As Crônicas do Império do Norte - Dasthan escrita por Sara Fellires


Capítulo 4
Coroa


Notas iniciais do capítulo

Essa e a segunda personagem mais importante de toda a história, estará presente em vários acontecimentos e será muito decisiva na maior parte deles... Lhes apresento minha vidente.



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Aquilo estava acontecendo com frequência, os soldados vinham botavam fogo em tudo e levavam tudo que todos nós, na cidade, tínhamos. Culpa daquele povo esquisito que vem aqui para se reunir...

Pensei em bota-los para correr, mais mamãe disse que sou só uma menininha de doze anos e contra adultos não poderia fazer nada. Então ela me esconde e me protege deles, costuma me levar para dentro do fogão ou para o mato lá no fundo da casa.

Agora estou aqui, com ela, fazendo compras e andando por Coroa. Uma cidade grande, uma das maiores da região da Decima, por esse motivo o exercito botou a baixo a muralha com a alegação de que aqui teria rebeldes, revoltos contra a coroa que governava na Grande Pandora, tanto o Imperador quanto a senhora de Pandora.

E tinha rebeldes, estavam a ponto de assumir o controle da cidade, mas depois de botarem à baixo nossa muralha, os revoltos foram em bora, só que nada os impedia de voltar. Sem as muralhas e proibida de erguer outra, a cidade parecia estar nua sem suas muralhas de trinta metros, a visão ficava maior, o horizonte crescia e dava para ver a floresta seca por todo lado.

A floreta seca é chamada assim, porque quando viram pela primeira vez estava no outono e a floresta estava trocando de traje para o inverno, que seria uma aparência esquelética devido ao frio da noite e o calor do dia, que fazia suas folhas ficarem secas e o mato seco e amarelado. Não à neve, mas há geadas terríveis que congelam rio Brando, um rio que desagua lá no rio dos Impérios, de acordo com as historias que já ouvi.

Depois de uma longa visita dos soldados do Império minha mãe e eu estávamos indo comprar uma saca de milho que haviam roubado de nós. Eu tinha ficado três horas dentro daquele forno pequeno. Se bem que na ultima vez, não estava tão pequeno para mim, será que cresci? Ou aquele fogão velho está querendo me fazer ficar entalada lá dentro?

Dessa vez não levaram muito, eu e minha mãe começamos a esconder a comida em lugares melhores, como no meio de roupas. Pois homens não olham roupas de mulheres... Mas acharam. Então começamos a esconder atrás da casa, debaixo das escadas do fundo, em um buraco tampado com uma pilha de ferramentas para arar a terra, ferramentas que pertenciam ao meu pai. Só que o exercito o levou e nunca mais ele voltou...

Em meio as barracas da feira, olhava uma com fardos cheirosos de flores, lavandas, rosas amarelas e vermelhas. Olhando para elas veio um pensamento incomum.

Por que minha mãe me esconde? Aquela pergunta surgiu e decidiu que não iria mais em bora, enquanto eu não perguntasse a minha mãe.

— Mãe! Por que você me esconde? — pergunto e ela me olha, como se.

Minha mãe suspira como se aquela pergunta fosse um tormento. Minha mãe era uma mulher linda, não se parecia com as sulistas. Ela tem cabelos negros, curtos e ondulado com alguns cachos, dizia ser típico do norte, da extinta Dasthan. Seus olhos são de um azul claro, sua pela era mais branca do que as das sulistas e eu gostava disso.

— Por causa de nossas cores. — ela curvou para olhar dentro de meus olhos — Sophia minhas cores são nortenhas... E as suas... São mais raras ainda... Ah! Ah! Vou te explicar tudo lá em casa! — disse nervosa.

Ao ouvir aquilo fiquei mais curiosa. O que minhas cores tem de diferente? Sabia que sempre em feiras, havia um banca de panelas, então me destinei a procura uma. Encontro, e lá tinha o que precisava, uma bandeja brilhante que refletiria meu rosto para poder saber o que é que tinha de diferente.

