Noites Sombrias escrita por Thaywan


Capítulo 33
Terceira Temporada - Água da vida


Notas iniciais do capítulo

Antes de começar o capítulo, gostaria de dizer que contém homossexualismo. Então se não gostam, não leiam a cena. Nos vemos no próximo capítulo, tenham uma boa leitura e espero que gostem.



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Base dos caçadores-

–Não deixe que eles escapem. –Responde Patrick desligando. Ele caminha até o local onde Krystal estava presa, mas não a ver. –Onde está a garota?!

–Ela saiu.

Patrick pega o caçador pela gola e o joga contra a parede. –Como vocês deixaram ela escapar?!

–Não fomos nós. Ela saiu junto com Alexia e Joe. Eles disseram que tinham sido uma ordem sua.

–Alexia e Joe?! –Patrick solta o caçador e bate na mesa. –Desgraçados. Agora eles libertaram minha fúria. Eles saíram há muito tempo?!

–Não senhor.

–Ótimo. Pegue o helicóptero. Vamos fazer uma visitinha para a casa do Joe.

Enquanto isso, Tyler pisava fundo no acelerador, para despistar os caçadores, que os perseguiam.

–Eles estão se aproximando, Tyler. –Dizia Ana, olhando pela janela

Os caçadores atiravam contra o carro deles. Um tiro acertou em um dos pneus de trás.

–Droga. –Sussurra o rapaz

–E agora?! O que vamos fazer?! –Perguntava a vampira histérica

Tyler se mostrava calmo, mas na verdade estava nervoso. Ele não sabia se os dois sairiam vivos. Ele não sabia o que fazer.

Os caçadores continuavam atirando, acertando no outro pneu de trás. Faíscas começaram a sair, e Ana as haviam notado.

–Tyler, esse carro vai explodir.

O rapaz continuava calado, apenas com o olhar na estrada. O pneu esquerdo da frente estoura com mais um dos tiros vindos dos caçadores. O carro já não seguia uma direção reta. Tyler e Ana contavam apenas com um pneu, e os vidros também já haviam sido destruídos.

O carro seguia para um abismo. Tyler e Ana não tinham mais para onde ir. Um dos caçadores mira no único pneu que restava, finalmente atirando. Com o último pneu estourado, Tyler estava tremendo. Nunca havia sentido tanto medo antes. Agora, os dois tinham uma escolha: Ou morriam pelas mãos dos caçadores ou caíam no abismo.

A vampira rapidamente pula em cima do seu namorado, tirando-os do carro antes que ele explodisse, mas não impedindo que os dois caíssem no abismo.

–Ilha-

Os robôs haviam cercado os seres. Iran, Levi, Jhonathan, Demetria e Ana Júlia não tinham para onde correr. A única saída era ficar e lutar.

Demetria retira sua espada e salta para atacar o robô, separando o corpo da cabeça.

–Não adianta. Esses robôs se regeneram. Nada pode detê-los. –Diz Iran empurrando os robôs uns contra os outros com sua telecinesia.

–Tem que ter alguma forma de detê-los. –Grita Levi, correndo para esquivar do ataque do robô.

Ana Júlia parte o robô em pedaços, mas aos poucos, eles vão se refazendo.

–Se tem alguma forma de derrotá-los... –Pensava a garota. – Devemos achar sua fonte de energia...

–Ana Júlia cuidado. –Jhonathan salta sobre a bruxa, salvando-a de ser desintegrada por um dos raios que as máquinas soltavam.

–Obrigada. –Agradece

–Não me agradeça agora. –O garoto segura nas mãos de Ana Júlia e os dois se escondem atrás de uma árvore, sendo surpreendidos por outro robô.

Rapidamente, Jhonathan começa a se transformar em lobisomem, pronto para atacar.

–Nossa. Não sabia que podia fazer isso. –Diz surpresa a garota

Ele ataca o robô, mordendo seu braço. O mesmo o lança contra uma árvore, fazendo ele desacordar.

