The Side Of Justice escrita por youngfair


Capítulo 2
Monster


Notas iniciais do capítulo

Hey! Obrigado as pessoas divas e maravilhosas que comentaram!

Quero que continue assim, todos que acompanham comentando!

Eu admito que vem sendo meio difícil escrever uma fic PJO já que estava acostumada só com fics TMI, mas vou continuar escrvendo!

Boa Leitura!!!



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Depois de uma viajem de dez minutos no metrô eles finalmente chegaram ao prédio em que moravam os irmãos Braun, algumas poucas pessoas já começavam a sair de casa para ir trabalhar, afinal de contas Nova York nunca dorme.

O prédio dos filhos de Apolo ficava em um bairro tranquilo, o prédio não era mais um dos comuns “espigões” da cidade grande, devia ter seus oito andares. Mark passava sua mão no seu cabelo desgrenhado.

–Quero ver as espertinhas darem um jeito de passar pelo segurança... –Ele falou

–Fácil! Eu vou usar meu boné e vocês vão distrair o cara. –Annabeth falou tirando o boné de sua mochila.

–Tá, mas o que vamos falar para ele abrir a porta? –Lucie indagou.

–Comecem a brigar ou qualquer coisa do tipo, daí ele vai sair para ajudar a menina indefesa do drogado valentão e eu entro! –Ela falou indo em direção ao prédio e colocando o boné.

–Apenas ignoro a ofensa... –Ele falou. –Então indefesa Lucie sobre o que quer brigar? Você pode ser a irmã caçula que desrespeitou seu amado e gostoso irmão ou poderíamos ser namorados, a namorada esta morrendo de ciúmes por seu amado ser tão sexy e atrair o olhar de todas e todos que passam pela rua.

–Fico com a primeira... –Ela disse. –Eu não aguento mais esconder todas suas bobagens! Você chega tarde depois de ter fumado baseado por horas e ainda fala para mamãe que estava na biblioteca! Você não presta! –Lucie gritou chamando atenção do porteiro.

–Eu não presto?! Não foi você quem mentiu para mamãe que ia fazer trabalho sendo que ia para uma das balada encher a cara! Não é verdade maninha?! –Ele gritou um pouco mais alto que Lucie.

–Foi uma vez! Você sai todo dia e quer que eu te ajude!

–Escuta aqui. –Ele se aproximou de mim e apontou o dedo na minha cara, ele abaixou o tom de voz o suficiente para o porteiro que a essa altura olhava fixamente para os dois adolescentes no meio da calçada não escutasse. –Quando eu for te dar um soco se vire e coloque a mão no rosto.

Mark fechou a mão e fingiu socar ela, mas acabou socando de verdade o rosto dela. Lucie colocou a mão na bochecha e olhou para ele, ele pode ver a área de seu rosto ficando vermelha e seus olhos enchendo de lágrimas. Mark sentiu a culpa invadir seu corpo, ele queria correr e abraçar a pequena Lucie, mas isso acabaria estragando o plano deles.

O porteiro correu em direção a eles, Mark só esperava que Annabeth tivesse conseguido passar.

–Não bata na garota! –O porteiro disse. O cara já devia ter seus cinquenta anos, seus cabelos eram brancos e a barriga começava a aparecer. –Não trate sua irmã assim!

–Eu não queria machuca-la! –Mark falou olhando para Lucie que ainda tinha a mão na bochecha. –É melhor irmos Lucie, mamãe não vai gostar se chegarmos tarde.

Ele a pegou pelo pulso e caminharam até a esquina saindo do campo de visão do porteiro.

–Eu disse para você virar o rosto!

–Eu virei o rosto, mas mesmo assim você me bateu! –Ela falou olhando para ele.

–Mas eu... Deixa pra lá, você está bem?

–Ta doendo um pouco nada que não seja suportável. –Ele colocou a mão onde tinha atingido passando o dedo e olhando para ver se estava bem.

–Eu... Desculpa, eu não queria te atingir. –Ele falou. Mark nunca fora bom com desculpas, e por ser filho de Ares quase nunca pedia, mas o olhar de Lucie sobre ele parecia uma força invisível o obrigando a pedir.

Eles sentaram em um banco que tinha na calçada e esperaram os outros chegarem.

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Seis e meia da manhã... Julian, filho de Apolo, pensou olhando no relógio antes de ir atender a porta, ele pensou que talvez sua mãe tivesse se esquecido de pegar a chave pondo em consideração que ela sai cedo e o quão esquecida é. Julian Braun abriu a porta e logo se surpreendeu. Annabeth, filha de Atena estava parada na entrada de sua casa.

–O que...