Peguei a bandeja e a levei no rumo da face. Vi uma pele branca, feições que começavam a fazer com que me parece com a minha mãe, cabelos castanho avermelhado como os de meu pai e olhos grandes, lindos olhos castanhos com detalhes amarelados como se fossem detalhes feitos de ouro.

Nunca achei isso diferente demais... Nos cantos da bandeja, só passavam pessoas com cabelos castanhos ou pretos, com olhos castanhos, verdes e amendoados. Alguns tinham até o corpo todo negro, eram raros ali, mas apareciam. Uma coisa me perturbou... Minhas cores haviam vindo de onde? As cores de minha mãe haviam vindo do norte. Mas e as minhas?

O pensamento me manteve ali parada, curiosa, olhando meu rosto e pensando em possíveis respostas. Não encontrava, mas também não conseguia parar de procurar, como se meu rosto fosse me dar alguma pista. Estava quase desistindo quando voltei a olhar para meus olhos no reflexo, quando notei que estavam mais luminosos e amarelos do que antes, e tudo ficou branco...

...-+-

Uma imagem começou a aparecer. Era uma cidade, mas não Coroa. Essa cidade é maior... Suas muralhas me diziam isso, as via à minha esquerda, longes, grandes e altas. A direita a cidade se estendia com prédios de todos os tamanhos e formatos, as ruas não possuía muitas arvores, mas muitos moradores plantavam em suas janelas ou no terraço dos prédios, plantavam de tudo, temperos, plantas de colheitas, flores, mini arvores, tudo que conseguisse viver em um vaso ou uma fina camada de terra.

As ruas eram todas cobertas de tijolos e não havia sinal de esgoto correndo por elas, sinal que eram encanados por baixo das ruas. Nas ruas passavam carroças de comerciantes, comerciantes, crianças gritavam e corriam para todo lado, mulheres carregavam grandes bacias com roupas rumo a ala norte da cidade, onde as lavariam no lago.

Os prédios se confundiam em suas diversas formas e cores, alguns usavam pedras das profundezas do lago onde a cidade se enfincava. Tais pedras eram escuram devido as algas que haviam morrido sobre elas no fundo do lago as manchando de um tom mais escuro formando rajadas, outros prédios eram amarelos como os de Pandora, outros eram de tijolos vermelhos feito na região e outros eram de um verde musgo indicando sua idade, estariam ali a tanto tempo que o musgo cresceu e morreu tingindo a parede de um verde fosco que em alguns pontos ainda mostrava a cor original.

Agora parecia estar mais lá, do que em qualquer lugar, comecei a andar e junto a muralha sul, notei o castelo que se mostrava branco junto a muralha, era branco devido a Dasthan que presenteou a cidade com tijolos de mármore branco nortenho quando um casamento foi realizado entre as duas cidades. Fato que foi esquecido pelo Império, mas era bem lembrado pelo povo daquela cidade.

Como sei disso? Da história da desta cidade...

As pessoas agora assumiam suas cores para meus olhos, eram pardas e brancas com cabelos escuros e olhos castanhos e verdes que se misturavam ou se mantinham separados nas pessoas, também haviam lestenhos de olhos puxados e pele branca ou amarelada.

A cidade me encantava, fascinava, olhava tudo com a emoção da primeira vez, mas sentia que não era. Sentia, e algo me dizia que estava em Verona, apesar de nunca ter ido a cidade.

Em um piscar de olhos o ar pareceu mudar, o cheiro de varias ervas que vinham das varandas sumiu, agora surgia um cheiro de morte e cinzas, as pessoas sumiram e uma voz gritava de longe pedindo socorro. De algum modo comecei a procura-la, sabia que era de uma criança e deveria defendê-la.

