As Crônicas do Império do Norte - Dasthan escrita por Sara Fellires


Capítulo 6
Coroa


Notas iniciais do capítulo

Para quem está acompanhando, perdão pela demora. Faculdade, trabalho tomam o tempo... Né?
Este capítulo não reviso faz tempo, então deve ter ficado algo errado, na verdade este capítulo e o próximo são um separador do longo capítulo anterior e do próximo capítulo da personagem, que já ganha o desfecho da batalha... é muito bom e cheio de consequências. Mas esse não deixa de ser importante para a personagem que já adianto, é uma das mais importantes de toda a trama...



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A cidade de Coroa estava estranhamente calma, até as feiras estavam calmas para um dia normal, minha mãe e eu vendíamos tolhas e ninguém ainda tinha parado para olhar, ou simplesmente pedir informação.

Minha mãe me contou varias história sobre minha vó, mas não tinha tido nem uma visão com ela novamente e minha visões era sobre coisas que não tinham a menor importância, como: onde um sapato perdido estava? De baixo da cama. o que aconteceu com frutas sobre a mesa? Macacos as roubaram. Tive uma visão que meu vizinho, ia ser atropelado por uma carruagem, ele me ignorou, mas ficou com receio e antes de atravessar por uma rua prestava muita atenção, mas nada tinha acontecido ainda. A visão que tive com ele era muito confusa a cidade parecia estar preste a ser colocada abaixo, homens corriam armados para um lado e depois via meu vizinho ser atropelado por uma carruagem.

O tempo passava e o tedio me envolvia de modo que comecei a olhar a cidade, como nossa casa os prédios eram vermelhos e a fortaleza do senhor de Coroa surgia, como a maior construção da cidade, em altura e em proporção. Uma pirâmide vermelha como o solo mandava, mas seu cume não era como uma pirâmide deveria se mostrar, o topo era de pedra amarela, muitas vezes vinda de Pandora, e também formava uma estrutura quadrada e no topo uma mini pirâmide, dando a impressão de ser uma coroa sobre a pirâmide, dai vinha o nome da cidade. Em volta da construção existia um lago com jacarés que foram colocados depois que as muralhas da cidade foi colocadas abaixo pela Grande Pandora. A feira era em uma praça voltada para o castelo, por tal motivo o observava-o de bom angulo.

Por toda a praça enxergava as casas forte todas tinham um formato parecido quadradas com o teto em forma de pirâmides, cada uma era erguida no lago a volta da grande pirâmide de Coroa, e as casas fortes eram erguidas em ilhas próximo a margem, caso fosse longe tinha barcos esculpidos de forma esquisita que tirava os nobres das suas casas e os levavam para a terra firme. Mas a pirâmide tinha seu próprio meio de ligação a terra firme, uma ponte fazia esse papel, a ponte tinha um intervalo que poderia ser removido, fazendo a pirâmide estar fora do alcance.

Desde minha primeira visão as coisas ficaram difíceis, amigos me abandonaram, pessoas me olhavam como se fosse uma forasteira, sendo que a maioria já tinha certeza que eu era eu, pessoas pediam para que eu falasse o seu futuro e muitas vezes minha visões favam que isso iria acontecer. Mas minha mãe falou “Uma vidente não vende o futuro se vender seu dom se tornará fútil e ela o perderá como punição”. Perguntei quem faria isso, e ela respondeu “só sua vó pode te responder é ela que a vidente não eu”. Muitas outras perguntas surgiam de modo que minha dava uma única resposta “Só sua vó pode responder, é ela que é a vidente não eu”, sempre com a mesma resposta continuava com a duvida.

Meu dom não se limitava a visões sem importância do futuro conseguia sentir alguns sentimentos, um dia estava na praça em final de tarde um homem se ajoelhou e pediu a mão de uma mulher em casamento, com o pedido uma penca de garotos surgiram com buques de flores, todos eram nobres de modo que estavam bem vestido nas cores vermelhas de Coroa. Mas o que aconteceu comigo foi que comecei a ter os sentimentos da moça e ela era uma mulher romântica e chorona de modo que quando viu aquilo desatou a chorar e eu sem saber por que, comecei a chorar também chorei tanto que o mundo sumiu, e só voltei a velo em casa com minha mãe e nossos vizinhos que tinham me carregado.

