(Simplesmente) escrita por HadesDaughter


Capítulo 16
Annabeth


Notas iniciais do capítulo

Bem, estou começando a melhorar um pouco né? O amadurecimento na escrita está quase lá.



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ANNABETH

Eu não acredito! Thalia havia me dito que ele nunca na vida pensou nem sequer em passar perto de uma biblioteca e agora me deparo com ele aqui? Será que ele estava me seguindo? Mas por que? E a pergunta mais importante: Por que ele está me olhando com aqueles olhos verdes? Quer saber?! Não me importo.Eu não fui com a cara dele, ele é muito... como posso dizer... filhinho de papai. Eu não percebi assim que ele dirigiu a primeira palavra a mim e eu que pensei la na enfermaria que ele era gente boa. Mas me enganei, pela primeira e ultima vez.Mas até aquele ponto eu não tinha certeza mas quando o vi dando em cima daquela garota ruiva aí sim eu pude ter certeza absoluta. Não suportei aquela sensação estranha no meu estomago enquanto ele me olhava, eu tinha que sair dali e era isso que eu iria fazer. O mais rápido que pude peguei minha bolsa e me vi cercada, o outro lado tinha uma estante de livros bloqueando a passagem e o único jeito de eu sair dali era passando pelo... como era mesmo o nome dele? Acho que Percy não sei mas isso não importa eu teria que passar por ele. Talvez ele até saia do meu caminho já que percebeu que eu não quero nada com ele. Ou talvez não já que parece que ele estava andando atrás de mim o dia todo. Primeiro quando quase me atropelou, depois na enfermaria, mais tarde na aula quando ficou dando em cima de mim e ainda quando fui buscar o meu horário já que por causa daquele todo incidente eu havia esquecido da primeira coisa que eu tinha que fazer. E bem, agora ele está aqui bloqueando a minha passagem. Já chega! Eu não vou me render a ele, vou passar tão rápido que ele nem vai perceber. E foi o que eu fiz, tirando a parte que ele não iria perceber, e ele percebeu e muito. Enquanto eu passava ele me segurou pelo braço e na mesma hora senti uma onda quente de calor percorrer meu corpo. Fiquei cara a cara com ele, olho no olho e os corpos bem mais próximos que eu desejaria. Tentei me soltar mas ele era mais forte que eu, então decidi apenas encara - lo lançando -o o meu melhor olhar de desprezo mas era dificil, aqueles olhos não soltavam o meu olhar, mas eu tinha que dizer alguma coisa, não podia me render assim tão facilmente.

–Me solta.- Precisei de todo meu folego ou pelo menos o que restava dele pra dizer isso.

Mas ele continuou me fintando mas agora com um brilho diferente nos olhos.

– Me-sol-ta - Pronunciei cada silaba como se eu fosse uma professora de primário ensinando a separação para um dos seus alunos mais irritantes.

– Olha aqui, por acaso você fala a minha língua? - Já estava me irritando com esse cara.

Dessa vez ele abriu um largo sorriso, tentador pra qualquer garota mas irritante para mim.

– Depende, qual língua você fala? - Respondeu ele com aquele mesmo sorriso irritante nos lábios e que lábios... mas esta não é a questão.

– Ah então o senhor poderia me soltar?

– Não antes de uma coisa. - Disse ele com o sorriso aumentando cada vez mais. - Uma resposta e... bem o que posso pedir... talvez um beijo?

Ah não aquilo já era demais. Não vou fazer nenhuma obrigação a ele.Mas.. espera.. que burra! Não estamos sozinhos nesta biblioteca, há mais gente.

– SOCORRO! SOCORRO! - Pronunciei cada letra como se fosse minhas ultimas palavras.

De repente o sorriso dele desapareceu e ele imediatamente e soltou e eu me apressei á saída sem me importar para as pessoas que me olhavam e a bibliotecária que vinha em minha direção com um olhar de preocupação. Saí correndo pelos corredores até me deparar com o campus. Me lembrei que não tinha um carro e Thalia havia saído com Nico para comprarem alguns cds e depois viriam me buscar. Pensei em ligar pra ela mas não quero incomoda la o jeito era eu ir andando pra casa. Não era muito longe, só uns 20 minutos de carro então eu gatarias uns 40 , 50 ou uma hora andando, não era muito e eu poderia ir me distraindo com a nova cidade em que moro. Nova cidade. Aii que burra eu nem me dei o trabalho de decorar as ruas! Talvez se eu ligasse pro meu pai ele viria me buscar, mas ele devia estar trabalhando. O jeito era pra minha madrasta mas não iria me humilhar a tal ponto. Tá já chega! Vou andando e se precisar pergunto as pessoas qual o caminho, não dizem que quem tem boca vai em Roma?! Então eu devo chegar até em casa.

Até que a cidade não era tão ruim assim, bastante movimentada talvez mas já estava acostumada. Mais ou menos eu lembrava o caminho e fui andando até eu perceber que a minha memória não era tão boa assim. Eu me deparei com uma rua sem saída. Eu iria voltar pelo mesmo caminho se não tivesse um cara cheio de pircins por tudo rosto encostado na parede de uns dos prédios o que é estranho já que quando cheguei ele não estava ali. Talvez era só um morador local que saiu de casa para tomar um arzinho fresco o que eu duvidava muito. O jeito era eu passar por ele. Mas quando me virei vi que o Sr Pircin tinha um amigo que talvez se chamasse Sr Tatuagem. Não era nada eu só vou passar perto deles e ir embora.

Mas tudo deu errado enquanto eu passava . Assim que passei nem dois passos por eles o cheio de tatuagens e roupas jeans rasgadas andou em minha direção seguido pelo amigo dele. Os dois começaram a andar atrás de mim e quando vi eu já estava correndo e eles me acompanhando como se fosse só um jogo de pega-pega.

– Corre não! Só se for pra minha casa. - Gritou um deles atrás de mim.

Aumentei o passo e graças a Deus civilização! Cheguei por uma rua bastante movimentada e pensei que eles iriam parar de correr mas não pararam, até que avistei uma viatura da polícia descendo uma rua bem próxima de onde estava. Comecei a gritar feito uma louca até que percebi que eles pararam de correr atrás de mim mas não sosseguei até me afastar bem do local. Depois parei perto de uma padaria, qual entrei para comprar um pouco de água e pedi informação.

A garçonete havia me dito que eu ainda estava muito longe de casa. Eu teria que seguir inteira uma avenida enorme e depois virar para entrar em outra avenida enorme para chegar em casa.

Já recuperada do susto resolvi voltar a andar. Quando saí da padaria vi que já era quase noite, teria que me apressar bastante para chegar em casa. E então pus-me a caminhar seguindo o caminho que a garçonete havia me explicado.


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