A muralha parecia ter uma movimentação no topo e agora tocávam sinos em tons de alerta, uma sequencia desordenada Blam! Tom! Blam! Blaamaam! Tom! Blamblam! Blaamaaam! A cidade havia entendido o recado e começava a mudar, dava para notar um som diferente, esse som vinha do norte mais propriamente dito do portão do lago.

Estão derrubando o portão do lago. A cidade está sobre cerco. Mas de quem? Por quê? Como?

As perguntas apareceram mais suas respostas não.

Continuava correndo procurando a tal voz. Viro ruas, atravesso becos e abro portas mal fechadas e vejo olhos assustados. Encontro a voz em uma menininha assustada em um vão da parede de uma casa, a pegou e à confortou em meus braços que não eram braços de uma garotinha, e sim de uma mulher, meu corpo também era de uma mulher.+

Catapultas no mar lançavam pedras sobre a cidade, algumas até em chamas, que começaram a cair perto e a destruir parte da muralha, que ficava coberta de labaredas e soltava tijolos que afundavam em meio a parte alagada da cidade cercada pela muralha.

De repente a mãe da criança chega e a leva me deixando só na cidade. Comecei a olhar para a muralha da cidade que ficava para o norte e projetada sobre o lago deixando parte dele seguro, de lá um clarão e chamas que subiram alto. Um navio que ataca a cidade deve ter incendiado, logo desapareceu e surgiu outro clarão, provavelmente aconteceu o mesmo...

O som que vinha do portão estavam ficando cada vez mais alto e terrível, então resolvi ir para lá, quando cheguei, duas embarcações de Verona agora se posicionavam no rumo do portão então foram na direção e apoiaram as imensas portas de pedra. Seus cascos eram diferentes na frente foram feitos para apoiar perfeitamente o portão e para que exercesse bem seu papel remadores as forçavam contra os golpes no portão impedindo que os portões fossem arrombados, e se fossem os navios de defesa da cidade sairiam com muita velocidade e estraçalhariam os navios de arrombamento.

Mas algo estava errado, um outro som surgia e vinha dali perto. Mas de onde? Olhei para os lados, só que era o som que importava, e os sinos da muralha sul eram ensurdecedores, o som do arrombamento do portão era mais agoniante. De repente um estrondo e parte da muralha norte cai, mais para noroeste.

Então comecei a correr ladeira a cima rumo a muralha sul e de lá vinha uma exercito de Verona pronto para defender a poderosa cidade. Passaram por mim e nem falaram nada, e também não parei para falar com eles, meu rosto deveria transpassar meu medo. Fui subindo e indo cada vez mais longe, a cidade se mantinha fácil de correr, mas agora se existia muito eram soldados guerreando lá na orla entre a muralha e a cidade.

Uma olhada rápida e foi possível ver que flechas vinham de todo lado, de lá da muralha, de cá para lá da muralha. E isso fazia as coisas ficarem difíceis. Subindo uma rua, pessoas que não se pareciam soldados de Verona surgiram na minha frente e param-me.

— De onde você é? — perguntou o maior de todos, seus rostos estavam embaçados em minha visão, assim como suas cores.

— Sou de Coroa. — minha voz gritou em resposta, parei e comecei a andar para trás.

Então começaram a me perseguir e tive de correr para onde sabia que haveria soldados de Verona, e era para centro da luta. Corri muito e a ladeira me ajudou com um impulso, só que cai consegui proteger meu rosto, mas rasguei o vestido ralei os joelhos e os cotovelos que começaram a sangrar imediatamente com o tombo.

Me pegaram e um deles abril minha pernas e estava preste a me penetrar.

— Se não se mexer muito podemos até não te matar depois.

Ignorei o conselho e libertei um perna que acertou sua cara em cheio, veio outro para tentar me controlar, foi em vão, os chutei e foram para o chão, agora só restava o que me segurava, seus braços apertava-me os seios e agora ele começava a me deixar sem folego, então pensei rápido. Ele era grande, lutei para me soltar um pouco até...