Minha mãe tentou explicar, mas eu já sabia o que era aquilo. Mas não sabia que era tão poderoso.

Continuava entediada de modo que meu cotovelo se apoio no joelho e meu queixo se apoiou em minha mão. Ali continuei a observar quem passava pela praça.

As arvores estão prontas para o inverno, já tiraram as roupa e estão prontas para mergulhar no branco, até as pessoas estão prontas para o inverno a maioria já se envolve em um casaco grosso e quente, só eu que ainda não tenho sentido o frio me golpear.

Algo me fez lembrar que dias atrás tinha ido as ruinas das muralhas de Coroa, era uma pilha gigantesca de escombros em volta da cidade, muitos tijolos vermelhos estavam em boa condição. Acho até que poderiam formar outra muralha. Mas não era eu que tinha o conhecimento para avalia-los, não fique lá por muito tempo andei sobre a pilha e notei que os arcos dos portões da muralha ainda estavam de pé e parte da muralha se a agarrava a eles, mas os portões tinham sido arrombados e se penduravam nos arcos, eram de madeira, varias camadas de madeiras que foram golpeados até ruir.

Em volta da cidade tinha a Floresta Seca e como era outono, próximo do inverno a maioria das arvores tinham se despido e se exibiam nuas sem cobertura nenhuma, algumas não se permitia a tal desfrute, e se mostravam em um verde opaco meio secas.

— Sophia vou em bora, está certo que ninguém vem comprar nada hoje. Mas você ficará caso surja algum freguês. — Diz minha mãe em uma voz calma e tranquila, que se mostrava cansada do dia de espera na feira.

— Sim Mãe — Falo e ela me dá um beijo na testa de despedida e vai embora com uma cesta cheia de tolhas bordadas e sendo bordadas, meus dedos estavam machucados de modo que os da minha mãe já tinham calos.

Fiquei com a toalha que estava bordando ela cobria toda sai de meu vestido azul claro, que também tinha bordado os detalhes em azul de partes do tecido que tinha sobrado. Desfiei as sobras que renderam linhas que engrossei mais, e bordei os detalhes nas mangas e decote falso, também deu para fazer um detalhe no rumo da cintura, mas os machucados me impediram que continuasse de modo que na parte de traz o vestido ficou com o detalhe acabado em linhas desfiado, então resolvi não mudar, prendi o detalhe na cintura para que o desfiado se mantivesse e comecei a usar o vestido.

O dia estava virando noite e meu tedio aumentava. Só uma senhora queria comprar uma toalha, mas ela não tinha nem metade do preço de uma, com o impossível atendimento para a senhora me contentei com o dia e fui embora.

Olhei para direita por um momento e vi um homem alto de pele negra e olhos de íris cinza, ele vestia um caução branco que lhe chegava a canela por estar dobrado, um colete que deixava seu peito a mostra seus pés tinha sandálias que amarravam no tornozelo, suas roupas também mostrava dezenas de tiras de um tecido mais leve costurados, sem mostrar a costura, era difícil crer como ele não sofria com o frio. Seu corpo era forte seria capaz de levantar minha mãe sobre a cabeça, algo se pendia as suas costas, parecia ser um arco, mas não carregava munição, todo de branco me provocou arrepios. Mas quando pisquei não o encontrei mais ao meu lado como um guarda fica com seu senhor. Ignorei os pensamentos, apertei o passo e andei mais rápido para casa.

Na rua de casa sinto outro arrepio e surge uma sensação de estar sendo seguida, mas não consigno olhar para alguém e julga-lo meu perseguidor de modo que continuo esperando parada no caminho para saber se algo iria acontecer.

Vou para casa e nada acontece jantamos, e vou para o banho a agua não estava tão quente, com a temperatura desagradável tomo um banho rápido e visto um vestido branco com detalhes em marrom. A hora de ir para cama ainda demoraria um pouco, com isso convenço minha mãe de ir comigo para a praça em voltado castelo, nela tinhas luzes que ficavam ligadas por três horas depois do por sol. Uma hora depois vamos embora, em casa minha mãe me visita na cama me dá um beijo na testa e eu durmo depois de revirar um pouco.