–Oi eu explico tudo que aconteceu depois, mas a versão reduzida é melhor, estou em uma missão, três dos cinco campistas morreram e eu preciso repor a perda com pessoas daqui mesmo, porque é mais perto que voltar para o acampamento. Além disso, belo pijama. –Annabeth apontou para seu macacão amarelo ovo.

–Esperava o que de um filho de Apolo? Ta então você esta convidando eu e meu irmão para a missão? –Julian perguntou passando a mão em seus cabelos. Julian ao contrario de seu irmão tinha cabelos lisos, característica que puxou da mãe, mas assim como a maioria de seus irmãos ele tinha cabelos loiros, seu físico era alto, porém forte, mas não extremamente forte como a maior parte dos campistas.

–Na verdade, estou obrigando vocês. –Annabeth deu um meio sorriso.

–Ta, já que esta me impondo isso... A que hora saímos?

–Agora!

–Tudo bem... Vou acordar meu irmão. –Ele falou já indo em direção ao quarto do irmão.

Julian sempre tivera o irmão como melhor amigo, por mais chato que às vezes ele possa ser, mas não é a toa que sempre estão se provocando.

–Acorda seu vadio, seis e meia e você continua dormindo. -Ele gritou atirando um travesseiro no rosto do irmão. –Quem manda ficar se prostituindo até tarde...

–Mas ontem de noite nem tive tantos clientes, cheguei cedo perto dos outros dias, aposto que você estava no outro ponto roubando minha clientela... –James falou meio resmungando meio se espreguiçando. –Porque me importuna, ao invés de viver sua vida noturna?

–Para uma missão fomos convocados, pois somos muito amados, e é claro que nós não vamos ficar parados. Levante e faça sua mochila, vamos partir agora.

Julian correu para seu quarto, e pegou a mochila que guardava para expedições, colocou mais algumas coisas como roupas e algumas –várias- armas dentro dela e vestiu uma de suas camisetas amarelas.

Ele voltou para sala e James já esperava com Annabeth.

–Finalmente! –Disse seu irmão. –Eu já escrevi um bilhete para mamãe.

–Então vamos, os outros estão esperando. –Annabeth falou.

–Outros? –Julian perguntou arqueando suas sobrancelhas.

–Sim, Mark filho de Ares e Lucie filha de Atena. –Annabeth respondeu. –E eu espero que eles não tenham se matado ou matado seu guarda.

–Pobre Juvanilson... –Disse James.

–O nome dele é Johanes, seu idiota! –Julian falou.

–Então vamos logos, caso contrário não ira sobrar nem Juvanilsons nem Johanes. –Annabeth disse impaciente.

–Tudo bem! –James e Julian disseram ao mesmo tempo.

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–O que aconteceu?- Annabeth pediu tocando o olho inchado de Lucie.

–Pelo menos o Juvanilson não morreu... –James disse.

–Mark me socou. -Ela disse. –Mas estou bem...

–Depois eu falo com você. –Annabeth apontou para Mark. – Então esse é Julian. Julian essa é Lucie, e o outro é o Mark.

Lucie deu um sorriso tímido para o filho de Apolo que abriu um grande sorriso para ela. Ele passou sua mão em seus cabelos loiros fazendo com que ela reparasse ainda mais em sua beleza e no seu charme natural. A curva que sua boca fazia em contraste com sua postura séria, porém atraente e o jeito que seus olhos azuis contrastavam com o amarelo da camiseta e do cabelo faziam com que Lucie perdesse a concentração em tudo a seu redor.

–E esse é o James irmão de Julian. –Ela falo apontando para o outro filho de Apolo. James era mais forte que seu irmão, porém tinha seu cabelo raspado em estilo militar fazendo com que seu cabelo não fosse nem liso nem encaracolado. Ele deu um sorriso menos exagerado que Julian.

–Então aonde vamos? –Julian pediu.

–Eis a questão, temos que ver a profecia. Tem algum lugar calmo aqui perto para podermos conversar? –Indagou Annabeth.

–Sim teu uma padaria aqui perto, e já deve estar abrindo. –James respondeu.

Eles caminharam até a padaria que ficava na mesma quadra do prédio dos filhos de Apolo, a padaria estava vazia, o que para eles era um bom começo. Eles se sentaram à mesa do canto perto da janela.

–Então qual a profecia? –Mark pediu depois de a gerente servir o café.

Cinco veteranos devem partir

Longe da America e próximo à mãe devem ir

Pela sabedoria e pelo sol

Três deles serão trocados

Corações serão quebrados. –Ela falou.

–“Longe da America e próximo à mãe devem ir”. –Repetiu Julian. –Minha mãe esta no trabalho, e não é tão longe assim...