–Jhonathan .-grita a bruxa, criando um campo de força para se proteger, enquanto socorre o amigo. –Acorda, esse campo não vai durar muito tempo.

O braço que Jhonathan havia arrancado começa a se mover dentro da bolha criada por Ana Júlia, assustando a garota.

Demetria lançava raios nas máquinas de combate, mas nada acontecia. Iran tentava conjugar um feitiço, sendo coberto por Levi, que enchia de porrada o robôs, usando sua força e sua velocidade sobre-humana.

O campo de força de Ana Júlia é destruído. O braço voltava para seu lugar. O robô então, de frente para a bruxa, recarrega sua energia. A garota prestava atenção.

–Então é isso... –Sussurra

O inimigo mecânico atira o raio laser contra a garota, que é salva mais uma vez por Jhonathan.

–Você é louca?! –Pergunta o garoto.

–Eu descobri a fonte de poder deles. É no centro. Ali é o coração deles. –Ana Júlia grita. –Pessoal, acertem no centro deles. Na parte laranja. É de lá onde está concentrada toda a energia.

Os seres sobrenaturais escutam Ana Júlia e atacam onde a mesma havia dito. Estava dando certo, os robôs estavam sendo destruídos. Levi arrancava o ‘’coração’’ deles, enquanto Ana Júlia criava um bastão telepático e atirava contra os mesmos. Demetria enfiava sua espada no local e Iran amassava o mesmo objeto com seu poder. Jhonathan virava sombra e entrava no corpo dos robôs, tirando o objeto.

–Então, parece que já destruímos todos. –Diz Demetria

–Demi cuidado. –Grita Ana Júlia lançando seu bastão telepático.

Um robô ataca Demetria pelas costas, enfiando suas garras dentro do corpo da mesma. O bastão de Ana Júlia acerta o centro da máquina, fazendo-o explodir. Todos correm para ver se Demetria estava bem, mas a bruxa não respirava.

–Ela morreu. –Diz Levi

–Mais uma que nos deixa. –Diz Jhonathan

–Talvez tenha alguma forma de ressuscitá-la –Diz Ana Júlia

–Não. Não tem. É o fim para ela. –Diz Iran. Vamos sair logo daqui, antes que o resto dos robôs apareçam.

Então, o grupo lentamente, deixa aquela parte da ilha, enquanto observavam o corpo de Demetria deitado naquela grama.

Não muito longe, Hiendi e Gardênia caminhavam, á procura dos outros. Até que Gardênia resolve parar.

–Podemos parar um pouco?! Estou cansada. –Diz se sentando em uma pedra

–Tudo bem. Eu também estou. Então... Mora nessa ilha há muito tempo?!

–Sim. Vivi praticamente toda a minha vida aqui. –Responde.

–Puxa. Você deve ter sofrido, hein?!

–Mais ou menos.

–Mas eaí?! Seu nome é Gardênia do que?! –Pergunta Hiendi enquanto mexia em seus cabelos.

–Não é Gardênia. Só disse isso para conseguir te trazer até essa parte da ilha. –Diz a garota atacando Hiendi.

–O que?! –Responde a vampira, levantando-se.

–Meu verdadeiro nome é Hel Levine. E eu não sei por que, mas sinto que devo te matar.

–Ah é?! Pois fique sabendo que eu esperei por esse momento há muito tempo. –Responde a garota.

–Collsville-

Joe, Alexia e Krystal, finalmente, chegavam até a casa do rapaz. Ele abria a porta e as duas entravam.

–Sejam bem-vindas á minha casa. –Diz

–Ajeitadinha. –Diz a vampira

–Mas, por que nós viemos aqui?! –Pergunta Krystal

–Tem uma pessoa que eu quero que vocês conheçam e que pode nos ajudar. –Responde Joe, chamando por Thayná. A garota não respondia, então ele resolve chamar novamente. –Thayná?!

O caçador sobe as escadas para procurá-la. Alexia e Krystal se olhavam e decidem ir atrás do garoto. Ao chegar no quarto da amiga, Joe se surpreende com o que estava vendo. Thayná estava morta e alguém estava sentado na cadeira do computador, virando-se para ele.