No dia seguinte vamos a feira, dessa vez a feira estava mais movimentada, mas o movimento das pessoas minguaram rápido e o tedio começou a me envolver novamente. Pelo menos vendemos algumas tolhas antes de todo mundo sumir. Vendemos oito tolhas, duas eram tolhas caras, a menina pedida em casamento começara a comprar o enxoval. Deve estar preocupada em ter dedos lindos para o marido rico que arrumou.

Horas se passaram e eu não conseguia acreditar que a cidade fosse ficar mais vazia e a cada minuto ela se esvaziava mais. Olho para um lado e vejo que uma coluna de fumaça se erguia, próximo dela outra se ergue e um cheiro de coisas queimadas chega até nós.

— Sophia será que é nossa casa? — com a pergunta minha mãe se põem rumo a casa e eu começo a juntar as colchas, a maioria só foi juntada e colocada na cesta.

Olho para frente e estranho, olhares de poucos que se atreviam estar nas ruas olham para trás de mim, me viro e vejo um exercito em posição de ataque, noto que diante de mim a maioria das pessoas estavam armadas com o que julgavam que poderia ser armas, como inchadas, foices, panelas, martelos, pedras, pedras e pedras. Já o exercito reluz em armaduras brilhantes que deviam cegar seus oponentes como me cegavam no momento, suas cores de fundo tinha o amarelo areia, e alguns tinham plumas no braço direito.

Noto que não deveria continuar ali, mas um brilho vindo de um soldado com uma pluma azul claro me provoca uma visão, tudo fica branco e meu corpo paralisa para meus olhos verem o futuro.

...

Um garoto foge rápido de soldados do império que eram responsáveis por pegar jovens nortenhos para o exercito, provavelmente servir no sul ou morrer como de desgaste para o exercito feito com nobres e cavaleiros, poderem continuar sendo gloriosos.

O garoto corre rápido prefere as ladeiras, e por todo lado casarões se erguem em ruinas que pareciam lutar para ficar em pé.

Mas o garoto passa a me chamar toda a atenção, vejo nele uma historia complicada seu pai morreu e ele e uma mulher o enterraram, seu irmão e ele tem de roubar para viver, os seus amigo e seu irmão era o mais próximo de família que possuía e o frio sempre os atingia o fazendo muitas das vezes dormir abraçado ao irmão e aos amigos para ter uma noite de sono tranquilo. Vejo nele algo pulsar, uma ilha surgi sobre ele, mas ele não sai de minha visão vejo a ilha como um borrão na frente dele, a ilha tem sua baía em chamas rachaduras no fundo brilhavam e iluminavam como faróis, as rachaduras vinham de um entrada estreita a noroeste.

O menino continua correndo, sobre ele surge um colar com um pingente em forma oval, esse pingente também se mostra translucido, o pingente se abre e uma mulher beijada pelo espirito do norte se mostra lá dentro, o pingente se fecha e do lado de fora está escrito Russian.

Um sussurro ao meu ouvido fala, Duka

O garoto agora com o impulso bate o pé em um caixote, depois outro, depois em outro sobre uma carroça e pega voou, ele passa por cima de toda a multidão que dava salda a um homem, tal homem tem em sua armadura o símbolo de Dasthan, mas suas cores exibiam um cabelo castanho e encaracolados, olhos verdes e muitos soldados do Império o cercava. Algo grita dentro de mim, ele é um Russian como o garoto.

E o sussurro volta, Duka Russian

Me lembro que os Russian são a família nortenha que descende o Imperador e os antigos senhores de Dasthan.

O garoto tem sangue real, deduzo.

Como pensamento o impacto, o garoto acerta Ajax em cheio e ambos caem ao chão. E ao sul bem longe entre as montanhas a escuridão do inverno e derrotada e os raios de sol surgem para anunciar o ultimo mês de inverno.

Vou esperar que você traga a magia de volta para o Império, mesmo que você ainda não saiba como. A voz de minha vó surge em minha cabeça.

...

Com um empurrão volto ao mundo em guerra que deixei, os rebeldes se lançavam sobre o exercito e o exercito vinha mais rápido ainda, outro empurrão que me lança ao chão destrói meu vestido branco, quando me esta baco sobre a rua da praça de Coroa.

Um homem pula sobre mim e me acerta na cabeça, e um jarro de sangue se lança a minha frente e eu me assusto, de algum modo recupero o equilíbrio e me levanto, um homem a cavalo surgi, passa tão próximo a mim que me faz cair de bunda no chão. Homens lutando, surgem próximo de mim e com isso tento me afastar, um deles tem uma espada brilhante que começa a decepar braços e outro o combate com uma pá, creio eu que surgiu para me defender, pois a próxima vitima seria meu pescoço.