–A minha esta morta. –Disse Mark.

–Não pretendo ir ao submundo... –Disse James.

–É simples. –Lucie falou e todos olharam para ela. – Atenas na Grécia.

–Faz sentido. –Annabeth disse pensativa. –É por isso que queria você na equipe!

Ela abriu sua mochila e tirou um notebook de dentro, Lucie reconheceu a marca que havia atrás e deduziu ser o laptop de Dédalo.

–Vou comprar as passagens, em que classe vocês querem ir?

–A melhor que tiver, não estou nem um pouco a fim de comer comida de avião, ainda mais de 2ª classe... –Disse James.

–Se continuar reclamando eu te despacho junto com as malas. –Falou Julian.

–Também te amo maninho!

–Não gosto de aviões. –Disse Mark.

–Olha quem diria que o valentão tem medo de avião, se duvidar tem medo de unicórnios em um lindo verão. –James falou poeticamente.

–As rimas vão começar... Mereço...

–Achei! –Falou Annabeth. –Tem um voo direto hoje às 15h22min pela companhia Delta Airlines.

–Então... Quem tem mais de 18 anos aqui? –Mark pediu.

–É mais fácil pedir quem tem identidade falsa... –James falou.

–Só por curiosidade, todos os semideuses são obrigados a ter identidade falsa? –Lucie pediu, lembrando-se da vez em que fez a sua.

– Não, mas a maioria prefere ter. Estranho isso, não é? –Annabeth falou.

–Claro muito estranho o fato de que os semideuses gostam de ter uma identidade que lhes permite entrar em qualquer lugar, fumar, beber, viajar... Porque tudo isso é um castigo e tanto. –Mark falou ironicamente os fazendo rir.

Lucie escuta um estrondo vindo da rua e cinco Gigantes Lestrigões aparecem em seu campo de visão.

O gerente ao dar conta do que -ele achava que- acontecia correu para dentro do deposito, deixando apenas os cinco adolescentes no meio da padaria.

Todos os outros pegaram suas armas se preparando para o ataque, tudo o que Lucie queria era ter uma arma a mão, ou fazer seu anel e sua pulseira tomarem sua forma real.

Lucie sentiu algo mexendo em seu pulso. Sua pulseira se enroscava em sua mão e em poucos segundos ela se tornou em uma espada, ela esticou o seu outro braço que continha o anel fazendo-o expandir em um escudo de ouro.

–Como você fez isso? –Pediu James.

–Eu não sei, meu pai me entregou hoje de madrugada, e eu só queria que ela funcionasse. –Lucie falou.

–O que mais você esperava de Atena? –Annabeth falou dando uma meia risada, já se colocando em posição de ataque.

Os monstros de dois metros e lá se vai, vestindo jaqueta de couro e inúmeras tatuagens espalhadas pelo corpo pularam pelas janelas estilhaçando-as. Alguns traziam com sigo clavas pesados com espinhos outros não se deram nem o trabalho de trazer armas.

Um dos gigantes veio desarmado em direção a Lucie, os demais se espalharam pelo café. Ela se defendeu com sucesso de um golpe desferido pelo monstro.

Os outros lutavam bravamente. Annabeth dava golpes certeiros com sua faca de bronze celestial, James e Julian atiravam flechas e quando não conseguiam usavam adagas ou as próprias flechas, Mark lutava como um real filho de Ares usava uma espada e até mesmo o próprio corpo contra os lestrigões.

Lucie deu alguns golpes no peito do monstro e outro no braço direito o que fez com que ele produzisse um grito esganiçado. Ela se defendeu de um golpe com seu escudo, o gigante a pegou pelo escudo a segurando pelos braços e lançou a pequena garota contra o balcão fazendo com que ela perdesse o escudo e a espada no meio do caminho.

Ele caminhou em sua direção, pronto para o golpe final. Mark se jogou na frente, causando uma grande ferida em seu braço direito. Ele cravou sua espada no demônio que morreu logo em seguida.

–Eu estava te devendo uma não estava? –Ele falou a erguendo. –Você se machucou?

–Não, só minhas costas estão doendo. E você?- Ela pediu limpando o sangue que saia de seu braço com a manga do casaco.

–Não é nada de mais... –Ele disse olhando a ferida.

–Vamos antes que cheguem os reforços. –James gritou.

Os outros também não tinham grandes feridas nada muito além de alguns arranhões.

Eles saíram já ouvindo barulhos ao longe, eles atacaram o primeiro taxi que apareceu e foram em direção ao aeroporto, para começarem oficialmente a missão.


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Notas finais do capítulo

Comentem, Favoritem, Recomendem!


Beijos me s2!