Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 36
Enfrente seu Demônio Interior - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Ainda insisto em perguntar: MaryDuda, Você é vidente?! Rsrs
Espero que gostem e tenham uma boa leitura.



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–Ilha-

Todos escutaram um barulho vindo dentre árvores, e delas, saíram o restante do grupo. Iran, Jhonathan, Levi, Ana Júlia e Hiendi. Nesta ordem.

–Levi. –Raven correu em direção ao rapaz e o abraçou fortemente, com os braços em volta de seu pescoço. Levi retribuiu o abraço apertado, colocando as mãos sobre a cintura da garota.

–Ei, eu também estou aqui. –Disse Ana Júlia chamando atenção da amiga.

–Desculpe Júlia. –Raven e Levi se separaram e a garota foi abraçar sua amiga, prendendo o olhar de Levi.

–Muito bem, já que estamos todos aqui, vamos começar. –Diz Iran

–Começar o que?! –Pergunta Rin

–Começar a analisar os fatos. –Responde o bruxo

–Vai sobrar pra mim. –Levi sussurra para Raven, que coloca sua mão sobre o ombro do rapaz.

–Primeiramente, como aqueles robôs apareceram na ilha?! Alguém sabe?! –Perguntou Iran, tendo como resposta, Levi, que levantou o braço.

–Er... Foi por uma porta. Uma espécie de porta grande e de metal. –Respondeu

–Ah é?! E como a porta se abriu?! –Novamente, Levi levantou o braço

–Com um toque. Um toque abriu a porta. –Respondeu

–Ok. E quem tocou na poeta?! –Desta vez, Iran já estava com o olhar em Levi, que levantou apenas a mão.

–Fui...Eu. –Respondeu, virando o rosto.

–Então chegamos a conclusão que a culpa disso tudo foi de quem?!

–Minha. –Respondeu Levi

–Ótimo. Por sua culpa, todos nós quase morremos. A Demetria morreu por sua causa. E tudo por quê?! Por que você é um moleque curioso que mexe em tudo que vê. – O tom de voz de Iran já havia aumentado. Levi estava com a cabeça baixa. Após encarar o rapaz por um tempo, Iran dá as costas e caminha até o mar. Hiendi caminha até ele.

–Você não precisava ser tão duro. Poxa Iran, foi um acidente. –Disse a vampira

–Pra mim não existe acidente. Esse garoto sempre nos coloca em risco. Desta vez, foi a Demetria e da próxima?! Será quem?! – Perguntou o bruxo

–Isso não vem ao caso. Você está muito estressado. Dá pra ver nos olhos dele que ele se sente culpado pela morte da senhorita espadachim.

–Se você quer tanto consolá-lo, por que não fica com ele de uma vez?! Deixe ele passar por tudo que eu passo e aí, a gente vai ver se ele continua com essa calma toda. Eu estou cansado Hiendi, estou cansado.

–Do que você está falando?! – Pergunta Hiendi

–Eu estou cansado de você sumir toda hora e quando eu te encontro, finge que nada aconteceu. Ás vezes eu acho que eu me importo mais com você do que você mesma. Eu sempre estou preocupado com você, mas pra você tanto faz não é?!

–Iran... Você está nervoso, não está bem... – Hiendi foi interrompida por Iran

–Acabou Hiendi. Acabou tudo. –Essas foram as últimas palavras de Iran antes de voltar junto aos outros, deixando Hiendi sozinha, observando o mar e refletindo sobre o que o bruxo acabara de dizer.

Todos permaneciam em silêncio. Levi estava deitado no colo de Raven, enquanto a mesma mexia em seus cabelos. Ana Júlia conversava com Leon e Dan. A garota decidiu deixar Raven confortando o seu namorado, quer dizer, amigo. Rin estava sentada em um tronco, quando Jhonathan senta-se ao lado.

–Flores?! – Pergunta Jhonathan entregando as flores para a bruxa.

–Obrigada. –Responde. – Onde você encontrou flores nesta ilha?!

–Ah, dei o meu jeito. –Diz, arrancando um leve sorriso da garota. –Rin, sei que nos conhecemos a pouco tempo, mas eu gosto de você.

