A Ordem dos Nove Reinos - Agents of S.H.I.E.L.D escrita por Jessyhmary


Capítulo 4
O Caos


Notas iniciais do capítulo

Ola galera!! Tenho que dizer que estou tendo umas ideias muito loucas para essa fic... rs
E também tenho que dizer que o próximo capítulo sairá muito em breve, talvez hoje mesmo... Então aguardem.

E aviso! Sobre INCONSCIENTEMENTE: Não pensem que eu esqueci de uma das minhas fics preferidas. Final de semestre é uma correria, e para o próximo capítulo, eu precisarei assistir e estudar sobre um certo personagem, então eu peço que vocês esperem mais alguns dias, porque eu não vou abandonar minha baby fic *_*

Já Agradeço a Todos que estão lendo, acompanhando e comentando... Vocês são Simplesmente DEMAIS!! xx

#BoaLeitura! :)



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Skye despertou de um pequeno cochilo com algumas mechas de um cabelo loiro mel entrando na sua boca. Estava completamente desengonçada na cama e a posição desconfortável começava a incomodar suas costas. Abriu os olhos devagar e sentiu sua cabeça latejando um pouco, mas não deu muita atenção. Ao seu lado e numa posição mais confortável, Jemma dormia profundamente, amparada pelo braço dormente da amiga, com a cabeça repousada sobre seu ombro. “Finalmente ela dormiu”. Pensava a garota que havia dormido sentada, também vencida pelo cansaço. A morena fez os movimentos mais suaves que podia para não acordar a garota ao seu lado, que naquela visão era um ser completamente delicado e frágil. Conseguiu se levantar sem acordá-la e dirigiu-se até o espelho para ajeitar seu cabelo bagunçado. Ela penteava o cabelo enquanto assistia a amiga dormindo com a cara enfiada no travesseiro.

– Céus, como alguém consegue dormir assim? – Skye falou sozinha enquanto vestia um moletom azul marinho por cima da blusinha branca de algodão.

Deu um sorriso para o espelho quando viu que estava tudo em ordem no seu corpo e passou pela cama, cobrindo Jemma com o cobertor e afastando o cabelo da amiga para dar-lhe um beijo na testa antes de sair. A hacker abriu a porta do quarto e deu uma última olhada nela antes de sair, sorrindo levemente.

– Fique bem, por favor. – A garota sussurrou, mesmo sabendo que a outra não lhe ouvia.



(...)




– Bastardo!

Ward estava com os dedos sangrando. Descontar sua raiva naquelas paredes não estava dando resultados bons. Se ao menos soubesse de algo que pudesse ajuda-lo... Mas quem acreditaria nele?

Sif e Thor aproximavam-se da cela de Ward na masmorra. Não havia mais tempo para bolar nenhum plano sequer.

– Está na hora. O tribunal de Asgard determinará o destino do réu.

– Sif – Ward tentou pronunciar alguma coisa. – Eu não...

– Guarde sua saliva para o tribunal. Garanto-lhe que precisará dela quando estiver diante dos juízes. – Thor o interrompeu, deixando Ward mais assustado ainda.

– Vamos – Sif abriu a cela dele e colocou novamente as algemas em Grant – Estamos indo para a Planície de Ida. O julgamento começa em duas horas.

Os três seguiram para fora dos portões da masmorra, levando Ward. Ele estava entre os dois asgardianos e não se atreveria a fazer nenhum movimento suspeito. Ele poderia ser um traidor, mas não era estúpido.

A Planície de Ida ficava no Centro de Asgard e era o local onde se faziam reuniões e discursões sobre temas importantes. Seria lá onde tudo aconteceria, e onde Ward precisaria de um bom motivo para não ficar permanentemente na masmorra. A brilhante luz que refletia nos olhos dele o impedia de enxergar muita coisa dentro daquela carruagem, mas ele estava certo de que a última coisa que queria era passar sua vida trancado num engradado frio e sem luz alguma.

– Chegamos.

Sif desceu de um pulo e Thor segurou o prisioneiro pela camisa. Ward nunca imaginara que em algum dia da sua vida ele se veria entre tantos asgardianos, muito menos que todos eles estivessem furiosos, prontos a arrancar sua cabeça fora, ao menor barulho de sua respiração. Pela primeira vez em quinze anos ele se sentia fraco, desprotegido e traído. “Maldito Garrett” pensava, enquanto assistia uma comunidade de criaturas olhando torto para ele. “Nunca deveria ter aceitado entrar nessa droga com você”.