Vou me afastando e a visão que surge a minha frente é um massacre, soldados e rebeldes se transformando em uma poça de sangue, com o cheiro da morte até os jacarés saem do lago para o banquete e carne humana fresca e viva, começo a correr na direção oposta, mas tenho de ir para casa.

Estou na direção errada, deduzo ao ver mais combates. Um jacaré vinha na mesma direção que eu, com seu aproximar avanço pelo caminho errado, viro um beco que daria a minha casa. O beco tinha sido fechado de modo que escalo as janelas e vou para o teto das casas, de todo lado a única canção era a dor de um golpe e o impacto de metal em metal. Atravesso a casa e vou para sua fachada havia guerra ali, mas essa era a rua de minha casa. Olho e noto que os jacarés já tinham chegado ali.

Não sei como, mas senti o chão se mover e o mundo subir, o golpe dele foi forte tão forte que estourei a porta para fora e ela caiu sobre um jacaré. Olho para casa para entender e ela estava em chamas do lado de dentro. Estava sobre uma casa em chamas, a batalha pareceu ter mudado de local, mas não tinha contaminado toda a cidade, as ruas se explodiam em combates, o exercito do Império cercou a cidade e obrigou os rebeldes a lutarem, estão fazendo um massacre e até quem é inocente esta sendo morto.

Noto que minha mãe me procurava pelos combates em nossa rua a vejo e grito — Mãe — Ela se vira para mim e tenta vir em minha direção faço o mesmo, mas empurrões me derrubam de novo, um soldado se mostrou pronto para me golpear, sentia o vaco do vento quando ele desliza sua espada para cima.

Não vou morrer aqui, vou morrer em Verona, como minha visão me revelou.

Com um pensamento volta o sentimento de estar sendo perseguida.

O cavaleiro desse sua espada e uma flecha branca estraçalhas a espada em milhares de migalhas de aço, o cavaleiro perde o equilíbrio quando nota que sua espada se desfez.

O homem negro vestido de branco estava próximo e tinha em sua mão seu arco, dele partira a flecha branca capaz de destruir um espada de aço pandoriano. Ele se aproxima de mim e estende a mão a toco e ele me levanta.

— Vem — uma voz calma surge de sua boca, ele começa a ir em direção a minha mãe nos encontramos em um abraço apertado. O homem se mantinha perto e lançava flechas, minha mãe o ignora e me puxa rumo a nossa casa.

— Como fez aquilo? — ela me pergunta com um berro, para que a voz não fosse engolida pela batalha, enquanto corríamos.

— Aquilo o que?— não compreendendo a pergunta de minha mãe, ela não notou o homem alto e negro, ele corria atrás de nos e atirava flechas, em alvos que já sabia que iria nos fazer mal. Não sabia dizer se eram fechas com estranhas luzes brancas ou se elas refletiam bem o sol.

Chegamos em casa e minha mãe procura um esconderijo. E o homem negro não entra.

— Mãe não posso ficar aqui — digo lembrando de minha visão.

— Vai para onde? Posso saber? — diz minha mãe sem paciência diante da situação.

— Mãe tive uma visão, e ela é no norte, preciso ir para lá — respondo esperando que ela compreenda. E com a fala algo pulsa dentro de mim.

— Agora não é hora minha filha, temos de nos proteger de tal confusão. — diz minha mãe incrédula com minha fala naquela hora.

Noto que o homem negro estava em nossa porta, como um defensor, a porta estava fechada, mas sentia a presença dele.

— Mãe, tem um homem defendendo nossa porta, mas em breve essa casa estará em chamas. Aqui não é um lugar seguro! — argumento.

— Que homem? — ela me pergunta, com uma cara de que não está compreendendo.

— Oque destruí a espada que me mataria — falo indo em direção a porta e a abro — Ele — digo apontando para o homem negro.

— Quem? Tem só uma guerra ai fora. Esta louca? — Diz minha mãe entrando em um nervoso gigantesco.

O homem estica o braço e diz — Só você pode me ver — puxa aporta e volta a defender a casa.

Minha consciência compreende que o que homem falou era verdade, pois minha mãe não tinha visto nada.

