(Simplesmente) escrita por HadesDaughter


Capítulo 25
Percy


Notas iniciais do capítulo

U.u mais leitores! Estou tão feliz até que fim alguns que realmente resolvem participar! Mas voltando aqui, estou postando o capítulo que havia prometido e já estou trabalhando no próximo que vai ser um pouco mais cheio de humor. Mas sério pessoal eu amo vocês! Boa leitura! :)



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Percy

Annabeth estava bastante assustada e tremendo enquanto eu a aconchegava em meus braços. Podia sentir sua dor, alívio,medo mas eu não queria sair de lá mesmo com Annabeth mais calma dormindo no banco traseiro de meu carro. Fiquei o tempo todo a olhando dormir, suas bochechas manchadas de lágrimas, os seus olhos inchados , seu cabelo emaranhado, mas ela nunca me pareceu mais linda. Eu sentia algo forte para a loira, mas não tinha certeza do que era, nunca senti isso por ninguém.

Vi o Sr.Chase se aproximar do carro, e abri caminho para que ele pudesse ver a filha dormindo, e a colocar em seus braços a acariciando como se a bela garota se transformasse de novo em um dócil e inocente bebê. Não me lembro deste a última vez que meu pai fez isto comigo, ele era difícil de expressar seus sentimentos mas eu sabia que ele me amava.

– Obrigado. - O ouvi dizer enquanto abraçava a filha e continuou. - Obrigado por ter estado com minha filha, se ela estivesse lá... sozinha e o ladrão ainda na casa...

– Senhor, eu vou sempre estar com sua filha não vou a deixar sozinha, e a protegeria a qualquer custo. - Disse olhando seriamente para o pai e voltando a olhar a garota adormecida.

– Você realmente ama minha filha não é rapaz.- Respondeu o pai de Annabeth ainda abraçando a garota e de relance pude ver algumas lágrimas e um leve sorriso no rosto do homem.

Este comentário me pegou de surpresa. Eu sentia algo indecifrável por Annabeth, mas será mesmo amor, quer dizer, eu amava minha mãe mas o que sinto pela garota é mais forte ,diferente e com esse pensamento nem notei a madrasta da loira se aproximando.

– Frederick, não vamos poder dormir em casa hoje, os policiais disseram que precisam analisar tudo novamente e só vamos poder entrar na casa amanhã cedo. Eu liguei para minha irmã, e ela aceitou quer dormi- se- mos lá esta noite. - Disse ela de cabeça baixa fintando Annabeth.

– Ótimo, Percy você poderia me ajudar a tirar Annabeth .

– Sim, senhor. - Respondi pegando a garota em meus braços, mas fui logo interrompido pela Sra.Chase que estava com os olhos vermelhos, como se lutando para não chorar.

– Frederik, Annabeth... ela...não vai poder ir. - Respondeu a senhora derramando as lágrimas que antes segurava. Vi o Sr.Chase olhar para ela perplexo e depois seu olhar mudou para algo mais compreensível e terminando olhando para a Annabeth adormecida.

– Eu não vou deixar minha filha. Ela vai ficar comigo, se ela não é bem vinda na casa da sua irmã eu também não sou. Tenho certeza que irei achar um hotel para ficarmos.

O Sr.Chase voltou a tentar tirar Annabeth enquanto a madrasta da garota tentava ligar para diversos hotéis procurando vagas, mas sem sucesso. Já devia passar das uma da manhã e eles ainda não haviam encontrado nada. Disse ao pai da garota que ela poderia ficar em minha casa e eles na casa da irmã da mulher dele. Por um momento ele considerou a proposta mas a rejeitou alegando querer ficar com a filha mas logo cedeu meio influenciado pela esposa.

– Eu prometo cuidar dela senhor. - Falei vendo o olhar preocupado que o Sr.Chase transferia a sua filha.