Os pensamentos estavam lá atrás, no meio de uma mata, apenas ele e um cachorro no frio gritante. Um homem havia prometido que as coisas mudariam. Ele só não fazia ideia do quanto.

– Apresento ao Conselho de Asgard, o ex-agente da S.H.I.E.L.D Grant Ward. – A voz de Lady Sif apresentava o réu para o conselho, sendo seguida por uma chuva de objetos cortantes. – Parem! – Sif protegeu o bastardo de ser lixado antes mesmo de que ele tivesse a chance de se explicar. – Sei que estão todos furiosos, mas vamos dar a ele um julgamento honesto. Odin decidirá o futuro de Grant Ward daqui pra frente.

– Grant Ward – A potente voz do rei encheu a casa – Se assente. Daremos início ao julgamento.

Ward sentou-se quase que roboticamente. Ele estava longe de acreditar que aquilo estivesse realmente acontecendo. Seu maior desejo agora era acordar com um chute da May e ver que tudo não havia passado de um pesadelo dos brabos.

– Você foi acusado de uma coisa muito grave, meu jovem – Odin introduzia, esforçando-se para manter uma postura razoável. – Temo que suas chances sejam mínimas.

– Com todo respeito, Senhor – Ward pediu a palavra e procurou defender-se. – Eu sou inocente. Não encontrarão acusações o suficiente, porque eu realmente nem sei do que estou sendo acusado.

– Que tal Conspiração? – Thor levantou-se segurando um pergaminho. – Acha pouco tentar restaurar o Caos aos Nove Reinos? A Ordem é a única barreira que protege os mundos e por sua causa ela está quase aberta. De uma vez por todas.

– Ordem? Caos? – Ward franziu a testa. Ele não fazia ideia do que falavam.

– Diga o nome dos seus aliados! Os Jotunheim tem alguma parte nisso?

– O quê? – As dúvidas só se amontoavam sobre a sua cabeça. – Eu não sei do que falam!

– Não sabe? – Thor se aproximou dele, em ponto de briga. – Você não está respondendo nenhuma pergunta. Isso nos obrigará a tirá-las de você.

– Uou! Calma aí... Thor – Ward falou sem muita familiaridade – Eu sei que você se importa com a Terra... O meu mundo também está correndo o risco...

– Só responda as perguntas! – o Cara do Martelo gritou e ouviu-se um trovão logo em seguida. – Não quero bater em um humano hoje.

Ward também não queria apanhar. Mas ele não tinha provas de que não sabia. Só sabia o que Loki tinha falado, e convenhamos que ele também não era lá muito confiável. Ele estava sem saída.

– Eu não sei!

Ward gritou com o deus e sentiu uma lâmina de metal atingindo seu antebraço milésimos de segundos depois. Um asgardiano que assistia o julgamento aproveitou a desatenção dos dois para descontar sua raiva no bastardo.

– Mata logo ele! – gritou o asgardiano. – Pra quê gastar nossa comida com esse desgraçado? Ele quer ver nossa ruína! Quem garante que ele e Loki não estão planejando algo contra nós?

O homem gritava o acusando. Thor desceu do seu assento e foi até o asgardiano, a fim de retirá-lo do Tribunal, enquanto Ward observava a lâmina que havia se partido em duas ao entrar em contato com o seu braço.

– Mas que diabos...

– É uma das armas que temos aqui. – Sif esclarecia a natureza do objeto. – Ao entrar em contato com o alvo, a lâmina se parte em pedaços menores, para se espalhar pelo corpo, ferindo em vários lugares ao mesmo tempo. – Ward arregalou os olhos, cobrindo o ferimento com o outro braço. – Sorte a sua que esta dividiu-se em apenas dois pedaços.

– Conheço uma mulher em Midgard que adoraria encontrar uma dessas. – ele disse, enquanto fazia uma careta ao retirar uma das lâminas do braço.

– Conheço uma que adoraria enfiar uma dessas no seu pescoço. – Sif retrucou, numa expressão ligeiramente amistosa.