–Patrick... –Sussurra

–Olá Joe. Olá Krystal. Olá pra você também Alexia. –Cumprimentava com uma faca suja de sangue em mãos. –Essa garota quase me impede de entrar. Azar dela que eu tinha essa faca no meu bolso. Foi certinho em seu pescoço.

–O que você quer?! –Pergunta Joe

–Primeiro eu quero a garota. Depois, eu quero matar você e a loirinha por me traírem.

–Te trair?! Aquelas coisas que você fez iria me matar. –Diz Alexia

–É engraçado você mencionar os robôs sabe?! – Soltou uma leve risada- Por que neste exato momento, eles te detectaram e estão vindo para cá.

Rapidamente, os três jovens correm dali, afim de fugirem. Os três conseguem entrar no carro, escutando apenas a gargalhada macabra que Patrick soltava.

–Podem correr, mas não podem se esconder. –Diz – Não de mim.

–Abismo-

Ana acordava. Ela tinha caído no abismo junto com Tyler. Não demorou muito para ela perceber o namorado. Ele estava sangrando muito. A queda tinha sido muito feia. Nervosa, Ana tentava acordá-lo, fazendo respiração boa a boca, mas nada acontecia. Ele estava morto.

–Tyler, por favor, não me deixe. –Implorava. –Tyler. Eu te amo. Não faz isso comigo.

Sabendo que não tinha outra chance, Ana Júlia decide morder o pescoço do garoto, afim de que ele se tornasse vampiro e voltasse á vida. Assim foi feito. O sangue tinha um gosto ótimo. Ela não conseguia parar de tomá-lo.

Algo atacou a vampira, impedindo-a de acabar com a única chance que ela tinha de salvar seu namorado.

–Não faça isso. Irá matá-la. –Diz Angeline

–Quem é você?!Quem são vocês?! –Perguntava

–Olá, eu sou Jack. Essas são Angeline e Sally.

As duas garotinhas acenam para a garota.

–Não precisa ter medo. Somos como você. –Diz Sally.

–Venha com a gente. Vamos cuidar do seu amigo. Não é seguro ficar sozinho numa hora como essa.

Jack segura Tyler pelos braços. Sally e Angeline seguram as mãos de Ana e a levam até seu esconderijo.

–Ilha-

Dan segurava Leon nos braços. Eles e Raven, estavam perto de um rio.

–Prontinho. –Diz Raven. – Já fiz os curativos.

–Valeu. Mas eu disse que não precisava. –Diz Leon

–Você bateu muito forte naquela árvore. Podia ter morrido sabia?! –Pergunta Dan

–Eu não morro assim tão fácil.

Os três escutam um barulho vindo das árvores. Raven se levanta e se prepara para atacar.

–Calma. Sou só eu. –Diz.

–Ah. É você Rin?!

–Ainda bem que eu encontrei vocês. Não é nada legal andar sozinha nesta ilha com esses robôs malucos á solta.

–Nem me fale. –Diz Raven

–Eu estou com fome. Ray, vem comigo pegar algumas frutas?! –Pergunta Rin

–Claro. Rapazes, vocês ficam bem aqui sozinhos?! –Pergunta Raven. –Não iremos demorar.

–Claro. –Responde Dan

–Ficaremos sim. –Diz Leon

–Ótimo. Vamos. –Raven e Rin dão as mãos e entram no meio das árvores.

–É, estamos sozinhos. –Diz Dan

–É, estamos. –Leon se levanta e caminha lentamente até o rio.

–O que você vai fazer?! –Pergunta o vampiro

–Só vou nadar um pouquinho.

–Mas a Raven acabou de fazer os curativos.

–Água cura. –Diz Leon entrando no rio. –Essa água está ótima. Entra aqui.

Sem hesitar, Dan entra no rio como Leon havia pedido. Os dois sorriem um para o outro e se olham nos olhos. Leon se aproximava cada vez mais, até seus lábios tocarem nos de Dan.


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