— Estou te esperando para nossa viagem — diz o homem pela porta, com a fala dele volto ao mundo.

— Mãe tenho de ir e é melhor a senhora se proteger.

— Onde você vai tem uma guerra lá fora menina— diz minha mãe me alertando como se não tivesse vivido os últimos minutos.

— Tenho uma visão para realizar, um pedido de minha avó, sua mãe. E não tema, destruí uma espada, destruirei todas que surgirem para me matar. — digo, seria para minha mãe, me viro e vou para meu quarto e faço uma trocha de roupas, dois vestido, um par de sandálias, o mais quente manto que possuía envolvo em mim, pego outro e coloco na pilha.

Minha mãe surge — Você esta falando serio minha filha?

— Sim — respondo — Tenho de ir se eu ficar aqui algo não irá acontecer.

— Mas esta muito perigoso lá fora, como pode sair agora? — diz minha mãe com a voz incrédula enquanto eu pego o que creio que vou precisar.

— Tenho de ir para o norte chegar em algum lugar onde encontrarei o imperador.

Saio do meu quarto e vou rumo a porta, minha mãe me segue.

— Como pretende fazer isso? — ela pergunta durante o trajeto.

Me viro e a olho nos olhos dela.

— Não sei, mas não se preocupe minha primeira visão diz que não vou morrer aqui — a abraço abro a porta e saio. O homem estava afastado da porta e lançava varias flechas viro para a esquerda e vou para trás da casa. Olho para esquerda vejo vários soldados passando, praticamente nem notaram a minha presença, na rua meu vizinho me vê e vem em minha direção, ele não nota mais uma carruagem em chamas vem de sua esquerda e como na minha visão o atropela, como já tinha visto a visão varias vezes, não me surpreendi. Mas tive a certeza que ele tinha morrido quando a carruagem cai próximo de um jacaré e o animal se agita para abocanham algo.

O homem negro me protege enquanto eu corro para o fundo de meu terreno subo sobre as casa e começo a correr para o fim da cidade, alguns lugares dava para saltar de um telhado para outro, mas logo desci em uma rua e continuei a correr o homem surgia e lançava varias flechas luminosas.

Com visões que não tira minha consciência, descubro um caminho que rápido me leva aos escombros da antiga muralha, e lá não parecia ter soldados, todos deveriam estar dentro da cidade, me viro e vejo uma gigantesca quantidade colunas de fumaça que surgiam da imensa cidade vermelha, dava até para ver a grande pirâmide. Até de longe ela é grande, penso. Atravesso os escombros e entro na floreta seca, corro para longe e continuo a correr até perder qualquer noção da cidade que havia deixado. Corro tanto que chego a um riacho e lá surge o sentimento de estra sendo seguida.

— Apareça eu sei que é você que anda me seguido — digo em voz alta, sabia que ele estava ali, mas não sabia se estava muito longe. Me viro para o lado oposto — Apareça! — digo, novamente e volto ao lado do começo.

Um susto, o homem estava ali alto e forte, eu chegava a altura do peito dele, e foi a única coisa que vi, olhei para cima e vi seu rosto. Me afastei dele e ele continuava a me olhar com olhos cinzas.

— Quem é você? — pergunto.

— Um protetor. — ele responde.

— Quem é você? — pergunto de novo, a resposta não me agradou.

Ele não se surpreende e não muda de feição.

— Um amigo.

— Quem é você?

— Um guerreiro

Com essa resposta o riacho laçava vapor para o alto e meu corpo se arrepia e sentimentos explodem em mim, medo, receio, curiosidade, perigo e outros.

— Quem é você?

— A vida.— Com a voz meu corpo se estremece.

— Quem é você?

— A morte — não me intimido.

— Quem é você?

Ele se curva sobre um joelho que coloca sobre uma raiz alta e fica com os olhos cinzas na altura de meus olhos amarelos.

— As perguntas.

— Quem é você?

— As resposta.

— Quem é você? — pergunto de vagar, ele se endireita.

— Seu anjo, vidente.

Em fim a resposta que não queria me dar.


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Notas finais do capítulo

Comentem guerreiros que leem e gostam de capítulos compridos e cheios de histórias e tramas...
Fiz com todo o carinho para ser lido e para que possam conhecer mais um pouco do Império do Norte.



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