azulado.

Nossa! Que jogo louco, mas interessante! Disse o garoto empolgado. Apareceram então duas opções abaixo da face daquele ser, sendo uma com as letras SIM de cor verde e outra com as letras NÃO em cor vermelha. Alex não perdeu tempo e clicou no botão SIM, de repente a tela do computador ficou preta, surgiu então uma criatura nela, esse bicho tinha pelagem branca com algumas listras azuis e um chifre amarelo na cabeça.

 – Alex! Disse a criatura para o espanto do jovem rapaz.

Uau! Esse bichinho sabe até meu nome, peraí, eu não forneci nenhum login ou nenhum dado meu. Alex a clicar no ser é sugado pela tela do seu computador.

Em um gramado grande e extenso estava Alex estirado ao chão, era um dia de céu azul, com nuvens enormes, ele estava vestido agora em uma camisa vermelha com mangas curtas e brancas, um calção jeans e um tênis azulado, com detalhes em preto. Um raio solar foi emitido por entre as nuvens, em cima do rosto de Alex, o fazendo despertar;

Ué... Devo estar naqueles sonhos pesados em que tudo parece ser real. Disse Alex meio desorientado. – esse lugar belo e tranquilo, será se eu morri? Após uma breve observada no local, ele se levantou rapidamente e percebeu que não estava mais em sua casa.

 – Caramba, fui sequestrado! Mas sou pobre, o que eles iriam ganhar como recompensa? Começou a correr desesperado, não sabia para onde correr, nunca estivera naquele lugar. Para maior surpresa, ele avistou uma confusão entre dois bichos estranhos que jamais tinha visto antes.

 – Eita! O que diabos são aquilo!? Alex começou a observar aqueles seres brigando, até que um deles lançou um poder de sua boca.

 – Rajada Azul! O ataque saiu da boca daquele ser, suas feições logo foram lembradas por Alex, que há algum tempo atrás, havia clicado na criatura semelhante àquela. Alex ficou chocado com o que viu e começou a correr em direção contrária aos bichos, porém um dos bichos emitiu algo que ele nunca pensaria em acontecer.

 – Alex, não corra para este lado! Disse a criatura peluda. Ele então resolveu parar de correr imediatamente e olhou para trás surpreso, ele viu o momento em que o outro bicho acertou em cheio a nuca do ser de pelagem branca com detalhes em azul que chamou o seu nome.

Punho de rocha! Disse a outra criatura lançando o golpe. O ataque acertou o peludo que caiu no chão. – Este domador não terá o prazer de te conhecer Digimon lixo. As mãos de Alex começaram a soar, a adrenalina subia em sua corrente sanguínea.

 – Domador? Digimon? Que loucura! Disse Alex já atônito, quase entrando em estado de choque.

 – Não encoste nele, Ataque de chifre! A criatura que chamou por Alex deu um salto e acertou as costas do outro ser, que parecia uma criança de pedra, fazendo-o cair no chão desorientado.

“– Ele está tentando me proteger! E como ele sabe meu nome?”. Pensou Alex, mas ele sentia de alguma forma que a criatura branca queria lhe proteger.

 – Kokatrimon! Temos um problema sério! Acorde! Gritou o pequeno Digimon de pedra desesperadamente, como se estivesse pedindo socorro.

Era o que eu temia, Alex Corra o mais rápido por aquela direção, a sua direita, Agora! Disse a criatura peluda. Alex ficou espantado com aquela situação e com a decisão daquele Digimon peludo com um chifre amarelo na cabeça. Alex então resolveu tomar uma atitude, já que o monstrinho peludo não oferecia tanto perigo a ele, uma vez que o pequeno demonstrava querer lhe proteger.

Eu topei o desafio! Não sei aonde estou, só quero resolver essa confusão, ajudar você e voltar para casa. Disse Alex. Seu coração estava em um batimento muito acelerado, como se fosse sair pela boca. O imenso gramado úmido, em que Alex acordara, começou a se agitar freneticamente, quando, surgiu uma ave de penas brancas com pontas vermelhas, caminhando e balançando as suas asas.

 – Você demorou! Levei uma surra desse Digimon insolente, ele encontrou seu dom ...! O pequeno monstro de pedra foi interrompido por um golpe.

Asas Cortantes! Exclamou a ave. A criatura de pedra recebeu todo o ataque se partindo ao meio sendo destruída e se tornando milhares de bits.

 – Digimon insolente, me acordando cedo da manhã para... A grande ave interrompeu sua fala quando percebeu Alex a sua frente.

Alex seu teimoso, corra! Pedia incessantemente o monstrinho azul.

Não, se você fica, eu também fico, se você está me protegendo, deve ser porque somos parceiros nesse jogo, não é? Instigou Alex, que sentia suas pernas tremerem ao ver aquela ave enorme. ­­­– Além disso, minhas pernas estão tremendo de medo.

O mestre vai ficar orgulhoso de mim, eu vou destruir um domador, e vou ser promovido, Asas Cortantes! Disse a galinha gigante. O ataque foi na direção de Alex, mas em um reflexo rápido, o ser peludo empurrou Alex e recebeu um pouco do dano do ataque em suas costas.

— Ei, você se feriu? Você está bem? Perguntou Alex para a criatura.

Pode me chamar de Gabumon. Alex se surpreendeu mais ainda, a criatura agora tinha um nome, Gabumon. – Não tem como eu vencer, ele é um Champion, eu sou apenas um Rookie, mas tentarei atrasá-lo, corra para o vilarejo, naquela direção! Alex ficou sem reação com o pedido de seu mais novo e estranho companheiro.