– Acho que estamos falando da mesma mulher. – Ward respondeu, franzindo a testa e deixando os olhos semi-abertos.

– Acabou o intervalo. – Odin continuou a falar, depois que Thor retirou o asgardiano subversivo do salão central. – Grant Ward, o que sabe sobre o Diagrama de Yggdrasil?

A cara de inocente de Ward era penosa. Ele esteve o tempo todo ao lado do Garrett, seguindo suas ordens e nem mesmo sabia o significado delas. Ele poderia ser o próprio capacho e nem ao menos tomar conhecimento disso. Em vez de responder, ele pôs se pé e virou-se totalmente para o assento de Odin, com os braços levantados. Precisava dizer tudo o que sabia, mesmo que isso não fosse suficiente.

– Eu não sei o que é esse diagrama, nem sei o que é Ordem ou Caos e nem mesmo como raios se conspira contra os nove reinos, até porque até algumas horas atrás eu só conhecia um deles.

Ward deu uma pausa, estava indo bem. Tinha a atenção de todos e ninguém havia tentado lhe matar novamente. O sangue ainda escorria do seu braço, mas a tensão do momento fazia com que aquela dor e cócegas fossem a mesma coisa.

– Eu trabalhava numa organização secreta, em Midgard. Tudo começou quando Garrett me tirou da prisão e começou a me treinar para ser um espião. Eu trabalhava para ele, não para a organização em que estávamos metidos. Pra mim, se tratava apenas disso: encontrar uma cura pro meu parceiro, que eu acreditava que realmente estaria comigo pra tudo. Mas ele me enganou.

Ward parou de falar e olhou ao redor. Todos o ouviam com atenção.

– John Garrett era o primeiro nome da nossa lista – Odin tomou a palavra. – Sete dias atrás, Heimdall disse ter visto uma força muito estranha sendo transferida para um humano. Uma força que estava além de Midgard. Acreditamos que essa força tenha ultrapassado a barreira de divisão dos reinos.

– Como isso pode ter ocorrido? – Ward perguntava, tentando descobrir como isso teria sido possível.

– A Ordem – Thor continuava o raciocínio do pai. – A Ordem é a barreira de divisão dos reinos. E o Diagrama de Yggdrasil é o código de passagem de um reino para outro.

– De alguma maneira, o seu tutor encontrou o Diagrama – Sif completava – E quando ele recebeu os poderes do Universo, ele pôde compreender o real significado dele.

– O Universo – Ward começava a juntar os pedaços – Quando Garrett enlouqueceu na última semana, ele disse ter visto o Universo... Eu pensava que ele estava louco, falando sobre um papo evolucionista numa lógica sem noção... Raina injetou uma coisa nele quando ele estava morrendo... Logo em seguida ele disse ter recebido alguma espécie de dom... Disse que um mundo novo estava chegando.

– Você chegou ao ponto, Grant Ward – Odin levantou-se de seu trono dourado – Antes de morrer, John Garrett ativou o Caos. Foi quando Heimdall nos informou dos fatos. Os mundos poderão colidir a qualquer momento.

– Colidir, tipo... Colidir? – Ward perguntou, espantado.

– Não literalmente. Os mundos se embaraçarão. As leis físicas de cada um se inverterão. A barreira estará livre. Qualquer um poderá ir para onde quiser. Reinos inimigos estarão misturados e haverá grande sangria. Por isso, o Caos precisa ser detido.

– Caos? – Ward ainda não tinha compreendido aquilo – O que é o Caos?

– É um composto poderosíssimo, capaz de inverter as leis físicas do Universo. E o Caos está acordando. Todos os dias o sentimos se mover. Quando ele despertar, estaremos vulneráveis demais para impedir que isso aconteça. – Thor explicava.

– A priori ele parece ser uma massa uniforme, que se movimenta em torno de um centro. Quando este centro superaquece...

– O Gravitonium. – Ward confirmou sua teoria. – O Gravitonium é o Caos!


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Notas finais do capítulo

Olha o Gravitonium aí, minha gente... #medo.

— E aí, o que acharam? Vamos em breve para outro capítulo. Thanks, guys :)

#Itsallconnected. #StandWithSHIELD :)