A filha de Hades escrita por Emily Thorne Winchester


Capítulo 8
John e a Sra. O'Leary somem


Notas iniciais do capítulo

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Meu pai me abraçou fortemente a começamos a conversar, como um pai e uma filha fariam normalmente.
–Bom dia, Hades. - disse eu.
–Bom dia, filha. - disse aquele que queria comer meus amigos. - Não precisa me chamar pelo nome, somente fale pai. - disse ele abrindo um sorriso.
–Eu tive um sonho estranho de novo... Será que você pode me explicar o que está acontecendo? - disse para ele, e ele desfez seu sorriso com a pergunta.
–Está bem, me pergunte qualquer coisa. - disse meu pai.
– Me diga sobre aquele sonho de você e da mamãe. - disse para ele. - Eu preciso saber sobre a verdade do meu sonho. Preciso saber a realidade e a mentira.
–Bom filha, houve um tempo em que eu era destemido, mais só mostrou as partes boas do que aconteceram comigo e com a sua mãe. - avisou meu pai. - Nessa missão você vai descobrir tudo por sí propria, e se eu falar algo para você posso mudar a profecia.
–Tá bom pai. Eu compreendo que você quer me defender mais não pode fazer isso a vida toda. - argumentei com ele. - Eu sonhei com a profecia, e muitas coisas me aguardam. Pode falar sobre isso pelo menos? - perguntei a ele.
–Não, sinto muito mesmo. Queria ajuda-lá, mas enfim, vim aqui para falar que seu amigo John desapareceu com a sua cachorra desde ontem a noite... Deméter viu eles saindo.
–Eu já sei pra onde ele foi, mas de qualquer modo muito obrigada por avisar pai. - disse dando um beijo na buchecha dele e entrando no banheiro para me arrumar.
Foi a mesma coisa de sempre: cabelos lisos soltos, roupa punk e uma maquiagem leve com algumas jóias de ouro.
Me arrumei e sai do banheiro. Desta vez o filho de Hefesto estava lá fora me esperando.
–Ainda espero uma resposta de meu pedido. - disse ele abrindo um sorriso.
–Outro dia, outra hora. - disse saindo do quarto. - Não tenho tempo para essas besteiras agora. - bati a porta e desci as escadas.
–Eu também te amo! - gritou Carl do quarto.
Desci as escadas e lá estavam Deméter e Perséfone me olhando com olhares atentos.
–Hummm... Filha do meu marido com uma mortal. - resmungou ela. - Zeus deveria ter matado vocês duas quando teve sua chance. - disse Perséfone.
–Não se preocupe. - disse eu. - Se eu morrer nessa missão você terá o seu desejo comprido.
As duas ficaram boquiabertas com a minha resposta e eu sai correndo em direção a porta do Palácio.
Deméter somente disse uma coisa que eu entendi como um elogio.
–Menina mal educada, mas destemida. - disse ela. - Ela vai ser uma grande heróina quando crescer.
Mas eu só ouvi a primeira parte e fui proucurar John, que era o amor da minha vida realmente. Carl foi um babaca. Tudo ia dar certo e neste momento era para estarmos treinando e namorando, mas não, o infeliz teve que estragar tudo.
Eu senti o cheiro de John no Rio da Maldição de Aquíles e vi sua morte pelos meus olhos.
Corri desesperamente em tal direção e achei John sendo absorvido. A Maldição não deu certo.
Foquei na vida dele até o último momento e por um suspiro salvei ele. Fiquei cansada e desmaiei na hora pelo esforço de meus poderes. Tive que tirar a "morte" de John
Na hora em que acordei senti algo molhado em minha boca. Era um beijo de John, foi o melhor de minha vida.
–Você está gostando daqui? - ele disse no meu ouvido.
–Não. - respondi.
–E por que? - disse ele.
–Porque eu quase te perdi. - abracei-lhe e recebi um beijo, como aqueles de filme romântico.
Ficamos ali parados observando o tempo passar até que John me disse algo.
–Você não vai nem perguntar por que eu estava me banhando no Rio? - disse ele.
–Eu devo saber porque... - respondi a ele. - Porque você teve um sonho lhe mandando fazer isso.
–Impressionante, você acertou. - disse ele pensando no momento em que quase morreu. - Eu fiquei vivo porque pensei em você.
Me abraçou e eu lancei um ohar para ele de que ficassemos quietos pois consegui sentir a presença de outras pessoas.
Eu preparei meu arco mágico que eu dei o nome de Arqueira Fantasma e mirei direto na direção em que eu ouvi algo. John simplesmente me seguiu com um anel na mão que se transformou na espada dele, Elementary, que era feita de bronze celestial.
Mas afinal não é que o barulho era de Carl e Luna nos perseguindo? - olhamos para eles com cara de: vocês são bisbilhoteiros.
–E aquele beijo de cinema? E aquele papo meloso? - Luna ficava fazendo essas perguntas até que eu a ignorei.
–E então isso é um não ao meu pedido? - perguntou Carl.
–Exatamente. - respondi. - Meu coração só pertence a uma pessoa. - disse e olhei para John com um sorriso. - Vamos andando que meu pai está me esperando para o treinamento de meus poderes.
Ninguém se queixou e fomos andando. Só depois percebi que a Sra. O'Leary estava desaparecida ainda.


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Notas finais do capítulo

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