 — Vá depressa!  Completa Gabumon.

Ouça seu Digimon, corra, medroso! HAHAHAHA! Disse a enorme galinha.

Respeita o Alex, Rajada azul! O ataque acertou em cheio o papo do monstro penoso, porém ele permaneceu na mesma posição, com alguns arranhões.

 – Asas cortantes! O ataque foi na direção de Gabumon, dessa vez é Alex quem o salva com um empurrão, como consequência, uma cratera se abriu abaixo deles e eles acabam caindo, mas Alex conseguiu se segurar em um ramo de uma raiz com uma mão e também, segurou Gabumon na outra, causando assim, uma dor terrível em seus membros.

 – Alex, não precisa se esforçar assim, eu ficarei bem, salve-se. Disse Gabumon, seu semblante era agonizante.

Não, de forma alguma, apesar de ainda não te conhecer, você me protegeu e eu estou devendo essa a você. Disse Alex para Gabumon. Ele sentia muita dor nos braços.

Chega dessa novela, já se despediram? Esse é o seu fim domador! Gritou a galinha mutante. De repente uma luz intensa brilhou no bolso de Alex e tomou forma de um aparelho semelhante a um smartphone, na cor azulada, idêntico ao aplicativo que apareceu na área de trabalho de seu computador e na tela surgiu a palavra digievolução.

 – Um digivice! Eles existem mesmo.  Disse Gabumon admirado, agora com uma feição contente. – Esse digivice é capaz de fornecer um grande poder, use ele. Disse Gabumon para Alex.

Eu não sei pra que serve, mas vou usá-lo agora. Alex soltou a mão que segurava o galho e segurou o digivice em queda livre. – Gabumon, Digievolução! Um brilho tomou conta dos dois que os fazem para no ar, Gabumon foi envolto por aquele brilho.

Que poder! Exclama Gabumon.

Eu não posso crer, ele está digievoluindo! Kokatrimon, como foi chamado pelo ser de pedra, ficou atônito com a situação.

>D I G I E V O L U Ç Ã O

Gabumon Digievolui paraà Garurumon!

A luz que envolviam Alex e Gabumon os fazem emergir para o espanto de Kokatorimon, porém Gabumon não estava mais lá, em seu lugar estava um lobo de pelagem branca com listras azuis e unhas vermelhas, o Digivice que estava na mão de Alex brilhava intensamente.

Uau, Gabumon você está grandão! Disse Alex admirado.

Obrigado Alex, mas meu nome agora é Garurumon, Vou derrotar esse cara que tentou destruir a gente. Diz o grande lobo branco de nome Garurumon.

Só se for agora, se prepara galinha feia! Disse Alex intimidando Kokatrimon. Garurumon tomou posição de combate e encarou ferozmente Kokatrimon mostrando seus caninos afiados.

HAHAHAHA! Vai me vencer com isto? Diz Kokatrimon.— Mera piada! Asas Cortantes! O ataque foi na direção de Garurumon, que com uma agilidade superior ao do Gabumon, desviou-se com facilidade. – Maldito! Bufa a galinha gigante.

Minha vez! Garurumon começou a correr em volta de Kokatrimon, o deixando desorientado – Rajada Garuru! O ataque acertou em cheio as costas de Kokatorimon que caiu no chão.

 – Argh! Não posso crer que esse mero Digimon vai me vencer. Gritou Kokatrimon. O digivice nas mãos de Alex começou a brilhar incandescentemente.

Esse é seu fim! Rajada Garuru! O ataque acertou kokatorimon que voou e caiu no chão perdendo vários bits.

Se você pensa que esse é o fim, se enganou, A Clave vai destruir esse mundo! HAHAHAHA! Disse Kokatorimon enquanto perdia todos os seus bits e desaparecia no ar, logo após a cena, Garurumon regridiu a sua forma original.

O digivice de Alex começou a apitar e uma mensagem surgiu na tela dele.

Técnica dropada, Asas Cortantes. Leu Alex em voz alta. – Gabumon, essa técnica é da galinha gorda, mas do que ele estava falando? E porque estou aqui no seu mundo?  Disse Alex fazendo perguntas para Gabumon.

— Eu não sei te responder, mas eu se que de alguma forma eu já estava te esperando. Disse Gabumon para Alex que ficou com um semblante perdido, pois não entendia bem o que estava acontecendo. Há alguns minutos estava em casa e no momento seguinte estava em um lugar desconhecido.

Que sábado louco, eu ainda não estou acreditando muito bem no que está acontecendo. Disse Alex enquanto sentava-se no chão e Gabumon apenas o observava.

Uma pausa se fez e logo foi interrompida com um estrondo – O que foi isso? Perguntou Alex assustado.

O vilarejo! Eles encontraram! Vamos Alex, vamos salvar o vilarejo!  Gabumon se agitava freneticamente, alertando a Alex.

São seus amigos que estão lá? Alex perguntou, mas Gabumon sai correndo em direção a um rastro de fumaça no céu.

Mais que isso, é o meu lar! Eles estão atrás do Digicódigo desta área. Diz Gabumon para Alex. O humano então começou a correr atrás e logo se juntou ao Gabumon.

O que é isso, Digicódigo? Eles quem? Indaga Alex.

As áreas do digimundo são feitas de digicódigo, a Clave quer todo o digicódigo do mundo para causar a destruição, aquele buraco onde a gente quase caiu, é um fosso, resultado do digicódigo retirada pela clave, agora vamos, não podemos perder mais digicódigos. Explicava Gabumon.

Certo! Disse Alex. E assim eles partem em direção, correndo lado a lado, ao rastro de fumaça.

C O N T I N U A ...


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