–Eu também gosto de você Jhonathan. É um ótimo amigo.

–Não, não esse tipo de ‘’gosto de você’’. Eu realmente gosto de você, sabe?! Aquele ‘’gosto de você’’. Eu sou apaixonado por você. –Explica

–Ah. –Rin não sabia o que dizer.- Bem... Eu também não posso negar que tenho um quedinha por você.

–E então... Você gostaria de namorar comigo?! – Perguntando o rapaz, deixando a garota paralisada. –Rin?!

–Eu... Eu posso pensar um pouco?!

–Claro.

Rin se levanta rapidamente e puxa o braço de Ana Júlia, levando a garota para o canto.

–O que aconteceu?! – Pergunta Ana Júlia

–O Jhonathan me pediu em namoro. Eu não sei o que dizer. –Diz Rin

–Ué, diz que aceita.

–Mas assim ele vai achar que eu sou muito fácil.

–Então diz que você está analisando as opções. –Diz Ana Júlia

–Assim ele vai achar que eu sou uma vadia, que tem um garoto em qualquer esquina.

–Então deixa que eu resolvo isso pra você. –Ana Júlia vira-se para Jhonathan e grita seu nome. –JHONATHAN, A RIN ACEITA, MAS CONSIDERE-SE GRATO POR ISSO, POR QUE ELA ESCOLHEU VOCÊ ENTRE SEIS GAROTOS.

–JÚLIA. –Diz Rin

–O que?! Você ia aceitar mesmo.

–Base dos caçadores-

Patrick acabara de voltar, trazendo consigo Alexia e a jogando dentro de uma cela. A vampira ainda estava desacordada. O caçador caminha até a sala de testes e lá, ele encontra a Drª Cynthia.

–E então Drª?! O que descobriu até agora?! – Pergunta

–Olha senhor Patrick, que ser fantástico. –Responde

– o que ela é?! – Pergunta

–Pelos meus testes ela deve ser de outro planeta. Há um tempo, antes daquele incêndio na fábrica, eu estava fazendo alguns testes e consegui sentir a energia de alguém de outro planeta. Era ela. –Diz

–Muito bem doutora. Mas, ainda irá fazer testes ou eu já posso matá-la?!

–Não. Por favor, não a mate. Preciso fazer algumas análises antes de suas células.

–Está bem, irei deixá-la sozinha. –Patrick deixa a sala, enquanto Drª Cyntia continua os testes. Diana acordava e abria lentamente seus olhos. A garota não sabia onde estava, nem o que estavam fazendo com ela, mas ela não podia sair.

–Que impressionante. –Sussurra a Drª –Você fala a minha língua?!

Diana decidiu não responder a garota. Se eles soubessem que ela podia entendê-los, poderia ser muito perigoso.

–Floresta-

Tyler estava sentado, encarando o chão. Acabara de beber o sangue de sua namorada, e isso foi um tanto estranho. Ana caminha até ele.

–Ta tudo bem com você?! –Pergunta Ana

–Está tão estranho. Mais nada tem gosto pra mim, apenas sangue. Eu não paro de pensar em sangue e cada vez eu quero mais.

–Eu sei bem como é. Mas você é forte, irá conseguir se adaptar. No começo é meio estranho mesmo, mas depois você se acostuma. –Diz Ana. –Amanhã a noite, eu irei te ensinar á usar a velocidade e sua força.

–Tudo bem.

Sally e Angeline brincavam na floresta, quando avistaram Jack voltando, com uma garota nos braços. As duas voaram rapidamente até ele.

–Quem é essa, Jack?! –Pergunta Angeline

–É uma garota que eu encontrei. Os caçadores queriam pegá-la e eu não podia deixar. –Responde.

–Ela é bonita. Mas por que ela tem esse machucado na testa?! – Pergunta Sally

–Ela bateu a cabeça quando tentou fugir deles e desmaiou. Você pode curá-la não pode?!

–Claro que sim. –Sally colocou suas mãos sobre a o machucado e em instantes, Krystal estava recuperada.

–Agora, vamos esperá-la acordar. –Com cuidado, Jack coloca a garota no chão.


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