— Peguei. — disse com a mão no membro dele. Apertei com a máximo de força que minha mão teve e surtiu resultado, pois me soltou e caio desmaiado.

Fiquei em pé e comecei a corre de volta a colina acima. Senti uma fisgada nas costas, virei para trás e o primeiro homem estava meio em pé com o arco na mão.

Saí de mim, arranquei a flecha com um puxão e ignorei a dor, comecei a ir em sua direção usando a decida ao meu favor dei um pulo e cai sobre ele antes de conseguir se armar de novo, passei as unhas em sua cara lhe tirei seu punhal a arranquei sua cabeça.

Um de seus companheiros se levantou e antes de qualquer coisa lhe acertei um chute tão forte que lhe quebrou o pescoço. Antes do resto acordar peguei o arco e lhes acertei um flecha onde estaria o coração.

Passei a mão sobre as costas e notei que havia muito sangue, tentei andar, mas minhas forças foram usadas para mata-los. Não consegui ir longe. cai, mas não desmaiei, vi a garotinha que havia protegido e quem suspeitei ser sua mãe, elas chamaram um soldado e com a ajuda dele me levaram para um lugar mais calmo a garotinha ficou comigo até meus olhos se fecharem e eu parar de sentir dor.

...

A visão que surgia agora era fantástica, de um rosto lindo, minhas ideias demoraram um pouco para perceber que aquele rosto agora era o meu.

Meus cabelos de castanho avermelhado se tornaram um vermelho alaranjado como se estivesse em chamas, caiam como mesmo comprimento só que agora estavam ondulados e com volume. Em meus olhos o castanho perdeu todo seu espaço para o amarelo ouro que agora era iluminado pelo sol, minha pele se manteve branca, mas minha consciência começou a sentir vibrações e no momento um sentimento tomava conta de todos a minha volta, para deixar tudo mais confuso ainda, os sentimento e pensamentos me deixava assustada.

Todos estão sentindo medo de mim, como se fosse uma aberração. me virei e olhei todos nos olhos. Você é uma garotinha o que é que pode fazer?

Minha cabeça gritou, mas eu mesma não permiti que uma lagrima de medo rolasse rosto abaixo.

— Sophia. — a voz de minha mãe soou de perto — O que acontec...

— Mãe! — falo com as mão levantadas, um rosto espantado, uma gigantesca confusão na cabeça.

O que me aconteceu? Por que vi aquilo? Por que minhas cores mudaram? Quem afinal de contas sou eu? Porque essas cores não pertencem a nenhuma região ou povo? E como elas saíram de mim, assim depois daquele sonho maluco?

— Sophia, vamos embora. — minha mãe me pegou pelo braço com delicadeza e fomos para casa.

Era uma casa simples feita de tijolo de barro vermelho, para uni-los foi usado uma massa de construção, que dava uma aparência de quebra-cabeça, onde todas as peças encaixam em qualquer lugar.

La dentro era tudo mais simples ainda. Uma sala com almofadas grandes o suficientes para uma pessoa sentar e duas cadeiras. Em um canto tinha uma lareira que também aquecia todos os quatro cômodos da casa, no canto oposto ao da lareira havia uma passagem que levava para a cozinha, onde tinha um fogão de lenha, panelas penduradas na paredes e no teto, uma mesa no meio com mais dois bancos, de volta a sala, na outra parede oposta a lareira havia um corredor que virava para a direita, antes de virar a direita tinha uma porta que levava para meu quarto, a segunda porta era o banheiro que tinha agua quente para tomar banhos, mas antes tinha de encher na bomba o reservatório que ficava acima da lareira. No corredor a direita só havia uma porta, o quarto de mamãe.

Entramos e ela logo foi fechando as janelas e portas, sentei em uma almofada e ela logo se sentou no lugar mais próximo a mim.