– Não é com isso que estou preocupado garoto, deixar ela dormir na sua casa... - Ele fez uma pausa e pude ver um pequeno sorrisinho se formar em seu rosto. - ... não que eu não confie em você, mas dois adolescentes sozinhos cheios de hormônios em uma casa... foi exatamente assim que Annabeth surgiu. - Com este comentário não pude deixar de ficar todo vermelho, e o Sr.Chase ao ver minha expressão soltou um riso meio controlado e a sua mulher o fuzilou com os olhos ainda inchados. Na verdade isso nunca me passou pela cabeça, eu nunca faria algo com Annabeth sem seu consentimento, que dizer eu nunca faria isso. Mas mesmo morrendo de vergonha respondi que minha mãe estaria lá e que ele poderia ligar para ela.

Os dois ficaram pouco tempo conversando e logo o Sr.Chase me deixou ir com Annabeth mas me dando algumas advertências como ficar longe do pudor de sua filha ,e saí de lá com a garota praticamente desmaiada no banco traseiro do Mercedes, mais vermelho que um dia pensei que ficaria. Chegando em casa minha mãe estava com seu roupão de seda preto e foi correndo ver a garota e me mandou imediatamente a levar para cima.

A coloquei na minha cama ainda desarrumada e a cobrir com minha coberta felpuda e tirando os seus tênis e me lembrando das palavras do pai da garota, corei mais uma vez e fui tomar meu banho. Dessa vez tive a precaução de levar minha bermuda comigo até o banheiro, não queria que a garota acordasse e me visse nu. Fiquei um bom tempo debaixo do chuveiro pensando o que havia acontecido hoje. A polícia pensava que era um ladrão mas era difícil acreditar, um ladrão que não leva nada é quase impossível de se achar. E o grito que ouvimos da casa era como se a pessoas tivesse tentando controlar a raiva por muito tempo mas depois soltando o grito com toda esta raiva nele.

Saí do banheiro já vestido e fui olhar meu celular; cinco ligações de Thalia, uma de Bianca, duas de Leo e a que mais me surpreendeu, uma do meu pai, mas deixei o objeto de lado vendo que já era três horas da manhã e quando ia me deitar do lado de Annabeth minha mãe me pegou e começou a me empurrar para a sala onde o nosso sofá estava coberto por um lençol , alguns travesseiros e uma coberta dobrada.

– Você não vai dormir com ela mesmo, querido. - Disse minha mãe enquanto se dirigia para trás do balcão da cozinha e pegando um pouco de água.

– Mãe, a senhora sabe que eu não faria nada com ela. Somos amigos.

– Sei, querido eu confio em você. - Continuou. - Está com fome?

– Um pouco. - Enquanto minha mãe me servia um pouco de leite com açúcar e um sanduíche eu lhe contava tudo que tinha acontecido. Minha mãe ficou realmente sentida por Annabeth. Não demorou muito para minha mãe ir dormir e nós dois concluirmos que amanhã seria melhor não ir a escola e sim fazer companhia para Annabeth que ainda poderia estar bem nervosa. E fomos dormir. Minha mãe em seu quarto e eu no sofá da sala.

Tive uma noite sem sonhos por um curto período, mas logo comecei a sonhar com algo estranho eu ouvia gritos conseguia sentir o cheiro meio enferrujado de sangue e acordei ainda de madrugada com uma surpreendente urgência de ver Annabeth e segui para o meu quarto correndo preocupado com a loira que se encontrava toda jogada na cama. A coberta antes a cobrindo por completo estava no chão com ela encolhida ainda dormindo mas gélida. Fiquei imediatamente em alerta e pequei o seu pulso. Ela estava viva, talvez estivesse em algum pesadelo mas mesmo assim resolvi passar a noite do seu lado. Forrei o chão com uma coberta a qual pouco tempo estava dormindo, os travesseiros e adormeci mais tranquilo sabendo que estaria ali para a proteger disposto a nunca deixar a minha sabidinha só acordando com uma forte pressão sobre meu peito.


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Notas finais do capítulo

Meu Zeus, eu acho que quando digitava este capítulo estava com a minha mente um pouco poluída mas espero que tenham gostado mesmo assim. :D



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