— Sophia achei que isso não aconteceria com você. Achei que iria ter mais tempo, só que agora é tarde demais... — ela mal conseguia me olhar nos olhos — Sophia você é uma vidente...

— Como assim? Videntes existem? Não são somente historias? — me agitei só com um toque da minha mãe me acalmei e voltei a me confortar na almofada.

— Calma. — ela disse serena com um olhar cautelo para dentro de meus novos olhos amarelos — Vou lhe contar uma história que vai lhe explicar tudo... está bem? — diz minha mãe Tina para me acalmar.

Ela espera uma resposta. Vamos fale que “sim”...

— Sim.

— Eu morava em Dasthan com sua avó, ela era descendente do primeiro vidente que foi para Dasthan. — começou ela com uma voz calma. — Com um nortenho teve a mim. Ela me explicou que é sempre os netos de um vidente que se tornam videntes, nunca os filhos. Contava que com ela demorou muito. Então achei que com você não seria diferente... Mas parece que chegou muito mais cedo...

Ela olhou para o teto na esperança de que algo acontece e a tirasse daquela situação, assim como fazia com os clientes incômodos das feiras. Como nada aconteceu continuou.

— Uma vidente... Quando seu dom surge, sempre tem como primeira visão o dia de sua morte... Como vai morrer... Onde vai morrer... Pelas mãos de quem... — ela me olhou nos olhos séria — O que você viu foi isso Sophia.

Iria começar a fazer uma pergunta, mas ela levantou a mão pedindo silencio, e respeitei.

— Não foi uma pergunta. Você viu sua morte filha. E é algo que nunca deve esquecer... — uma pausa e uma respiração funda para continuar o assunto — Viram outras e outras. A partir de hoje sempre virão, não importa o tempo de intervalo, sempre surgirá uma visão. Como sua vó dizia: “Há visões importantes demais para serem ignoradas, visões que dependeram de você para realizarem”.

— E como vou saber quais serão? — perguntei com uma confusão maior ainda que a do começo do assunto.

— Quem poderá te responder é sua avó. Só que provavelmente ela se foi com a queda de Dasthan. +

Agora via minha mãe com a voz tremula por causa do assunto de minha vó, que sempre a deixava chateada, e também ficava chateada quando lembrava que sua terra natal havia sido destruída.

De repente aquele mesmo clarão branco surgiu de novo.

...

As paredes que eu via eram brancas, brancas do mármore nortenho. “Como eu sei disso?”. Eu via uma mulher que lembrava minha mãe, só que muito mais velha e enferma. O tempo parecia ter passado muito para ela mais do que um ser humano fosse capaz de suportar.

Havia garotas cuidando dela, adolescentes com mais de treze anos, provavelmente, eram todas lindas e respeitavam a senhora.

Notei que não era uma visão e sim algo que acontecia, minha visão se voltou para a janela e lá estava a cidade branca do norte as escuras e em uma tempestade de inverno.

Voltei a olhar a senhora e ela começou a me olhar, tive a certeza que só ela conseguia me ver, os olhos dela era de um amarelo incrível, me lembrava a primeira visão de meus olhos.

— Minha neta! — a senhora sussurrou.

— Vidente é do que somos chamados, mas temos muitos mais dons?

— Sim. — ela disse em uma voz rouca e quase sem forças — Vou esperar que você traga a magia de volta para o Império, mesmo que você ainda não saiba como. Vou te aguardar aqui no norte minha neta. — um sorriso sem dentes surgiu em seu rosto e me senti confortada em saber que um dia iria lhe encontrar, para ela me ensinar a usar meus dons.

...

Minha mãe havia parado de contar a história, e parecia saber porque tinha vidrado.

— Mãe Dasthan não caiu, só foi destruída e minha vó não morreu. Está viva no norte e espera a volta da magia para o Império, e diz que isso depende de mim.


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Notas finais do capítulo

Estou aguardando os comentários e criticas por favor me encham de informação...
Agradeço a atenção!



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